Embarque da cumplicidade…
Como efémera é a existência
Esta em que ousamos fazer ciência…
E desenvolver as humanidades
Aquelas que desenvolvem as sociedades…
Mas há um apelo maior
Para do coração fazer fugir mundana dor…
Há um grito suplicante
Que se sente de forma vivificante…
Que serve de apelo social
Para algo verdadeiramente especial…
O sentimento de algo imaterial
E deveras memorial…
Em que basta a aproximação
De quem faz bem ao coração…
Basta o sentir
Para tudo se fazer sair…
O que se sente
O que vai na nossa mente…
Em que o olhar
Fala mais do que o ato de falar…
Em que os silêncios
São códigos exímios…
Que só o outro decifra
Que só quem amamos apalavra…
Em que os beijos são o coroar
Da cumplicidade que faz despertar…
A capacidade das forças recarregar
E ser capaz de embarcar…
Numa embarcação rumo à felicidade
Na embarcação: No embarque da cumplicidade…
João Paulo S. Félix
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