Podes-me chamar de
amor…
Neste mundo fomos
colocados
E nele fomos
batizamos…
Foi-nos dado uma nomenclatura
Um nome da nossa
cultura…
Mas o tempo passa e
voa
E com outra realidade
nos coroa…
Uma realidade sentida
Uma realidade vivida…
Um estádio que dá fulgor
Que dá alento e esplendor…
Para viver o que é
enriquecedor
Um sentimento de
cumplicidade…
Sem raça religião ou
numérica idade
Um sentimento de bem
estar…
De felicidade sem
barreiras colocar
Ou mesmo até que as
haja ultrapassar…
Um sentimento de
pequenos tudo
Que faz o humano ser
se sentir sortudo…
Um clima de pequenos
gestos de atenção
Chamadas ou toda a
criação…
Da oportunidade e
ocasião
Para do nada se ouvir
uma voz que é o todo…
Que nos dá garra para
sair do mundano lodo
Também é em si um
sentimento sempre presente…
De pensamento no
outro sempre recorrente
Pensamento de paixão,
desejo, carinho e preocupação…
Um pensamento para
acalmia do coração
Este sentimento de
temperança…
Que nos confere a
segurança
De viver algo de
reverência…
Um bem estar de
excelência
Algo pleno e inusitado…
Algo que nos faz
sentir apaixonado
E todo o nosso
momento querer que seja revisitado…
No pensamento da
nossa unidade
Que nos dota de magna
estabilidade…
Algo que nos faz sentir
algo de máximo valor…
Um sentimento pelo
qual podes-me chamar de amor…
João Paulo S. Félix