Friday, October 20, 2023

"João Paulo Félix - O que ele pensa!" - 15º. Aniversário




 “João Paulo Félix - O que ele pensa...” - 15º. Aniversário


Quando, pela vertigem do tempo, o dia 20 entrar nas nossas vidas será também a ocasião para celebrar uma vida imaterial, um projeto, um amor... Um espaço de profundos sentimentos e emoções: um blog, o meu blog, o vosso blog, o www.joaofelix.blogspot.com. 

Serão festejados os 15 anos de muitos textos, de muitas reflexões, de muitos desabafos rimados, de muitos sonhos vociferados, de muitas lágrimas libertadas, de muitos sorrisos arrebatados. Muitos textos trazidos a lume fruto de um amor ímpar à escrita e aos sentimentos que falam de emoções, emoções que tocam corações. Tal só possível com a verdade do que se escreve, com a verdade e a lucidez da razão, que leva a escrever com a mais pura essência do coração. Só assim concebo a nobre e sempre exigente atividade de escrever... Escrever para algo discorrer, escrever para algo dar ao mundo a conhecer: a vós! Vós que sois o meu mundo, sois vós os seres que vindes a trilhar este caminho comigo! Quantas vezes, ao longo destes anos, os vossos comentários se converteram e se convertem em força para caminhar e em faro para escrevinhar... A cada um de vós: OBRIGADO: obrigado por tudo e obrigado por tanto!

Obrigado a mais de 162.000 visitantes à escala planetária que visitam, nos quatro cantos do mundo, o blog e fazem dele uma sala de estar: uma sala para aliviar das rotinas do quotidiano e que, durante a leitura dos textos, se permitem viajar em cada palavra, se permitem viajar em cada frase e em que cada ideia lida: façam sempre do meu blog, um aeroporto que vos faça voar... Voem e vivam na intensidade das palavras.

São mais de 1000 os textos escritos e muitos mais irão ser escritos nos próximos tempos: muito mais amor irá ser falado, muita mais natureza será apreciada, muitos mais temas sociais serão espraiados em formato de poesia sempre com cada um de vós e sempre convosco neste nosso caminho de cumplicidade de beleza inesgotável.

Diz Antístenes que: “A gratidão é a memória do coração!” e sou-vos imensamente grato por vos ter a meu lado a ler, a debater, a comentar, a também fazer dos textos oportunidade para desabafar sobre acontecimentos de vida! Porque este blog é isso mesmo: uma marca de vida, e um espaço para a vida: vivam-no! 


Beijos e abraços 

João Paulo S. Félix 


Thursday, October 19, 2023

Odisseias de paixão...



Odisseias de paixão...

Esventra a minha alma

Tira a minha calma...

Inunda o meu ser

Faz-me viver...

É um pedido suplicante

Feito em tom desesperante...

Despe-me as roupas de tecido

Vem ser um faro para um ser perdido...

Sim: para mim que por ti me deixei envolver

Que por ti me sinto a enlouquecer...

Por ti que és a razão

De acordar para uma missão...

A de não morrer

Porque tenho que te satisfazer...

A de te fazer suspirar

Porque tenho muito que te amar...

A de te beijar e fazer gemer

Porque tenho que te ter...

De forma plena e em plenitude

Para voarmos para lá da infinita altitude...

Para irmos para além do que é permitido

Porque no amor não há sentido proibido...

Porque a missiva é clara e de sublimar

Simplesmente amar...

Amar e ser amado

Olhar para o mundo para além do triste fado...

Das rotinas mundanas

Porque há motivações soberanas...

Para tudo ser

Para tudo se fazer...

Porque há premissas inacabadas

E promessas não terminadas...

Para cumprir e realizar

Para a palavra se honrar...

Na unidade de um sentimento de exaltação

Um sentimento especial e de divina condição...

Um sentimento superlativo de imensidão

O sentimento das odisseias de paixão...

João Paulo S. Félix  

Wednesday, October 18, 2023

Embarque da cumplicidade...



Embarque da cumplicidade…

Como efémera é a existência

Esta em que ousamos fazer ciência…

E desenvolver as humanidades

Aquelas que desenvolvem as sociedades…

Mas há um apelo maior

Para do coração fazer fugir mundana dor…

Há um grito suplicante

Que se sente de forma vivificante…

Que serve de apelo social

Para algo verdadeiramente especial…

O sentimento de algo imaterial

E deveras memorial…

Em que basta a aproximação

De quem faz bem ao coração…

Basta o sentir

Para tudo se fazer sair…

O que se sente

O que vai na nossa mente…

Em que o olhar

Fala mais do que o ato de falar…

Em que os silêncios 

São códigos exímios…

Que só o outro decifra

Que só quem amamos apalavra…

Em que os beijos são o coroar

Da cumplicidade que faz despertar…

A capacidade das forças recarregar

E ser capaz de embarcar…

Numa embarcação rumo à felicidade

Na embarcação: No embarque da cumplicidade…

João Paulo S. Félix 

 

Tuesday, October 17, 2023

Convocatória para a sensualidade...



Convocatória para a sensualidade...

Convoca-me o desejo e a vontade

De soltar os gemidos à intensa liberdade...

Impele-me o ardente e infernal destino

De querer contigo perder o norte e o tino...

De perder a razão

De deixar ir o coração...

Na sôfrega narrativa que cria a ocasião

De viver e para acontecer...

Algo para nunca mais esquecer

Algo que envolve e devora...

Algo que se quer a toda a hora

Sentir a intensidade do arrepio...

E o ensejo de entrar do delírio

De fazer toldar...

Pelo chão a roupa que tende a sobrar

E a ser de mais...

À concretização de vontades infernais

Em que o nosso mundo paralisa...

Para realizar a precisão concisa

Aquela que causa alarvidade...

De querer saborear com voracidade 

O corpo, a carne e os pensamentos...

Aqueles que serviram de aquecimentos

E esquematização precisa das querenças...

Do querer o outro mais do que tudo na existência

E cumprir a intensidade da essência...

Ditando frases sem nexo

No ato da realização do bom sexo...

Aquele em que os corpos se fundem

Onde as nossas singularidades de unem...

Onde me perco no teu leito de charme

Aquele que chama e é alarme...

Sonoro na silenciosa cópula dos especiais

Dos seres predestinados a momentos nada banais...

A sermos um do outro sem fim

A me pedires sempre mais de mim...

A sermos os gritos do suor e da profundidade

Com que nos entregamos sem ligar à banalidade...

Porque somos um só no clímax da imortalidade

Porque somos juntos: Convocatória para a sensualidade...

João Paulo S. Félix 

 

Monday, October 16, 2023

Nas vidas da felicidade...



Nas vidas da felicidade...

Não sei as vidas que tenho

E isso só por si é muito estranho...

Não saber as existências nas que me emaranho...

Por ter a angústia de não saber a temporalidade

Da humana e vital realidade...

Mas tal também é desafio

Para viver até só ter um fio...

Tal é uma missão

Para ouvir e seguir o coração...

Porque tal é a essência do improviso

De sentir tudo com um doce sorriso...

De sentir o envolver

De algo que não conhece o anoitecer...

Um sentimento de plenitude

Que desbrava a nossa quietude...

Porque a vida é mais do que isto que temos

São os momentos que vivemos...

Os pensamentos com que nos alimentamos

Os afetos que nos adubam...

Os desejos que nos inundam

Na vontade incessante de mais...

De soltar brados e doces ais

No amor nosso de cada amanhecer....

Para dar sentido e razão ao viver

Para se seguir em frente sem medos...

Do mundo e dos seus degredos

Porque somos possuídos pelos segredos...

Mais mágicos e deliciosos

Os que são de deleite: os mais saborosos...

Os que fazem querer 

Sempre e mais do acontecer...

Do acontecer da vitalidade

Que é fórmula na luta contra a crueldade...

De mais querer desenvolver

Dos sentidos a reconhecer...

No beijar, no tocar, no acariciar

No fazer soltar...

O verbo doce de amar

Aquele mágico e intenso verbalizar...

Que vem tudo abençoar

E tudo suplantar...

Porque viver o amor é viver a verdade

É viver: nas vidas da felicidade...

João Paulo S. Félix  

Sunday, September 10, 2023

Porque não fui feito para a solidão...



Porque não fui feito para a solidão...

A noite veio-me visitar

E no meu canto me veio encontrar...

Por entre objetos e pensamentos 

Por entre os olhares e os sofrimentos...

Que se sentem a solo

E as lágrimas que servem de consolo...

As que nos envolvem no leito

E trazem para fora o que não cabe mais no peito...

A nostalgia dos trilhos unitários

Aqueles feitos em mono passos...

No meu canto estou em ato reflexivo 

E quem me dera ser do tempo do definitivo...

Dele puxar e à fumaça me confessar

Para ela também me aliviar...

Como cansa e é pesado

O volume total carregado...

Da vida e da humana caminhada

Feito de múltiplos feitos...

De façanhas passadas e também defeitos

Dos esqueletos que assombram...

E que sendo só sempre se encontram

Sem hipótese para deles falar...

Para os fazer dissuadir: expulsar

Como se torna faraónica a incursão...

Neste mundo feito larga imensidão

Em que por vezes nos convida...

A vontade do termo da vida

Porque fica pesado o calçado...

Usado

Na longa quimera de ilusão...

Desta existência de perdição

Onde a fatura é colossal...

E se torna surreal

A conta a pagar...

O preço a pagar

Porque custa a ausência de cumplicidade...

De alguém ao lado de verdade

Para o beijo, o abraço, o amasso...

Para ser ouvido no embaraço

E presença no momento de cansaço...

Porque não sou de ferro e aço

Porque é brutal a cobrança da exaustão...

Porque... Porque não fui feito para a solidão...

João Paulo S.Félix  

Thursday, July 13, 2023

Do amor a salvação...



 Do amor a salvação...

Evoluímos na candura dos temporais tempos

Com a vertigem das horas que correm com os ventos...

Nesta infernal vida que é a nossa

Em que a efemeridade faz mossa...

Pelo carácter nada eterno do existir

Mas há algo que tende a persistir...

Algo que é mais elevado

Algo que tem veste de elemento sagrado...

Algo que envolve e arrebata

Algo que os nós solta e tudo desata...

Desata a solidão e liberta as hormonas

As hormonas uníssonas...

Cumplices e aliadas

Capazes de verdadeiras lendas...

Lendas e lendárias jornadas

Que levam ao quebrar de barreiras...

E viver as emoções verdadeiras

Sem idades, sem raças, sem colorações...

Porque o que importa é o que une os corações

O que funde duas criaturas...

Que vencem todas as quimeras e agruras

E que são capazes das maiores bravuras...

Porque assim é aquele sentimento

Que acalenta e faz fermento...

No peito para algo de bom brotar

No cérebro para ele jamais se olvidar...

Que há perfeita simbiose

Em viver a vital apoteose...

Na Terra onde vivemos

E onde o amanhã desconhecemos...

Onde não sabemos se haverá no outro lado eternidade

Por isso vivamos com intensidade...

Aqui, agora

Sem demora...

O amor

Esse sentimento aglutinador...

Esse sentimento que deglute qualquer dor

O sentimento de amar e ser amado...

E ouvir, enquanto juntos se rema, o mesmo fado

Porque o amor é a infinita definição...

Da felicidade porque é... Do amor a salvação...

João Paulo S. Félix