Thursday, October 25, 2018

Lei do eterno amor...


Lei do eterno amor…
Hoje ao vasculhar
Nas memórias de outro lugar…
Observei um elemento
Que fez voar meu pensamento…
Vi compêndios de direito e legislação
Que foram num ontem minha ocupação…
E ao os vislumbrar
Algo veio a emanar…
E à luz do dia ter
O seu espaço de aparecer…
O pensar
Na lei do verbo amar…
Que se faz imperativo
Sem hipótese de ato suspensivo…
Nem que seja a ausência corporal
Porque sempre estará na moral…
O pensar, o sentir, o desejar
De quem a nossa vida veio povoar…
Preencher e nela acampar
Fazendo habitação…
Feita muito mais do que paixão
Mas sentimento para perdurar…
E efetivar
Em cada beijo, em cada conversar…
Seja em palavras ou em gestos de acarinhar
Seja no vazio do silêncio que geme a gritar…
Que sempre vai amar
Quem faz sonhar…
Quem faz sorrir
Quem faz na vida: vida surgir…
Quem vem na nossa vida remexer
Quem vem ser razão de amanhecer…
Excitado pelo ato normativo maior
De viver a imponente lei do eterno amor…

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 24, 2018

Ternuras de amor...


Ternuras de amor…
Oh amor sentimento
Que elevas almas e o pensamento…
Que te ergues no estatuto
De seres o predileto fruto…
Do humano ser
Fruto vital para viver…
Oh amor de consagração
Que unes e mesclas o coração…
De quem ama
De quem a alma inflama…
De vontade
Do desejo da eternidade…
De te viver
De não te ver desvanecer…
De fazer de ti presença
Nas vidas: tu amor, curador da doença…
Da enfermidade e da letargia
Tu que és perfeita harmonia…
Tu que és chama e intensidade
Tu que és memória para posteridade…
Das vivências e dos atos de amor
Aqueles que elevam com fulgor…
Os seres que se envolvem
Os seres que dissolvem…
Nos seus caracteres e formas
Tu amor que não conheces normas…
Mas ditas as tuas leis
Que fazes de quem de ti vive reis…
E majestades soberanas
Em existências nada levianas…
Mas por ti edificadas
Amor, paixão, desejo e afeto…
Tudo bussolas do caminho certo
Para ti razão de total fervor…
Para ti estado feito ternuras de amor…

João Paulo S. Félix

Tuesday, October 23, 2018

Eterno...


Eterno...
Dou por mim a pensar
E a ousar pegar…
Do dicionário
Instrumento sempre necessário…
Para saber
E o significado conhecer…
De termos
De sentimentos…
De vitais elementos
Que dão vida…
Que acalmam a corrida
Febril que é a jornada…
De laboral existência sempre atribulada
E dar vida é dar amor…
Dar amor máximo esplendor
E estádio de elevação…
De consolação
De serenidade…
De felicidade
Porque assim és amor de cumplicidade…
Porque és eloquência
Porque és incompreendida ciência…
Feita do cárdio e do ósculo
Que mexe e exercita todo o musculo…
Que faz o ser se mover
E na terra impedir o anoitecer…
Na névoa da imperfeição
De estar sem razão…
Ou um alguém feito explicação…
Para o existir
Para o querer despertar depois do ato de dormir…
O querer a vida abraçar
Por se ser amado e se poder amar…
Por se viver algo tão intenso, algo tão terno
Por se querer tornar o amor: em algo vital e eterno…

João Paulo S. Félix  

Monday, October 22, 2018

Plenitude...


Plenitude…
Hoje diante a cheia lua iluminada
Dou por mim em mais uma noturna jornada…
De desabafo de emoções
De turbilhão de sensações…
Oriundos do amor
Desse sentimento de esplendor…
Do ato de amar
Essa atividade de sublimar…
Pela altivez da sua missão
De fazer sorrir com coração…
Com afetos, ternuras
Gestos e elementos de canduras…
Quem é razão de vida
Quem é meta de toda a corrida…
E vou avançando
De modo gradual revelando…
A doçura desse estádio
Que é resumo da vitória no gládio…
Contra a vil solidão
Que faz viver em reclusão…
E vencer
Para juntos fazer acontecer…
A eternidade
A cumplicidade…
No amor que une
Amor que nos fortalece e torne imune…
A todo o ato de devassa
A toda a tentativa de desgraça…
Amor
Sentimento curador…
De toda a humana dor
E és motivação…
Para o estar unidos
E sentir a passagem de todos os dias vividos…
Na una e singular mescla feita nossa atitude
Que confere bem-estar, que nos oferece a infinita plenitude…

João Paulo S. Félix

Sunday, October 21, 2018

Cumplicidade...


Cumplicidade…
Cumpre hoje vociferar
Sobre uma realidade de fascinar…
Um sentimento de extasiar
Um estado de bem-estar…
Falar de amor
E do seu esplendor…
Das suas variáveis
Infinitas e incontáveis…
Falar de quanto sentimento
Pode ir no pensamento…
De quanto amar
Se pode soltar num olhar…
De quanto se pode falar
No gesto de acariciar…
Quanto se pode dizer
No vazio do silêncio em que tudo se faz acontecer…
Quanta magia
Quanto sinergia…
Se pode desenvolver
No sentimento do amanhecer…
Do recolher e receber
Nos nossos braços e fortalecer…
Quem se ama
Quem se deseja e se inflama…
No nosso coração de gente
Como se sente a felicidade de receber quem nos faz contente…
Quanta felicidade
De sentir que não há idade…
No amor e no amar
E na partilha do mesmo sonhar…
Da eternidade alcançar
No ato de mesclar…
Dois em um na unidade
Do amor feito universalidade…
Do amor feito plena cumplicidade…

João Paulo S. Félix

Saturday, October 20, 2018

Intenso...


Intenso…
Toca-me com a tua sede de desejo
Inflama-me não te ficando modicamente por um beijo…
Ativa-me os sentidos
Fá-los ser vividos…
Consome-me com a luxúria da vontade
De seres fera solta à liberdade…
Que me devoras sendo a tua caça
Com quem tudo ocorre e tudo se passa…
Sou teu de modo infinito
Faz soltar o brado, o gemido e o grito…
De desejo feito cópula
Do amor que tudo cumula…
Faz-me teu já o sendo
E fala comigo do modo como só eu entendo…
Fala com os gestos
Tão puros e honestos…
Quanto mundanos e devassos
Fieis da caminhada dos meus passos…
Segue-me na estrada que viajo
Observa-me e vê como ajo…
Na nossa interação
Feita amor muito mais do que paixão…
Faz o que fazemos
Com a sacralidade do ritual…
Que faz da nossa entrega especial
Que faz de nos ser único e divinal…
Que nos torna lobos insaciáveis
Que faz de nós obreiros incansáveis…
Na causa do nosso sentimento
No perpetuar do momento…
Para sempre e em qualquer lugar
Sem idade, hora ou testemunho para dar…
Mas com tudo para vivenciar
De um amor puro e enfatizado na queima do incenso…
O nosso amor altivo, flamejante… Intenso…

João Paulo S. Félix

"João Paulo Félix - O que ele pensa...!" 10º. Aniversário



“ João Paulo Félix – O que ele pensa…” – 10º. Aniversário

“A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.”
Joseph Addison

20 de Outubro de 2008… Foi neste dia que tudo começou, foi neste dia que eu levava a efeito a criação do www.joaofelix.blogspot.com com a designação: “João Paulo Félix- O que ele pensa…”, um blog criado para dar voz aos sentimentos e às emoções através de textos em formato de poemas e dar palco às sensações de uma nova fase de vida: a entrada no ensino superior!

10 anos volvidos e o que no início era um simples espaço de desabafo em formato escrito de emoções, foi ganhando corpo, alma e raízes em quem me foi seguindo e sempre me foi inspirando para não parar de escrever, para dar lugar ao “dom” possuído sempre nas bases da afirmação que convosco partilho de Joseph Addison de que a amizade desenvolve a felicidade… E de que modo ela se desenvolveu…

Mais de 140.000 visitantes à escala planetária ao blog, mais de 700 textos escritos sempre alicerçados em “emoções à primeira letra”, em sentimentos em cada linha e em alma a cada texto…
Muito foi escrito, muitos temas já abordados… Muito já veio a lume criando sorrisos, muito conheceu a luz do dia gerando lágrimas e sentimentos envolventes mas, acima de tudo: textos autênticos em carga de emoções e de alma!

A todos vós quero hoje, agradecer a caminhada que temos trilhado ao longo destes 10 anos ( número com vários significados, entre eles: os “10 Mandamentos da Lei de Deus”; ainda no plano religioso, o 10 é a soma de dois números perfeitos ( 7+3= 10); num plano mais “mundano” o 10 é considerado o número dos criativos e muito ligado à criatividade; para Pitágoras o 10 era considerada a representação da criação do Universo prestando, por tal,  grande reverência a esse número; considerado também por muitos como sendo o número da perfeição) e, permitam-me a ousadia… que perfeitos têm sido estes 10 anos… 10 anos de emoções, 10 anos de desabafos, 10 anos de sorrisos, 10 anos de momentos menos bons mas, acima de tudo 10 anos de cumplicidade que têm permitido um elo de ligação e a criação de laços os quais me levam a dizer OBRIGADO!

 Obrigado por cada comentário, obrigado por cada abordagem, obrigado pelo motivação, obrigado pelo carinho… Obrigado!

Estamos juntos para mais 10 anos de poemas, para mais 10 anos de emoções, para mais 10 anos de cumplicidade!

Beijos e abraços

João Paulo S. Félix

Friday, October 19, 2018

Sensações...


Sensações…
Sopra uma brisa
Toca na pele e desliza…
Pelo ser
Causa do nosso amanhecer…
Uma brisa
Que se eterniza…
Uma brisa feita beijo
Beijo de eterno desejo…
Beijo que se alonga
E na vida a memória prolonga…
De cada ocasião
Vivida na cumplicidade de coração…
A cumplicidade do amor feito eterna paixão
O amor feito sentimento de elevação…
Sentimento de motivação
Que confere força para dobrar toda a maldição…
Amor: sentimento abençoado
Por Deus, Alá ou Buda bafejado…
Para ser eternamente fadado
E ser vida toda até ao fim…
De um sentimento principiado com um sim
Um sentimento…
Amor eterno e de envolvimento
Em carícias e ternuras de acolhimento…
Que são âncora e porto de abrigo
Para ser ser perfeito contigo…
Em todo o momento
Em todo o lugar ou pensamento…
Amor feito ternura
E com olhar de fina candura…
Amor sentimento de vibrações
De entregas, gemidos, destinos e decisões…
Amor sentimento de infinitas emoções
Amor… Sentimento de altivas sensações…

João Paulo S. Félix

Thursday, October 18, 2018

Louco sentimento...


Louco sentimento…
Dou por mim a refletir
E a pensar no modo de agir…
No modo de atuar
No sentimento do verbo amar…
No modo de demonstrar
O sentimento de fascinar…
O sentimento que exalta
O sentimento que nos assalta…
O sentimento que nos acalma
E nos dá fármacos à nossa alma…
O amor é assim
Um sentimento sem fim…
Um sentimento sem barreiras
Um sentimento que não conhece fronteiras…
Um sentimento que tudo cura
Um sentimento que força em nós procura…
Um sentimento de bem estar
O sentimento do contemplar…
Do falar mesmo quando se está a silenciar
O amor é sentimento sem palavras…
Mas as ações que no coração lavras
Amor és elevação…
Em momentos muito mais do que paixão
Paixão devoção ou sedução…
Cumplicidade e inquietação
Em constante preocupação…
Em como está o nosso ser perfeição
O amor é dádiva…
Que acaricia e cativa
Amor é trova de felicidade…
É cartilha rumo à imortalidade
O amor é tudo o que traz bonança…
Amor és sentimento da infinita esperança
Amor és fortaleza, coragem, alento…
És tudo isto amor… Louco sentimento…

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 17, 2018

Asfixia de amor...


Asfixia de amor…
Move-me a sede
Da vontade que não cede…
De viver
Algo de amanhecer…
Um sentimento
Muito mais que pensamento…
A vontade de desejo
De muito mais do que um beijo…
Mas antes um ensejo elevado
De algo sublimado…
De amar e ser amado
De tocar e se sentir tocado…
De acarinhar e de se sentir acarinhado
No trilho elaborado…
No desafio abraçado
A dois
De viver com intensidade sem pensar no depois…
De viver com intensidade
Um amor sem idade…
Lugar, hora ou localidade
Um sentimento de êxtase…
Um estado de catarse
Um amor sem igual…
Puro, divino e real
Sensacional e especial…
Vivido na cumplicidade
Do amor feito imortalidade…
Vontade que não se verga
De viver o sentimento que cerca…
Que envolve e devora
Um sentimento que remove a cólera…
Um sentimento que seja de elevado valor
Um sentimento que origine… Asfixia de amor…

João Paulo S. Félix


Friday, October 12, 2018

Dádiva de amor...


Dádiva de amor…
Todo o sentimento
Repleto de história e pensamento…
Todo o estádio
É na vida corolário…
De algo que surgiu
Que na vida nossa se refletiu…
Toda a oferenda
É paz depois de toda a contenda…
Todo o afeto
É sagração de um trilho: um trajeto…
Toda a entrega
É o avançar para algo que não se nega…
Sem cessar
Sem para trás olhar…
Porque com confiança
Se conquista a segurança…
Na escolha e nas vivências
Que aquecem e envolvem consciências…
Em sentimentos feitos de magnas ciências
As ciências do beijar…
Do abraçar
Da preocupação…
De fazer de alguém detentor do nosso coração
Porque se vislumbra em alguém…
Um brilho que detém
Os detalhes fascinantes…
Que nos tornam menos errantes
Os pormenores subtis
Os motivos porque sorris..
Porque o outro é o encaixe perfeito
Que nos faz abandonar a realidade de ser desfeito…
Porque o outro é um alguém feito conquistador
Um alguém de altivo pendor…
Alguém que tudo banaliza
Alguém que tudo marginaliza…
Para ser uma entrega de imensurável valor
Para ser para nós: dádiva de amor…

João Paulo S. Félix

Thursday, October 11, 2018

Dos afetos...


Dos afetos…
Vou no hoje vociferar
Algo que me vem a acompanhar…
Na vida e na existência
Com insistência e fluência…
Algo imensurável
Algo incontável…
Um sentimento
Feito mais que maquinal pensamento…
Um estádio
De querer violar o tédio…
Um bem-estar
Que me vem a inundar…
Numa conjuntura de amor
Esse magno de altivo fervor…
Que arrebata
Que nos desata…
Sentimento de eloquência
Divinal e de irreverência…
Um sentimento de consideração
Que não se confina ao coração…
Mas nos inunda o nosso humano elemento
Amor: causa de forças e alento…
Amor que na vida és fermento
De boas obras e de todos os momentos…
Que mesclam e geram contentamentos
Amor: Sentimento de paz…
Que na nossa vida desfaz
Toda a quimera e solidão…
Toda a inveja e desolação
Amor: ementa feita alimento…
Amor manancial de envolvimento
Que nos engoles e nos elevas…
E sermos mais autênticos e destruidores de trevas
Amor: que és gerador de purezas e atos honestos…
Amor: autor das ternuras, carícias e dos afetos…

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 10, 2018

Caminhar...


Caminhar…
Hoje ao deambular
Levantei o semblante para olhar…
O mundo em meu redor: Apreciar
E oscultar…
As pessoas em meu redor
As que correm com fervor…
As que olham para um objecto
Que controla os tempo: um elemento que abjeto…
Por retirar sabor e essência
Ao viver com excelência…
A vida
Aquela que jamais será revivida…
Aquela que jamais iremos repetir
Aquela que um dia: se tende a extinguir…
E dou por mim a andar
E a passos dar…
E pensar
No verbo amar…
Sentimento máximo sem cessar
Que o humano ser vem ovacionar…
Um sentimento que se quer cumplicidade
Para toda a humana realidade…
Um sentimento mais do que estado de alma
Amor: sentimento sôfrego que acalma…
E dá serenidade, ternuras e afetos
Sejam de modo inusitado seja de como modos seletos…
Sentimento de amor
Estádio de altivo fervor…
Sentimento que respira
Status que se transpira…
Nos beijos, nos abraços, nas mãos dadas
No sexo e nas cópulas desejadas…
Com gemidos e frenéticos suspiros
Que tornas dois em seres unos…
Porque és sentimento sempre oportuno
Para dois seres juntar
E juntos os fazeres caminhar…

João Paulo S. Félix

Tuesday, October 9, 2018

No teu olhar...


No teu olhar…
Quero na vida ousar
E cometer esse ato sem cessar…
Quero na humana existência
Ir até ao limite da insistência…
Numa atitude
Plena de virtude…
De em ti entrar
De no teu ser penetrar…
De te ler
De te poder conhecer…
Saber
O que te faz doer…
E fazer suscitar
O que te faça sonhar…
E no teu semblante brilho faça ocasionar
Poder saber quem és…
Sem ter que seguir o trilho dos teus pés
De saber para onde queres ir…
Sem ter que to solicitar ou pedir
Entrar em ti e me fazer incluir…
Incluir e mesclar
No teu ser me instalar…
Para te recolher e acompanhar
Para te envolver e acarinhar…
Porque quero ousar até mais não
Algo que é altivo em estádio de condição…
Levar a intento
Algo que me faça ter alento…
E estar sempre a ti atento
Para te poder beijar…
Mesmo sem os teus lábios de pecado tocar
Para te fazer suspirar…
Mesmo sem o teu corpo fazer gemer de o tomar
Poder em ti encarnar…
E contigo sempre acamaradar
E jamais te fazer naufragar…
Ou vontade da vida fazer cessar
Tudo porque cometi a audácia… De entrar no teu olhar…

João Paulo S. Félix

Monday, October 8, 2018

Banho dos sentidos...



Banho dos sentidos…
Ao fim da jornada
De correria desenfreada…
Somos convidados
A momentos relaxados…
Somos impelidos
A comportamentos descomprometidos…
A ir sentir as águas
Que nos levam todas as mágoas…
A deixar correr
A água que nos faz desvanecer…
O cansaço
E todo o amasso…
A água tépida ou de cálidas temperaturas
Que nos convidam ao descanso das aventuras…
Do quotidiano
Deste espaço mundano…
Água cai e som faz surgir
Esse som que um pensamento leva a surtir…
Um pensamento de cumplicidade
Do banho acompanhado com intensidade…
Um ato de ternura e carícias sem fim
Um banho de amor sim…
Um banho de entrega e vitalidade
Um banho de eternidade…
Que retempera ânimos
Que concede mimos…
Um banho de sôfrega condição
Um banho feito ocasião…
Para o amor de paixão
Para o estádio de exaltação…
Corre a água que faz alucinar o coração
E leva a pensar e a recordar momentos vividos
Tudo porque se leva a efeito: o banho dos sentidos…

João Paulo S. Félix

Friday, October 5, 2018

Luz...


Luz…
Jornada diária a concluir
E a noite nos convida a refletir…
A pensar, a explanar
E dou pela mente a trabalhar…
A pensar na nossa condição
De seres de imperfeita perfeição…
E começo a exclamar
Sobre o que nos poderia completar…
Sobre o que nos viria a eternizar
Como seres de encantar…
Uma fortuna
Mas isso seria quimera inoportuna…
A imortalidade
Mas tal retirava o sabor da vil humana realidade…
O amor
Sim… Sentimento de elevado valor…
Que é feito crédito de contabilidade
Em beijos, abraços de tranquilidade…
Sentimento de calmia e serenidade
Que vem dar ao humano sensação de felicidade…
Não só sensação mas real confirmação
De ser alguém com energia de superação…
A toda e a qualquer contenda
A todo e a qualquer sarilho de emenda…
Amor estádio de bem-estar
Que ao humano riqueza vens ofertar…
Em momentos e acontecimentos
Em memórias loucuras e pensamentos…
Amor: sentimento de sedução
Que transcendes com sôfrega cardíaca ação…
Que elevas a oxitocina a patamar exponencial
Que és sentimento feito especial…
Que és feito de efeito imortal
Tu que és sentimento que para o infinito conduz…
Tu amor: és sentimento de luz…

João Paulo S. Félix

Thursday, October 4, 2018

Sentimento...


Sentimento…
Perante o manancial envolvente
Perante a universal realidade presente…
Rumo a um trilho
Que me aparte do mundano sarilho…
Da humana solidão
Da solitária condição…
Rumo numa embarcação
Rumo ao cais da exaltação…
Da máxima felicidade
Daquela que não conhece idade…
E muito menos morada
Uma felicidade demorada…
Que se quer para a eternidade
Felicidade feita cumplicidade…
Felicidade pelo humano ser ocasionada
Em encontros, em momentos, em cada dia da jornada…
Na existência que nos faz caminhar para a mortalha
Enquanto tal… cumpre ao ser o trajeto que talha…
E eu respiro fundo
Sinto encorajamento profundo…
Para seguir sem medos ou receios
Rumo à acalmia dos anseios…
Rumo da metade que completa
E que toda a emoção despoleta…
Assim é o nosso desígnio
A nossa esmola para o nosso peditório…
Porque na vida somos convidados
E constantemente desafiados…
A buscar mais além
O estádio que nos convém…
Quem a paz nos vem trazer
Quem flores nos vem oferecer…
Quem amor nos oferta
E a nossa existência completa…
Porque assim é a nossa corrida na busca do amor
Esse pleno de alto sabor..
Que causa arrojo, sorriso e alento
Que é causa maior do nosso sentimento…

João Paulo S. Félix

Wednesday, October 3, 2018

Respirar...


Respirar…
Após a vertigem do dia
Entre todo o som e correria…
Reservo-me no direito
De me recatar no meu leito…
A luz ligar
E o silêncio convidar…
A me visitar
E a comigo falar…
De modo ruidosamente vazio
Aqui estou com ele no meu sítio…
A pensar
E indagar…
Toda a realização
Que causa consolação…
Consolação e fervor
Ao humano ser que vive do amor…
Do máximo sentimento redentor
Que nos aparta da imperfeição…
E nos faz trilhar rumos de elevação
Com ósculos, abraços, suspiros…
Com sentimentos e gemidos
Sentimento de amor…
Sentimento de altivo fervor
Que és questão do milhão…
Que és no mundo vital razão
Para o ser se mover…
Para o mesmo ser não querer desvanecer
Porque és trova essencial…
Ao despertar matinal
Porque és estádio a convidar…
A tudo envolver, engolir e superar
Porque no amor tudo se tende a subalternizar…
E em ti… Tudo se eleva
Na condição que do Paraíso que afasta a treva…
És manancial de serenidade
E sorriso de pura vaidade…
És tu amor sentimento perfeito e quase surreal
És tu razão de não vacilar de a existência agarrar
És tu rácio para o ato de respirar…

João Paulo S. Félix

Tuesday, October 2, 2018

Sentimento de eloquência...


Sentimento de eloquência…
Escrevo ao sabor
De algo pleno de valor..
De um sentimento
Que é causa de todo contentamento…
Escrevo ao sabor do desejo
De falar de algo que almejo…
Sentir
Algo a pulsar e a evoluir…
Um estado de alma
Que tudo serena e acalma…
Um status
Que não se reduza a factos…
Mas antes a estados
De alma e corações aliados…
Aliados e alinhados
Nos desígnios predestinados…
Da felicidade sem fim
Dos aromas das flores do jardim…
Escrevo com a audácia
De querer tornar na prática a sabedoria…
Empírica do verbo amar
Em estados que sigam para lá do beijar…
As mãos dadas e o olhar a cruzar
E com eles um juramento realizar…
Uma demanda de afetos
Que mesclam trajetos…
E levam dois a serem um
Para viver em privado algo longe das ágoras ou do fórum…
Um sentimento de exaltação
Que vai para além da paixão..
Um sentimento de eternidade
Que nos fade para a imortalidade…
Um sentimento feito real ciência
Um sentimento de amor: um sentimento de eloquência…

João Paulo S. Félix  

Monday, October 1, 2018

Vinhas do infinito...


Vinhas do infinito…
Vinhas do infinito
Do lugar mais elevado e recôndito…
Vinhas do alto da elevação
Para minha consolação…
Vinhas em formato de formosura
Em cachos cortados com ternura…
Para serem violados
E brutalmente esmagados…
Esmagados e prensados
Como cartilha dos nossos antepassados…
Vinhas para matar a minha sede
Em cálice no qual a quantidade não se mede…
E muito menos a tua infindável qualidade
Produto feito marca de majestade…
Tu vinho das nossas vinhas
Das nossas vinhas em formato de linhas…
Que acompanham e abraçam o Douro
Que te guardam: mais que perfeito tesouro…
Tu vinho do Douro nosso nossa aliança
Com a Humanidade com perseverança…
Tu que és Douro e vinho de segredos
E que em ti guardas enredos…
Dos acontecimentos do Marquês
No nosso Douro demarcado de vez…
E numa ocasião de tua exaltação
Tu que és a memória da Antónia
A Ferreirinha nada anónima…
Tu perdição sem fim ou banal adjetivação
Tu que és oásis neste vale de escaldante condição…
Douro nosso a perder de vista
Tu que és a ousadia do mundo em cada conquista…
De cada globo que demarca a tua excelência
E fazem de ti a nossa melhor referência…
No planetário universo
Tu: mescla de sorrisos, esperanças e suor de labuta em cenário sinuoso e adverso…
Tu que és amado e desejado
Tu vinho nosso em lugar de prestígio e pódio destacado…
Tu vinho e vinhas do Douro nosso
Tu elemento nosso com chancela de feito e artefacto valioso…

João Paulo S. Félix