Saturday, April 29, 2017

Valor da liberdade...


Valor da liberdade…
Hoje acerca-me um pensamento
Um pensamento e um chamamento…
Para poder pensar
Para poder explanar…
Sobre o altivo valor
De algo pleno de esplendor…
Quanto vale a liberdade?
Quanto vale a sede de ter mais idade
Para de casa poder ter a chave…
Para o poder político eleger
E veículos fazer mover…
Quanto vale a sede desmedida
De querer crescer na humana vida…
Para poder opinar
Para poder vociferar…
O que estamos a pensar
Sem que para nós venham a olhar…
Com censura e/ ou desdém
Porque queremos tanto a liberdade?
Esse desígnio de enorme dignidade
Que não conhece religião, cor de pele ou idade
Quanto vale a verdadeira liberdade?
Penso nisso com toda a seriedade
E olho os jornais da humanidade
E vejo que há povos áridos de tal propriedade…
Vejo seres femininos reprimidos e submissos
Vejo másculos seres abusadores de seus poderes e vícios…
Observo também petizes que são coagidos a trabalhar
Quando nas suas mentes correm as lágrimas de quem gostava de estudar…
Quanto vale o dom precioso que temos
E que muitos dele estão vedados…
Quanto vale esse dom ímpar
Esse dom que nos faz voar…
Que nos faz poder falar
Que nos faz poder
Poder dizer…
Que queremos ser felizes e evoluir
Na nossa terra, na nossa região…
No nosso País em toda e qualquer dimensão
Intelectual, desportiva, académica e política…
Porque com cada opinião dada… a sociedade mais rica fica…
Por cada oportunidade aproveitada
Damos passos rumo a um amanhã com melhor alvorada…
Em que do sol fazemos a nossa palavra
Palavra ou a nossa obra nunca terminada…
De sermos seres com o Mundo comprometidos
Para a liberdade fazer vigorar…
Aqui, hoje e em qualquer lugar
Com tal façamos a liberdade vigorar
Para ser pérola no mundo a eternizar…

João Paulo S. Félix 

Saturday, April 1, 2017

Solidariedade...


Solidariedade…
Num momento de atualidade
Fui levado até ao limite da saciedade…
Em pensar
Pensar e equacionar…
O que é para esta sociedade
O conceito de solidariedade…
E cheguei a respostas
Umas espontâneas, outras impostas…
De que a solidariedade é um instrumento
Um instrumento mais que sentimento…
Um sentimento de ajudar
Ajudar e apoiar…
Sendo com o que se dá, sendo com o escutar
De quem possa estar a carecer, de quem esteja a precisar…
De um ombro amigo
Que seja seu porto de abrigo…
Solidariedade leva-me para o tempo
O tempo do humano pensamento…
E indagar-me sobre quando há solidariedade
E a sociedade me responde: no tempo da Cristã Natalidade…
Onde somos engolidos por uma onda de bondade
De ligar para dinheiro doar a instituições de caridade…
Mas tudo passa e tudo o novo ano leva e esquece
E isso, confesso me enfurece…
Porque? Porque só no Natal?
Porque será só essa a data ideal?...
Não será precisa solidariedade o ano inteiro?
Não será preciso ajudar e ouvir o vizinho ou companheiro?
Do quotidiano e das lutas diárias
Aquelas em que as forças se vão e as lágrimas querem escorrer…
Pelo rosto mostrar: a frágil condição do nosso ser
Porque solidariedade deve ser praticada todo o ano…
Neste espaço terreno e mundano
Onde fomos um dia colocados…
E onde à prova somos testados
Como porque não viver esse desígnio da ajuda sem idade…
Aqui, ali, em todo o lado desta nossa Humanidade
De modo a fazer cumprir o belo ato da solidariedade…
João Paulo S. Félix