Monday, January 18, 2021

Odisseia dos amores...

 


Odisseia dos amores...

Nesta fria noite de janeiro

Do banco e do candeeiro me abeiro...

Para no silêncio do ruído da alma

Escrever com serenidade e toda a calma...

Para poder depois dos nervos da jornada

Escrever e dissertar pela calada...

Sobre algo que é realidade desejada

Vivida e presenciada...

Deixar fluir

E sorrir...

Poder também saborear

Cada letrinha que se tende a evidenciar...

Para cada palavra formar

E cada palavra a libertar...

Ter muito que contar

Sobre o sentimento...

Gerador do humano alento

E que sentimento é esse...

Que fez com que o meu eu amanhecesse

Para uma nova aurora...

Que faz quebrar qualquer hora

Para viver esse estádio magnânimo...

De um sentimento de carinho e de mimo

De um estado de bem estar...

Que tudo e todo mal tende a relativizar

Que sentimento de perfeição...

Este que faz bater o coração

Com frenética convicção...

De ser algo de altivo valor

De seres tu: o verdadeiro sentimento do amor

A amor...

Sentimento de fervor

E da certeza da confirmação...

De sermos um só na nossa condição

De seres amados...

De seres predestinados

Para toda a batalha vencer...

Para tudo juntos fazermos acontecer

Para que juntos e sem vacilar...

Queiramos sempre do outro cuidar

E todo o momento de tormenta eliminar...

Para ao que de bom em nós acontece poder ancorar

A certeza de jamais irmos desistir ou desleixar...

Porque o outro é quem sempre viemos a desejar

Para a cumplicidade nascer... Para o sentimento de amar...

Amar e ser amado...

Para juntos criarmos eterno legado

De afetos, gestos e ternos odores...

Para juntos vivermos a odisseia dos amores...

João Paulo S. Félix

Saturday, January 9, 2021

Tempo para o nosso amor...

 


Tempo para o nosso amor...

Inspiro para fazer surgir

O fruto do que em mim quer existir...

A essência de algo maior

De algo dotado de altivo primor...

Um sentimento

Que me leva ao real encantamento...

Um estado frenético

Altamente elétrico...

Ardente, escaldante, magnético

Este estado de coisas

Em que tenho para ti todas as minhas prosas...

As prosas e as minhas provas

Da culpa no nosso amor...

No sentimento de esplendor

Que ainda me faz viver...

Que ainda me faz querer o dia conhecer

E não me deixar ir

Na letargia do sucumbir

Porque o teu ser é

A autora das orações da minha fé...

Porque és o pulsar do meu coração

Porque por ti vou em contramão...

Rasgo qualquer lei ou internacional constituição

Porque quando digo que te amo...

O meu corpo inflamo

Com a verdade que a tudo dá sentido...

No nosso universo amoroso florido

Aquele em que vemos o que já superamos

E o que já suplantamos...

Para que não haja mais depois

Para que sejamos só nós dois...

Tudo o que já fizemos

E sinto que tudo voltaremos...

A realizar

Para amar...

O nosso amor

O nosso fulgor...

Que é na nossa existência o motor

Para que não paremos...

Para que jamais vacilemos

De arriscar...

Querer aquele beijo dar

Aquele abraço resgatar...

Aquela cumplicidade fazer soltar

E nos acorrentar...

Ao viver do que nos faz

Ser de tudo capaz...

De podermos cumprir o nosso destino

De viver segundo o desígnio do divino...

Porque perante nós temos eterno penhor

Temos perante nós o tempo para o nosso amor...

João Paulo S. Félix