Tuesday, September 4, 2018

Amor de Universalidade...


Amor de Universalidade…
Quero e vou ousar
Neste dia vociferar…
Em alto brado
Algo eterno e consagrado…
Algo de exaltação
Algo de inquietação…
Que faz o coração pulsar
Nesta Terra feita nosso planeta a habitar…
Desejo e vou em frente
Para falar de um sentimento diferente…
Dos que os media nos servem
E muitos deve ferem…
Sentimentos de ódio e de cólera
De intriga e de guerra…
Sentimento de mortandade
Estádios de solidão e orfandade…
Falar de algo antagónico
De algo muito mais do que platónico…
Falar de algo de valor
Vou falar do status de amor…
Esse sentimento de união
Esse estádio que fervilha o coração…
Falar do sentimento da cumplicidade
Que se quer sem cidade, cor ou idade…
Um sentimento que abraça
Com beijos que fintam a desgraça…
A desgraça e a desventura
Sentimento imponente e de grande bravura…
O sentimento de amor
Que se conhece em todo o redor…
Seja Alasca, Antártida, Sidney ou Camboja
Um sentimento que nos despoja…
De medos e inseguranças
E nos faz entregar a sentimentos e ocasios de altivas exuberâncias…
Vividos no âmago das fragrâncias
Sentimento que encurta localidades e distâncias…
Sentimento de amor que se conhece para lá da Humanidade
Sentimento magnânimo este… Este amor de Universalidade…

João Paulo S. Félix

Monday, September 3, 2018

Antologia de amor...


Antologia de amor…
Respiro de modo profundo
Proponho fazer trova de algo vital ao mundo…
Inspiro… Olho em meu redor
Sinto pulsar em mim um inquieto ardor…
Que me impele ao meu intento
Parto rumo ao meu sentimento…
O que quero
O que almejo de modo sincero…
Mergulho atirado do penhasco da realidade
Para falar da mais altiva modalidade…
De vida e de comunhão
Que cruza corpo, a alma e o coração…
Estádio que acalma mas que dispara
O fervilhar do sangue que não para…
De em nós pulsar de modo avassalador
Um sangue que sabe viajar em fervor…
Um sangue do carnal
Elemento que se agiganta para ser especial…
Um ser fora do vulgar
Neste mundus onde ousamos cavalgar…
Onde cronometramos a nossa existência
E fazemos dela una mas infinita ciência…
Sangue, carne, pensamentos
Que causam motivação e alentos…
Para os dias de acontecimentos cinzentos
És em mim luz feita água consumida…
E fogo ardente que incendeia em ti humana criatura seduzida
Seduzida e de sedução…
Que despoleta em mim mais do que paixão
Mais do que a vontade do sexo, da entrega ou do gemido...
A vontade de cada caminho percorrido
No terreno fado feito vida…
Vida por nós sentida, feita, consumida
Vida que um dia nos será subtraída…
Mas até esse momento de repartição
Viver com sagaz devoção…
A nossa cumplicidade feita com imaculado primor
Viver com sofreguidão: a nossa antologia de amor…

João Paulo S. Félix

Sunday, September 2, 2018

"Sete(le)mbro" de amor...


“Sete(le)mbro” de amor…
Se te lembro… Te lembro com e a gosto
A gosto, algo que cai bem ao goto…
Algo que faz sorrir
Algo que faz a vida colorir…
Se te lembro com o coração?
Sempre e até mais não…
Porque és quem amo
Porque és por quem clamo…
Se te recordo o semblante?
Sim com a certeza de não ser errante…
Se te penso?
Penso e faço queimar pau de incenso…
Para clima criar
E algo se adensar…
Se adensar cada memória
Já na nossa cúmplice história…
Se te recordo a gosto
Com a temperatura de Agosto
Te garanto presente em tudo o que descubro…
Em cada passo que deambulo
Te garanto ainda mais na minha vida em Setembro…
Aí como te amo na estação da cor
Naquela que nos vai convidar ao aquecedor…
Porque te amo com amor feito Alfa e Omega
E esse amor: o meu cárdio elemento não nega…
Porque és deusa sublimada
És água que me refresca e hidrata…
Porque és a luz
Em cada trilho no qual o fado vital me conduz…
Porque és vindima de afetos
E vinho sôfrego em beijos languidos e desertos…
Porque és Vénus e Afrodite
Porque és ave que me leva a voar sem convite…
Porque se te lembro sempre: é sempre com sorriso e sem dor
Porque causas tudo isto em mim neste “Sete(le)mbro “de amor…

João Paulo S. Félix

Saturday, September 1, 2018

Exponencial de amor...


Exponencial de amor…
Hoje num dia de regresso
A um caminho sem retrocesso…
Volto a desenvolver
A nobre arte de escrever…
E poder algo descrever
Algo imponente
Algo transcendente…
Algo que deve ser luz
Uma luz que conduz…
Que conduz a algo sempre presente
Sempre constante e corrente…
Um sentimento
Muito mais do que momento…
Um estado de alma
Que tudo sossega e acalma…
Um êxtase de cumplicidade
Sem género, raça ou idade…
Algo altivo e pleno de valor
O sentimento de amor…
Amor
Sentimento de alvor…
De coração e plenitude
De sorrisos e altitude…
Um sentimento sem fim
Tão forte como o aroma da flor do jardim…
Um sentimento mão na mão…
Um sentimento feito olhar de compreensão
De leitura de almas e de acalmia de inquietação…
Um sentimento redentor
Que faz segregar toda a mágoa e rancor…
E edificar edifícios de magno vigor
Edifícios com pedras sentimentais…
Que tornem os humanos seres imortais
Um sentimento arrebatador
O sentimento exponencial de amor…

João Paulo S. Félix