Odisseias de paixão...
Esventra a minha alma
Tira a minha calma...
Inunda o meu ser
Faz-me viver...
É um pedido suplicante
Feito em tom desesperante...
Despe-me as roupas de tecido
Vem ser um faro para um ser perdido...
Sim: para mim que por ti me deixei envolver
Que por ti me sinto a enlouquecer...
Por ti que és a razão
De acordar para uma missão...
A de não morrer
Porque tenho que te satisfazer...
A de te fazer suspirar
Porque tenho muito que te amar...
A de te beijar e fazer gemer
Porque tenho que te ter...
De forma plena e em plenitude
Para voarmos para lá da infinita altitude...
Para irmos para além do que é permitido
Porque no amor não há sentido proibido...
Porque a missiva é clara e de sublimar
Simplesmente amar...
Amar e ser amado
Olhar para o mundo para além do triste fado...
Das rotinas mundanas
Porque há motivações soberanas...
Para tudo ser
Para tudo se fazer...
Porque há premissas inacabadas
E promessas não terminadas...
Para cumprir e realizar
Para a palavra se honrar...
Na unidade de um sentimento de exaltação
Um sentimento especial e de divina condição...
Um sentimento superlativo de imensidão
O sentimento das odisseias de paixão...
João Paulo S. Félix
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