Envolvimentos sentidos...

 Envolvimentos sentidos...

No silêncio da imensidão

Fora do mundo e da confusão...

Dou por mim em reflexão

E em ato de ouvir o coração...

Em que ouço o cárdio elemento

E cada argumento...

Por ele falado

E por mim escutado...

Com serenidade

Com passividade...

Para com cada mensagem

Conseguir a realidade de uma miragem...

A qual todos queremos real

Uma visão terna e sensacional...

E ultra sensorial

Em que nos elevamos...

Em que nos projetamos

Para uma realidade...

Com dualidade de unidade

De dois num só...

Onde a união desata qualquer nó...

Onde a candura e o esplendor

Criam e adensam o amor...

Ai o amor: Ai que calor

Este que inunda e em nós vai...

E que de nós jamais sai

Uma chama inflamada e ardente...

Que faz dissuadir a condição de ser carente

Porque te digo, amor do meu amanhecer...

És tudo o que quero fazer acontecer

Fazer soar as palavras e suar o desejo...

Com incandescente e altivo beijo

Com o envolvimento tenso do corporal...

Para a realização do colossal

Mas também a divindade...

Num ato de ternura e felicidade

De ser porto de abrigo com segurança...

Para juntos sermos a confirmação da boa esperança

E sermos a força que o mundo movimenta...

Sermos resposta vencedora perante qualquer tormenta

Para sermos eternidade dos momentos vividos...

Para sermos superlativamente envolvimentos sentidos...

João Paulo S. Félix 

Pela noite dentro....

Pela noite dentro...

Pelo caminho da escuridão

Sinto a surgir uma mensagem de emoção...

Para lançar ao mundo

Com sentimento profundo...

Uma missiva de coração

Fruto da sinceridade da exaltação...

De dizer

Do fazer acontecer...

De poder afirmar

Que amo a bom amar...

Que te amo com vigor da chama que me arde no peito

Com sentimento sem hipótese de lançar defeito... 

Defeito, dúvida ou interrogação

Um sentimento maior que qualquer nação...

Ou tratado assinado em qualquer planetária organização

E vai o tempo avançando...

E o pensamento se adensando

No que quer fazer surgir...

Na missiva que quer fazer ouvir

E confirmar...

Em papel para perdurar

O verbo amar...

Que te recito e vocifero

Que é terno e sincero...

Um verbo que traz mais

Mais igualmente especiais...

Como o verbo pensar

Porque és meu pensamento sem parar...

O verbo sorrir

Porque és o melhor que poderia pedir...

És também o verbo viver

Porque sem ti não vale a pena amanhecer...

És o verbo, és a carne: a plenitude

Causa da minha completude...

És o meu sorriso de sinceridade

És as minhas lágrimas de saudade...

És a força que tem o café

És a causa do meu alento e da minha fé...

É em ti em quem as minhas forças centro

Por amor: um amor propagado... Pela noite dentro...

João Paulo S. Félix  

Um amor superlativo...

 Um amor superlativo...

Deixas em mim mais do que levas

És certeza de paz e de fuga às trevas...

Deixas em mim

Todo o teu belo jardim...

Tendes a me deixar

A tua marca para recordar...

Para de ti não me olvidar

E sempre e para sempre te amar...

Amar com a verdade do coração

Amar com o chamamento da razão...

Que quer o escape à solidão

Que quer viver algo consolador...

Algo vivificante e reparador

Das feridas do passado...

Para ser algo sublimado

O sentimento presente...

Causa do atual estádio de ser contente

E ser alguém especial...

Por amar alguém fora do cânone normal

Porque, meu amor

Sim falo-te com o calor...

Da fornalha em mim a arder

Aquela que tu soubeste magicamente acender...

Amor meu de doce perfeição

És razão...

Para despertar

Para a vida abraçar...

Para a mesma não desperdiçar

Porque és tu os tempos a contar...

Porque são teus os meus minutos

E os meus segredos mais ocultos...

Porque são teus os meus passos

Aqueles diariamente consumados...

Porque são teus os meus pensamentos

Aqueles onde vislumbro os nossos momentos...

E a vontade da nossa felicidade

Feita eterna eternidade...

Feita nossa cruzada vital

Para fugir ao normal e boçal...

Para sermos amor altivo e positivo

Para sermos para sempre amor: Um amor superlativo...

João Paulo S. Félix 

Mostra-me o outro lado do amor...

 Mostra-me o outro lado do amor...

Venho de forma sincera

Querer contigo inaugurar uma nova era...

Venho com humildade

Pedir com sinceridade...

Mostra-me por favor

Mostra-me o esplendor...

Da candura

Da formosura...

Sejam lá o que forem

Mostra-me o que está mais além...

Sim: para além da carne e do desejo

Do corpo, da lúxuria e do ardente beijo...

Mostra o outro lado

Aquele oculto e nem sempre recordado...

O da preocupação

Em saber do amado a sua condição...

Saber das suas horas e maleitas

Saber dos seus feitos e das suas receitas...

Para curar os problemas quotidianos

Para ir além dos mundos medianos...

Mostra-me a delicadeza

Do toque e da certeza...

De haver sempre alguém

Que no pensamento nos tem...

E nos transporta no coração

Onde bate um sentimento sem exaustão...

Onde somos reis e senhores

Onde somos a fragrância de doces odores...

Mostra-me sem tempos

A presença real nos pensamentos...

Deixa poder descobrir

Mais do que está para vir...

Mostra-me por obséquio

Que o nosso sentimento é mais que mistério...

Mas realidade de elevação

Para superlativa dimensão...

Deixa ver e sentir

Que sou a luz para o teu ser seguir...

E que sou para ti vivificante

E alguém deveras importante...

Mostra-me que te faço falta

Deixa ver como o teu ser se exalta...

Quando me sentes e de mim sabes

E a mim a tua vida abres...

Porque te peço com todo o fervor

Mostra-me o outro lado do amor...

João Paulo S. Félix 

Felicidade dos sentimentos...

Felicidade dos sentimentos...

Quando pela noite sou convidado

E na solitária condição sou colocado...

Olho o horizonte

Com os olhos da minha fronte...

E exercito o intelecto

Num gesto pleno de afeto...

E em ti penso

E quando te penso, não te dispenso...

Porque para mim és essencial

E para mim manancial...

De vida e energia

De vontade e alegria...

Porque quando te penso

Fica meu coração quente, febril e denso...

Denso de ti e do quanto te ama

Do quanto o teu ser me inflama...

Do quanto é poderosa a demanda

Para viver o que nos comanda...

Comanda a vontade, o desejo, o amor

Tudo com candura e doce esplendor...

Porque quando de quero

Digo-o de coração sincero...

Quando o meu corpo arde

É porque é tua altiva propriedade...

Para que lhe faças o que quiseres

Sim: sou teu não de outras mulheres...

Sou teu em regime de exclusividade

De beijos intensos de vontade...

De te inflamar

De te fazer excitar...

De juntos ao mundo bradar

Com o que nos funde...

Com o que é claro e não confunde

A vontade da plenitude...

O ensejo da completude

Porque, meu amor, deixa que seja rude...

Com a crueldade 

Que tem toda a mácula de maldade...

Porque o que de mais belo existe é o nós

Um nós a uma só voz...

Uma voz melódica de doces ensinamentos

A voz da felicidade dos sentimentos...

João Paulo S. Félix    

Jura...

Jura...

Pela noite dentro vou entrando com brado alto

E lembro a solidão e o pranto...

Lembro o cinza e o frio

E como te amo: altivo desafio...

E como te desejo

Em muito mais do que um beijo...

Em poder completar a intimidade

Que liberta a saudade...

Entregar-me a ti na libido

Que me faz ficar perdido...

Em ti e no delírio

Do gemido, do suor...

Do nós feito esplendor

Esplendor ardente de nobre amor...

Como te amo mais do que a mim mesmo

Como te sublimo perfeição de puro esmero...

Digo que te amo na verdade do que me povoa

Do que no meu coração ecoa...

E sou teu até ao desígnio nos findar

Até ao dia em que olhar se venha a eternamente fechar...

Mas até lá meu amor: jura que ficaremos juntos

Jura que teremos os mesmos assuntos...

Que uniremos os nossos mundos

Em desejos, desabafos e carinhos...

Tão honestos e sinceros quanto profundos

E podermos ser felicidade...

Sem idade

Com vontade de eternidade...

Em que sejamos a melodia

Que encanta o nosso dia...

Que nos desperta

Que nos liberta...

Mas que nos acorrenta

À certeza da fortaleza...

Da existência

De um ser feito ciência...

A ciência dos afetos

Aqueles doces e fraternos...

Aqueles em que nos tributamos

Em que ao outro confiamos...

Os passos, as chaves e as rotinas

A quem entregamos as adrenalinas...

Dos sentimentos de candura mais pura

Onde prometemo-nos amar... Onde fizemos a nossa jura...

João Paulo S. Félix  

 

Dia da doce Mãe...

 Dia da doce Mãe...

Ainda me lembro de historiar

Que o teu dia se vinha a comemorar...

No dia oitavo de dezembro

Sim li isso, eu lembro...

Mas que também

Um alguém...

O teu dia decidiu mudar

E ao primeiro domingo de maio vieste parar...

O teu dia doce ternura

O teu dia terna criatura...

O teu dia

Que suave melodia...

A que me ouve só de se pensar

Que é o dia de quem queremos sempre amar...

De quem jamais nos queremos separar

Quem é candura do olhar...

E colo para aconchegar

Quem é mel das palavras...

E nas linhas assinaladas

Quem nos dá a mão quando o medo nos visita...

Quem acredita em toda e qualquer conquista

Dos filhos seus...

Filhos confiados por Deus

A alguém...

A uma mãe

A ti... doce de encanto...

A ti que és causa de espanto

Pela coragem e determinação...

De ires até à humana exaustão

Para veres o teu filho feliz...

Que ternura é o beijinho de nariz

E a tua garra notável...

Que se torna lenda memorável

Tu que és a personificação do amor...

E da virtude do ser de esplendor

Tu que és ser interminável....

Tu que és ser admirável

Tu que és a luz seja qual seja a idade...

És doce amor: por toda a eternidade

Porque és quem se quer junto estando aquém ou além...

Porque é o teu terno dia... Dia da doce Mãe...

João Paulo S. Félix  

Se soubesses a dimensão do meu amor...

Se soubesses a dimensão do meu amor...

Se soubesses

Se conhecesses...

O quanto te desejo

O quanto acalento a sede do teu beijo...

O fogo do teu corpo vigoroso

O afeto terno e carinhoso...

A vontade de ser preguiçoso

No conforto do sentimento viçoso....

Que nos une e faz sorrir

Que faz para outro nível evoluir...

Aí se tivesses como saber

Do quanto todo o meu ser...

Te pertence em possessão 

Em pensamentos até à exaustão...

Se houvesse forma de em mim mergulhares

E saberes como são todos os meus amanheceres....

Aqueles em que mais te quero de forma inabalável

E te ensejo de forma implacável...

Ai meu coração

Que andas em mim a ser explosão...

E causa de frenéticas vontades

Tuas: para os bens e para as maldades...

Em que de santos passamos a pecadores

E passamos a ser possuidores...

De carências sem pudores

Ai minha vida... Deixa em mim os teus odores...

Marca em mim os teus humores

Pega a minha mão...

Sente como vibra o meu coração...

Envolve-te em mim

Faz do nós o teu jardim...

E planta as flores mais belas

Aquelas que são puras e sinceras...

Assim como são as palavras

Proferidas e combinadas...

Que nos consagram

Que nos marcam...

Que te fazem minha e eu teu

Que nos fazem conhecer e tocar o céu...

Aí meu doce, sensual e terno esplendor

Se soubesses a dimensão do meu amor...  

João Paulo S. Félix 

 

Vontades do coração...

 

Vontades de coração...

Vou-te escrever com amor

Sim escrever com todo o esplendor...

E falar das saudades que tenho 

Da mulher perfeita que és fascinante engenho...

Da mulher valorosa e especial

Da mulher doce e sensacional...

Saudades da candura do teu olhar

E do fogo do teu beijar...

Das vontades que vimos a despertar

E que fazem com que tudo se venha a principiar...

À luz dos sentimentos

Que alimentamos com fermentos...

À esperança dos alentos

E dos nobres e ternos gestos...

Que nos exacerbam

Que nos cegam...

Na vontade nossa de perfeição

No desejo da exaustão...

Dos corpos na entrega e na fusão...

Onde somos a mesma matéria

Onde somos amor sem periferia...

E somos a bonança e a alegria

Na cópula da doce sacralidade...

Onde cometemos altiva imoralidade

Com gemidos e ralhos menos sensatos...

Mas são as vozes que ouvem deuses e diabos

Quando nos entregamos sem fim...

Quando nos vimos assim

Com a libertação da languida libido...

Que mostra que ao amor nada é proibido

Onde somos amor maior que qualquer cidade...

Onde somos desejo sem idade

Onde somos vontade de eternidade...

Onde queremos o outro até mais não

Porque queremos com o outro a demarcação...

Do que é viver

Do que é amanhecer...

Do que é do mal esquecer

E no bem tudo se fazer acontecer...

Porque te escrevo para te lembrar

Que te amo e sempre quererei amar...

Porque te escrevo com a verdade do perdão

Porque são estas... As vontades do coração...

João Paulo S. Félix