Friday, December 31, 2010

Votos de um óptimo 2011






O "João Paulo Félix - O que ele pensa..." deseja a todos os seus leitores, visitantes e amigos maravilhosos e fascinantes um óptimo ano de 2011 com tudo o que de melhor o mundo vos possa ofertar.

Friday, December 24, 2010

Conto inédito: "Um sonho transformador de Natal..."



A todos os meus queridos leitores e visitantes do "João Paulo Félix - O que ele pensa..." presenteio-vos com um conto da minha autoria que espero que seja do vosso agrado e que vos faça pensar neste: "Sonho transformador de Natal..."

Feliz Natal...


http://www.megaupload.com/?d=5NFH1Z0O

Thursday, December 16, 2010

Natal de crise ou crise de Natal?!?!



Natal de crise ou crise de Natal?
Meu querido mês de Dezembro
Um momento muito intenso, uma altura que muito lembro
Uma ocasião propícia para reflexão: para parar.
Parar e interiorizar,
Acima de tudo pensar naquilo que à nossa volta está a passar.
Num momento em que a palavra de ordem é contenção
E as oferendas não podem ser as sonhadas mas aquelas que se possam dar com boa intenção,
Numa fase em que as pessoas correm atrás do Natal,
Atrás do encontro da prenda especial
Do presente modelo, do presente sensacional
Em que a obsessão pelo comprar é superlativa
E em que toda e qualquer montra é atractiva,
Dou por mim a indagar
Se tudo isto é o verdadeiro Natal.
Se, embora sendo altura de crise, é este o verdadeiro Natal
Ou se temos entre nós, uma crise de Natal?
Tem-se perdido a essência desta data, desta quadra mágica
Do nascimento de Jesus Menino, da reunião familiar
Em torno de uma mesa, em torno de um braseiro especial
Onde todos se sentem únicos e essenciais
Tendo a nosso lado: tios, primos, avós e pais,
Um espírito de confraternização, mas também, época de solidariedade
Para com quem precisa de tornar em si o Natal realidade.
Uma era de união planetária, de mitigação de conflitos: um momento ideal...
Este sim é o espírito e a especificidade do Natal
A menos que seja a minha visão ideal
E tenhamos entre nós, um Natal de crise em vez de uma crise de Natal…
João Paulo S. Félix

Wednesday, December 15, 2010

Correr riscos com uma missão: Felicidade...


Correr riscos com uma missão: Felicidade…
Todos correm riscos, todos corremos riscos
Buscamos o sol onde ele se dissipar, cortamos as rosas mais belas do jardim sem olhar a picos
Quebramos barreiras, destruímos protocolos
Andamos de mão dada, distribuímos blocos
Blocos de preocupação, de peso, de receio, de desilusão, de tristeza
Somos confidentes e pacientes nos momentos de dureza
Partilhamos os mesmos sentimentos, olhamos o mesmo horizonte
Bebemos lições, emoções e ilações da mesma fonte
A fonte da vida: a fonte da água vivificante
Deveras querida e reconfortante
Que nos torna fortes e decididos
Para vencer, para lutar contra os obstáculos perdidos
Contra tudo o que em nossa frente se colocar
E sempre temos coragem para em frente andar
Com uma certeza, com uma segurança
De nunca sós estarmos
De com aqueles que nos adoram, ao lado andarmos
Aqueles que nos ajudam e que nos escutam sempre que na nossa existência caminhamos
Sendo eles os nossos portos de abrigo
Aqueles que nos amparam, quando estamos em perigo
Por isso: Nunca desistas, não te deixes desvanecer, nunca fiques desiludido, nunca sejas duro contigo
Porque por todo o tempo e por todo o teu trilho terás ao teu lado o teu grupo amigo
Porque com eles chegamos à verdade, porque são eles a nossa felicidade…
João Paulo S. Félix

Tuesday, December 14, 2010

Parar o tempo para o amor sempre poder reinar...


Parar o tempo para o amor sempre poder reinar…
Pára: pára, não avances mais
Não tornes todos os momentos triviais
Pára tempo: Pára
Pára toda esta encruzilhada
Dá-me tempo, dá-me asas, dá-me tudo o que me possa conceder
Para jamais poder desvanecer, para jamais poder perder
Aquele que foi, que é e que virá sempre a ser
O amor: o amor de uma vida: da minha vida
O amor: fogo ardente da paixão por mim vivida
Deixa-me viver o amor: a paixão, o calor, o aconchego
Daquela pessoa que me acolhe em segredo
No seu corpo, no seu catre, em seu peito
Aquela que venero, aquela que me faz ver e fazer acontecer o amor perfeito
E que amor perfeito, que vem de perfeito coração
Coração de quem ama, de quem sobeja, de quem deseja
Deseja o Olimpo e a realidade: um amor de eternidade
Que seja por todo o tempo e para a posteridade
Sentido de forma inflamada, raivosa, rangente, cortante, profundo, intenso
Um amor de sensação e não tanto de apelo ao senso
Ao senso, à razão
Porque tudo isto é amar
Amar para o humano ser se deleitar, para o humano ser no Universo sempre reinar
Como detentor de majestade, bondade: para esta dádiva indefinidamente se celebrar…
João Paulo S. Félix

Monday, December 13, 2010

Uma corrida de amor incessante...


Uma corrida de amor incessante…
Corri de forma louca e desenfreada
Até a ti chegar: a ti… pessoa por mim amada
Até chegar a algo que me fizesse recordar
A pessoa fascinante que és: alguma coisa; algum objecto, algum artefacto, algum lugar
Que esteja dotado da nossa essência, que esteja dotado do nosso espírito
Algo presente ou futuro e jamais algo que seja pretérito
Continuo delirante em busca de ti: em busca de mim
Por essas ruas, becos, cantos, vielas ou qualquer jardim
Porque ao sentir-te em todos os nossos espaços, sinto-me em mim e dentro de mim
Sinto-te em mim: passando a ser um ser sem fim
Deparo-me com o nosso magno local
Um local belo, fascinante, especial
Onde fui encontrar algo teu
Bem perto de um pequeno camafeu
Encontrei pétalas de uma flor por ti aromatizada
De uma simples flor por ti tocada
Que me fez gritar e dar a alvorada
Uma alvorada de amor, uma alvorada abençoada
Abençoada e molhada
Pelas lágrimas que do meu rosto começam a correr e da chuva que passou a aparecer
Para certamente me dizer
Que o amor encantado, é sempre um amor molhado
Um amor de especificidade, um amor sem réstia de pecado
Um amor de sorriso, um amor de esperança, um amor saboreado: um amor beijado…
João Paulo S. Félix

Friday, December 10, 2010

Um sonho mítico de amor... Um mítico sonho de paixão...


Um sonho mítico de amor…Um mítico sonho de paixão…
Sonhei de uma noite mágica de encantamento
De encantamento, de misticismo, vividos no meu sonhar
Um sonhar… que para todo sempre quererei recordar
Um sonho: não foi só um sonho: foi a manifestação
A manifestação de um sentimento: a manifestação de uma paixão
Uma paixão ardente, sagaz, envolvente, de arrasar
Todo e qualquer humano ser que a ouse desafiar
Uma paixão: um amor inigualável
Um amor dotado de um nível incalculável
Um amor vivido por anjos
Anjos castos, puros e de entrega sem precedente
Anjos do Olímpico e miraculoso lugar
Que no seu catre de romance o amor quiseram perpetuar
Com uma noite de amor sem fim: com uma noite de paixão sensacional
Cantada por ninfas, deuses, ciclopes: cantada com alma e com uma entrega nunca banal
Porque extasiantes estavam com aquele memorial
Criado pelas divinas criaturas
Que ousaram o Céu e a Terra juntar
Que ousaram a Água e o Fogo aproximar
Porque amar é sublimar
Com o coração, com o corpo, com o sentimento
Sentimento e entendimento
Com o entendimento de que todo o amor deve ser envolvido com aroma de incenso
Que todo amor, porque toda a paixão devem ser vividos com carácter intenso…
João Paulo S. Félix

Somente um banco vazio de jardim...


Um banco de jardim vazio…
Deambulo numa noite de névoa
Uma noite fria e em que a visão já não é boa
E começo num jardim a vislumbrar
Algo que me fez, algo que me faz parar
Um banco: somente um banco
Um simples banco de jardim
Alvo da minha contemplação, interesse e atenção sem fim
Nele me sento a pensar
Na quantidade de pessoas que ele já teria tido de suportar
Nos pensamentos que nele já teriam nascido
Nas decisões que ele já teria vivido
Um banco: tão somente um banco
Um banco gélido, um banco vazio, um banco melancólico
Melancólico e cinzento, um banco triste e de comoção
Mas lembrei-me logo, que a tristeza também faz parte do coração
Da vivência humana, do mundo banal, do espaço planetário
Onde todos somos unos, onde todos somos ser solitário
Em lutas pelo bem supremo, em gládios, ás vezes, sem precisar
Por já nada mais se poder realizar, por ser um gladiar, por gladiar
E assim me vou e me deixo ficar
Pensativo daquele banco agora só
Daquele banco que agora passará a meter dó
Ali só, vago sem ninguém
Até que outro alguém nele se sente, sem pensar, nem olhar a quem…
João Paulo S. Félix

Thursday, December 9, 2010

Envolvência de sentimentos... de um sentimento chamado Amor...


Envolvência de sentimentos…
Ouço música no ar e por ela me deixo transportar
E sem saber: começo a dar por mim a dançar
Dançar e a rodopiar, de forma fascinante e sem precedente
De forma mágica, divina, envolvente
E no prolongar dessa manifestação
Começo a deixar o meu coração falar
Deixar o coração falar com o aval também da razão
Começo a pronunciar um verbo de encantar
Um cântico de extasiar
Começo a vociferar um verbo chamado "AMAR"
O verbo do amor definitivo
O verbo do amor vivido
Um manancial de emoções e sensações
Que nos invadem, que nos embalam
Porque amar: é nos braços do outro estar
Porque amar é no outro sempre confiar
Sem temer, sem nada ter a recear
Amo-te: Amo-te muito e sem cessar
Faz-me baloiçar, projectar; deste mundo me arrastar
Para um espaço superior de encantamento e de paixão
Onde possamos viver o nosso memorial
Onde o nosso sentimento possa ser imortal
Porque amar: amar é imortalizar
Amar: amar é louvar
Querendo sempre te beijar, envolver, cantar, admirar… idolatrar…
João Paulo S. Félix