Monday, June 28, 2010

Um espaço... Um refúgio...


Um espaço… um refúgio…
Num momento de cansaço recolhi
Recolhi a um lugar: um lugar que não escolhi
Um lugar, um lugar onde pudesse descansar, parar, pensar
Pensar no que na minha vida sem tem estado a passar
Naquilo que o mundo me tem oferendado e o que me tem para ofertar
Para pensar: pensar em mim, pensar no amor, pensar na felicidade
Que se quer encontrar para todo o sempre: que se quer para toda a eternidade
Nesse lugar: lugar de recolhimento e de auto – reconhecimento
De reconhecimento pessoal, de despertar, de descobrimento
De descobrimento de sensações, de descoberta de emoções
Emoções que se traduzem em turbilhões
Turbilhões diários, turbilhões em catadupa
Em catadupa que me fazem sentir que a vida é dinâmica
E que é muito mais do que uma natureza mecânica
A vida é o viver, é o lutar, é o chorar, o gritar, o sorrir, o perder, o ganhar
É isso que faz da vida especial, da vida algo de invulgar
Nesse lugar onde em tudo isto pensei o quis baptizar
Baptizar com o nome de um lugar onde se extravasa o lamurio
Para ser muito mais que o lamurio, para ser presságio de vitalidade: eternidade
Um lugar de vitalidade, de recarregamento de baterias, um supremo campo… um Refúgio…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 23, 2010

A força de um impulso...


A força de um impulso…
Tive um impulso nocturno, um impulso forte, um impulso poderoso
Um impulso determinado, um impulso glorioso
Que do meu leito me arrancou e para a rua me atirou
Atirou-me à tua procura, à tua procura por ruas, bairros e becos
Nos quais soltei brados com o teu nome com os quais recebia os seus ecos
Corri o máximo que pude para te tentar encontrar
Para te encontrar: para te abraçar
Para te abraçar, para te tocar, para te beijar
Para te poder ter junto de mim, para te poder não mais apartar
Confesso o já não poder viver sem si, o já não poder ficar sem pensar em ti
Preciso de ti para poder sentir que preciso de mim
Preciso de ti para poder ver que a vida não tem fim
Amo-te, venero-te, idolatro-te
És o meu maior manancial
Um ser divino, uma pessoa especial, um mito imperial
Que me faz sair deste planeta terra normal
Para contigo voar: voar mais além, para realizado ficar e me converter num ser imortal
Porque quem ama; que ama não morre, que ama não sucumbe
Quem ama sempre proclama
A boa nova da paixão, a boa nova do coração
Que faz do ser amado: Um ser elevado, um ser sublimado…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 9, 2010

Uma lição a tirar de um pássaro a voar...


Uma lição a tirar de um pássaro a voar…
Voa livre, leve, belo e fascinante
Voas tu pássaro veloz e intrigante
Em como consegues voar de forma desprendida
Sem teres de viver com a dor da despedida
Em como consegues viver a liberdade
Ao sabor das tuas pequenas asas de humanidade
Que te permitem visitar todo o terrestre espaço
Tu que voas sem rota, sem rota traçada por bússola ou compasso
Tu que vives feliz, contente e sem cessar
Sem cessar de felicidade no mundo espalhar
Sem cessar de chilrear
De chilrear, de cantar a tua bela melodia
Que te permite endeusar a luz do dia
E que te permite o dia do humano ser alegrar
Alegrar e de ti ciúmes conquistar
Ciúmes de libertação, ciúmes de especialidade
Porque apesar da tua pequenez, consegues deter grandiosidade
Continua pássaro, continua
Voa por mim, por esse universo de realidade insegura
Na qual lutas com a tua bravura
Que a todos faz pasmar e a que a todos faz desejar
Faz desejar ser pássaro: faz desejar poder voar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, June 8, 2010

Um texto de paixão em ambiente de escuridão...


Um texto de paixão em ambiente de escuridão…
À procura de algo desci a escura avenida
De algo, de alguma coisa: corri toda a praça de forma decidida
De forma decidida para poder ter o prazer
O prazer de algo ter: o prazer de algo viver
De viver uma sensação, de viver uma emoção
Uma emoção indescritível, uma emoção vivida até à exaustão
Uma emoção… uma paixão
Uma paixão única e sem precedentes
Uma paixão louca e arrebatadora
Que faz a alma humana sentir-se vencedora
Vencedora por amar, vencedora por enfeitiçar
Enfeitiçar quem bem se quer, enfeitiçar quem se quis apaixonar
Sentir o amor é sentir o leve
Sentir a paixão, é sentir que o viver não é breve
Vive-se porque se ama
Ama-se porque se vive
Porque se vive, porque um dia se decide
Se decide ser feliz, se decide ser irreal
Porque quem ama: quem ama torna-se imortal
Torna-se imortal: eleva-se a um grau de divindade
Porque quem se apaixona vive com amor; vive com afecto; vive com bondade…
João Paulo S. Félix

Friday, June 4, 2010

Lábios de amor, lábios de paixão, lábios de sedução...


Desejo imortal, desejo sensacional…
Vejo os teus lábios e começo-os a cobiçar
Começo a observá-los, começo-os a contemplar
Fico por eles seduzido, fico por eles embriagado
Embriagado de paixão, embriagado de fixação
Em poder tocar-lhes, em poder saboreá-los
Fazer deles: lábios sentidos, fazer deles lábios desejados
Desejados para o amor, desejados para a emoção
De ficarem colados aos meus lábios, de ficarem colados ao meu coração
Porque eles conferem ao ser a sensação
De conforto, carinho, força, ternura
Ternura que sempre perdura
Ternura que se imortaliza
E que o ser Humano mobiliza
Vejo-os a brilhar, vejo-os a devorar
A devorar a razão que o meu ser tende a comandar
Para passar a ser levado por um sentimento canibal
Canibal, único, fascinante e sem igual
Um sentimento, um memorial
Um memorial de amor, um memorial sensacional
Que não deixa o humano ser indiferente: que o ser Humano torna imortal
Porque beijar, porque amar: é sempre especial…
João Paulo S. Félix

Tuesday, June 1, 2010

Um texto de fascinar com crianças a brincar e... a sonhar...


Um texto repleto de fascínio infantil…
Vejo-te petiz criança de tenra idade
A olhares o mundo em teu redor, a contemplares a realidade
Realidade na qual te inseres, realidade na qual te encontras incluso
E ao ver-te dessa forma, sinto-te a ficares assustado, sinto-te a ficares confuso
Confuso com o mundo dos crescidos, confuso com o mundo dos adultos
De ti me abeiro, te acaricio, te toco com candura
Te toco, dou-te a minha mão de forma segura
E começo-te a dizer algo para te acalmar...
Sonha: sonha e coloca-te a sonhar
A sonhar num mundo de alegria, num mundo de felicidade
Sonha, sonha de forma mais forte e com maior intensidade
Sonha sem dor, sonha sem mágoa, sonha sem fim
E brinca: brinca neste grandioso jardim
Jardim da vida, jardim do mundo, jardim do planeta
Brinca feliz ao som da tua bela cançoneta
Cançoneta de esperança, cançoneta de infância
Infância que se quer alegre, infância que se quer de ânsia
Ânsia pelo nunca parar de brincar, ânsia pelo nunca mais parar de baloiçar
Infância que se quer encantada, para sempre ser guardada
Nas páginas da nossa vida: nas páginas da nossa vida dourada
De infância amada, de infância idolatrada, de infância sublimada…
João Paulo S. Félix