Wednesday, July 29, 2020

Raios das brisas dos amores…


Raios das brisas dos amores…
Dia tórrido a findar
E nele a escrita a inquietar…
Para a ela voltar
Para dela servo ser…
E algo fazer acontecer
No que diz respeito…
Ao texto feito pretexto
Para algo cogitar…
E sinto uma brisa a murmurar
Com a suavidade do vento que acalma …
A infernal temperatura que turba a alma
Então vou começar…
A deixar os dedos o teclado manipular
E ser dessa brisa o mensageiro…
Dos lugares onde passou
Dos portos onde atracou…
E onde vislumbrou
Monumentos de rara beleza…
Fauna e flora plenas de pureza
Mas algo quer que eu exalte…
Algo que toca arrebate
O sentimento motivador…
Que quita todo o ódio, mácula e cria fervor
Um sentimento encantador…
Pleno de envolvente esplendor
O sentimento real do amor…
Aquele dos beijos e dos abraços
Dos acasos a compassos …
Dos sorrisos puros e dos amassos
Das palavras e dos atos de desejar…
Das verdades ditas, escritas e feitas com o olhar
Dos encantos e dos espantos…
Dos pensamento ininterrupto
De algo fiel e nada corrupto…
De um sentimento que nos exalta
Sentimento dotado de magia e exuberância
Porque amor é daqueles sentimentos que desafiam a ciência…
Do exato e do concreto
Porque o amor não é discreto…
Porque o amor é alvor
Da alma que se quer sem dor…
Amor explanado nos seus odores
Neste fim de tarde com os raios das brisas dos amores…
João Paulo S. Félix

Wednesday, July 8, 2020

Verão ardente...


Verão ardente…
Noite quente a escaldar
Que até o ar fazes queimar…
Noite infernal
Que para o descanso és letal…
Que fazes da água manancial
Necessário e vital…
Para a noturna maratona suportar
E a noite avança sem parar…
E o relógio não suspende
A sua atividade que surpreende…
E nesse avanço
Vou lançado em lanço…
Para o debate colossal
Com as temperaturas que invadem Portugal…
E as indago do seu intento
O porquê de tanto atrevimento…
E depois de tanta insistência
À resposta chego com reverência…
O motivo é a inveja
Inveja que solfeja…
De uma temperatura maior
Gerada por algo superior…
Algo: um sentimento: o amor
E começou a desvendar…
Com ranger de dentes a devassa do amar
Amar e ser amado…
Desejar e ser desejado…
Que faz os humanos corpos inebriar
E a vulcânicas temperaturas chegar…
No sôfrego ato da entrega
Ao amor que não se nega…
Que faz gemer, suspirar e salivar
Que faz beijar, abraçar e orgasmar…
E a juras de eterno amor soltar
Porque assim para sempre se quer estar…
E isso vem no infernal verão gerar
Sensação de mal estar…
Porque por mais que possa queimar
Jamais os calcanhares do amor vai alcançar…
Porque amor é estádio superlativo
Que faz do Homem ser ativo…
Ativo e radiante
Em toda a estação: em todo este verão ardente…
João Paulo S. Félix