Thursday, July 29, 2010

Muito mais que uma bebida... É uma bebida de paixão...


Uma bebida de amor…
Nesta noite quente, tórrida e escaldante
Resolvi beber algo, para que a mesma se convertesse numa noite refrescante
Bebi de algo bom, doce, suave e envolvente
Bebi das tuas palavras que nunca me deixam carente
Bebi de ti: bebi de nós, da nossa paixão
Bebi de tudo o que me vai no coração
E me trás à recordação
Os nossos momentos gloriosos: de carinho, entrega e devoção
Momentos felizes que me deixam com a sensação
Sensação de insatisfação
Sensação de mais desejar, de mais querer, de mais amar
Para a nossa relação mais perfeita ficar
A nossa história de ternura e bem-querer
Que vai para além do pretendido pelo comum ser
Amo-te: digo-te vezes sem conta
Adoro-te, já to digo com a vulgaridade com que se olha uma montra
Sinto que o limite já atingimos, do que é vulgar
Penso ser urgente pensar noutro lugar
Noutro lugar… O paraíso
O paraíso onde o nosso amor possa aumentar
Aumentar e nunca mas nunca mais acabar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, July 28, 2010

A melhor forma de silenciar é... beijar


Um silêncio de amor…
Vejo vir-te em direcção a mim
Sinto que tem algo para me dizer neste imenso jardim
Ao começares a falar te silencio
Porque as tuas justificações eu já não aprecio
Porque entre quem ama, nada há a justificar
Mas tudo há a louvar, a idolatrar, a agradecer
Agradecer o amor, o carinho, a ternura, a fascinação
Que nos converte em seres que vivem com emoção
Tentas dizer algo que eu travo
Travo com a melhor forma de travar quem se ama
Travei-te com um beijo de paixão
Um beijo saído directamente do coração
Cheio de alegria, brilho e fascínio
Não foi só um beijo travão, foi a exorcização
No nosso amor, da nossa paixão
Que ali presente esteve, ali, junto de nós
Para nunca nos sentirmos sós
Porque quem ama nada explica
Quem ama das palavras abdica
Para o amor viver
E a vida de quem se ama agradecer…
João Paulo S. Félix

Monday, July 26, 2010

Sofrimento de se ser poeta...


Sofrimento de poesia…
Ser poeta é sofrer
Sofrer sem saber o que se escrever
Ser poeta é um constante angustiar
Angustiar pelas palavras ter de casar
Pelas palavras ter de conseguir bem colocar
Para sentido e emoções poder provocar
Nos textos que se tiverem de criar
Ser poeta é fazer magia
Magia com sentimentos, magia com pensamentos, magia com nostalgia
Nostalgia: porque escrever é sempre um relembrar
Relembrar o que aconteceu, relembrar o que na nossa existência se tem vindo a passar
Poetizar sempre, seja noite, seja dia
Escrever com deleite, escrever com melancolia, escrever com lágrimas, escrever com alegria
Escrever um poema, escrever um memorial
Para ficar para sempre imortal após a morte do autor mortal
Escreve-se: escreve-se porque se quer, escreve-se porque dá prazer
Escreve-se para se desabafar, para derramar o que em nós nos está a trucidar
Escrever: porque ao escrever estamos a entrar num barco
Num barco que nos leva por águas seguras, calmas, relaxantes
Águas de paixão, águas revigorantes
Que nos dão energias, que nos fazem viver momentos fascinantes…
João Paulo S. Félix

Wednesday, July 21, 2010

Verão: Tempo para pontes edificar...


Um Verão de sentimento…
Saio à rua com uma atitude diferente
Saio porta fora e não me incomodo com a brisa quente e envolvente
Envolvente que me confere vontade de ir mais além
Uma brisa que não me detém
Não me detém de a um lugar ir
Para poder pensar, para poder reflectir
Um lugar, uma baía, uma praia
Uma praia de calor de mar de sol e areia
Que me permite descarregar a minha memória cheia
Cheia de coisas menos positivas, de adversidades, de dificuldades
Para poder as energias recarregar ao compasso dos brados que me encontro a soltar
Que me permitem exteriorizar raivas antigas, ódios presentes e injustiças vividas
Para poder alcançar um novo rumo, um rumo de brilho, mais brilhante do que o sol
Um rumo de energia, mais enérgica do que as batidas das discos
Um rumo saboroso, mais gostoso do que os pratos de Verão que são os petiscos
Um rumo: um rumo necessário e urgente
Para poder sentir-me feliz, contente, realizado, para me poder voltar a sentir gente
Gente como as gentes que me rodeiam, gente com sorrisos, gente com horizontes
Que estabelecem com o futuro as suas pontes
Pontes de sucesso, pontes de felicidade, pontes de eternidade…
João Paulo S. Félix