Thursday, January 21, 2016

Overdose de amor...



Overdose de amor…
Vem meu amor, vem-te para mim…
Anda amor… Evadamo-nos para o nosso jardim
Onde não há fim…
Onde todo o amor é assim…
Anda amor… encharcar-me de amor…
Anda amor… Dá-me de ti todo o esplendor…
Vem amor e medica-me com uma overdose
Vens altiva e na tua pose
De vitoriosa e de gloriosa
Vem amor… para a nossa hora ditosa
Vem amor para a nossa consagração
No nosso amor e paixão
Vem amor sem vacilar
Porque de ti eu estou a precisar
Vem amor… Vem-me beijar
Vem amor… Anda-me abraçar
Porque de ti estou a sentir carência
Vem amor, vem fazer do nosso amor bela ciência
De entrega, de encanto e sedução
De fascínio e exaltação
A um sentimento de confirmação
A um sentimento que explode num coração
E sente desejo de externalização
Daí o amor, o prazer, o desejo… o fogo da paixão
Vem e juntos nos queimaremos como seres de perdição
Na chama do nosso viver que nos mescla
Vamos amor bater na nossa mesma tecla
Aquela do nosso amor que nos aprisiona
Na doce sensação de sermos livres e felizes
No que nos faz bem
Que nos faz olhar mais além
Que nos faz olhar longe e seguros
Dos nossos sentimentos puros
Da nossa vontade de ao outro entregar
Corpo, alma, as palavras e o respirar
Porque só assim… sem hesitar
Se vivem amores de fascinar…

João Paulo S. Félix  

Friday, January 1, 2016

Vicio de amor...




Vício de amor…
A vida é um acumular de virtudes
Virtudes e vicissitudes
De acontecimentos e pensamentos
De ocorrências e influências
Influências e vícios…
Aqueles que nos levam a seguir desígnios…
Vícios plenos de esplendor…
Como o altivo vício do amor…
Aquele que nos toca e aprisiona
Numa realidade que nos apaixona
Que nos apaixona e faz suspirar
Com tom de clamor por mais amar
Amar quem na nossa vida se veio cruzar
E a ela sentido veio dar…
Com toques de requinte e contornos de perfeição
Com os quais tudo tem razão
Com os quais vibra e bate o coração
Um vício voraz
Do qual se quer sempre mais e mais…
Devorando a ambição da realização
Do amor em atos e cumplicidades
Que nos causem fugaz noção de saciedades
Humanas, físicas e psicológicas
Porque amar é viver sensações frenéticas
Que nos levam sonos
E nos criam sonhos
De felicidade…
Que queremos realidade…
Ao lado de quem nos desvincula da rotineira sociedade…
Amar é assim sem para o relógio olhar
E o mesmo sempre querer desafiar
Para a imortalidade nos ofertar
Para este vicio vivenciar
Sem idade, tempo ou lugar
Porque o amor queremos evidenciar
E sempre o declamar
Como criação máxima de divina origem
E que nos convergem
Para a perfeita casualidade
Para a ambicionada imortalidade…

João Paulo S. Félix

Esperança de viver...



Esperança de viver…
Hoje sobre o signo da vida decido escrever
Escrever e algo reconhecer
Que da vida há mais essência
Que na vida há uma real ciência
De vida, de sonhar, de amar
De sentir tudo: até o respirar
O respirar e poder inalar
A real razão de viver
Aquela que faz a natureza florescer
Porque tudo se vive e se sente
Porque o intuito de viver é ser contente
E lutar contra a corrente
Que nos impõe o fatalismo
Quebremos amarras e dobremos o abismo
Desejemos bem mais alto com segurança
Porque tudo o que nos alicerça é a esperança...
A esperança de viver
A esperança de poder
A esperança de querer
Muito mais do que se sonha
Muito mais do que a vida nos dita
Pegar em nós e sermos objectos
Na construção dos nossos trajectos
De sucesso, bem-estar…
Para que possamos sorrir, saltar, abraçar
A majestade que é estar vivo
Saibamos na vida colher
Os frutos que nos façam sempre crescer
Na vontade de mais amanhecer
No desejo de ser
Servo de si mesmo e da sua estrada
Para fazermos da nossa vida a mais imponente quadra
De determinação e motivação
Sem para trás se olhar, sem vacilar, sem qualquer hesitação
Porque na vida vivemos com a confiança
De quem sabe da mesma retirar: retirar o sentido da esperança…

João Paulo S. Félix