Beleza rara… Musa de
inspiração…
Exposta estavas na
beira do rio…
Rio nosso, lugar de
cumplicidade
Das emoções nossas,
das vivências nossas desconhecedoras de idade
Vou deambulando ao
teu encontro
E vejo a tua sombra
encostada no teu ombro
Vejo-te bela, casta,
pura e ao natural
A irradiares a tua
beleza naquele espaço fora do normal
Ai de mim que te
desejo assim…
Daquele modo, qual
flor mais formosa deste infinito jardim
Ai de mim que sempre
em ti me encontro a pensar
Em ti mulher estética
que me veio enfeitiçar
Em cada momento, em
cada hora, em cada segundo
Tu que vens e
silencias-me, colocas-me mudo
Fazendo das palavras
acessórias perante actos maiores
Do amor que vivemos
em espaços dotados de esplendores
Que fornecem um toque
de classe e sofisticação
Ao clima que entre
nós se cria, aquele que vem desde o Génesis da criação
Das raízes do nosso
sentimento
Aquelas que montaram
nos nossos corações acampamento
Para de lá jamais se
quererem afastar
E sempre neles
quererem-se fixar
Como garantes de
sinais maiores e sinais mais divinais
De passos de dança
que se fazem na paixão, de passos com contornos ancestrais
Ai de mim… querer
muito mais em ti, mais em ti de mim
De ti: ser que
sublimo e que bem quero
Ser amado do qual
jamais me quero separar
Para contigo algo
mais intenso poder edificar
Neste mundano canto
onde temos de jogar
As nossas acções e
decisões
Vividas e reflectidas
das nossas paixões
Aquelas que nos
mesclam
Aquelas que nos unem
Aquelas que nos
tornam um… Aquelas que nos fundem…
João Paulo S. Félix
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