Thursday, February 19, 2009

Façam um passeio trivial...


Passeio trivial…
Qual será o passeio ideal?
Será aquele à beira do areal?
Será o que se dá em plena montanha?
Ou aquele que se dá em povoação estranha?
A resposta tentei encontrar
Para mais eclético ficar
Resposta essa de difícil acesso
Porque teria de virar o mundo ao avesso
Foi então que raciocinei
E em algo novo parei
E lembrei-me de passeios que dei
Que dei por dar
Sem saber por onde andar
Só para feliz e calmo ficar
Para a felicidade pessoal formar
E para as ideias no lugar colocar
Passeios úteis e fundamentais
Para realinharem as minhas linhas vitais
Passeios ricos e vivificantes
Que me fazem lembrar momentos distantes
E ganhar ânimo para o futuro real
Pois o amanhã é fundamental mesmo que o passeio seja banal.
João Paulo S. Félix

Wednesday, February 18, 2009

O tempo passa mas as saudades...


Saudade do tempo…
Saudade, sentimento que não mata mas dói
Sentimento que não se perde mas moí
Saudade, sensação amarga e sofrida
Que faz ter saudade da vida vivida
Sensação forte, sentimento puro
Mostrando que o caminho do ser é duro
Vontade de fugir, vontade de sumir
Vontade de o tempo atrás voltar
Para a bons momentos da vida regressar
A máquina do tempo vontade dá de edificar
Para as dificuldade do hoje não enfrentar
Não enfrentar por medo ou cobardia
Para voltar a tempos onde jamais se perdia
Onde se sentia o consolo e a emoção
Da felicidade, do amor e da perfeição
Momento único, momento brilhante
Que fazem do Homem um ser fascinante
Que saudade, saudade, saudade…
João Paulo S. Félix

Tuesday, February 17, 2009

O amor, como nunca foi visto...




Amar sem rumo…
Amo sem rumo
Amo sem direcção
Amo na função do coração
Amo sem usar a razão
Amo sentindo sem sentir
Amo sentindo uma força a expandir
Amo de forma, deformada
Idolatro de uma maneira desinformada
Desejo de uma base desejada
Quero amar sem autorização
Para dizer ao coração
Aquilo que deve e não deve fazer
Aquilo que deve e não deve dizer
Pois quem eu quero satisfazer
É a pessoa que eu quero amar
Aquela que o meu coração quis encantar, enfeitiçar
Aquela que eu quero do meu lado
Para me sentir um ser amado
Amado e desejado
Para dar azo à imaginação
No reino configurado com a paixão.
João Paulo S. Félix

Monday, February 16, 2009

A minha verdadeira identidade...


Eu sou…
Eu sou como o dia
Alegre como o sol
Melancólico e pragmático como a noite
Eu sou como o mar
Feliz e calmo na maré baixa
Revolto e confuso com a maré alta
Eu sou como as estrelas
Tenho brilho durante a minha alegria
E dissipo-me na minha despedida
Eu sou como o vento
Suave, puro
Eu sou como uma flor
Frágil, sensível e verdadeiro
Eu sou como um bebé
Forte com a sua fortaleza familiar
E carente na solidão
Sou como uma ave
Com ânsia de voar e medo de falhar
É assim que me defino, é assim que sou
Àqueles que a mim recorrem me dou
Àqueles que de mim necessitam
Tento ajudar para que bem se sintam
Dou-me sem perceber
Ajudo com vontade de o fazer
Sou assim e assim me desejo
Vivo a vida sem uma matriz
Mas com um desejo: o desejo de ser feliz.
João Paulo S. Félix

A energia de uma simples flor...


Encontrei algo…
Encontrei algo na minha passagem
Algo muito belo, uma bela imagem
Encontrei uma coisa frágil, bela, singela
Algo mais intenso e sensível do que a esfera solar amarela
Uma bonita e encantadora flor
Que me disse, dá-me o teu amor
Esse chamamento me tocou
E em minha casa ela se instalou
E petrificado fiquei a contempla-la
Contempla-la, admira-la, ama-la
Dei-lhe a água da sua salvação
E ela tocou o meu coração
Derramando uma gota de candura
Fez-me esquecer que às vezes a vida é dura
Ligados um ao outro ficamos
E nossas forças alicerçamos
Eu concedo-lhe o precioso dom da vida
Ela doa-me a energia para cada batalha vivida.
João Paulo S. Félix
Nota explicativa
A todos os leitores e utilizadores do meu blog, venho por este meio pedir desculpa pelo meu interregnum na escrita provocados por motivos profissionais, algo que, me fez pausar um pouco na escrita.
Dentro de muito pouco tempo, quem usa este blog como refúgio, vai passar a contar com mais novos textos da minha autoria.

Atenciosamente
João Paulo S. Félix