Wednesday, July 8, 2020

Verão ardente...


Verão ardente…
Noite quente a escaldar
Que até o ar fazes queimar…
Noite infernal
Que para o descanso és letal…
Que fazes da água manancial
Necessário e vital…
Para a noturna maratona suportar
E a noite avança sem parar…
E o relógio não suspende
A sua atividade que surpreende…
E nesse avanço
Vou lançado em lanço…
Para o debate colossal
Com as temperaturas que invadem Portugal…
E as indago do seu intento
O porquê de tanto atrevimento…
E depois de tanta insistência
À resposta chego com reverência…
O motivo é a inveja
Inveja que solfeja…
De uma temperatura maior
Gerada por algo superior…
Algo: um sentimento: o amor
E começou a desvendar…
Com ranger de dentes a devassa do amar
Amar e ser amado…
Desejar e ser desejado…
Que faz os humanos corpos inebriar
E a vulcânicas temperaturas chegar…
No sôfrego ato da entrega
Ao amor que não se nega…
Que faz gemer, suspirar e salivar
Que faz beijar, abraçar e orgasmar…
E a juras de eterno amor soltar
Porque assim para sempre se quer estar…
E isso vem no infernal verão gerar
Sensação de mal estar…
Porque por mais que possa queimar
Jamais os calcanhares do amor vai alcançar…
Porque amor é estádio superlativo
Que faz do Homem ser ativo…
Ativo e radiante
Em toda a estação: em todo este verão ardente…
João Paulo S. Félix

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