Thursday, September 22, 2011

Douro de segredos: Douro de enredos...



Douro de segredos: Douro de enredos…
Douro meu sublimado…
Douro, Douro, Douro…
Sempre e para sempre Eterno…
Com os teus encantos, com os teus mitos, com as tuas chamas de Inferno…
Chamas de um Inferno que o Douro aquece…
E que em ti, tudo acontece…
O surgir de uvas feitas tentação
Que levam o Humano ser à perdição…
À perdição e à tua transformação…
Num doce, rico, majestoso e encorpado néctar de tradição…
Tu deleitante bebida, que vens de geração em geração…
A conservar a tua carga de segredo, a tua carga de mistério…
Tu que coroaste um Império…
Tu que subalternizaste a Inglesa Pátria e a Inglesa Coroa…
Tu, que os levaste a ti ficarem fiéis…
Tu nobre vinho, nobre Douro
Que para nós, filhos teus, és um Tesouro
Digno de importância e arrogância
Tu: nosso baluarte em toda a parte
Tu: que nunca careces de engenho ou arte
Para honrares as tuas aristocráticas gentes
Tu: sempre tu: Douro e vinho de amores
Repletos de imensas virtudes, repletas de inúmeros valores
Tu que de bardo, a bardo: de socalco a socalco
Em planos de xisto inclinados
Inclinados como um desafio e uma trova
Que tendes a enaltecer a nossa região
E fazeres a nossa demarcação…
Neste planetário espaço…
Tu: Douro nosso: Douro guardado no nosso coração…
João Paulo S. Félix

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