Friday, December 30, 2011

Melodia do amor... Tocada com muito esplendor...




Melodia do amor… Tocada com muito esplendor…
Num dia, num dia… Num dia em mais um dia
Em que juntos estivemos e o nosso percurso fizemos
Um dia, naquele dia… em que nos chegamos
A um lugar especial
Especial e onde encontramos um instrumento musical
O mesmo que me desafiaste a tocar
E a ti te disse: querida minha, não sei como o fazer
E a meu lado te sentaste para me dizer
Dizer como as mãos colocar: para as notas musicais criar
E assim te fiquei a verificar: verificar e a ver tocar
Uma doce, calma, envolvente melodia
A melodia que saía do teu coração
Do teu coração para enfeitiçar o meu ser, me paralisar toda e qualquer acção
Para ti olhei, como quem admira uma Deusa a tocar a sua cítara
Continuei: assim a te contemplar e a sublimar
Com todo o amor, com todo o sentimento que me veio a arrebatar
Só tu… disse eu… Só tu meu amor
Para neste estado a tua música que pôr…
Viciado no teu ritmo, do teu teclar, no teu manipular
Das teclas do banal piano, do simplório teclado
Mãos tuas que já calcorrearam todo o meu lado
Todo o meu lado e físico corpo
Mãos que desejo, mãos que sobejo
As tuas mãos, os teus dedos de fina essência
E dotados de classe e excelência
Amor meu, paixão pretendida
Caixinha de surpresa, nesta Humanidade perdida
Perdida nos tenebrosos sentimentos do ódio, da raiva, da inveja, do preconceito
Preconceito que tende a tentar afastar
Todo aquele que o amor almeja vivenciar
Fazendo desse sentir uma batalha para ser ganha
Ganha e ter a possibilidade
De criar nesta Universalidade
A melodia do amor, na orquestra da Paixão
Orquestra que sempre une quem ama: orquestra que sempre une dois seres num só coração…
João Paulo S. Félix

Thursday, December 29, 2011

Vieste amor na tarde da nossa vida...



Vieste amor na tarde da nossa vida…
Vieste amor: vieste minha querida ao meu encontro
A mim vieste convidar para um confronto
Um confronto com o social espaço
Social espaço e climatérico universo
Vieste amor: ao meu encontro…
Ao meu encontro para vivermos um encontro
Para vivermos do aroma de uma caminhada
Caminhada de união, caminhada sublimada
Sublimada e por nós exaltada
Ao mais infinito prazer do Universal
Universal e cósmico elemento celestial
Porque o nosso sentir é forte e o nosso viver é puro
Puro, de alva cor, de transparência: algo de futuro
De futuro, de perpetuo, algo deveras intenso
Intenso… Caminhada na nossa tarde no jardim das rosas, camélias e incenso
No jardim onde pontuamos
E sempre elevamos
Mais alto o nosso sentir, o que em nós sempre tem tendência a emergir
Algo de extraordinário e fascinante
Algo único e impressionante
Porque vieste amor ao meu encontro…
Vieste e mudaste a minha banal tarde
E quiseste que fosse contigo a toda a parte
Para levarmos o nosso amor e a nossa essência
Para mostrarmos com irreverência
A todo e qualquer humano mortal
A nossa chama de amor sem igual
O nosso comungar de um estádio especial
Ousamos no jardim deitar os nossos corpos de cárnea origem
Para começarmos a vivenciar com toda a vertigem
O que em nós evoluía: o que cada um de nós sentia
Porquê? Simples meu amor… Porque vieste tu ao meu encontro…
João Paulo S. Félix

Wednesday, December 28, 2011

Flores trouxeste e clima criaste...



Flores trouxeste e clima criaste…
Sentado estava em minha mesa de reflexão
Quando irrompes pelo nosso lar e te diriges a mim com intenção:
Intenção, ânsia, desejo…
De mim te abeiras e o meu pescoço envolves…
Com os teus braços e com os teus beijos de sentimento
Que me fazem sentir um extremo contentamento
Contentamento: sentimento de amor avassalador
Volto-me para ti e reparo no que trouxeste do exterior
Um ramo de belas e envolventes flores
Flores: sinal dos nossos amores
E te indago sobre as mesmas: sobre a sua finalidade
E me dizes: servirão para pontuar a nossa noite de amor, no nosso lugar de eternidade
O tempo passa, a noite chega e eis o momento…
O momento envolto em sentimento
Sentimento no nosso leito de paixão
No nosso quarto, espaço da nossa entrega sem mais não
Entrega da cárnea espécie da qual somos matéria
Matéria, substância verídica
Do nosso intuito em o que nos une fortificar
Com o aroma das flores a nos rodear
A rodear e a nos galvanizar
Para a nossa dádiva ao divino e profano acto
Acto mais do que facto
De romper com a convenção e tradição
E gritar, gemer, elevar até outra dimensão
A nossa paixão: estádio de êxtase e euforia
De euforia e alegria
De alegria e felicidade
Na qual jamais interessa a raça, o credo, a idade
Mas para todo o sempre a necessidade
De marcar e gravar
O que em nós emerge em relação ao nosso viver
Viver de casal: viver de amantes
Viver de seres do amor: de seres para todo o sempre fascinantes…
João Paulo S. Félix

Friday, December 23, 2011

Conto de Natal 2011 - " Uma (nova) Estrelinha de Natal"...





O "João Paulo Félix - O que ele pensa..." concretiza, mais uma vez, a tradição de criar um Conto de Natal carregado de Espírito de Natal e de sentimentos desta quadra. Um conto único, original criado por mim com muito amor e carinho para vós, caros leitores e amigos como presente de Natal em sinal de reconhecimento e agradecimento pelo apoio dado ao longo do ano fazendo, desde já, votos para que esta quadra vos seja próspera e feliz.



Para ter acesso ao mesmo, basta clicar no link acima colocado para começar a desfrutar do: " Uma (nova) Estrelinha de Natal"...






Feliz Natal






Beijos e Abraços






João Paulo S. Félix



Thursday, December 15, 2011

Ao teu encontro fui... no nosso reduto de amor...



Ao teu encontro fui… no nosso reduto de amor…
Cansado de mais um dia chego ao lar
Lar meu, lar nosso: lugar sempre a exaltar
Já tarde chego e no nosso reduto te vejo dormitar
Dormitar e com algo no teu pé a convidar
O meu ser para algo mais: algo mais intenso
Dou-te o beijo que sempre desejas, coloco a música do nosso amor, activo o aroma de incenso
Nos encarnados lençóis, cor do sangue que sempre prometemos
Derramar em sinal do que sentimos
Um pelo outro, de parte a parte
Digo: amo-te para que me abraces
E de forma encantada despertas e pedes que te amasse
Eu silencio-te com os meus lábios de cárnea origem
E com eles começamos a sentir a vertigem
Do nosso amor, do que nos une, do que nos envolve
E pedimos a Vénus, ser que tudo no amor devolve
A quem vier por bem
Sem olhar onde e a quem
A quem venha querer ser portador
Deste dom, desta dádiva, deste elemento feito esplendor
Que tende a humanos seres como nós arrebatar
E indiferentes nos colocar
Face ao que o coração pede, ao que o desejo inflama
Inflama e coloca a vigorar uma chama: a chama
A chama da paixão…
Que nos obriga a dizer que não
À hipocrisia, ao degredo, à inveja, ao preconceito
E sempre querer dizer sim a este sentir de elevação
Que nos faz cometer a mais doce, bela e arrasadora ousadia feita tentação
De sempre nos envolvermos na una criatura que formamos
Quando o amor praticamos
E que sempre almejamos
Preservar, gravar e eternizar
Um caso de amor: que nos faz sublimar, viver, amar…
João Paulo S. Félix

Monday, December 12, 2011

Encontrei-te à noite... a gravar o nosso amor...



Encontrei-te à noite… a gravar o nosso amor
No meio da noite escura acordei…
Acordei e por ti no nosso leito procurei
Clamei por ti e o meu clamar pela casa ecoou…
Vesti o meu roupão e ao teu encontro vou
Quando não, te vejo, com a nocturna camisa vestida
E vejo-te muito decidida
Naquele terraço da nossa habitação
Onde te vi a fazer uma inscrição
Numa estrela que no nosso envolver encontraste
Encontraste e nela gravaste
Os nossos nomes, os nomes dos cárneos e humanos seres
Que se envolveram e que fizeram algo florescer
Florescer o amor e a paixão
A entrega e a devoção
A um amor feito atracção
Atracção e sedução
Que ficou marcado com o nosso acto
Acto muito mais que facto
Um facto escrito num pacto: o nosso pacto
O pacto da eterna felicidade e da eterna prosperidade
Dos valores de elevação, lealdade e fidelidade
A uma nobre e sempre presente causa
Uma causa: a causa do nosso coração
Do nosso coração e da nossa predestinação
A juntos ficarmos e jamais nos apartarmos
Quiseste essa predestinação fazer elevar
Ao mais alto dos céus, para sempre poder guardar
De forma séria, convicta e estatuída
A nossa sempre firme aliança prometida
Como garante da nossa unidade extrema e máxima
Que jamais se encontraria num banal livro de livraria
Mas que voaria e que ecoaria por toda a imensa galáxia…
João Paulo S. Félix

Sunday, December 11, 2011

Pétalas ao vento... lançadas com sentimento...



Pétalas ao vento… lançadas com sentimento…
Ao teu encalce fui para contigo estar
Estar e para contigo a tarde poder desfrutar
Uma tarde de amor, paixão, êxtase e de emoção
Quis, como forma de pontuar a tua tarde, regalar-te com intenção
Intenção e com um forte apelo do coração
Ofereci-te uma flor
Singela, simples mas cheia de valor
Uma flor que tu cheiraste, observaste, enalteceste e beijaste
Uma flor: sinal do nosso amor…
Avançamos mais no nosso caminhar
No nosso caminhar, na nossa jornada de fascinar
Até ao ponto mais alto da praça chegarmos
E de lá tudo avistarmos
Fui então…
Que de ti brotou uma decisão
Uma decisão feita atitude
Atitude que ao início considerei rude
A de a flor voltares a beijar e a aromatizares
Com a tua essência… e… as pétalas da mesma foste arrancar
Mas depois para mim vieste: vieste para me beijar
E ao ouvido segredar…
Amor: tal fiz para ao mundo mostrar
E para que as pétalas possam espalhar
O nosso sentimento por todo e qualquer lugar
Para que quem as veja
Da sua mera altivez possa querer almejar
Tal conjunto de sensações vivenciar
Para extasiado no amor ficar
E dele jamais se querer apartar
Amor feito bonança
Amor cheio de confiança
Que foi ao mundo desvendado
Pelo teu acto de lançamento
Fruto do teu momento
Momento de relevação
Do nosso amor: da nossa sublimação…
João Paulo S. Félix

Saturday, December 10, 2011

Outono de perdição... Outono que faz bem ao coração...



Outono de perdição… Outono que faz bem ao coração…
Quis ir a um lugar:
Um lugar único, belo e ímpar…
Foi então que recordei
Aquele local onde contigo fiquei
Por momentos e em ocasiões
Períodos nossos vividos
Onde sentimentos foram por nós envolvidos
Com o nosso amor, com a nossa paixão
Fui ao nosso jardim de Outono
Lugar enfeitiçado
E por nós sublimado
Pela forma como ele se encontrava
Folhas da Outonal estação toldadas
As árvores nuas se encontravam
A névoa me tendia a cercar
Para que começasse a recuar e a aquele ambiente declinar e rejeitar
Foi então… Mística sensação
Sensação que me assaltou
E um arrepio me criou
Eras tu… com a tua força
A inundar o meu ser
Para me dizer
Avança
Com certeza, firmeza e segurança
Nesse jardim nosso baptizado
Onde os fantasmas exorcizamos
Com o fogo da nossa elevação
Com as essências que advinham do nosso coração
Amor… contigo entrei no nosso espaço de aproximação e de actuação
Actuação no palco do amor, no palco da vida
Da vida por nós vivida
Vida que jamais será revivida
E como tal temos de a viver de forma intensa
Intensa, com alma- coração e chama imensa
Num jardim de Outonais cores
Vim reviver a vivência dos nossos amores…
João Paulo S. Félix

Friday, December 9, 2011

Vontade de dormir... para contigo me reunir...



Vontade de dormir… para contigo me reunir…
Chega à noite, o dia escurece e vem a noite
A noite, momento de reclusão e de no meu reduto ficar
Passa o tempo, passa a hora e cansado começo-me a encontrar
E a vontade de para o meu catre me dirigir começa a ser imperial:
Imperial e fora do normal…
Como um bom servidor: ao cansaço me entrego, rendo-me e no leito me deito
Me deito, os olhos fecho e junto de ti começo a estar
Tu que todas as noites vens ter comigo ao sonho
Ao sonho e ao momento de evasão
Ao qual me ofereço no final de mais uma jornada
Neste mundo de tudo ou nada
E no sono mergulho
E de ti me encho de orgulho
Ser que amo e sublimo
Ser que desejo e venero
Tu que vens ao meu encontro, qual Vénus a descer a celestial escadaria
Tu que vens ter comigo, para concretizarmos algo mais do que a humana gente desejaria
Vens no sonho para me amar
Para me abraçar
Para me beijar
Vens em meus braços te aportar
E ao meu ouvido sussurrar
Amo-te, quero-te, desejo-te
Vim ao teu pensamento para te dotar de encantamento
Encantamento e forças de paixão
Vim… Tua Deusa de coração
Envenenar-te de mim, com o meu perfume de aroma ao jardim
Onde nos encontramos num dia
Naquele dia, quem diria
Que seria o do nosso conhecimento
Do nosso apaixonar, do nosso endeusar
Um dia para recordar
E numa noite o pontuar
Em todas as noites o marcar
No sonho onde sempre vens para me amar…
João Paulo S. Félix

Thursday, December 8, 2011

Deixei-te flores...



Deixei-te flores…
Deixei-te flores, as flores dos meu amores
Deixei na tua caixa de correspondência
Um bocado da nossa essência
Deixei flores: de mil e uma cores
Deixei: as flores dos teus humores
Aquelas que tu sublimas
Aqueles que sempre desejas receber, aquelas que tu estimas
Deixei amor, vê na tua caixa do correio
As flores lindas que te regalei
As flores de que te falei
Que um dia te iria dar
Quando fosse para o profissional mundo lutar
E não te quisesse do sono e do sonho acordar
A ti: nobre, doce e enfática Afrodite
Tu, ser que me aprisionou para que todo o mundo acredite
Que amor assim é verdadeiro
Que amar desta monta é possível
Possível e muito mais que verosímil
Verosímil e um amor eterno sem fim
Deixei-te flores envoltas numa fita de cetim
Da mesma cor do vestido que te dei
Para aquela noite em que contigo bailei
Bailei e bailamos os dois
Deixando tudo e este espaço para depois
E nessa dança de extasiar
Ao infinito Paraíso do amor fomos parar
Onde num fascinante jardim tivemos possibilidade
De fazer com toda a arte e engenho, com todo o afecto e criatividade
O amor, o sexo, a entrega máxima de afectividade
A cárnea dádiva de paixão e sedução
Uma realidade, muito mais que quimera ou ilusão
Entre dois humanos seres que se idolatram
E que este mundo apartam
Quando querem viver algo intenso e sem igual
Quando querem subir à Ilha dos Amores
Tudo isto… porque te dei flores…
João Paulo S. Félix

Wednesday, December 7, 2011

Criptex de amor...Criptex de esplendor...



Criptex de amor… Criptex de esplendor…
No nosso lar: reduto de expoente máximo
De vivências de sedução, ternura e mimo
Fui na nossa cave encontrar
Algo que me fez parar, observar e querer questionar
Sobre o que aquilo ali faria
Sobre o que aquilo significaria
Vieste tu, qual musa com o teu vestido pelo chão a arrastar
Vieste para me dizer: vieste para me aclarar
De que aquele era o teu criptex, onde nele: tinhas a fórmula
A fórmula, a poção, a forma do teu amor
Do teu amor, do teu amar
A forma como querias viver, ao lado de quem o teu coração quis seleccionar
Para contigo vivenciar
Sentimentos puros, transparentes
Sentimentos sempre latentes, sempre presentes
Sentimentos que jamais te fariam um ser carente
De nós, seres carentes e tementes
Disseste-me que o mesmo era arrebatador
Que o mesmo era transformador
Que o mesmo, o criptex do amor
Tinha a força bastante para nos unir: para a nossa união
Para a nossa união, para a nossa cumplicidade, para a nossa paixão
Para sempre juntos ficarmos, para sempre, unos, num só coração
Contra a solidão, contra o mundo opressão
Contra o social espaço de quimera
No qual não mais este sentimento impera
Fiquei tentado, fui tentado a o mesmo querer abrir
Até que tu, minha formosa Tágide me vieste proibir
E de disseste: vive o agora, o aqui, o presente
Esquece o futuro, tempo que vem depois
E vamos viver este amor só os dois
De forma intensa e sem cessar
Para sempre sublimar
O que nos juntou
O que os nossos caminhos cruzou
Para hoje aqui estarmos a decifrar todos os dias com ardor
O verdadeiro, o ímpar, o especial: criptex vivencial do amor…
João Paulo S. Félix

Tuesday, December 6, 2011

Sentir-te para me sentir...



Sentir-te para me sentir…
Aproximei o meu ser do alpendre:
Do alpendre do nosso jardim
Onde senti um desejo:
Um desejo único e sem fim
Um almejo belo e sensacional
E quando te vi: bela musa assim exposta: senti algo especial
Senti a vontade de sempre te tocar
E de ti me abeirei, qual guerreiro na guerra a batalhar
De ti me aproximei e o teu ombro de alva cor toquei
Toquei, da forma que sempre gostaste
Com a ponta dos dedos: os mesmos que sempre desejaste:
Que te quisessem tactear, envolver, abraçar
De ti me apartei e os teus lábios conquistei
Conquistei como quem conquista uma grei
Os teus lábios de cárnea cor
Repletos de brilho, dotados de imenso esplendor
A ti: ó doce deusa da minha vida humana
A ti: que jamais condenas a essência de quem profana
De quem profana e tende a querer um sentimento viver
De forma intensa, de forma atroz, de forma veloz
Para nunca, para não mais ficares só
Só tenderás a não ficar, porque aqui estou para te sublimar
Sublimar e para todo o sempre te amar
Envolvo-te com os meus braços, aqueles que sempre queres de ti aproximar
Nos momentos de dor, de tristeza, de perdas: sempre que a mágoa de ti se apoderar
Assim estamos: abraçados a ver as cores do que nos envolve
Do que nos rodeia, do que nos ladeia
Algo com cores de exaltação
Por saber da nossa infindável intenção
De sempre este sentimento querer perpetuar
Um sentimento chamado paixão
Arrebatador de coração
Paixão: sentimento bom, sempre a imergir
Que me faz sempre querer sentir-te para a mim me poder sentir…
João Paulo S. Félix

Wednesday, November 30, 2011

Somente a sós...



Somente a sós…
Aqui estou… parado…
Parado e aqui neste espaço estou sentado
E por mil e um objectos me sinto rodeado
Rodeado estou e só também
Só, somente…
Eu, o meu coração, a minha reflexão, a minha mente
Aqui estou… parado…
Parado… e por muito estou ladeado
Vejo pessoas a passar: a passar e a não me falar
Vejo emoções nelas: sei, afirmo que o sei
Como o sei? Simples, todos temos emoções
Emoções e solidões
Assim como solitário me encontro
Assim como sozinho fui ficando
Neste lugar onde de quando em vez solto o pranto
O pranto de ser um só
Um só comigo… sem ninguém a abraçar
Abraçar e a poder contemplar
Vou-me deixando ficar… vou-me deixando arrastar
Por esta localização
Eu e o meu roupão
Que me envolve
Aqui estou: um ser que se comove
Que se comove com a apartamento
No qual faço voar o meu pensamento
O meu pensamento sobre o tudo e sobre o nada
O nada que dói: o nada que mói
O nada que dá raiva, o nada que é vago
Penso na saudade que tenho, na saudade que carrego
De momentos de cumplicidade, não nego
De momentos de felicidade não rejeito
De momentos de sorrisos, de alvoroços a pulsar fora do peito
Mas… isso mesmo só no pensamento
Porque agora estou só… num momento de isolamento…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 29, 2011

Pontuação de estrelas... Numa noite de amor...



Pontuação de estrelas… Numa noite de amor…
Amor… Amor… Amor…
Amor meu: querido esplendor
Amor sublimado e para sempre desejado
Ser por mim imensamente prezado
Ser que abracei, nesta noite da nossa contenda
Num palco, onde seguimos a nossa senda
No mundo do amor… no mundo da paixão
Abraçados, envolvidos: em cárneo desejo
Para fazermos nesta vida o festejo
Do que é por nós sentido
Do que é por nós vivido
Subimos ao mais elevado patamar
Do mundo onde só pode chegar
Quem amar… Quem amar e ao amor se entregar
Quem não tiver receio de barreiras destruir e fronteiras ultrapassar
Ao infinito nos entregamos
E nesse estádio deliramos
Com a nossa dádiva à paixão
A afectos de união
De união, de concertação, de unidade
Unidade para toda a eternidade
Eternidade e posteridade
Quis: nossa noite memorável
Gravar algo, como memorial de algo inigualável
E decidi… a nossa noite pontuar
Como quem pontua uma intenção, como quem pontua um coração
Quis pontuar a nossa noite e usei as cintilantes estrelas
Que no firmamento sempre brilharão
E dessa forma: sempre que o céu for alvo da nossa contemplação
Veremos nele a recordação
Da nossa entrega naquela noite… Naquele momento
Naquele momento: alvor do nosso contentamento
Afirmação de todo o nosso sentimento…
João Paulo S. Félix

Thursday, November 24, 2011

Tempo de amar: Um objectivo de sublimar...



Tempo de amar: um objectivo de sublimar…
Tic, tac, tic, tac…
Segue e prossegue o relógio sem cessar…
Essa máquina, esse elemento que faz o tempo contar
Contar, desenrolar, avançar…
E que transporta com ele imensos assuntos a tratar
E muitas decisões que, se tendem a ter de tomar…
Decisões de colossal e ímpar enlevo
De vital interesse, de abismal importância, de intenso relevo
Um juízo na busca da felicidade…
Contra o relógio e atroz opositor
Ousei de casa sair, a porta bater e por esse mundo quis correr
Na busca da eternidade, na busca da imortalidade
Na busca do amor, contra o tempo opressor…
Dos desejos da Humana gente, dos desejos dos Humanos sentimentos
Sentimentos de paixão, sentimentos de elevação
Sentimentos de loucura, audácia, sentimentos de consagração
Do coração a um sentimento sensação
Do coração e de cárneas espécies
Ao desejo do beijar, ao desejo do abraçar
Ao almejo do amor fazer e da paixão jamais querer exorcizar
De a querer sempre sublimar para índices de intrepidez sem fim
Para a poder demonstrar nas areias, nas praças, nos jardins
Deixa que o amor expluda
Deixa que ele irrompa
Que ele queira vir ao de cima
Cheio de intenção, cheio de transcendência, cheio de carisma
Amor: palavra exacta, sentimento perfeito, nunca mente
Paixão: alvor de algo inigualável
Mas algo sempre desejável
Desejo: de índexes incalculáveis
Mas de orgásticos momentos memoráveis
Apaixonar, viver a paixão…
Contra tudo, contra todos: contra a própria razão
Viver o amor mesmo contra esta nação
E este planetário mundo, lugar da nossa inserção
Viver o amor: sempre, por todo o sempre
Algo enérgico que o Humano ser sente…
Como algo nunca passado, como algo virado para o futuro… mas vivido sempre no presente…
João Paulo S. Félix

Um pacto com a Vida...



Um pacto com a vida…
Eu, João Paulo Félix acabo de tomar uma atitude que não se compagina com uma torpe
Uma medida: Assinei uma Convenção com a crucial morte
E resolvi o contrato que com ela tinha
Para me ligar a algo belo, a algo sem medida
A um dom, a um dom de Dia… Um dom chamado Vida
Vida especial, vida sensacional
Dom eterno, perfeito, ideal e muito fora do vulgar
Vida no palco das emoções
Vividas nas mentes e nos corações
Do humano ser que a tem de viver
Com arte, engenho, sem desdém e repleta de saber…
A morte me queria, me quis atraiçoar
Como Judas, com um beijo de sinalização
Já me queria conceder o passaporte para uma outra dimensão
Dimensão cósmica e metafísica
Mas tal privilégio refutei
E a mesma desafiei
Para comigo se encontrar na batalha da vida
Para que a mesma me colocasse à prova
Para que a mesma me tentasse levar sem demora
E me tentasse a vida dificultar
Com caminhos duros de trilhar, com trilhos de quedas e dores atrozes
E contra serpentes venenosas e leões ferozes
Ousei gladiar, neste lugar onde tenho de jogar
As peças do xadrez da Humana Existência
Aqui: onde existe a essência
Do que é nosso, do que é esplendor
De algo dotado de felicidade, alegria, posteridade, sensacionismo, amor
Anda, vem, não tenhas temor de vir
Anda morte: vamos este jogo jogar
Como quem joga os Descobrimentos, como quem joga os sentimentos
Vem: agora tens pavor? Por favor…
Lutar, faz-te forte… tenta-me ultrapassar
A força do meu ser, a força daquele que está a jogar
A força de quem quer muito e de quem tem muito para dar
A este planetário espaço, a este real lugar
Onde quero amar, onde quero sorrir, onde te quero subjugar
E para em toda a memória: te poder triunfar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, November 16, 2011

Banco de pensamento... Um banco de sentimento...



Banco de pensamento… Um banco de sentimento…
Só, sozinho, a sós
Tendo a caminhar por este mundo onde me encontro, onde estou em corrida atroz
Corrida contra as actividades que devo levar a efeito, contra o que tem de ser feito
Cansado, ousado a ser contemplativo
Me sento num banco de jardim, qual banco de sonho
No qual me desafio, no qual proponho
A mim mesmo, um juízo de pensamento
Um momento de encontro e de conquista de alento
Passo de forma maquinal os olhos pelo que me rodeia
E começo a indagar-me sobre o que me ladeia
Sobre a natureza do que me envolve
Sobre a essência que este espaço cobre
Vejo pessoas a sorrir, vejo pessoas a caminhar
Vejo outras a o relógio observar
E a correr em busca de algo, de algum lugar
Ali, mesmo ali: naquele banco
Me mantenho e me detenho
De as importunar sobre o porque do acelerar
Porque sei, todos sabemos, que este físico lugar
É propício a vertigem de tempo e a correrias desenfreadas
Que nos retiram o gozo de viver, o gozo de parar
O gozo de poder sentar e o mundo admirar
Continuo, rei da minha observação, e de forma paulatina vejo tudo girar
As crianças com a bola de jogar, as senhoras, os seus perros levam a passear
Quisera ter forças para me levantar mas tal se torna impossível
Por estar a gostar deste “espectáculo” aprazível
Que me é dado pelas humanas criaturas
Que nenhum tempo têm a dispensar
Para a actividade que estou a desempenhar
O acto de parar, pensar, contemplar e deste mundo desfrutar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 15, 2011

Tempo soberano... Tempo em que te amo...



Tempo soberano… Tempo em que te amo…
Nas mãos, nas tuas mãos, em tuas mãos…
Vi que trazias algo: vi que nelas vinhas com algum elemento
Elemento que me assaltou e avassalou o meu pensamento
Sobre o que seria, sobre a sua natureza
Quando não: te vejo avançar na minha direcção com simplicidade, com pureza
De mãos abertas e erguidas
Com um relógio nas mesmas, estas palavras foram por ti proferidas
A ti, meu amor, meu amado
Te concedo o meu tempo, o tempo do meu coração
Para vivermos a nossa paixão, o nosso sentimento com toda a convicção
E para ti olhei com os olhos já encharcados
Nas lágrimas aladas derramadas com emoção
A emoção de quem jamais refuta o que em mim vai
A emoção de quem aceitou o relógio e o apertou contra o peito
E uma jura: um juramento foi feito
Uma promessa de amor eterna, uma trova de sentimento perfeito
A ter de ser por nós vivida: ao limite, no máximo limite
Contra a humana nação, contra a planetária existência
Porque o que nos inunda deve ser vivido com fulgor, com reverência
Por ser puro, por ser branco, por ser virgem de mácula
Aquilo que nas nossas veias e artérias circula
Toco o teu rosto, envolvo-te em meus braços e ao teu ouvido segredo…
És a minha mais sublime oração, a minha prece, o meu credo
A minha crença num afecto
Num afecto, que não nego
Me embala, envolve, aprisiona, fascina
Porque tu és a minha sina
Somos juntos um caminho, um destino
Um destino chamado felicidade
Rumo ao belo, rumo ao exacerbamento da nossa posteridade
Num lugar de elevação: um lugar chamado eternidade…
João Paulo S. Félix

Sunday, November 13, 2011

Formosa Deusa do Outono...




Formosa Deusa do Outono…
Dilacerando no caminho que tenho a trilhar
Num jardim ousei penetrar, entrar…
E quando não… algo fascinante fui vislumbrar
Algo encantado, ermoso, algo de enfeitiçar
Vi-te deusa bela e feiticeira
Deitada na Outonal estação
Por entre telúricas folhas te fui encontrar: elemento sensação
E a ti me juntei e comecei…
Comecei a querer contemplar
A tua beleza, o teu rosto, o teu olhar
Com as minhas mãos ousei percorrer cada divino canto do teu corpo
Com a ponta dos meus dedos ousei o teu vestido de seda desapartar
Para mais intimamente te admirar
Vejo-te: venero-te…
Sinto uma agradável brisa de folhas que nos permite ter
Em nosso redor algo para nos envolver
Porque no amor somos um
Envolver e aquecer
Convido-te a que ouçamos a nobre natureza em que nos inserimos
E na qual estamos e na qual sentimos
Uma força intensa, um grito de ultimato
À união perpétua de dois cárneos seres que cometeram um acto
Um acto chamado amor, um acto chamado paixão
Fitamos os nossos olhares, unimos as nossas mãos
E aceitamos o repto no infinito
Para vivermos o nosso desígnio
Desígnio feito destino
O de juntos ficar sempre e para sempre permanecermos cúmplices
De um sentimento arrebatador
Cheio de misticismo e esplendor…
João Paulo S. Félix

Saturday, November 12, 2011

Cartas de amor...Enviadas com todo o sentimento e esplendor...



Cartas de amor… Enviadas com todo o sentimento e esplendor…
Com o passar dos dias fui escrevendo
E as emoções foram aparecendo…
Aparecendo, evoluindo, crescendo…
Fui escrevendo, escrevendo, escrevendo
Continuei a escrever e as letras se acumularam…
Acumulando e os sentimentos foram avançando
Como o mar que avança na praia, como o Sol que se move no Universo
E em vários envelopes fui colocando
Aquilo que todo o humano ser vai guardando
Guardando em termos de sentimento
De sentimento, esplendor
Um sentimento: um sentimento chamado amor…
Amor que nesses envelopes te ia relatando
Como manancial da minha vida
Como água vivificante para a minha sede
Para a minha sede de ti: de nós…
Para jamais nos sentirmos sós
Fiz emoções virem a lume… virem ao mundo
Onde quis libertar um grito de paixão: um grito muito profundo
Cheio de bonança, cheio de segurança
De que aquilo que está nas cartas escritos vai no meu coração
Como marca do meu sentir, como símbolo de confirmação
Do que o que sinto não ser só impressão
Mas algo certo, algo mais do que verosímil
Algo belo, algo nobre, algo perfeito
Algo encantado… Algo que jamais será preconceito
Porque o amor quebra barreiras e distâncias
O amor é portador de fragrâncias
Fragrâncias de carinho, de envolvência, de calor, de ternura
De algo que no humano ser sempre perdura
Essas missivas no teu correio coloquei
Depois de tal o céu contemplei
E nele, vi duas estrelas a unirem
A unirem e a sorrirem
Por saberem ser verdadeiro o que escrevi
Por ser único aquilo que na correspondência verti…
João Paulo S. Félix

Friday, November 11, 2011

Mesclar de pessoas...Mesclar de sentimentos...




Mesclar de pessoas… Mesclar de sentimentos…
Dois seres, duas pessoas: dois indivíduos de humana natureza
Que tendem a vida viver: com rigor, engenho, dureza…
Dois seres: dois mágicos seres…
A quem não perguntaram: Aqui é um bom lugar para viveres?
Mas de certo, e tão certo a resposta positiva seria…
Porquê? Porque seria a mesma de tal natureza?
Porque neste espaço encontraram a pureza…
A pureza, a essência, um sentimento
Que os mesclou: que os coloca em telepatia constante de pensamento
Dois seres que se mesclam ao amar
Duas pessoas que se unem ao beijar
Ao tocar, ao envolver, ao abraçar…
Dois seres de cárneo elemento
Que se juntam com o talento
O talento de quem se apaixona, o talento de quem sente paixão
Paixão: sentimento único, ímpar, arrebatador de coração
Que coloca fora do sistema aqueles que a ele se acorrentam
Amor, amor… Paixão, Paixão
Desejo intenso de carnal e espiritual união
Que seja um mister de êxtase e sublimação
Um clímax de magia sem igual
Que seja… que seja… a perfeição
A perfeição, a coroação… a elevação
De seres que se entregaram ao prazer, ao desejo, ao sentir
Ao sentir de algo que se torna viciante
De algo que se torna aliciante
E sempre e por todo sempre: vivificante
Continua eloquentemente a evoluir: a emergir
Algo sensacional… Algo belo… Algo especial
Porque o amor é desta matéria
Matéria de entrega e constante doação
Doação de amor, loucura e frenética paixão…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 8, 2011

A ti ser Emigrante: a ti ser batalhante...



A ti ser Emigrante… a ti ser batalhante…
A ti que da tua nobre Pátria te apartaste
A ti que da tua família te separaste
E que para terras de emigração
Tiveste que partir com uma missão
Uma missão: com força e determinação
Tu que partiste em busca de Pão
De pão, sucesso, bonança profissional
Tu: que deixaste o teu belo país- Portugal
Na busca de algo mais: a realização
A realização, mesmo com dor no coração
Com a dor da falta de quem se ama
E de quem nos quer bem: que quem o nosso ser reclama
Tu: ser brilhante, ser fascinante
Que para trás deixaste o teu lar, o teu catre, os teus lugares
Tu: que para trás deixaste os teus caminhos, as tuas ruas, as tuas casas, os teus bares
Para partires para a estranja
Onde com muita perseverança
Manténs sempre acesa a esperança
Do regresso, do voltar
Do voltares aos teus
Do voltares à tua aldeia, vila, cidade
Para voltares para a tua Humanidade
Para voltares os pais abraçar
Pais, avós, tios e amigos
Que sempre por ti intercederam para te livrares dos perigos
Voltas só, voltas com a família
Mas sempre voltas
De passagem, em definitivo
A ti que lutas lá fora com ardor
Tu que dás tudo com o teu suor
Tu que és um ser lutador
Tu: que és um ser fascinante
Tu que tens orgulho de te dizer Emigrante…
João Paulo S. Félix

Friday, November 4, 2011

O meu ser: a minha essência...





O meu ser: a minha essência…
Quando me permito e permitia analisar
O meu ser, a minha essência
Tudo o que sou, tudo o que faço: tudo que tenho a realizar
Sempre que dou por mim num exercício de excelência
De pensamento e introspecção
Começo-me a indagar
Sobre quem sou, o que faço aqui: o que me reserva
Esta vida que sempre me conserva
Conserva e me agrega
A este Mundo, a este planeta, a esta Humanidade
Penso que talvez aqui esteja para poder ficar na eternidade
Mas tal é demais para mim um simples e banal ser
Dou por mim a pensar: se o meu destino e futuro será escrever
Mas quando olho em meu redor: vejo mais a fazer
Vejo mais a ter que efectuar
Tendo ir mais longe: ouso mais, quero mais
Quero tentar descobrir a resposta para a humana criatura que sou
E que neste lugar um dia acampou
Vou mais além e sinto que algo quer emergir
Algo que em mim está a evoluir
Evoluir e sobressai
A minha essência: o meu propósito e de ser samurai
E samurai significa servir
Servir e querer ajudar
Na construção de uma Polis melhor
De um lugar idílico, de um espaço em esplendor
Quero poder fazer mais, poder algo levar a efeito
Tentando ser ao máximo um ser feitor de algo perfeito
Nesta Terra nossa casa, nossa habitação
Onde a colaboração deve ser a nossa missão
Para um Mundo em paz, um Mundo em harmonia, um Mundo em união…
João Paulo S. Félix

Ironia de vida: com emoções vividas...



Ironia de vida: com emoções vividas…
Não fazia tensões de casa sair
Jamais queria do meu lugar me evadir
E ainda mais com o adverso tempo que lá fora tende a vigorar
Nada mais haveria eu de desejar
Mas, ironia na vida e ironia no vivenciar
Algo me arrebatou e lá fora me colocou
E sem saber porque começo a andar
A andar e a caminhar
Sinto-me senhor da noite, senhor do tempo
Do tempo e vou-me deixando ficar
E: ironia
Sinto deveras uma grande alegria
Alegria e harmonia no ar
Pelo que fui viver: no que fui encontrar
Um espaço onde ousei querer voar
Voar sem daqui me deslocar
E numa nova dimensão entrei
E nela confesso, que adorei
Adorei entrar: entrar e penetrar
Uma dimensão com amor, uma dimensão de paixão
Algo muito forte que me veio arrasar o coração
Paixão, Paixão: desejo e emoção
Sinto a chuva a cessar e a lua querer cintilar
Cintilar para me iluminar
E vejo o céu a estrelar
Como quem quer o Olimpo pontuar
De luz, brilho e magia
Magia, envolvência e elevação
Para unir quem o amor sentir
Para dele jamais querer sair
E com um objectivo a traçar
Nele ficar e jamais dele nos querermos apartar…
João Paulo S. Félix

Monday, October 24, 2011

Uma noite para pensar...



Uma noite para pensar…
Noite fria esta em que me encontro
Em que me encontro, em que no meu lar me detenho
E nele começo a tentar ter arte, e nele começo a tentar ter engenho
Para escrever, escrever e meditar
Meditar? Muito mais do que isso: libertar
Libertar sensações, libertar sentimentos
Libertar actos, libertar pensamentos
O frio que se faz sentir: antetisa com o calor
Com o meu calor ardente cheio de fulgor
Em pensamentos sobre o todo o sobre o nada
Sobre o meu desejo: o desejo de ser uma pessoa amada
Uma pessoa amada: que sinta o que é ser feliz, o que é ser realizada
O frio tende em ficar e eu continuo o meu actuar
Como ser pensante: como ser numa busca incessante
De respostas para me apaziguar, de respostas para o meu ímpeto serenar
Grito, expludo, liberto tensões, liberto emoções
Sinto-me só, sozinho… somente eu
Eu aqui, neste espaço, neste lugar
Onde um objectivo vim buscar
Onde um caminho vim trilhar
E começo a pensar
Começo a indagar
Vital será só o profissional? Ou também o pessoal?
Quero poder a estas questões responder, para dessa forma me tornar ímpar
Ímpar por conseguir responder à indagação do humano ser
Que tende a esta vida viver
Com receio do ser feliz, com o receio de sorrir
Com o rigor do planificar, com o receio de arriscar
Com o receio de contra esta Humanidade lutar
E pelas suas realizações laborais…
E pelas suas actuações emocionais…
Tentar gladiar: em batalhas essenciais, com gládios especiais...
João Paulo S. Félix

Thursday, October 20, 2011

Amar: um sentimento de arrasar...



Amar: um sentimento de arrasar…
Quero, quero muito, quero tanto
Viver, viver e voltar a sentir algo de espanto
Quero, quero muito, de forma imensa
Viver algo nesta vida feita emoção intensa
Quero: por favor, deixem-me que a viva
A mais bela experiência que alguma vez pela humana gente foi vivida
Quero: desejo…
Almejo muito este viver
Este viver e jamais dele me arrepender
Quero dele ser digno sem olhar para trás
Que ser mais forte: vive-lo com intensidade: algo que nada desfaz
Quero viver-te de forma voraz
A ti… a ti… só a ti…
Sentimento único e verdadeiro: sentimento dotado de esplendor
Quero poder viver-te a ti: sentimento de amor
Sentimento imanado das divinas entidades
Para teste das nossas capacidades
Das nossas capacidades de luta e de paixão
De entrega, de sentimento, de vivência de coração
Não só de vivência mas de total entrega
A uma sensação que ninguém nega
Uma sensação de êxtase e delírio
De delírio, de algo vivificante
Porque tu: amor, és viciante
És de grande magnitude envolvido
És supremo, imperial, sensacional
Acima de tudo és amor: és loucura, és sublimação
Vivida por dois seres que te sentem com emoção
De dois humanos seres que promovem a elevação
De um sentimento a uma nova condição
A condição de fascinação, a condição de perfeição…
João Paulo S. Félix

"João Paulo Félix - O que ele pensa..." - 3º. Aniversário...



“João Paulo Félix- O que ele pensa…” – 3º. Aniversário


Olá a todos!



Faz hoje, neste dia 20 de Outubro, três anos que este espaço nasceu e desde então…



Muito aconteceu desde 2008 a esta parte, um espaço, que no início surgiu como lugar de desabafo das vivências típicas do começo a solo de uma nova fase de vida, deu extensão ao surgir de um lugar de comunhão de pensamento, palavras, emoções e sentimentos.
Chegado a este dia e neste ano torna-se importante fazer um balanço em relação ao blog que passam pelos seguintes dados: mais de 35.000 visitantes à escala mundial, o facto de ser um dos espaços de poesia mais seguidos no Brasil, o facto de ter já chegado ao continente asiático… são alguns dos elementos a comunicar e que comprovam este espaço como um lugar onde os leitores se sentem bem e como um jardim de pensamentos e poemas que gostam de visitar: este espaço é vosso…



Ao longo destes últimos três anos: muito foi vivido em termos de cumplicidade com os meus leitores: muitos momentos foram por nós passados: muitos sorrisos esboçámos, muitas lágrimas derramámos, muitos segredos revelámos, muitos sentimentos libertámos, muita raiva soltámos, muita paixão espalhámos e o mais importante de tudo: juntos e sempre juntos trilhamos este caminho que hoje nos conduz aqui: um caminho de afecto, um caminho de união. Muito obrigado pelo apoio, carinho, ternura, dedicação e incentivo que têm revelado e que me têm manifestado...





Adoro-vos muito e tenho-vos no meu coração de forma especial…



Novidades vos reservo… Esperem para ver…



Beijos e abraços

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 19, 2011

Viagem ao infinito...



Viagem ao infinito…
Quis irromper e uma viagem empreender
Quis correr o mais possível e me perder
Perder por onde o meu ser
O meu sempre e constante ser que me acompanha
Por onde ele se quiser esquecer
Esquecer e não mais presente ser
Neste físico espaço
Vou-me deixando levar pelo vento
O vento, uma brisa que me tende a encaminhar
A encaminhar por entre as arcadas
Por entre as vielas
Por entre rurais espaços e cidadelas
Sinto-me a ficar veloz
A quer ir contra tudo de forma atroz
Quero gritar: voar
Até ao infinito chegar
Quero o mais alto ponto poder tocar
Quero-me deixar ir
Sem ter de dor e angústia sentir
Quero ser: quero sempre ser
Quero poder dizer
Ser feliz: Sou feliz
Quero ser feliz, sem olhar ao que se diz
Quero amar, sem ao social espaço ligar
Quero libertar pensamentos sem olhar a quem os mesmos poderão tocar
Desejo, almejo de forma desmedida
Poder completar aquele que sou
Aquele que sou e que o tempo moldou
Moldou e mudou
Para alguém que quer sorrir, para alguém que quer ser feliz…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 18, 2011

Vivência de vida...



Vivência de vida…
Vive-se, sente-se, pensa-se, voa-se
Tenta-se na vida a felicidade viver
Tende-se a o melhor trilho seleccionar: escolher
Um trilho, um caminho que não nos leve a arrepender
Da escolha, da opção que se veio a apreender
Vida de passos, vida de veredas, vida de vielas
Vida de marcas: com marcas, com sequelas
Do passado nosso vivido, dos trilhos escolhidos
Sequelas da existência: ilações de vivência
Que na humana vida foste a essência
Vida de riscos, de vivências no limite
No limite daquilo a que a humana vida permite
Limite e desafios que o social mundo coloca
Desafios que tendemos a querer superar
Com nossos gritos de revolta
Para com os mesmos dar a resposta
A quem nos quer denegrir, a quem nos quer ferir
A vida, a vida, a sempre eterna vida
A vida do sim e do não
A vida do agora ou nunca
A vida sem meio termo, a vida sem impasses
Vida de memórias, vida de esperanças, vida de saudades
A vida, a vida: uma flor
Simples, singela mas repleta de esplendor
De esplendor, intensidade: recheada de valor
Valor e calor das recordações
Das recordações do que viveu
E do que jamais esqueceu
Porque tudo que viveu: tudo aprendeu
Aprendeu porque a vida é constante aprendizagem
Porque esta vida: é uma efémera passagem…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 11, 2011

Jardim de Emoção... Jardim da nossa paixão...





Jardim de emoção… jardim da nossa paixão…
Vem ter comigo amor: ao jardim das nossas vidas
Ao jardim onde as nossas brincadeiras são vividas
Brincadeiras ao sabor de doces sons, ao sabor de suaves aromas
Vem, querida, vem… Vem no teu baloiço baloiçar
No baloiço do nosso jardim, num baloiçar sem sim
Vem, sem receio: estou aqui eu a te esperar
Vem amor, vem baloiçar…
E deixa-me ser eu a impulsionar
Esse teu brilhante andar
Neste baloiço de fascinar
Um baloiçar de existência
Um brincar no qual sentimos uma essência
A essência do nosso amor
A essência do nosso esplendor
Amor, não pares: agora não
E deixa-te guiar: pela razão… pela emoção…
Emoção que emerge do coração
Fico a ver-te baloiçar
E por ti: sinto o meu amor a aumentar
Por ti, ser que sempre quero amar
Ser que sempre quero cuidar
Cuidar, bem-querer, sublimar
Sinto no ar uma brisa
Uma brisa que nos envolve
Um vento que nos junta
Um vento que sobeja
Que sobeja e que nos beija
Que nos beija e nos pede união
Que nos abraça: com doçura, carinho e dedicação
Por sentir, por ser de facto observador
De que o que nos une tem imenso valor
E de que o que nos une é verdadeiro
Mais valioso que prata, ouro ou todo o dinheiro
Porque o que nos junta: tem um nome: um baloiço… um baloiço de nome Paixão…
João Paulo S. Félix

Monday, October 10, 2011

Não te apartes de mim...



Não te apartes de mim…
Não, por favor… Hoje, amanhã, nunca…
Nunca mesmo nunca… Jamais
Jamais porque somos seres mortais
Jamais te apartes de mim
Fica comigo: fica aqui… sem hora, sem lugar, sem fim
Por todo o tempo: para todos os momentos
Para podermos viver todos os sentimentos
Sentimentos que nos unem
Sentimentos que nos tornam imunes
Ao social meio e espaço que nos envolve
E no qual a nossa vida se desenvolve
Fica comigo querida, fica comigo paixão
Fica comigo: para juntos compormos a mais bela canção
A mais bela canção de amor, a mais bela canção
Que esbraseamos com o fogo da nossa relação
Uma canção: um ponto de luz
Um ponto de luz que a cada um de nós seduz
Seduz no que nos arrebata
Seduz porque o que nos unifica não nos mata
Fica, quero-te aqui: comigo
Não olhes para trás, não penses duas vezes: actua
Actua e brilha no palco do nosso tempo
Do nosso tempo que será sempre o advento
O advento e a confirmação
De que o que nos mantem juntos é paixão
Vamos viver… Vamos escrever
Juntos a nossa história, a nossa eterna memória
Uma memória repleta de glória
Glória, encanto, esplendor
Porque o que nos liga tem um enorme valor
Porque o que nos torna cúmplices intensifica o nosso calor
O nosso calor, a nossa chama
Que a nossa emoção inflama
E que cada um de nós sublima
Por isso te digo: fica, fica
Por isso te digo: unifica, unifica
Comigo, no nosso amor, uma página idílica…
João Paulo S. Félix

Saturday, October 8, 2011

Na escuridão e na imensidão...



Na escuridão e na imensidão…
Silêncio, espaço vazio
Espaço nudo onde se sente o nada e o frio
Arrepiante ambiente onde entrei
Onde ousei e me elevei
Um espaço, um lugar
Um lugar… um lugar feito para pensar
Para pensar: aqui e agora, pensar neste lugar a vagar
Lugar despido, gélido e místico
Um lugar a sós, um lugar na escuridão
Um lugar: sem luz e confusão
Um lugar propício para a meditação
Para meditar o ser
O meu ser, o meu viver
O meu viver, o meu existir
As minhas vivências, as minhas experiências
Um espaço feito de imensidão
Sem ocaso, sem dimensão
Um espaço aberto: para tudo que eu quiser explanar
Quero explanar: gritar, berrar, sacudir, expulsar
E tentar o meu interior repousar
Repousar e o meu ímpeto serenar…
Quero serenar: ouvir o silêncio
Ouvir o que este espaço me tem para contar
Ouvir os seus conselhos e no rumo que tenho de traçar
E neste solitário e imenso caudal de emoções
Sinto-me a transcender e a libertar tensões
Silêncio… Silêncio
Em ti me mantenho e contigo me contenho
Quero-te comigo, para mim
Para poder um acto de meditação realizar, sempre que desejar
Para o realizar, sem tempo nem fim
Porque quero poder meditar e forças sempre recuperar
Recuperar e conquistar
Para as batalhas que na vida tenho e terei de travar…
João Paulo S. Félix

Thursday, October 6, 2011

Sair para o outono poder sentir...




Sair para o Outono poder sentir…
Senti uma súbita vontade
Senti um desejo: um desejo que tornei realidade
De sair e irromper por ruas e vielas
Por quelhos e pequenas cidadelas
Quis sentir, quis inalar, quis começar a observar
Um ambiente de mudança, uma atmosfera em transformação
Onde se pode atentar: onde se pode constatar
Que o verde do verão, se encontra a dar lugar às cores da nova estação
A cores de admirar, a cores com encantos de sublimar
Ando: num ritmo de curto e estreito andamento
Para poder sentir o encantamento
Um encantamento de folhas a cair
Vê-las das suas madres árvores sair
Para todo o chão poderem cobrir
Com as suas cores que criam uma passadeira
Uma passadeira digna de um desfile de moda
Vejo: as crianças escolares a fazerem danças de roda
Dentro dos seus espaços escolares, que com o outono vieram a reabrir
Continuo, como Humano ser a beber do que me envolve
Uma envolvência de arrebatar
Que me faz vibrar
Com a multiplicidade de elementos com que me tenho de cruzar
Os dias a minguar, e as noites a aumentar
O Sol, esse astro que nos deixa a suspirar
E as andorinhas que tendem a nos deixar
E saudosos delas nos vêm a colocar
Com o verão a já na retina ficar
E o outono a termos de abraçar
Para com ele viver: até o frio começar a doer
Uma altura em que o inverno vai mandar
Mas até lá… temos o outono uma estação para marcar e que terá muito para contar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, October 5, 2011

Nada pode parar ou o Humano ser silenciar...



Nada pode parar ou o Humano ser silenciar…
Nada, mesmo nada
Nenhum tornado, nenhum tsunami, nenhuma trovoada
Nada, mesmo nada
Que exista no Universo, pode silenciar
Os valores, os interesses, o que dentro do humano ser vai a transbordar
Um transbordar e um evoluir de sentimentos
De sentimentos e de pressentimentos
Que tendem a conduzir o nosso caminho
Que tendem a nos dar força para o avançar
Para o avançar e nunca para trás olhar
Quero sentir, quero em frente seguir
Com arte e engenho
Com todo o esforço, com todo o empenho
Com toda a paixão: que desenvolve o meu coração
Que o faz transcender
E loucuras querer cometer
Cometer por amor e por se sentir amado
Por querer ser alguém sublimado
Porque nada pode calar este estado
Estado de amor, estado de ser que quer ser adorado
Para sempre viver momentos únicos
Para sempre viver momentos de arrasar
Nesta vida derradeira que estamos a palmilhar
Nesta derradeira passagem
Que jamais deve ser uma miragem
Mas sempre assumida com coragem
Para ser vivida no limite e sempre à margem
De quem nos quer destruir, de quem nos quer atingir
E contra esses dar um grito de revolta
Que sirva de resposta
No nosso coroar
No nosso imortalizar
Como Humano ser que não teve receio de ousar batalhar e triunfar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 4, 2011

Uma caminhada rumo ao trilho do amor...



Uma caminhada rumo ao trilho do amor…
Na humana vida temos tendência para deambular:
Eu deambulo, tu deambulas, ele deambula…
E, não raras vezes nesse deambular
Que todos tendemos a desejar
A desejar e a almejar
Caminhamos rumo ao infinito
Rumo a algo avassalador, a algo bom, a algo mais do que bonito:
Belo, perfeito, um exorcizar mais do que aquilo que é permitido
E deixo-me caminhar
Num trilho de êxtase, num trilho de apaixonar
Um trilho: o trilho do amor
Do amor, do sentimento puro, do sentimento profundo
Do sentimento que move o mundo
O mundo, o cosmos, a galáxia
Um trilho rumo ao caminho da felicidade
Quando não: penso e reflicto que a felicidade é a única vereda
Em busca de algo repleto de fragrância, em busca de algo cheio de pureza
O amor: o amor e a paixão
Que arrebatam todo o coração
Fazendo do amor: formosura e tentação
Alvo de desejo: alvo de elevação
Por quem o quer viver, por quem o quer sentir
Por quem não tem receio do que esteja para vir
De quem quer viver o aqui e o agora
Sem desperdício nem demora
Porque o amor é um desafio
Um desafio: um compromisso
Um compromisso que quebra todo o enguiço
E que vem a querer juntar
Quem o quer vivenciar: quem o quer testemunhar
Amor intenso, amor imenso
Amor sentimento: que nunca e jamais dispenso…
João Paulo S. Félix

Thursday, September 22, 2011

Douro de segredos: Douro de enredos...



Douro de segredos: Douro de enredos…
Douro meu sublimado…
Douro, Douro, Douro…
Sempre e para sempre Eterno…
Com os teus encantos, com os teus mitos, com as tuas chamas de Inferno…
Chamas de um Inferno que o Douro aquece…
E que em ti, tudo acontece…
O surgir de uvas feitas tentação
Que levam o Humano ser à perdição…
À perdição e à tua transformação…
Num doce, rico, majestoso e encorpado néctar de tradição…
Tu deleitante bebida, que vens de geração em geração…
A conservar a tua carga de segredo, a tua carga de mistério…
Tu que coroaste um Império…
Tu que subalternizaste a Inglesa Pátria e a Inglesa Coroa…
Tu, que os levaste a ti ficarem fiéis…
Tu nobre vinho, nobre Douro
Que para nós, filhos teus, és um Tesouro
Digno de importância e arrogância
Tu: nosso baluarte em toda a parte
Tu: que nunca careces de engenho ou arte
Para honrares as tuas aristocráticas gentes
Tu: sempre tu: Douro e vinho de amores
Repletos de imensas virtudes, repletas de inúmeros valores
Tu que de bardo, a bardo: de socalco a socalco
Em planos de xisto inclinados
Inclinados como um desafio e uma trova
Que tendes a enaltecer a nossa região
E fazeres a nossa demarcação…
Neste planetário espaço…
Tu: Douro nosso: Douro guardado no nosso coração…
João Paulo S. Félix

Wednesday, September 21, 2011

Um texto de motivação... Motivado por uma flor reflexão...



Um acaso de beleza transcendente…
A deambular seguia eu por essa imensa avenida
Avenida que liga a avenida
Que liga a avenida e elementos à cidadania
Continuei mais no caminhar
E a um ermo lugar fui dar
Um lugar, um espaço: onde me fui mudar
Por algo que lá vi: por algo que lá fui encontrar
Vi… observei… sublimei
O gládio de uma bela flor, contra o duro e rude solo de alcatrão
Uma flor cortante desse solo, uma flor coberta de convicção
Que se dotou de força, coragem, arte e engenho
Para contra toda aquela adversidade ter um brilhante desempenho
Para naquele espaço perfurar e por ele desabrochar
Ali fiquei… a contemplar
Uma forte flor que conseguiu lutar
E pelo seu objectivo de vida batalhar
O objectivo: de neste planetário mundo poder brilhar
Brilhar e triunfar
Com o seu encanto natural, com a sua luz fora do normal
Uma flor: uma flor feita reflexão
Que me conduziu à indagação
De se aquela flor indefesa conseguiu pela vida e pela felicidade lutar
Porque não, também, o Humano Ser poder esse embate enfrentar?!?
Para neste terreno espaço se imortalizar
Ao ser feliz, realizado
Na luta pelo amor, na luta pela carreira, na luta contra o fado
Fado ou destino previamente traçado
E lutar: lutar sem medo contra o amasso
E batalhar pela felicidade e pela sua realização
Para criar aqui, neste lugar, a sua demarcação
Como ser especial, como ser sensacional
Capaz de com as divinas entidades rivalizar
E o seu nome no dourado livro da vida gravar
Para todo sempre, ser um ser a recordar e a relembrar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, September 6, 2011

Belezas raras... Encantos da natureza...





Belezas raras… encantos da natureza…
Deambulo… divago…
Procuro pela perfeição… Por algo…
Dilacero pelo mundo, em busca de elementos
Que me dessem momentos… contentamentos…
Não quando… sou obrigado a parar
E para o horizonte sou forçado a olhar
A olhar e a contemplar
Encantos na natureza… Momentos de pureza
Doados pela selvática selva
Que nos cerca, que nos preserva
E fixo os olhos no que me rodeia
E perco o rumo, o norte que me norteia
E me deixo levar pela singularidade
Da zona onde estava… pela sua raridade
De essência e magnificência
Cheia de magia, cheia de transparência
E vejo… um jardim a perder-se de vista
Um lago repleto pela planta narcisista
Um lago também, de nenúfares iluminados preenchido
Um festival de cores: uma festa com um raro colorido
Pelas plantas e componentes
Que tornavam aquele lugar mais do que competente
Para a tarefa do meditar…
Do meditar e do reflectir
Um espaço ímpar… Um espaço de arrasar
Com um encantamento de cortar
De cortar e suster a respiração
E desejar aquela imensidão
De paz, luz, ar, perfeição
Em nossa vida: na nossa mente, no nosso coração…
João Paulo S. Félix

Friday, September 2, 2011

Jardim de Tentação...Um caminho para a Perdição...



Jardim de tentação… Um caminho para a Perdição…
Vi-te… Observei-te… admirei-te…
Bela… Mágica… Sensual… Sedutora…
Vislumbrei-te: feminino Ser de essência provocadora…
Ao ver-te… Pensei estar a ter uma visão do Paraíso
De algo: de um algo muito mais supremo do que é preciso
Pensei estar a viver um momento de coroação entre as Tágides e as Vénus
Mas não quando reparo estar na real vida: e ver um ser muito mais extremo
Em beleza… Charme… Glamour… Sensualidade
Quis atrás de ti correr… correr contra a banalidade
Correr contra esta apátrida sociedade
Que venera a ociosidade
E que repudia a especificidade
De visões: de realidades
Realidades feitas Mulher…Feita feminino
Feminino ser que se cruza no nosso destino
Tu: sempre tu… continuamente tu…
Ser que me fez por esse jardim irromper
E nele me querer perder
Nele… em ti… Por ti…
Perder em ti e na tua envolvência
Envolvência, uma cadência
Cadência de paixão…
Um caminho para a perdição
Para a perdição no mundo do amor… no Universo do amar
Que todo o Humano ser quer sublimar
Que sempre se quer vivenciar
Contigo… Perdi-me nesse jardim de flores feitas momentos:
Momentos de entrega, momentos de sedução, momentos de êxtase… momentos…
Momentos que poderiam e deveriam ser eternidade
Eternidade e a fuga da crueldade
De um espaço planetário banal… Para nos dissiparmos neste jardim feminino fora do normal…
João Paulo S. Félix

Thursday, September 1, 2011

Um pensamento... Um pensamento de madrugada...



Um pensamento… Um pensamento de madrugada…
Hoje… Neste dia… Neste momento…
Apraz-me escrever um pensamento…
Um pensamento no qual explano sobre a madrugada
Sobre a madrugada que é o todo que é nada
Uma madrugada…
Porque há sempre uma madrugada
Uma madrugada…
Princípio do fim ou o fim de algo principiado
Madrugada… momento do dia ou da noite apreciado
Pelo seu místico carácter, pelo seu mistério
Naquilo que nela se constrói: no que nela se ergue… um Império
Um fascinante e arrebatador império
Madrugada: para sempre arcano
Que tu és: Fim da noite? Inicio de um novo dia?
Um híbrido, um momento, um instante, um envolver, alegre monotonia
Madrugada da vida… madrugada das emoções
Madrugada: fim da escura noite e início da aurora; da sublimada alvorada
Madrugada que em ti segredos encerras
Madrugada, que em ti, imensos factos ocorrem
Ah! Sei que em ti, muito acontece: sei que em ti… nada esmorece
Sei: que em ti o amor é pelos casais praticado
Com sentimento, êxtase, sedução, fascínio: amor de emoções carregado
Em ti, também, muito relacionamento é reatado
Sei que em ti… Muitas decisões se tomam, em muito se pensa
Em muito se sonha, de forma firme, de forma intensa
Em ti: madrugada de encanto e envolvência
Que sei… Que todos sabem… que começas brevemente
E que em ti se cria uma corrente…
Uma corrente e uma torrente
De sentimentos a saltitar
Sentimentos vindos do coração, e que se pode usar da razão
Madrugada de silêncio, madrugada de sublimação
Madrugada alada, repleta de imensa paixão…
João Paulo S. Félix

Thursday, August 18, 2011

Um desejo de manietar... Com um sentimento de fascinar...



Um desejo de manietar… com um sentimento de fascinar…
A ti e em ti tivera ganas de me manietar…
Manietar e de ti jamais me apartar
Porquê em ti me apartar? Porquê a ti me juntar?
Porque o que por ti sinto me leva a isso desejar
Desejar e tal objectivo tentar alcançar
Tal fim, que justifica meios, meios que estão ao meu auge
Auge de amor, auge de sentimento
Sentimento forte, intenso, sentimento belo e muito mais do que um momento
Momento de devaneio, momento de recreio, momento de diversão
Algo vigoroso: sentido pelo coração
Um sentimento, ao qual jamais se deve dizer que não…
E… aceitar, aceitar e enfrentar
Porque por ele é para se gladiar
O amor, o amor… o amor e o amar
Que sempre e por todo sempre se quer sublimar
A ti me quero juntar e jamais desancorar
Porque és a beleza e a sedução
O encanto e a fascinação
Um ser de perfeição
Que cria no humano ser o desejo de paixão
De paixão, de loucura, de êxtase e de ambição
Ambição em mais ter, ambição em mais viver
Em mais viver deste encanto…
Encanto?! Encanto não, deslumbramento, muito menos… Realidade
Realidade, o real, o viver no hoje e no agora: algo de especial
Algo muito mais fervoroso e transcendente que esta banal sociedade
Porque a ti me quero juntar em amor e paixão
Para viver algo único… algo belo… algo de arrebatar
Para sempre os nossos nomes poder gravar e uma página bela poder eternizar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, August 17, 2011

No meu quarto entrou hoje a esperança...




No meu quarto entrou hoje a esperança…
No meu quarto entrou hoje a esperança…
Entrou a esperança, a pureza e a bonança
Por nele ter penetrado, por ele ter sido invadido por uma criança
Criança preclara e cheia de segurança
Ah! Quem me dera ser ela e voltar a ela…
Uma fase, onde eu era criança bela
Que raiva tenho dela…
Que vive o mundo sem desdém, que não vê maldade em ninguém
Quem me dera ela ser…
Alguém com muito tempo e espaço para crescer
Alguém com sonhos em catadupa a emergir
Alguém sem medo do que está para vir
Alguém que ignora a crise, alguém que ignora a dor
Alguém que vê este terreno espaço com enorme esplendor
Criança sensacional e fora do normal…
Linda e com dialectos fora do real
Criança, criança, criança
Um berço de energia, um santuário de esperança
Petiz surreal…
Petiz que brincas sem pensar no amanhã
Que vês tudo colorido e florido
Que deambulas com teus passos de encanto
Tu, pequeno ser de sensações
Que tentas tudo alcançar, com as tuas acções
Acções e óptimas intenções
Porque para ti não há barreiras ou privações
Tudo é magia e dotado de brilho especial
Tu, que o meu quarto iluminaste e dele fizeste um espaço bem mais ideal…
João Paulo S. Félix

Lágrimas do rosto humano... Correm com sentimento soberano...



Lágrimas do rosto humano… correm com sentimento soberano…
Correm… sinto que correm…
De forma calma… de forma vagarosa
Sinto que elas estão a escorrer…
Como forma de revolta… pelo que veio a acontecer…
São lágrimas… gotículas de dor… gotículas de repulsa
Em sinal do que sucedeu, como catarse do que decorreu
Elas que estão a descer… como quem desce as escadas
Como quem vê os seus sonhos dilacerados e expectativas esmagadas
Lágrimas de dor… Lágrimas de ódio… lágrimas de solidão…
Porque sinto que não lutas por essa sensação
Sensação e sentimento
Que vão dentro do coração
Dói, dói muito e de forma atroz
É uma dor forte, intensa e feroz
Que tudo leva e destrói
Lágrimas de revolta, lágrimas com intenção
Que me vêm do interior, que me vêm com emoção
Emoção pelo que nutro, emoção pelo que vibro
Pelo que me levou, pelo que nos levou ao rubro
Ao rubro do amor, ao rubro da paixão, ao rubro da exaltação
De nobres vivências, de emocionantes experiências
Mais belas que as plantas, mais místicas que todas as ciências
Correm, sinto que correm sem cessar e sem saber como e quando vão parar
Só sei que isto me vem a acalmar
E me vem serenar
Lágrimas, natural calmante de vida
Que tendem a exteriorizar as existências vividas
Lágrima que corre, lágrima acolhe
Em si as nossas confissões
Em si: as nossas dores, angústias e tribulações…
João Paulo S. Félix

Tuesday, August 9, 2011

Um simples texto com emoções a saltitar...



Um simples texto com emoções a saltitar…
Não venho com rumo ou direcção
Não trago comigo algo pensado para dissertação…
Nada pensado, nem nada estruturado
Irei deixar fluir, e ver o que ficará montado
O que será inscrito, o que ficará gravado
Neste texto simples e banal
Onde nada pretendo deixar de especial…
Escrevo, sim, estou a escrever
Escrevo porque me veio a apetecer
Apetecer algo, hoje, querer dizer
Mas sem me dirigir a uma temática
Sem me versar sobre uma ordem programática
Redigo, sim, estou a redigir
À média luz, e ao som de um tema que algo que fazer em mim emergir
Emergir, fazer vir ao de cima
Nada obsto a que tal ocorra
Nem receio, se tanto, tenho que isso me doa ou corroa
Começo a sentir fervilhar…
Fervilhar e no ar a levitar
Sinto algo a voar…
Hum… Tão bom, tão nobre… sinto algo a pairar com um aroma de incenso
Algo que vem de forma terna… que vem com sentimento
E que quer cá fora colocar a discursar:
Os verbos sorrir, lutar, viver, amar
Porque tudo isto é fundamental
Para a vida do Homem neste Cosmo sensacional
Onde tudo se desenvolve
Onde tudo se processa sem molde
E onde se quer sempre gladiar
Para a felicidade poder vivenciar…
João Paulo S. Félix