Monday, October 24, 2011

Uma noite para pensar...



Uma noite para pensar…
Noite fria esta em que me encontro
Em que me encontro, em que no meu lar me detenho
E nele começo a tentar ter arte, e nele começo a tentar ter engenho
Para escrever, escrever e meditar
Meditar? Muito mais do que isso: libertar
Libertar sensações, libertar sentimentos
Libertar actos, libertar pensamentos
O frio que se faz sentir: antetisa com o calor
Com o meu calor ardente cheio de fulgor
Em pensamentos sobre o todo o sobre o nada
Sobre o meu desejo: o desejo de ser uma pessoa amada
Uma pessoa amada: que sinta o que é ser feliz, o que é ser realizada
O frio tende em ficar e eu continuo o meu actuar
Como ser pensante: como ser numa busca incessante
De respostas para me apaziguar, de respostas para o meu ímpeto serenar
Grito, expludo, liberto tensões, liberto emoções
Sinto-me só, sozinho… somente eu
Eu aqui, neste espaço, neste lugar
Onde um objectivo vim buscar
Onde um caminho vim trilhar
E começo a pensar
Começo a indagar
Vital será só o profissional? Ou também o pessoal?
Quero poder a estas questões responder, para dessa forma me tornar ímpar
Ímpar por conseguir responder à indagação do humano ser
Que tende a esta vida viver
Com receio do ser feliz, com o receio de sorrir
Com o rigor do planificar, com o receio de arriscar
Com o receio de contra esta Humanidade lutar
E pelas suas realizações laborais…
E pelas suas actuações emocionais…
Tentar gladiar: em batalhas essenciais, com gládios especiais...
João Paulo S. Félix

Thursday, October 20, 2011

Amar: um sentimento de arrasar...



Amar: um sentimento de arrasar…
Quero, quero muito, quero tanto
Viver, viver e voltar a sentir algo de espanto
Quero, quero muito, de forma imensa
Viver algo nesta vida feita emoção intensa
Quero: por favor, deixem-me que a viva
A mais bela experiência que alguma vez pela humana gente foi vivida
Quero: desejo…
Almejo muito este viver
Este viver e jamais dele me arrepender
Quero dele ser digno sem olhar para trás
Que ser mais forte: vive-lo com intensidade: algo que nada desfaz
Quero viver-te de forma voraz
A ti… a ti… só a ti…
Sentimento único e verdadeiro: sentimento dotado de esplendor
Quero poder viver-te a ti: sentimento de amor
Sentimento imanado das divinas entidades
Para teste das nossas capacidades
Das nossas capacidades de luta e de paixão
De entrega, de sentimento, de vivência de coração
Não só de vivência mas de total entrega
A uma sensação que ninguém nega
Uma sensação de êxtase e delírio
De delírio, de algo vivificante
Porque tu: amor, és viciante
És de grande magnitude envolvido
És supremo, imperial, sensacional
Acima de tudo és amor: és loucura, és sublimação
Vivida por dois seres que te sentem com emoção
De dois humanos seres que promovem a elevação
De um sentimento a uma nova condição
A condição de fascinação, a condição de perfeição…
João Paulo S. Félix

"João Paulo Félix - O que ele pensa..." - 3º. Aniversário...



“João Paulo Félix- O que ele pensa…” – 3º. Aniversário


Olá a todos!



Faz hoje, neste dia 20 de Outubro, três anos que este espaço nasceu e desde então…



Muito aconteceu desde 2008 a esta parte, um espaço, que no início surgiu como lugar de desabafo das vivências típicas do começo a solo de uma nova fase de vida, deu extensão ao surgir de um lugar de comunhão de pensamento, palavras, emoções e sentimentos.
Chegado a este dia e neste ano torna-se importante fazer um balanço em relação ao blog que passam pelos seguintes dados: mais de 35.000 visitantes à escala mundial, o facto de ser um dos espaços de poesia mais seguidos no Brasil, o facto de ter já chegado ao continente asiático… são alguns dos elementos a comunicar e que comprovam este espaço como um lugar onde os leitores se sentem bem e como um jardim de pensamentos e poemas que gostam de visitar: este espaço é vosso…



Ao longo destes últimos três anos: muito foi vivido em termos de cumplicidade com os meus leitores: muitos momentos foram por nós passados: muitos sorrisos esboçámos, muitas lágrimas derramámos, muitos segredos revelámos, muitos sentimentos libertámos, muita raiva soltámos, muita paixão espalhámos e o mais importante de tudo: juntos e sempre juntos trilhamos este caminho que hoje nos conduz aqui: um caminho de afecto, um caminho de união. Muito obrigado pelo apoio, carinho, ternura, dedicação e incentivo que têm revelado e que me têm manifestado...





Adoro-vos muito e tenho-vos no meu coração de forma especial…



Novidades vos reservo… Esperem para ver…



Beijos e abraços

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 19, 2011

Viagem ao infinito...



Viagem ao infinito…
Quis irromper e uma viagem empreender
Quis correr o mais possível e me perder
Perder por onde o meu ser
O meu sempre e constante ser que me acompanha
Por onde ele se quiser esquecer
Esquecer e não mais presente ser
Neste físico espaço
Vou-me deixando levar pelo vento
O vento, uma brisa que me tende a encaminhar
A encaminhar por entre as arcadas
Por entre as vielas
Por entre rurais espaços e cidadelas
Sinto-me a ficar veloz
A quer ir contra tudo de forma atroz
Quero gritar: voar
Até ao infinito chegar
Quero o mais alto ponto poder tocar
Quero-me deixar ir
Sem ter de dor e angústia sentir
Quero ser: quero sempre ser
Quero poder dizer
Ser feliz: Sou feliz
Quero ser feliz, sem olhar ao que se diz
Quero amar, sem ao social espaço ligar
Quero libertar pensamentos sem olhar a quem os mesmos poderão tocar
Desejo, almejo de forma desmedida
Poder completar aquele que sou
Aquele que sou e que o tempo moldou
Moldou e mudou
Para alguém que quer sorrir, para alguém que quer ser feliz…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 18, 2011

Vivência de vida...



Vivência de vida…
Vive-se, sente-se, pensa-se, voa-se
Tenta-se na vida a felicidade viver
Tende-se a o melhor trilho seleccionar: escolher
Um trilho, um caminho que não nos leve a arrepender
Da escolha, da opção que se veio a apreender
Vida de passos, vida de veredas, vida de vielas
Vida de marcas: com marcas, com sequelas
Do passado nosso vivido, dos trilhos escolhidos
Sequelas da existência: ilações de vivência
Que na humana vida foste a essência
Vida de riscos, de vivências no limite
No limite daquilo a que a humana vida permite
Limite e desafios que o social mundo coloca
Desafios que tendemos a querer superar
Com nossos gritos de revolta
Para com os mesmos dar a resposta
A quem nos quer denegrir, a quem nos quer ferir
A vida, a vida, a sempre eterna vida
A vida do sim e do não
A vida do agora ou nunca
A vida sem meio termo, a vida sem impasses
Vida de memórias, vida de esperanças, vida de saudades
A vida, a vida: uma flor
Simples, singela mas repleta de esplendor
De esplendor, intensidade: recheada de valor
Valor e calor das recordações
Das recordações do que viveu
E do que jamais esqueceu
Porque tudo que viveu: tudo aprendeu
Aprendeu porque a vida é constante aprendizagem
Porque esta vida: é uma efémera passagem…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 11, 2011

Jardim de Emoção... Jardim da nossa paixão...





Jardim de emoção… jardim da nossa paixão…
Vem ter comigo amor: ao jardim das nossas vidas
Ao jardim onde as nossas brincadeiras são vividas
Brincadeiras ao sabor de doces sons, ao sabor de suaves aromas
Vem, querida, vem… Vem no teu baloiço baloiçar
No baloiço do nosso jardim, num baloiçar sem sim
Vem, sem receio: estou aqui eu a te esperar
Vem amor, vem baloiçar…
E deixa-me ser eu a impulsionar
Esse teu brilhante andar
Neste baloiço de fascinar
Um baloiçar de existência
Um brincar no qual sentimos uma essência
A essência do nosso amor
A essência do nosso esplendor
Amor, não pares: agora não
E deixa-te guiar: pela razão… pela emoção…
Emoção que emerge do coração
Fico a ver-te baloiçar
E por ti: sinto o meu amor a aumentar
Por ti, ser que sempre quero amar
Ser que sempre quero cuidar
Cuidar, bem-querer, sublimar
Sinto no ar uma brisa
Uma brisa que nos envolve
Um vento que nos junta
Um vento que sobeja
Que sobeja e que nos beija
Que nos beija e nos pede união
Que nos abraça: com doçura, carinho e dedicação
Por sentir, por ser de facto observador
De que o que nos une tem imenso valor
E de que o que nos une é verdadeiro
Mais valioso que prata, ouro ou todo o dinheiro
Porque o que nos junta: tem um nome: um baloiço… um baloiço de nome Paixão…
João Paulo S. Félix

Monday, October 10, 2011

Não te apartes de mim...



Não te apartes de mim…
Não, por favor… Hoje, amanhã, nunca…
Nunca mesmo nunca… Jamais
Jamais porque somos seres mortais
Jamais te apartes de mim
Fica comigo: fica aqui… sem hora, sem lugar, sem fim
Por todo o tempo: para todos os momentos
Para podermos viver todos os sentimentos
Sentimentos que nos unem
Sentimentos que nos tornam imunes
Ao social meio e espaço que nos envolve
E no qual a nossa vida se desenvolve
Fica comigo querida, fica comigo paixão
Fica comigo: para juntos compormos a mais bela canção
A mais bela canção de amor, a mais bela canção
Que esbraseamos com o fogo da nossa relação
Uma canção: um ponto de luz
Um ponto de luz que a cada um de nós seduz
Seduz no que nos arrebata
Seduz porque o que nos unifica não nos mata
Fica, quero-te aqui: comigo
Não olhes para trás, não penses duas vezes: actua
Actua e brilha no palco do nosso tempo
Do nosso tempo que será sempre o advento
O advento e a confirmação
De que o que nos mantem juntos é paixão
Vamos viver… Vamos escrever
Juntos a nossa história, a nossa eterna memória
Uma memória repleta de glória
Glória, encanto, esplendor
Porque o que nos liga tem um enorme valor
Porque o que nos torna cúmplices intensifica o nosso calor
O nosso calor, a nossa chama
Que a nossa emoção inflama
E que cada um de nós sublima
Por isso te digo: fica, fica
Por isso te digo: unifica, unifica
Comigo, no nosso amor, uma página idílica…
João Paulo S. Félix

Saturday, October 8, 2011

Na escuridão e na imensidão...



Na escuridão e na imensidão…
Silêncio, espaço vazio
Espaço nudo onde se sente o nada e o frio
Arrepiante ambiente onde entrei
Onde ousei e me elevei
Um espaço, um lugar
Um lugar… um lugar feito para pensar
Para pensar: aqui e agora, pensar neste lugar a vagar
Lugar despido, gélido e místico
Um lugar a sós, um lugar na escuridão
Um lugar: sem luz e confusão
Um lugar propício para a meditação
Para meditar o ser
O meu ser, o meu viver
O meu viver, o meu existir
As minhas vivências, as minhas experiências
Um espaço feito de imensidão
Sem ocaso, sem dimensão
Um espaço aberto: para tudo que eu quiser explanar
Quero explanar: gritar, berrar, sacudir, expulsar
E tentar o meu interior repousar
Repousar e o meu ímpeto serenar…
Quero serenar: ouvir o silêncio
Ouvir o que este espaço me tem para contar
Ouvir os seus conselhos e no rumo que tenho de traçar
E neste solitário e imenso caudal de emoções
Sinto-me a transcender e a libertar tensões
Silêncio… Silêncio
Em ti me mantenho e contigo me contenho
Quero-te comigo, para mim
Para poder um acto de meditação realizar, sempre que desejar
Para o realizar, sem tempo nem fim
Porque quero poder meditar e forças sempre recuperar
Recuperar e conquistar
Para as batalhas que na vida tenho e terei de travar…
João Paulo S. Félix

Thursday, October 6, 2011

Sair para o outono poder sentir...




Sair para o Outono poder sentir…
Senti uma súbita vontade
Senti um desejo: um desejo que tornei realidade
De sair e irromper por ruas e vielas
Por quelhos e pequenas cidadelas
Quis sentir, quis inalar, quis começar a observar
Um ambiente de mudança, uma atmosfera em transformação
Onde se pode atentar: onde se pode constatar
Que o verde do verão, se encontra a dar lugar às cores da nova estação
A cores de admirar, a cores com encantos de sublimar
Ando: num ritmo de curto e estreito andamento
Para poder sentir o encantamento
Um encantamento de folhas a cair
Vê-las das suas madres árvores sair
Para todo o chão poderem cobrir
Com as suas cores que criam uma passadeira
Uma passadeira digna de um desfile de moda
Vejo: as crianças escolares a fazerem danças de roda
Dentro dos seus espaços escolares, que com o outono vieram a reabrir
Continuo, como Humano ser a beber do que me envolve
Uma envolvência de arrebatar
Que me faz vibrar
Com a multiplicidade de elementos com que me tenho de cruzar
Os dias a minguar, e as noites a aumentar
O Sol, esse astro que nos deixa a suspirar
E as andorinhas que tendem a nos deixar
E saudosos delas nos vêm a colocar
Com o verão a já na retina ficar
E o outono a termos de abraçar
Para com ele viver: até o frio começar a doer
Uma altura em que o inverno vai mandar
Mas até lá… temos o outono uma estação para marcar e que terá muito para contar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, October 5, 2011

Nada pode parar ou o Humano ser silenciar...



Nada pode parar ou o Humano ser silenciar…
Nada, mesmo nada
Nenhum tornado, nenhum tsunami, nenhuma trovoada
Nada, mesmo nada
Que exista no Universo, pode silenciar
Os valores, os interesses, o que dentro do humano ser vai a transbordar
Um transbordar e um evoluir de sentimentos
De sentimentos e de pressentimentos
Que tendem a conduzir o nosso caminho
Que tendem a nos dar força para o avançar
Para o avançar e nunca para trás olhar
Quero sentir, quero em frente seguir
Com arte e engenho
Com todo o esforço, com todo o empenho
Com toda a paixão: que desenvolve o meu coração
Que o faz transcender
E loucuras querer cometer
Cometer por amor e por se sentir amado
Por querer ser alguém sublimado
Porque nada pode calar este estado
Estado de amor, estado de ser que quer ser adorado
Para sempre viver momentos únicos
Para sempre viver momentos de arrasar
Nesta vida derradeira que estamos a palmilhar
Nesta derradeira passagem
Que jamais deve ser uma miragem
Mas sempre assumida com coragem
Para ser vivida no limite e sempre à margem
De quem nos quer destruir, de quem nos quer atingir
E contra esses dar um grito de revolta
Que sirva de resposta
No nosso coroar
No nosso imortalizar
Como Humano ser que não teve receio de ousar batalhar e triunfar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, October 4, 2011

Uma caminhada rumo ao trilho do amor...



Uma caminhada rumo ao trilho do amor…
Na humana vida temos tendência para deambular:
Eu deambulo, tu deambulas, ele deambula…
E, não raras vezes nesse deambular
Que todos tendemos a desejar
A desejar e a almejar
Caminhamos rumo ao infinito
Rumo a algo avassalador, a algo bom, a algo mais do que bonito:
Belo, perfeito, um exorcizar mais do que aquilo que é permitido
E deixo-me caminhar
Num trilho de êxtase, num trilho de apaixonar
Um trilho: o trilho do amor
Do amor, do sentimento puro, do sentimento profundo
Do sentimento que move o mundo
O mundo, o cosmos, a galáxia
Um trilho rumo ao caminho da felicidade
Quando não: penso e reflicto que a felicidade é a única vereda
Em busca de algo repleto de fragrância, em busca de algo cheio de pureza
O amor: o amor e a paixão
Que arrebatam todo o coração
Fazendo do amor: formosura e tentação
Alvo de desejo: alvo de elevação
Por quem o quer viver, por quem o quer sentir
Por quem não tem receio do que esteja para vir
De quem quer viver o aqui e o agora
Sem desperdício nem demora
Porque o amor é um desafio
Um desafio: um compromisso
Um compromisso que quebra todo o enguiço
E que vem a querer juntar
Quem o quer vivenciar: quem o quer testemunhar
Amor intenso, amor imenso
Amor sentimento: que nunca e jamais dispenso…
João Paulo S. Félix