Thursday, September 22, 2011

Douro de segredos: Douro de enredos...



Douro de segredos: Douro de enredos…
Douro meu sublimado…
Douro, Douro, Douro…
Sempre e para sempre Eterno…
Com os teus encantos, com os teus mitos, com as tuas chamas de Inferno…
Chamas de um Inferno que o Douro aquece…
E que em ti, tudo acontece…
O surgir de uvas feitas tentação
Que levam o Humano ser à perdição…
À perdição e à tua transformação…
Num doce, rico, majestoso e encorpado néctar de tradição…
Tu deleitante bebida, que vens de geração em geração…
A conservar a tua carga de segredo, a tua carga de mistério…
Tu que coroaste um Império…
Tu que subalternizaste a Inglesa Pátria e a Inglesa Coroa…
Tu, que os levaste a ti ficarem fiéis…
Tu nobre vinho, nobre Douro
Que para nós, filhos teus, és um Tesouro
Digno de importância e arrogância
Tu: nosso baluarte em toda a parte
Tu: que nunca careces de engenho ou arte
Para honrares as tuas aristocráticas gentes
Tu: sempre tu: Douro e vinho de amores
Repletos de imensas virtudes, repletas de inúmeros valores
Tu que de bardo, a bardo: de socalco a socalco
Em planos de xisto inclinados
Inclinados como um desafio e uma trova
Que tendes a enaltecer a nossa região
E fazeres a nossa demarcação…
Neste planetário espaço…
Tu: Douro nosso: Douro guardado no nosso coração…
João Paulo S. Félix

Wednesday, September 21, 2011

Um texto de motivação... Motivado por uma flor reflexão...



Um acaso de beleza transcendente…
A deambular seguia eu por essa imensa avenida
Avenida que liga a avenida
Que liga a avenida e elementos à cidadania
Continuei mais no caminhar
E a um ermo lugar fui dar
Um lugar, um espaço: onde me fui mudar
Por algo que lá vi: por algo que lá fui encontrar
Vi… observei… sublimei
O gládio de uma bela flor, contra o duro e rude solo de alcatrão
Uma flor cortante desse solo, uma flor coberta de convicção
Que se dotou de força, coragem, arte e engenho
Para contra toda aquela adversidade ter um brilhante desempenho
Para naquele espaço perfurar e por ele desabrochar
Ali fiquei… a contemplar
Uma forte flor que conseguiu lutar
E pelo seu objectivo de vida batalhar
O objectivo: de neste planetário mundo poder brilhar
Brilhar e triunfar
Com o seu encanto natural, com a sua luz fora do normal
Uma flor: uma flor feita reflexão
Que me conduziu à indagação
De se aquela flor indefesa conseguiu pela vida e pela felicidade lutar
Porque não, também, o Humano Ser poder esse embate enfrentar?!?
Para neste terreno espaço se imortalizar
Ao ser feliz, realizado
Na luta pelo amor, na luta pela carreira, na luta contra o fado
Fado ou destino previamente traçado
E lutar: lutar sem medo contra o amasso
E batalhar pela felicidade e pela sua realização
Para criar aqui, neste lugar, a sua demarcação
Como ser especial, como ser sensacional
Capaz de com as divinas entidades rivalizar
E o seu nome no dourado livro da vida gravar
Para todo sempre, ser um ser a recordar e a relembrar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, September 6, 2011

Belezas raras... Encantos da natureza...





Belezas raras… encantos da natureza…
Deambulo… divago…
Procuro pela perfeição… Por algo…
Dilacero pelo mundo, em busca de elementos
Que me dessem momentos… contentamentos…
Não quando… sou obrigado a parar
E para o horizonte sou forçado a olhar
A olhar e a contemplar
Encantos na natureza… Momentos de pureza
Doados pela selvática selva
Que nos cerca, que nos preserva
E fixo os olhos no que me rodeia
E perco o rumo, o norte que me norteia
E me deixo levar pela singularidade
Da zona onde estava… pela sua raridade
De essência e magnificência
Cheia de magia, cheia de transparência
E vejo… um jardim a perder-se de vista
Um lago repleto pela planta narcisista
Um lago também, de nenúfares iluminados preenchido
Um festival de cores: uma festa com um raro colorido
Pelas plantas e componentes
Que tornavam aquele lugar mais do que competente
Para a tarefa do meditar…
Do meditar e do reflectir
Um espaço ímpar… Um espaço de arrasar
Com um encantamento de cortar
De cortar e suster a respiração
E desejar aquela imensidão
De paz, luz, ar, perfeição
Em nossa vida: na nossa mente, no nosso coração…
João Paulo S. Félix

Friday, September 2, 2011

Jardim de Tentação...Um caminho para a Perdição...



Jardim de tentação… Um caminho para a Perdição…
Vi-te… Observei-te… admirei-te…
Bela… Mágica… Sensual… Sedutora…
Vislumbrei-te: feminino Ser de essência provocadora…
Ao ver-te… Pensei estar a ter uma visão do Paraíso
De algo: de um algo muito mais supremo do que é preciso
Pensei estar a viver um momento de coroação entre as Tágides e as Vénus
Mas não quando reparo estar na real vida: e ver um ser muito mais extremo
Em beleza… Charme… Glamour… Sensualidade
Quis atrás de ti correr… correr contra a banalidade
Correr contra esta apátrida sociedade
Que venera a ociosidade
E que repudia a especificidade
De visões: de realidades
Realidades feitas Mulher…Feita feminino
Feminino ser que se cruza no nosso destino
Tu: sempre tu… continuamente tu…
Ser que me fez por esse jardim irromper
E nele me querer perder
Nele… em ti… Por ti…
Perder em ti e na tua envolvência
Envolvência, uma cadência
Cadência de paixão…
Um caminho para a perdição
Para a perdição no mundo do amor… no Universo do amar
Que todo o Humano ser quer sublimar
Que sempre se quer vivenciar
Contigo… Perdi-me nesse jardim de flores feitas momentos:
Momentos de entrega, momentos de sedução, momentos de êxtase… momentos…
Momentos que poderiam e deveriam ser eternidade
Eternidade e a fuga da crueldade
De um espaço planetário banal… Para nos dissiparmos neste jardim feminino fora do normal…
João Paulo S. Félix

Thursday, September 1, 2011

Um pensamento... Um pensamento de madrugada...



Um pensamento… Um pensamento de madrugada…
Hoje… Neste dia… Neste momento…
Apraz-me escrever um pensamento…
Um pensamento no qual explano sobre a madrugada
Sobre a madrugada que é o todo que é nada
Uma madrugada…
Porque há sempre uma madrugada
Uma madrugada…
Princípio do fim ou o fim de algo principiado
Madrugada… momento do dia ou da noite apreciado
Pelo seu místico carácter, pelo seu mistério
Naquilo que nela se constrói: no que nela se ergue… um Império
Um fascinante e arrebatador império
Madrugada: para sempre arcano
Que tu és: Fim da noite? Inicio de um novo dia?
Um híbrido, um momento, um instante, um envolver, alegre monotonia
Madrugada da vida… madrugada das emoções
Madrugada: fim da escura noite e início da aurora; da sublimada alvorada
Madrugada que em ti segredos encerras
Madrugada, que em ti, imensos factos ocorrem
Ah! Sei que em ti, muito acontece: sei que em ti… nada esmorece
Sei: que em ti o amor é pelos casais praticado
Com sentimento, êxtase, sedução, fascínio: amor de emoções carregado
Em ti, também, muito relacionamento é reatado
Sei que em ti… Muitas decisões se tomam, em muito se pensa
Em muito se sonha, de forma firme, de forma intensa
Em ti: madrugada de encanto e envolvência
Que sei… Que todos sabem… que começas brevemente
E que em ti se cria uma corrente…
Uma corrente e uma torrente
De sentimentos a saltitar
Sentimentos vindos do coração, e que se pode usar da razão
Madrugada de silêncio, madrugada de sublimação
Madrugada alada, repleta de imensa paixão…
João Paulo S. Félix