Abrir um portão… Para
seguir rumo à nossa paixão…
Faço a rota perfeita
ao mundo da eternidade
Em busca de uma
certeza, em busca de uma realidade
Aquela em que te
quero bem perto de mim
Aquela em que pretendo
ofertar-te flores: rosas, peônias, jasmim
Um momento de
coroação
Um momento para a
nossa eterna confirmação
Como cumplicidade
Como caminho para a
felicidade
De parte a parte: no
sinalagma da vida
Aquela que se quer
intensa, aquela que se quer frenética
Aquela onde, com toda
a alma ousamos romper com a ética
Com convicção da tua casa me abeiro
Quando não, olho para
o último obstáculo
Aquele que tenho ânsia
de passar num pulo
Aquele que desejo
ultrapassar
Para perto de ti
sempre ficar
Um portão… Um banal e
férreo portão
Enfeitado com as plantas
que existem… Que emanam perfeição
De um cenário idílico
que me falta fazer passado
Para me poder ancorar
a teu lado
Respiro fundo… Recuo
e avanço como quem avança para a contenda
Aquela que se tem
como Santa, aquela que se tem como oferenda
Das Tágides e das
Deusas do amor
Do sentimento enorme…
Aquele que é o maior
O sentimento que
quero viver
À tua beira, em cada
amanhecer
Para contigo poder
andar
De mão dada, para
podermos ladear
Passo a passo cada caminho seguido pelo ser
motivo da nossa fuga da razão
Aquele que nos bate e
palpita forte no coração
Aquele com quem
queremos até aos derradeiros momentos viver a paixão
Que nos arrebatou,
que nos tirou do caminho da correcção
Para nos colocar na
esfera encantada da realização
Realização
concretizada com a ultrapassagem de um simples portão…
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment