Thursday, October 25, 2012

As chaves que abrem o coração...Que nos remetem para a paixão...



As chaves que abrem o coração… Que nos remetem para a paixão…
Num dia de trivialidade
Num daqueles onde irrompo por toda a parte
Chego a um velho casebre
Que fica à beira mar… Entrei nele… Jurei que seria uma entrada breve
Entrei e nele algo encontrei
Um molho de múltiplas chaves e nelas me interroguei
O porque de elas ali estarem
O porque de me deterem…
Ando de um lado para o outro… Tentando respostas vislumbrar
Para o facto daquelas chaves… comigo se quererem encontrar
Grito… Berro bem alto pelo meu estádio de interrogação
Até que algo serve de elemento de perturbação
O facto de cada uma ter uma inscrição…
Sonho, memória, amor
Tudo elemento mágico… Repleto de esplendor
Vida e coração
A resposta encontrei… no meio de tanta divagação
A resposta é o significado
Que cada chave tem… no seu verdadeiro predicado
 Cada uma tem uma qualidade
Que permite criar uma unidade
No facto de a sua união
A mescla delas todas criar a razão
Da entrada no mundo da paixão
Porque na paixão se vive o sonho, se vive a vida
Aquela que se quer poder recordar
No quadro da memória… Memória feita vitória
Que se quer sempre plasmar
No palco onde se joga o amor
O amor cheio de valor
De forma decisiva, com modelo atroz
De luta contra a mediocridade
De luta contra a contrariedade
Em busca da realidade
Do amor na paixão… compaginando tudo na vida da felicidade…
João Paulo S. Félix 

Wednesday, October 24, 2012

Não há tempo para o banal... Eu quero o especial...



Não há tempo para o banal… Eu quero o especial…
Não há tempo… Agora já não…
O tempo é uma encruzilhada, na busca da perfeição…
Agora o tempo urge a passos largos
Agora, ainda mais neste momento, em que se querem para longe encargos
Que tenham que ver com sentimentos
Que se prendam com a vivência de intensos momentos
Quero romper com a convenção
E com a corrente vigente
Quero algo altivo, algo sempre emergente…
Viver de algo que seja inolvidável
Viver cada coisa... cada coisa que no passado era impensável
Quero que cessem todos os devaneios
Eu quero rumos certeiros
Quero saber o caminho em que ando
Quero saber que emoção está ao meu comando
E a resposta é implacável e sagaz
Uma emoção que de tudo é capaz
Uma emoção…
A paixão!
A paixão que corta com preconceitos
A paixão que esquece todos os defeitos
Para limar arestas na cumplicidade
No vigorar de algo que é externo à Cidade
Cidade e meio social
O amor e o amar… algo sensacional
Agora só quero ter tempo para ao amor me agarrar
E dele não me apartar
Quero sempre tê-lo em mim
Porque é baluarte que é latente, que causa frenesim
Que se quer consumir sem fim
Que se quer como elemento a coroar
A audácia de tempo querer… Para sempre poder amar…
João Paulo S. Félix 

Tuesday, October 23, 2012

As luzes do nosso amor...



As luzes do nosso amor…
Num momento de caminhada pelo exterior
Vi um elemento belo e cheio de esplendor
E dou por mim a adquiri-lo com convicção
Convicção e vontade de o trazer para a colação
Da nossa casa, do nosso lar
Espaço privilegiado e requintado do nosso amar
Lugar que quis muito iluminar
Com luzes feitas essência
Da nossa consciência
Consciência e irreverência
Essas lâmpadas comecei a colocar
Em todo o nosso reduto para o poder pontuar
Nas suas luzes de natural natureza
Feitas de flores
Ai que belas… Como são cheias de valores
Valores que nos trazem à razão
À razão do humano coração
Que no seu âmago quer poder gravar
Episódios místicos, marcos a saborear
Da nossa paixão a dois…
Oh Vénus que Deusa do Amor sois
Permiti que jamais me afaste
Daquela que no meu caminho colocaste
Recorro também a ti imponente Afrodite
A ti minha conselheira, a ti minha confidente
Do que me faz feliz, de quem me faz bem, de quem me coloca contente
Aquela que é bela e luz na minha vida
Aquela que sabe de toda a epopeia por nós vivenciada
Aquela que se tem como a mais divinal cruzada
Na rota para a eternidade
Para o roteiro da felicidade…
João Paulo S. Félix 

Monday, October 22, 2012

Beleza rara... Musa de inspiração...



Beleza rara… Musa de inspiração…
Exposta estavas na beira do rio…
Rio nosso, lugar de cumplicidade
Das emoções nossas, das vivências nossas desconhecedoras de idade
Vou deambulando ao teu encontro
E vejo a tua sombra encostada no teu ombro
Vejo-te bela, casta, pura e ao natural
A irradiares a tua beleza naquele espaço fora do normal
Ai de mim que te desejo assim…
Daquele modo, qual flor mais formosa deste infinito jardim
Ai de mim que sempre em ti me encontro a pensar
Em ti mulher estética que me veio enfeitiçar
Em cada momento, em cada hora, em cada segundo
Tu que vens e silencias-me, colocas-me mudo
Fazendo das palavras acessórias perante actos maiores
Do amor que vivemos em espaços dotados de esplendores
Que fornecem um toque de classe e sofisticação
Ao clima que entre nós se cria, aquele que vem desde o Génesis da criação
Das raízes do nosso sentimento
Aquelas que montaram nos nossos corações acampamento
Para de lá jamais se quererem afastar
E sempre neles quererem-se fixar
Como garantes de sinais maiores e sinais mais divinais
De passos de dança que se fazem na paixão, de passos com contornos ancestrais
Ai de mim… querer muito mais em ti, mais em ti de mim
De ti: ser que sublimo e que bem quero
Ser amado do qual jamais me quero separar
Para contigo algo mais intenso poder edificar
Neste mundano canto onde temos de jogar
As nossas acções e decisões
Vividas e reflectidas das nossas paixões
Aquelas que nos mesclam
Aquelas que nos unem
Aquelas que nos tornam um… Aquelas que nos fundem…
João Paulo S. Félix 

Sunday, October 21, 2012

Abrir um portão... Para seguir rumo à nossa paixão...



Abrir um portão… Para seguir rumo à nossa paixão…
Faço a rota perfeita ao mundo da eternidade
Em busca de uma certeza, em busca de uma realidade
Aquela em que te quero bem perto de mim
Aquela em que pretendo ofertar-te flores: rosas, peônias, jasmim
Um momento de coroação
Um momento para a nossa eterna confirmação
Como cumplicidade
Como caminho para a felicidade
De parte a parte: no sinalagma da vida
Aquela que se quer intensa, aquela que se quer frenética
Aquela onde, com toda a alma ousamos romper com a ética
 Com convicção da tua casa me abeiro
Quando não, olho para o último obstáculo
Aquele que tenho ânsia de passar num pulo
Aquele que desejo ultrapassar
Para perto de ti sempre ficar
Um portão… Um banal e férreo portão
Enfeitado com as plantas que existem… Que emanam perfeição
De um cenário idílico que me falta fazer passado
Para me poder ancorar a teu lado
Respiro fundo… Recuo e avanço como quem avança para a contenda
Aquela que se tem como Santa, aquela que se tem como oferenda
Das Tágides e das Deusas do amor
Do sentimento enorme… Aquele que é o maior
O sentimento que quero viver
À tua beira, em cada amanhecer
Para contigo poder andar
De mão dada, para podermos ladear
 Passo a passo cada caminho seguido pelo ser motivo da nossa fuga da razão
Aquele que nos bate e palpita forte no coração
Aquele com quem queremos até aos derradeiros momentos viver a paixão
Que nos arrebatou, que nos tirou do caminho da correcção
Para nos colocar na esfera encantada da realização
Realização concretizada com a ultrapassagem de um simples portão…
João Paulo S. Félix 

Saturday, October 20, 2012

Almas gémeas... No amor e no esplendor...



Almas gémeas…No amor e no esplendor…
Encontro-me de forma relaxada a querer em algo pensar
Pensar, em algo que me veio a interrogar…
A origem, o alfa de um elemento
Que se revela e se converte num termo
Almas gémeas...
E em relação a tal me decido debruçar
E em torno dessa temática começa a minha mente a  orbitar…
Levantei-me de onde estava e comecei a percorrer
Cada canto da casa onde me encontro para algo poder…
Poder vasculhar em imensas informações
Em imensos conceitos e conclusões
E um som começar a soar
Que me permite voar
Soltar amarras e partir
Para um pensamento… Um pensamento que quer fluir
E nesse pensar
A ilações vou parar…
Que me permitem ver
Que almas gémeas sempre tender a aparecer
Na vida de quem quer amar
De quem quer se elevar
A um nível mais elevado do que o da mediocridade
Onde tudo é belo e repleto de prioridade
O tocar, o seduzir, o beijar…
O querer sempre mais
Deste universo místico e recheado de emoções fora das normais
Porque o amar… leva quem ama a se transferir
Para a alma, para o pensar, para o coração, para o corpo
Daquele que um dia… os mesmos passos quis seguir
Daquele que nos coloca com sentimento caloroso
Caloroso e esplendoroso
Porque quem ama quer sempre algo mais que a sua vil condição
Mas quer sempre e para todo sempre viver a infernal paixão
Que se quer com cumplicidade: que se quer sem idade
Que se quer por todo o tempo… Por toda a eternidade…
João Paulo S. Félix   

"João Paulo Félix - O que ele pensa..." - 4º Aniversário...



“João Paulo Félix – O que ele pensa…” – 4º Aniversário
Olá a todos!

O número 4 faz parte das rotinas da vida humana, faz parte de um ciclo perfeito de factos dos quais destaco: o ciclo das fases lunares (Crescente, Cheia, Minguante, Nova), as estações do ano (Primavera, Verão, Outono, Inverno), os pontos cardeais (Norte, Sul, Este, Oeste) e os elementos fundamentais (Terra, Ar, Água e Fogo). O número 4 como tal, termina conjuntos de acontecimentos que tornam a vida dos seres humanos mais plena e mais completa em significação e em rotinas. Como tal… considero que o 4 torna, de modo particular, o 4º aniversário do “João Paulo Félix – O que ele pensa…” um momento tão característico e especial.
Ao longo destes últimos 4 anos, juntos e sempre juntos, fomos caminhando de mão dada e passo a passo na construção deste espaço: foi com a motivação e com o carinho de cada leitor, de cada opinião ouvida, que os textos do blog foram ganhando forma, robustez, vontade de surgir e de virem a lume. Sintam-se à vontade para o fazer e para opinar em relação ao mesmo… Este espaço: é vosso…
Juntos: rimos, derramámos lágrimas, apaixonamos, segredos revelámos, vivemos as emoções de cada palavra, de cada verso, deixamos fluir as comoções que cada texto tinha para ofertar, as sensações que cada texto tinha para revelar à Humanidade. O blog, lugar de encontro com as palavras e com o fascínio dos sentimentos sentidos, encontro também com as razões que pulsam em cada escrito, foi palco de toda esta mescla de acontecimentos e feitos…
A mais recente marca de mais de 60.000 visitantes ao blog serve, para mim, de estímulo e como um tónico para que escreva sempre, que continue a querer constantemente e cada vez mais trazer a lume os sentimentos que me invadem e que vão dentro de mim. Muito obrigado pelo apoio, carinho, ternura, dedicação e incentivo que têm revelado e que me têm manifestado. Adoro-vos muito e tenho-vos no meu coração de forma especial…

 
Beijos e Abraços
João Paulo S. Félix

Thursday, October 18, 2012

O quadro do nosso amor...



O quadro do nosso amor…
A vida sempre me ensinou
Que todo o dia… a vida escreve o que desenhou
Para nós, o que para nós esboçou… os caminhos que para nós trilhou
E em cada um deles… nos coloca seres
Seres mágicos e sensacionais
Criaturas deslumbrantes e fenomenais
Que têm com elas uma paleta de mil e uma cores
Que servem para pintar de forma detalhada, aos mais ínfimos pormenores
Que permitem criar na tela da realidade: a construção dos amores
Os amores puros que se querem viver
Que não mais desejamos eclipsar, esquecer…
Aqueles que almejamos sempre fazer perdurar
Nesta longa estrada da nossa existência
Onde vamos tentando viver ao máximo… Com a máxima irreverência
As pinceladas da loucura do amor
Desse sentimento que nos retira o pavor
O pavor da desgraça, o pavor da insegurança
Que se quer fazer presente, que se quer com arrogância
Chamar a nós para a vivência
De algo tão intenso, quanto suave
Como suave são os riscos de perfeição
Que se tendem a tracejar na tela do coração
Onde se constroem quadros ilógicos de uma sensação
Que não vê idade, que não vê lacunas, que não vê preconceitos
Um quadro que se quer viver para lá dos limites da moldura
Um amor que queremos que venha serenar a rotineira biografia… muito dura
 Com imensos compromissos e balizas éticas recheada de conceitos
Conceitos que são emanados de leis e regulamentos
Que queremos violar na vigência de sentimentos
Muito fortes, derradeiros e com máximo esplendor
Num quadro pintado a vivas cores: num quadro: o quadro do nosso amor…
João Paulo S. Félix 

Wednesday, October 17, 2012

Vem comigo amor...Vamos lançar balões...



Vem comigo amor… Vamos lançar balões…
Chegaste a casa depois do que o mundo te impõe como obrigação
Entras no nosso lar e estendo para ti a mão
E digo-te… traz uma canela, traz um papel
E vem comigo, fazer algo inigualável…
Partimos juntos no nosso sentimento
Rumo ao descampado, lugar do acontecimento
Onde vimos uma multiplicidade de balões a serem preparados
Para ao céu serem despejados, para ao universo serem lançados
E junto de ti escrevi…
Algo que quisemos que o nosso balão pudesse levar
Para a toda uma galáxia contar
O que acontece no carnal coração
De quem sente a divina paixão
A missiva da nossa cumplicidade estava já minutada
Quando foi no balão colocada
E com hélio foi mesclada
Para subir bem alto, a alta altitude
E nesse momento: tomei uma atitude
De te abraçar, de te deter nos meus braços
E desse modo vimos o balão subir cada vez com mais altivez
E o teu rosto para mim um sorriso fez…
Um sorriso repleto de sentimento
E que demonstrava uma vontade
Vontade de um acto cometer na humanidade
O acto da união dos nossos lábios num ósculo intenso
Um beijo que me tocou imenso
Porque veio carregado da nossa paixão
Aquela que foi escrita naquele pequeno guião
Que quisemos erguer: sendo o nosso mais elevado pendão
Naquele simples balão
Que leva nele a recordação
De um acto maior… no seu lançamento
O entoar mais alto, nas mais altas camadas um nobre pensamento
Pensamento feito realidade
Por dois seres que fogem à banalidade
Para no amor encontrarem a felicidade…
João Paulo S. Félix 

Tuesday, October 16, 2012

Um momento a dois... Um jantar para sempre recordar...


Um momento a dois… Um jantar para sempre recordar…
Chegado a casa das rotinas dos afazeres da humana gente
E sentindo em mim uma raiz de luz e um rasto de sentir um ser contente
Pensando também que ao nosso lar de amor irias chegar
Comecei algo a querer preparar
Com o máximo carinho, com a máxima candura
Uma refeição: composta por nutrientes de ternura
Com as vitaminas das emoções
Repletas pelos temperos das sensações
Que polvilham os nossos corações
Que se encontram embriagados
Com os sabores mais nobres, com os paladares mais requintados
Paladares de paixão… Condimentados com amor
Amor máximo e corolário de imenso esplendor
E o jantar foi surgindo e a esperada hora se foi aproximando
A hora da nossa refeição, a hora da nossa reaproximação
Na casa nossa baluarte de todas as paixões
Que vivemos, que sentimos, que apartam as confusões
Um lugar especial fui querer escolher
Para aquela refeição contigo comer
Comer e saborear
E foi naquele nosso jardim: que muito tem para nos recordar
Recordar: cada beijo, cada toque, cada olhar
Que foi por nós trocado em todo o nosso namorar
Em todo o nosso apaixonar
Elementos que nos tornam seres de fascinar
Naquele jardim… Onde pequenos pontos de luz ousei colocar
Para o nosso manjar iluminar
Com as luzes da nossa sedução
Com aquelas que nos conduziram para a perdição
No mundo do encantamento estar
E com a certeza de daquele modo sempre querer ficar
Porque se quis ser diferente do banal… Porque se quis entrar no mundo do amar…
João Paulo S. Félix 

Monday, October 15, 2012

No livro do nosso amor...



No livro do nosso amor…
Quando despontaste do teu momento de repouso
Quando te ergueste do nosso catre de recolhimento
Deixei em cima da mesma plataforma de descanso algo para teu reconhecimento
Um livro… um mero e simples compêndio
Que tu desejaste abrir no alpendre
Lugar enfeitiçado por nós: confidente dos nossos momentos de amor feito incêndio
Incêndio das nossas vis condições…
Um manual: o livro com as pétalas da tua favorita flor
Aquela repleta da tua significação: aquela repleta do teu brilho e esplendor
Pétalas que ao vento lançaste
Assim como quem lança algo para contar ao mundo sentimentos
Começaste a folhear com deleite cada página
Começaste, também, a saborear cada linha daquele escrito
Onde foi gravado e memorizado memórias de um pretérito
Vivido por dois seres de humana condição
Mas que se deixaram conduzir por sentimentos de atracção
Construtora da emoção: emoção que se fez paixão
Paixão levada a cabo com actos maiores
Dotados dos mais belos aromas, dos mais encantados pormenores
Detalhes da vivência deste perfeito manancial
Manancial de amor, manancial deveras especial
Que conduz por caminhos que se vão descrevendo
Em cada folhetim do nosso álbum escrito
Aquele em que lançamos o repto, do qual jamais me arrependo
Por ser tão magistral, por ser muito original
Por levar a que se escreva à pena histórica
Momentos que jamais são hipótese de retórica
Mas sempre repletos de encanto e glória
Que nos levam a querer sempre mais, que nos levam muito mais a desejar
No nosso encontro de seres amados
De seres que desejam vociferar
Com toda a alma o verbo amar
Em tempos presentes com convicção de futuro
Para a sagração de uma história de amor mais valiosa que qualquer minério de ouro…
João Paulo S. Félix 

Sunday, October 14, 2012

M de música, M de mulher...



M de música, M de mulher…
Começo a ouvir a minha doce música… quando não..
Te vejo a entrar no salão…
E começo a indagar-me da coincidência
Do som que paira no ar, mesclado com a tua essência
Essência sinal da tua presença…
Começo a juntar pedaços de elementos
Que me ajudam a elucidar momentos
Sinto que o que ouço se nomencla por música
Demonstração perfeita e singular de sons e timbres: melódica
E tão única e especial
Como a carnal divindade da qual o nome rasuro num papel banal…
Divinal edificação do barro e da semente do homem
Que trouxeram a lume e ao mundo tão notável criação
Que me faz voar na terra e que arrebata o meu coração
Ser que jamais me sai do pensamento
Fundamental para o meu enquadramento
Em tão idílico momento
Aquele naquele espaço
E o som vai-se intensificando
E o clima se vai envolvendo
Em nós e na nossa entrega de cósmicos seres
Que carecem da paixão para os seus afazeres
Afazeres e para os seus viveres
Enquanto imperfeição da imperfeição da solidão
Da solidão e da unitária actuação
Neste palco onde se joga a vida
Onde tudo é efémero e tudo não é mais senão uma corrida
Desenfreada rumo ao clímax da perfeição
Que se encontra refugiada na atracção
   Atracção construtora da elevação
Para o viver do amor: para a entrega na paixão
Que se faz ao compasso de cada canção
Que ecoa naquele salão
Onde me encontraste: tu mulher tentação
Porque és maravilhosa e única
Porque és M de mulher e o M da minha especial música…
João Paulo S. Félix 

Saturday, October 13, 2012

Embarcar sem destino mas com sentimento...



Embarcar sem destino mas com sentimento…
Ao desbarato fomos juntos para um cais...
Um banal lugar onde barcos aportam e a inquietação se esvai
Naquele dia escuro, com névoa a perder de vista
Mas ao teu lado, por todo o sempre serei eterno optimista
E numa pequena embarcação entramos
E aí, um mundo novo abraçamos…
Um universo em que erga omnes enfrentamos
E o nosso sentir, nós exacerbamos…
Mesclamos e unificamos o nosso coração
Deitamos sortes do nosso rumo
Respiramos fundo e partimos com a convicção
De que juntos, sempre juntos: seremos unos
Na vivência do nosso amor, no enredo da nossa paixão
E nessa nau, uma candeia na sua fronte colocamos
Uma luz, sinal da nossa inabalável esperança
Na nossa entrega, na nossa bonança
No sentimento que a nossa existência inflama
E vamos cada vez mais longe, cada vez mais além
Ficando cada vez mais aquém
De quem nos quer desdenhar
De quem nos quer desviar
Do compromisso de amor que assinamos
Com o encontro das nossas carnais matérias
Em momentos encantados de cumplicidade
Em que mais alto, colocamos o que há muito já sublimamos
O viver o bem querer sem desvanecer e com seriedade
Um gracioso estado em que se quer estar: perfeito trono da glória
Que coroa com a vitória
Quem ousa lutar e enfrentar tudo por uma certeza
Certeza cheia de firmeza
No querer sempre pertencer ao topo da conivência especial
Aquele que é existente para os eleitos
De quem teima em prol de uma relação: uma relação de combate aos defeitos
Defeitos e aos pretéritos imperfeitos
Querendo tudo conjugar no presente
No presente de um sentimento pelo que se gladia para ser sempre evidente…
João Paulo S. Félix 

Thursday, October 11, 2012

E sem querer...Me vi a seguir os teus passos...



E sem querer… me vi a seguir os teus passos…
Senti algo no ar…
Não sei de onde tal veio, como tal se veio a manifestar…
Quando não, sinto a tua presença
Sinto-te a passar diante de mim, com essa tua fragrância…
Hum… Um aroma doce, um perfume encantador…
Vejo-me a ser atraído por ti
Vejo o meu ser a seguir os teus passos
A seguir cada centímetro por ti calcorreado
Senti-me peculiar, senti-me um ser alado
E, de repente, vejo-te a olhares-me de soslaios
Com um olhar provocante e acutilante
Um olhar intenso e penetrante
E deixei-me guiar, senti-me a ser guiado
Pelos teus passos, por cada pegada tua e por cada espaço por ti observado
Senti algo frenético em mim a emergir
Com pujança, com enlevo, como um imperativo a cumprir
A cumprir… o te seguir…
Por cada rua, por cada calçada
Em que ias deixando a tua marca
A tua marca e o teu sinal
Sinal positivo e capital
Capital e vital
De emoção, de sentimentos
Sentimentos que fizeram de ti especial
De ti: um ser a sublimar
De ti: um ser a bem querer
De ti: um ser a amar
Por ti… um ser a elevar
À condição da mais bela criatura
Da mais plena criação da humana gente
Uma mulher querida, uma mulher sensacional, uma mulher diferente
Diferente no olhar, diferente no pensar, diferente nas sensações
Que geram atracções, que conduzem a paixões
Paixões belas e únicas
Paixões… paixão e amor
Pleno de entrega e repleto de esplendor…
João Paulo S. Félix

Wednesday, October 10, 2012

No carril do amor... A dançar e a balançar...



No carril do amor… A dançar e a balançar…
Naquele fim de dia depois das nossas batalhas…
Depois dos compromissos que cumprimos na humana sociedade
Fomos, juntos, a um lugar: um lugar de relaxamento, um lugar de serenidade
No qual tivemos o ensejo de procurar a felicidade
A felicidade em momentos de cumplicidade
Momentos dados a nós… Só para nós
Momentos: momentos e acontecimentos a sós
E ao andar naquela marginal… Hum… que original
Vislumbraste lá longe um carril de locomotiva
E olhei para ti e nos teus olhos vi aquela mulher decidida
Que me acorrentou no sentimento especial, no sentimento que não tem ansiedade
E vi-te correr: vi-te de forma vertiginosa para ele avançar
Para nele puderes dançar, dançar e balançar
Daquele jeito sensual e que te é muito particular
Aquele que me fez deter naquele espaço: para te ver brilhar
Em cada gesto naquele "metal bamba"
Naquele carril onde foste virar ser que inflama
Que inflama dentro de mim… que jamais quero que saia do meu âmago
Olhei para ti… e deste-me a tua mão
Para te fazer companhia nesse carril
Hum… tão bom poder contigo bailar
Nesse lugar encantado onde quisemos o dia de luz encerrar
Para algo muito mais especial ao mundo revelar
Uma essência…
Uma essência muito própria de quem ama
Um aroma que faz parte de quem não busca no mundo fama
Mas de quem busca a felicidade
Felicidade subtil, felicidade neste mundo de realidade
Um querer a felicidade atingir com toda a determinação
Com sentimentos de amor, com desejos de paixão
Que nos mesclam na vontade de beijar, na necessidade de completar
O nosso puzzle de vida com algo de fascinar
Um ser amado que vamos sempre querer amar
E sempre ter a nosso lado: para o poder contemplar, presentear e realizar…
João Paulo S. Félix