Monday, December 13, 2010

Uma corrida de amor incessante...


Uma corrida de amor incessante…
Corri de forma louca e desenfreada
Até a ti chegar: a ti… pessoa por mim amada
Até chegar a algo que me fizesse recordar
A pessoa fascinante que és: alguma coisa; algum objecto, algum artefacto, algum lugar
Que esteja dotado da nossa essência, que esteja dotado do nosso espírito
Algo presente ou futuro e jamais algo que seja pretérito
Continuo delirante em busca de ti: em busca de mim
Por essas ruas, becos, cantos, vielas ou qualquer jardim
Porque ao sentir-te em todos os nossos espaços, sinto-me em mim e dentro de mim
Sinto-te em mim: passando a ser um ser sem fim
Deparo-me com o nosso magno local
Um local belo, fascinante, especial
Onde fui encontrar algo teu
Bem perto de um pequeno camafeu
Encontrei pétalas de uma flor por ti aromatizada
De uma simples flor por ti tocada
Que me fez gritar e dar a alvorada
Uma alvorada de amor, uma alvorada abençoada
Abençoada e molhada
Pelas lágrimas que do meu rosto começam a correr e da chuva que passou a aparecer
Para certamente me dizer
Que o amor encantado, é sempre um amor molhado
Um amor de especificidade, um amor sem réstia de pecado
Um amor de sorriso, um amor de esperança, um amor saboreado: um amor beijado…
João Paulo S. Félix

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