Encontros dentro da alma...

Encontros dentro da alma...

Hoje ao fim da jornada

Do dia e da vida cansada...

Sou levado a me atirar

Para o leito e descansar...

E do nada

A cabeça danada...

Sem conseguir ter freio

Começa com continuo devaneio...

E segue a pensar

A pensar em algo de fascinar...

Uma realidade

Que em nada reflete crueldade...

Mas antes concede vitalidade

Um sentimento nada vil...

Mas que tende a roçar o estado senil

Por ser algo sem medida

Aquelas que medem a cevada da bebida...

Ou que medem as distâncias

Porque neste caso interessam as substâncias...

Dos atos e pensamentos

Que geram forças e alentos...

E são em nós fermentos

Que dão levedura a sentimentos...

Com ternuras

Que fazem acalmar as tonturas...

Que dão coragem

Para se remar para a outra margem...

Com fervor

Com amor...

Esse estádio de perfeição

Que é bom ao coração...

Que nos coloca numa outra dimensão

E nos faz sorrir...

Com o encanto da flor a abrir

Com a candura do abraço a se sentir...

Abraço que nos conforta e nos envolve

E que tudo desenvolve...

Em gestos como o beijar

O tocar e o acariciar...

Para o amor comprovar

Muito para além da mensagem que se vem a enviar...

Ou das juras de pensamento constante

Relativamente à pessoa fascinante...

Que nos coloca em êxtase contagiante

Um ser quase farmacológico...

Que faz tudo ter sentido: mesmo que seja ilógico

Que tudo faz ter sentido...

E nos convence ao amor que deve ser vivido

Neste mundo: onde esse ser tende a ser a nossa calma...

E onde somos um só: Nos encontros dentro da alma...

João Paulo S. Félix 

Pegadas...

 

Pegadas...

Na vida que vivemos

Aquela que por vezes não escolhemos...

Mas que vamos trilhando

Em caminhos nos quais vamos gemendo e chorando...

Na vida que nem sempre desejamos

Feita pelos rotineiros contratempos...

Em que poucos se podem arrogar

Do caminho perfeito trilhar...

Porque o percurso é sempre sinuoso

Medonho e monstruoso...

Um caminho com vielas e desfiladeiros

Onde desconhecemos os paradeiros derradeiros...

Mas ainda assim

Dissemos sim...

Respiramos

E calcorreamos...

Cada metro, cada palmo

Ora em passo acelerado ora em passo calmo...

Mas vamos evoluindo

Vamos progredindo...

E vamos saboreando

Cada acontecimento...

Cada brisa ou estrela do firmamento

Cada momento...

Cada aparecimento

Sim de pessoas a nosso par...

Que também ousam o caminho trilhar

E vamos deambulando...

E fazendo surgir um sentimento comum

Deixando tudo fluir, assim como flui na garrafa um pouco de rum...

E fazemos surgir cumplicidade

De todo e qualquer elemento que exclui a idade...

E vamos entroncando

E vivências vamos cruzando...

Assim como os olhares

Que são oxigénio para respirares...

Respirares e respirarmos

Neste frenesim que sublimamos...

E no qual... No qual nos apaixonamos

Por quem quis também trilhar...

O mesmo percurso por nós a realizar

Que quis a nossa alma beijar...

E o corpo de todo o mal curar

Que quis a mão dar...

Para firmeza no caminho se verificar

E para a plenitude se criar...

Para a eternidade se desejar

Num nós edificante...

Um nós apaixonante

Apaixonante de amar e ser pessoa amada

Neste percurso nosso... Neste percurso das nossas humanas pegadas...

João Paulo S. Félix

Alma aberta...

Alma aberta...

Pus de parte a dificuldade

Em que estava mergulhado: um mar de adversidade...

Para voltar a encontrar

A inspiração para recitar...

Para escrever

E descrever...

As emoções

De um coração de sensações...

De sentimentos

De humanos pensamentos...

Coloquei de parte com custo para o meu ser

O que me andava a fazer anoitecer...

E num clima de mágoa me encontrava

Porque a poesia não pulsava...

Mas do nada

No fim de mais uma dura jornada...

Tento-me transcender

Para algo fazer nascer...

Nascer e me fazer, de novo, amanhecer

Para o ato doce de dissertar...

Sobre algo de fascinar

Ou então... Sobre o que se passa

No mundano espaço da populaça...

E assim volto a desatar o nó

No frio, nudo e só...

Para transformar as tormentas

Nas boas esperanças das palavras e das letras...

E como é bom sentir a regressar

E poder de novo escrevinhar...

E tentado me sentir

A deixar fluir...

E com fervor

Escrever sobre amor...

Esse sentimento redentor

Que é na noite de frio o calor...

Sentimento de plenitude

Que causa serenidade e quietude...

Sentimento que nos faz vestir com gestos

Os caminhos feitos nossos trajetos...

Caminhos valorosos

E que nos dotam das cumplicidades

Com amores sem idades...

Porque assim simples

Se pode com nada escrever sobre o todo das realidades

As realidades: os amores... O amor com paixão...

Que em nós arde e nos consome com sofreguidão

Para nos fazer eternidade...

Para nos fazer pontuar com luz de imortalidade

Um sentimento que nos desperta...

Amor, o sentimento da alma aberta...

João Paulo S. Félix  

Espetáculo dos sentimentos...

 

Espetáculo dos sentimentos...

Na vida que vivemos

Naquela em que existimos...

Estamos num palco altivo

Em que cada um está ativo...

Em que cada ato

É um acontecimento de facto...

Em que cada trecho

É narrativa sem desfecho...

Em que cada guião

É por nós escrito à mão...

À mão e ao coração

Com as emoções...

Que trazem as recordações

Do bom e do belo...

Do doce e singelo

E trazem ao presente...

Algo sempre latente

A vontade infindável...

De viver algo de admirável

Com eloquência...

Com irreverência

À luz dos holofotes dos afetos...

Aqueles sempre honestos

Que vivemos de modo incansável...

De forma insaciável

Vamos pelo palco deambulando...

E nele tudo vociferando

Com mais esplendor...

Que qualquer Aída ou Romeu e Julieta ou algo demolidor

Porque a nossa peça tem muito mais fervor...

Fervor e ardente valor

Porque é a nossa forma de compor...

As nossas jornadas, as nossa vidas: o nosso amor

E que estádio maior...

Esse de amar e ser amado

Esse de beijar e ser beijado...

Em que se acarinha e se é acariciado

Porque não ficamos na tribuna ou a carpir o vil fado...

Porque almejamos viver o inesperado

Mas sempre desejado...

Amor de inquietação

De completude em magna dimensão...

Porque somos unos nesta encenação

De vivências do coração...

De coisas sentidas e refletidas

De coisas maravilhosas e majestosas...

Porque no palco da vida humana

Em que narramos a vivência soberana...

Dos amores que causam alentos

Porque juntos geramos... O espetáculo dos sentimentos...

João Paulo S. Félix

Por ti, meu amor, eu morreria...

 Por ti, meu amor, eu morreria...

Na vida vivemos momentos

Momentos e acontecimentos...

Que ditam rumos e rotas

A sós ou em magotes de frotas...

Na vida tudo sucede e resplandece

E em cada acontecer, a vida amanhece...

Como a vontade que não padece

De se ser...

De se viver

De se existir...

E jamais sucumbir

Perante a adversidade...

Perante a mundana crueldade

Porque a vida não é fatalidade...

Mas sim divina oportunidade

Para saborear...

A felicidade que nos vem visitar

E os sentimentos...

Que são para nós alentos

Porque na vida somos convidados...

A ser atores e não personagens representados

Porque em vida somos atores principais...

Sérios e não banais

Porque somos reais...

E não bobos ou jograis

Porque na vida criamos histórias...

A nossa... a das nossas memórias

Com feitos e glórias...

Porque a fazemos acontecer

Como o sol que vem ao amanhecer...

Nos despertar para o acordar

Despertar para o amar...

Amar e ser amados

Juntos ou pela geografia afastados...

Mas sempre com a vontade inquebrável

De querer viver o amor de modo imparável...

Porque te amo em cada olhar

Porque te desejo em cada abraçar...

Porque de quero em cada mensagem a trocar

Porque me inflamas mesmo que esteja só em ti a pensar...

Porque somos cúmplice realidade

De altiva magnitude...

De um amor consagrado à altitude

E confiado a deuses e troianos...

Para satisfazer prazeres mundanos

E cumplicidades divinais feitas planos nossos...

Porque somos a mais bela unidade

De dois seres na imponente cumplicidade...

Porque somos a perfeição e a imortalidade no meio da correria

Porque te garanto com certeza: Por ti, meu amor, eu morreria...

João Paulo S. Félix 

Noites de pensamentos ao amar...

 

Noites de pensamentos ao amar...

Tento do mundo fugir

Para neste universo meu emergir...

E poder escrever

Ao sabor do que apetecer...

Apetecer dar ao mundo a conhecer

E falar de sentimentos...

Que afastam constrangimentos

Falar de emoções...

Que envolvem corações

E criam dotações...

Não financeiras mas derradeiras

Em amor e paixão...

Que exacerbam até à exaustão

Tudo o que de mais puro existe...

Tudo o que de mais fascinante resiste

O que nos une...

O que nos torne imune

Aos caprichos malévolos do mundo...

Este lugar muito profundo

No qual gladiamos...

Pelo que desejamos

A cumplicidade...

O amor sem idade

Onde a perfeição...

Somos nós

Porque jamais estamos sós...

Porque existe um alguém

Que nos faz felizes e coloca além...

Além de qualquer inquietação

Porque esse ser é a estabilização...

Do pulsar do coração

Porque esse ser...

É razão do nosso viver

E alento...

Para dobrar todo o sofrimento

Porque podemos longe estar...

Mas a certeza paira no ar

De que é esse ser que vamos amar...

Sempre e para sempre até ao fim

Da última semente do nosso jardim...

Porque é sabendo que tu existes

E que na minha existência...

És a mais doce ciência

Que deixas em mim a tua fragrância...

A tua majestade e exuberância

Fico afiançado...

De te amar e ser amado

De sermos juntos uma realidade de fascinar...

Porque somos amor: um amor imaculado sem contestar

E tudo a acontecer... Nas noites de pensamento ao amar...

João Paulo S. Félix

No encalce dos anjos...

 

No encalce dos anjos...

Somos levados a seguir

Algo: alguma coisa a ir...

Ir pura e simplesmente

Seguir algo nada deprimente...

Algo audacioso

Um trilho virtuoso...

Em sentimentos

Em afetos...

Em encantos

Que fazem gelar e cessar os prantos...

Seguir na estrada

Sempre querida e desejada...

Do amor

Desse estádio maior...

Dessa plenitude

Que causa altiva amplitude...

Amor: Sentimento de fascinar

Que vem o humano ser resgatar...

E o vem à vida entregar

Para a aproveitar...

E saborear

Até ao último momento...

Até ao corpo virar pensamento

Porque o amor e o amar...

É aqui e agora sem cessar

Sem cessar ou vacilar...

Seja perto ou distante

Amor é sentimento fascinante...

Viciante e vivificante

Que se torna penetrante e marcante...

Amor: és beleza

E sentimento de pureza...

Amor: és alvor

Do que vai em mim: uma doce flor...

Regada em todo o quotidiano

Com as memórias no espaço mundano...

Onde recordo o beijo, o abraço

O carinho que nos une num perfeito laço...

Onde me lembro de cada pedaço teu

Onde fecho os olhos para ver o céu...

Que fizemos e criamos

Em cada momento em que nos amamos...

Porque juntos criamos as condições de divindade

Para vivermos o nós na eternidade...

E sermos lenda viva de um sentimento

Causador de felicidade e alento...

Porque no amor nosso desafiamos

As ordens dos deuses gregos e romanos...

Porque no nosso amor que tanto sublimamos

Vivemo-nos a amar e a seguir... A seguir no encalce dos anjos...

João Paulo S. Félix

Ao encontro da perfeição...

 

Ao encontro da perfeição...

O que é tudo isto?

Isto este mundo onde existo...

Este lugar que me envolve

E onde tudo se desenvolve...

As políticas, as economias

E as doces melodias...

Que se ouvem

Que nos devolvem...

Emoções e sensações

E nos apuram sentidos...

Sentidos plenamente revestidos

Da mais fina malha...

Aquela que não atrapalha

Mas aconchega...

Aquela que não se nega

E o nosso ser navega...

Na ternura e envolvência

Dessa doce essência...

Que apura sentimentos

E nos aviva memórias de acontecimentos...

Vividos e sublimados

E plenamente desejados...

A dois numa cumplicidade sem fim

A dois neste mundano jardim...

Onde se devoram beijos de fulgor

Onde se servem abraços com amor...

Onde aportamos nos braços

E neles recuperamos dos cansaços...

E as forças reavivamos

E instintos despertamos...

Para uniões cósmicas de cárneos elementos

Causadores de prazeres e contentamentos...

Para coroar com glória

O amor nosso feito sentimento de vitória...

De cada adversidade

De cada momento feito tempestade...

Porque a vida é tudo isto e muito mais

É a força de superar aos ais...

E de os converter em passados ancestrais

Para ter no hoje presente...

Que não queremos ser mais ser carente

Mas sempre ser completo...

Com alguém que fala o nosso mesmo dialeto

E alguém que nos inspira...

E que connosco a vida respira

E que faz connosco a caminhada...

Da humana e exigente jornada

Porque juntos vivemos o amor de coração...

Porque contigo vou ao encontro... Ao encontro da perfeição...

João Paulo S. Félix

Nas entranhas da noite do amor...

 

Nas entranhas da noite do amor...

Penetro noite dentro

E em silêncio me concentro...

E do mundo me olvido

E pelo pensamento sou absorvido...

Para universal reflexão

Que brota do coração...

Aquela que dá alento

Aquela que vem com sentimento...

Uma mensagem de vida

Que pelo amor é engolida...

Sim o amor

Esse estado maior...

De consciência

Da coronária ciência...

Aquela que nos faz estar alerta

Quando a saudade mais aperta...

E nos deslocamos

Para junto dos que amamos...

Em pensamento, em voz, em presença

Para sentir fortaleza e segurança...

Quando mais revolto o mar e a terra estão

E junto de quem amamos sentimos a calma: a mansidão...

De viver algo de especial natureza

Um sentimento de envolvente nobreza...

Ai amor e sentir-se amado

Que destino mais desejado...

Em braços e abraços

Em beijos e doces amassos...

Que nos mesclam

Que nos ligam...

De modo eterno e definitivo

A que entrou na nossa vida por um motivo...

O de dar cor

E de pintar os nossos dias com fervor...

O de nos fazer afastar a dor

A dor, a incerteza e a maldade...

Porque amor não conhece idade ou localidade

Porque amor absorve toda a trivialidade...

E vive a essencialidade

Do que traz vitalidade...

Do que é benéfico e energético

Do que é positivo e eclético...

Amor: Contigo

Em nós: no nosso abrigo...

Em que vivemos o que nos une

O que nos funde e torna imune...

Ao que diz a populaça

Porque o amor destrói toda a devassa...

Porque tudo isto é especial

Porque tudo isto é sobrenatural...

Porque este sentimento é redentor

Porque é sentido em vida e nas entranhas da noite do amor...

João Paulo S. Félix

Futuro do passado...

Futuro do passado...

Nos tempos da cronologia

Aquele que faz girar o dia...

Aquele que conta as horas

E as saudades sempre saudosas...

De quem amamos

De quem sublimamos...

O tempo, esse artefacto

Real e ausente de aparato...

O tempo dos minutos

Que nos levam a tumultos...

Internos de vontades e desejos

Que queremos em corpos...

Os que causam ensejos

Das carícias e dos beijos...

Os que nos norteiam

Os que nos iluminam...

Os que nos guiam

Os que nos diziam...

E dizem

Que somos realidades mais que mera imagem...

Porque os tempos dos relógios

Nada podem perante os prodígios...

De sentimentos arrebatadores

Que dizimam dores...

Que nos permitem tragar sabores

E sentir odores: as flores...

As dos amores

As do nosso amor...

Sentimento maior

E redentor...

Sentimento especial

De tamanho gigantesco e colossal...

De dimensão abismal

E mais imponente que o Taj mahal...

Onde muitos oram e suplicam

Com a fé que os divinos admiram...

Mas que é de tamanho menor

Perante o estádio avassalador...

Que sentem e sentimos

No amor: onde nos redimimos...

Um amor de magno valor

Um amor vital...

E que nos garante que somos imortais e de condição especial

Amor: Sentimento de seres que amam e são amados...

Amor: sentimento de seres alados

Amor: sempre o sentimento dos predestinados...

Dos predestinados aos momentos eternamente gravados

Amor: Sentimento vivificante e em cada ser marcado...

Amor que foste, que és e serás... Amor: Futuro do passado...

João Paulo S. Félix 

“João Paulo Félix – O que ele pensa...”- 13º. Aniversário: O caminho!

 

“João Paulo Félix – O que ele pensa...”- 13º. Aniversário: O caminho!

13!

Chegamos ao 13º. Aniversário do “João Paulo Félix – O que ele pensa...!” a minha plataforma onde vou publicando os poemas que todos conhecem, com as palavras que todos vão lendo, com as emoções que todos vão sentindo: Hoje é dia de festa! É dia de celebração mas também de reflexão!

O pensar neste caminho... Neste já longo caminho!

São já 13 anos de um blogue que ganhou direito próprio de figurar no universo das emoções faladas em sentimentos e dos sentimentos cristalizados em poemas e já são muitos... Mais de 900... e em várias visualizações do blogue à escala mundial, já são mais de 148000!

Um caminho começado em 2008 em Massamá por alturas do meu início de caminhada académica: um blogue que ganhou voz, que foi ganhando expressão e que foi crescendo e amadurecendo, que foi fazendo um caminho... O caminho do qual hoje quero falar!
Um caminho com as lágrimas das emoções, um caminho feito com as partilhas e com a identificação em relação às realidades vertidas em cada texto: e já de muito se falou e muito debate se suscitou: violência doméstica, incêndios, pandemias, emigrações, dias do pai e da mãe, dias da criança, já falamos também dos avós e das saudades... e que saudades deixadas e nunca curadas mas... Também se falou e fala de amor, sempre... o amor!
O amor contado e cantado pelos poetas e escritores: Camões, Cervantes, William Shakespeare, José Saramago e porquê?

Porque é inevitável falar e dissertar sobre o sentimento mais nobre que é o amor: o que arrebata e transcende! O sentimento do qual o humano ser não se arrepende e ao qual todo o Homem se rende!

Um caminho com amor! E que amor... o VOSSO!

O vosso em cada mensagem; o vosso em cada desabafo pelas emoções sentidas ao ler cada novo texto; o vosso em cada missiva de motivação para não para de escrever; o vosso no carinho em cada reação não só no blogue mas também nas plataformas digitais onde se pode sentir o “João Paulo Félix – O que ele pensa...!”: (www.joaofelix.blogspot.com) Sem vós este caminho seria estéril, sem vós este caminho não teria voz, sem vós não o teria conseguido fazer a sós! A vós... A ti: OBRIGADO!

Continuamos e continuaremos juntos neste longo e deleitoso caminho que é o da escrita com emoções o das palavras que falam de sentimentos!

Beijos e abraços do vosso... do teu

João Paulo S. Félix

Recados do coração...

Recados do coração...

Hoje apreciei uma passagem

Um acontecimento: uma imagem...

De um menino a uma mensagem levar

E como tal me veio a inspirar...

Para estas linhas narrar

Para também uma missiva legar...

Algo nobre poder falar

Algo vindo das entranhas...

Falar de realidades nada estranhas...

E realidades que dão existência

Que dão alma e doce essência...

Ao viver

Ao amanhecer...

Ao cada dia querer saborear

A cada segundo querer aproveitar...

Para nada em claro passar

E tudo se poder desenrolar...

Da missiva que tenho para contar

Contar e enfatizar...

Uma ênfase de fascinar

Um fascínio redentor...

Um fascínio chamado amor

Esse sentimento que afasta a dor...

E que dá oportunidade

De viver na humana realidade...

A vivência e aventura

Marcadamente plena de doçura...

Doçura e candura

E do sentimento que encanta os céus...

Aqueles em que despimos os véus

E colocamos em evidência...

O amor mais do que quimera ou ciência

Mas realidade prática e envolvente...

Que nos faz deixar a condição de ser carente

E querer o outro sempre presente...

Para lhe dizer e vociferar

Que sempre o queremos amar...

Que nunca o iremos deixar

Na deriva do desconhecido...

Porque queremos este amor a ser vivido

Vivido e nada conformado...

Porque queremos sempre um amor exaltado

Em dimensão e expressão...

Porque o amor é suspiro e arrepio

Porque amor é a fuga do campo sombrio...

E o viver das doces narrativas

Feitas carícias superlativas...

Plenas de luz

Que a vida conduz...

Por trilhos de perfeição

Gerando plenos... Recados do coração...

João Paulo S. Félix 

Inalação...

 

Inalação...

Muitas vidas têm os corpos

Corpos de deleite, os vistosos...

A vida da visão

Que recolhem com o olhar informação...

As belezas

Feitas certezas...

Da existência de perfeições

Que arrebatam corações...

Que convidam a perdições

Vividas em ardentes paixões...

Com o ato de tocar

A garantia de realizar...

A experiência de vivenciar

Toques que dão

Alentos à tentação...

De me perder

Nos teus encantos e falecer...

Para a vil e solitária realidade

Porque tu és imensidão de vitalidade...

Porque o teu ser é

A minha mais bela profissão de fé...

A resposta às minhas humanas preces

Para viver emoções e sentimentos em que permaneces....

Sendo a minha Vénus e a minha Afrodite

Porque és em mim dinamite...

Que tudo tende a abrir

Que tudo tende a descobrir...

E fazer surgir

O meu melhor: o meu sorrir...

Porque tu és a solução

Para a vida: para a nobre missão...

De querer mais do que a paixão

De querer o amor eterno...

Aquele nada efémero

Viver aquele sentimento

Que causa arrebatador contentamento...

Aquele que mitiga o constrangimento

Aquele que nos afasta da dor e fingimento...

Porque és intenso fermento

Que exacerba o pensamento...

Que desperta sentidos

E sentimentos que se querem vividos...

Porque tu

Colocas-me a nu...

E me fazes ser quem eu realmente sou

Porque és, por és tu por quem o meu ser sempre esperou...

Para viver, para voar, para sonhar

Para abraçar, para concretizar, para amar...

Para a vida emparelhar

Para vivermos este sentimento de imensidão

Para poder sentir o amor: a cada inalação...

João Paulo S. Félix

Perenidade das coisas efémeras...

Perenidade das coisas efémeras...

Tudo passa nesta vida

Feita frenética corrida...

Tudo acontece neste outono de existência

Onde há elementos de máxima essência...

Onde há sentimentos

Que geram alentos...

Que são criadores de pensamentos

Nada fugazes, nada leves...

Pensamentos tais que te atreves

A invadir...

A neles querer intervir

Para o desassossego...

Para o inferno que não nego

Aquele em que me fizeste cair...

Por te desejar despir

Por ter o ensejo de te ouvir...

Gemer com fervor

No ato mais altivo do nosso amor...

Do amor que nos faz queimar

No amor que nos vem a inflamar...

Como tenho vontade de pecar

Contra os ensinamentos castos de onde se vai orar...

De onde se vai suplicar

Pela moralidade e bons costumes...

Mas contigo... Fornalha ardente dos meus lumes

Torna-se divinamente impossível...

Resistir e sobreviver ao teu inflamável

Inflamável corpo, beijo, toque e preces...

E assim me amanheces

Para a plenitude...

E me assaltas a virtude

Não pares de me tentar...

Não pares de me excomungar

Vamo-nos entregar...

Ao que nos faz revigorar

E ao que nos tende a eternizar...

Os corpos, os desejos e as almas

E banhar nas águas de malvas...

Para expiar a tentação

E fazer dela amor de coração...

Porque juntos somos um

Porque juntos somos tudo em comum...

Porque juntos: tu e eu

Somos mais que Julieta e Romeu...

Somos a vontade

Feita realidade...

De viver o amor

Sentimento máximo de esplendor...

Porque o tempo passa a voar

Porque o tempo tende a não parar...

Nem a ficar gravado no filtro das câmaras

Porque a vida é: a perenidade das coisas efémeras...

João Paulo S. Félix

 

Evocação...

Evocação...

Sou levado a cair

Na tentação de novamente fazer sair...

A palavra, a emoção

Feita demanda do coração...

E aqui estou

Com a saudade que me visitou...

Para escrever

Para a poesia voltar a nascer...

E a luz do sol ver

Respiro fundo...

Para te ver chegar

Ao meu ser para acampar...

Em vontades

Em ardentes maldades...

Porquê?

Porque é o que o corpo lê...

O desejo infernal

Que nos aproxima de forma colossal...

Sou levado, sou encaminhado

A viver este consulado...

E ser por ti consolado

E devorado...

Em cada vocábulo

Em cada beijo imaculado...

Em cada sussurro de inferno

Que nos conduz para a algo fraterno...

Fraterno e terno

A delicadeza e o toque...

A carícia e o enfoque

Na satisfação...

Da cárnea realização

Na perfeita cópula de comunhão...

De suspiros e gemidos

De fuga aos solitários momentos sempre temidos...

Porque juntos somos a doce cumplicidade

Que afasta a crueldade...

Da solidão

Que causa comoção...

Porque somos a mesma matéria

Porque somos a união a quem Deus sorriria...

Porque somos a lonjura

E no amor a mais bela jura...

Porque somos um só em dois elementos

Porque somos pensamentos e os momentos...

Porque somos as lágrimas, os sorrisos, as garantias

Do calor nas noites frias...

A companhia para a eternidade

No amor feito nosso sem idade...

Porque és tu o meu coração

Porque és tu a minha mais perfeita evocação...

João Paulo S. Félix

Inspiração...

 

Inspiração...

Surge um intenso imperativo

O de levar a efeito algo efetivo...

O escrever

O descrever...

O fundo respirar

Para algo revelar...

Em especial

De sensacional...

Neste texto novecentos

Num percurso de sentimentos...

De emoções

De doces sensações...

Que arrebatam corações

Que inquietam inquietações...

Porque lágrimas se derramam

E amores se inflamam...

E algo se tende a exacerbar

Para marcado ficar...

Uma memória

Uma doce história...

Feita doce glória

Feita de momentos...

Para selar acontecimentos

Com linhas feitas memorial...

Com cada palavra essencial

Para dar corpo e dimensão...

A cada publicação

Que se criou...

Com um átomo maior que se agigantou

E que falou...

Do evento que o mundo mudou

Ou do sucedido que a vida humana alterou...

E dos poros brotou

As sensações da sensibilidade...

Neste mundo de realidade

Onde escrevo para deixar esperança...

Onde escrevo para ser lembrança

Onde a minha missão...

De mensageiro da essência do coração

É poder deixar uma missiva de coragem...

Que ajude a chegar à outra margem

Missão sagrada a de falar...

As emoções do ato de amar

Amar, ser amado, querer e ser desejado...

Neste universo enigmático e abraçado

Pela ciência...

Porque escrever é fazer algo sobre sentimentos

Porque escrever é fazer algo sobre acontecimentos...

Porque escrever é não só uma narrativa

Mas acima de tudo uma prerrogativa...

Para a utilização de um dom de sublimação

Que me regala com sentimentos... Que me regala com inspiração...

João Paulo S. Félix

Raiz do sentimento...

 

Raiz do sentimento...

Na calma da noite de verão

Sinto-me sugado para uma missão...

Um ato de coração

Escrever com toda a emoção...

Suspiro, inspiro

E profundamente respiro...

Para a algo corpo dar

E algo formatar...

Nas linhas da inquietação

Que fazem da vida ardente dimensão...

Uma dimensão imensurável

De proporção inalcançável...

Feita de amor

Esse estado maior...

Em vontades

Que se querem realidades...

Os beijos, os abraços

Os doces amassos...

Os pensamentos infindáveis

As vontades insaciáveis...

De sempre mais

De fazer soltar os ais...

Dos desejos

Que a carne pede usando os seus meios...

De falar e dominar

A intensidade...

Da infernal realidade

Que se vive na entrega...

Do amor: muito mais do que do corpo a esfrega

Mas um bem estar maior que não se nega...

Para feridas curar

Para estilhados reabilitar...

Para vidas reenguer

Para a luz fazer nascer...

Sempre a cada momento

Sempre em cada acontecimento...

Em que se ocasiona paixão

Em que se proporciona a fuga da solidão...

E em que dois formam um

E tudo tornam comum...

Num sentimento sem enfado

Num amor feito doce fado...

Que se quer

Que faz um homem ser de uma mulher...

Que faz da mulher perfeição

Porque juntos criam essa condição...

Com entendimento, o diálogo com a profundidade

De um amor sem idade... De um amor para a eternidade...

Porque amor é vitalidade feita alento

Porque o amor... É a raiz do sentimento...

João Paulo S. Félix

Amor que é ato de alentar...

 

Amor que é ato de alentar...

Acalma-me a noite na sua essência

E o seu silêncio de promessas de inocência...

Serena-me a luz do candeeiro

Que me leva a redigir um roteiro...

De emoções e sentimentos

De saudades e pensamentos...

Um roteiro com ternura

Que seja relato de doce bravura...

Em amar

A esse ato se ousar...

Ousar chegar

Ousar realizar...

Para que a certeza seja una

A que não pertencemos a esta comuna...

Mas a uma realidade especial

Onde só chega quem faz real...

O doce estar no amor

No amor: sentimento de esplendor...

No amor docemente redentor

No amor e vontade de viver...

Para de todas as emoções se absorver

Para de todo o ósculo se beber...

O desejo de não envelhecer

E a vontade de o tempo gelar...

Para sem hora se abraçar

Para sem tempo de copular...

Na sôfrega necessidade

De fazer divina a imoralidade...

Da vontade da carne e da matéria

Coisa intensa e coisa séria...

Para se fazer nascer a plenitude

Que nos faz gerar virtude...

E ancestral atitude

A atitude da felicidade...

De viver amor sem idade

Um amor em qualquer localidade...

Um amor de especialidade

Um amor de eternidade...

Que nos grava na alma

O nome de quem a dor espalma...

O nome de quem afasta a solidão

O nome de quem tem o código do nosso coração...

E nele mora e habita

E nele tudo faz existir de forma gratuita...

A gratuitidade da bonança

A existência da boa esperança...

Num amor para completar

Num amor para exacerbar...

Um amor... Amor que é ato de alentar...

João Paulo S. Félix

Factos do coração...

 

Factos do coração...

Avança o tempo na escuridão

Da noite que despediu o sol para outro cantão...

E neste período da jornada

Em que está toda a calma acordada...

Movo-me para sobre emoções falar

Aquelas que se fazem do verbo amar...

Aquelas que criam a cumplicidade

Em voz, em presença, em pensamento de realidade...

De momentos e acontecimentos

Que criam alentos...

Que geram sorrisos de contentamento

E que geram altivo sentimento...

Sentimento de ternura

Ternura e nobre candura...

Em gestos e olhares

Em vontades...

Que acalmam corpos

Vulcânicos e vertiginosos...

Em vontade de saciedade

Da fome criada pela crueldade...

Que é estar afastado

De quem se quer mesmo ao lado...

Para nos alimentar

Com beijos, abraços e o corpo ofertar...

Para dele fazer manjar

Que venhamos a tragar...

Para as trevas fazer cessar

E as estrelas no céu fazer brilhar...

Para que nos iluminem

Para que nos encaminhem...

Sempre juntos e fortalecidos

Com os desejos realizados...

Com os olhares trocados

Com as promessas edificadas...

Para sermos criaturas amadas

E jamais armadas...

Para que façamos da guerra amor

Para que façamos da saudade fervor...

E que regalemos valor

A toda a ocasião...

Em que fazemos do amor nossa condição

Em que o amor é o mapa e nosso guia...

Da nossa rota na humana romaria

Em que festejamos a unidade...

Em que celebramos a nossa eternidade

E a nossa entrega de felicidade...

Para sermos imensidão

Do ser amado a quem damos para sempre a mão...

Porque tudo isto são: Factos do coração...

João Paulo S. Félix