Wednesday, November 30, 2011

Somente a sós...



Somente a sós…
Aqui estou… parado…
Parado e aqui neste espaço estou sentado
E por mil e um objectos me sinto rodeado
Rodeado estou e só também
Só, somente…
Eu, o meu coração, a minha reflexão, a minha mente
Aqui estou… parado…
Parado… e por muito estou ladeado
Vejo pessoas a passar: a passar e a não me falar
Vejo emoções nelas: sei, afirmo que o sei
Como o sei? Simples, todos temos emoções
Emoções e solidões
Assim como solitário me encontro
Assim como sozinho fui ficando
Neste lugar onde de quando em vez solto o pranto
O pranto de ser um só
Um só comigo… sem ninguém a abraçar
Abraçar e a poder contemplar
Vou-me deixando ficar… vou-me deixando arrastar
Por esta localização
Eu e o meu roupão
Que me envolve
Aqui estou: um ser que se comove
Que se comove com a apartamento
No qual faço voar o meu pensamento
O meu pensamento sobre o tudo e sobre o nada
O nada que dói: o nada que mói
O nada que dá raiva, o nada que é vago
Penso na saudade que tenho, na saudade que carrego
De momentos de cumplicidade, não nego
De momentos de felicidade não rejeito
De momentos de sorrisos, de alvoroços a pulsar fora do peito
Mas… isso mesmo só no pensamento
Porque agora estou só… num momento de isolamento…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 29, 2011

Pontuação de estrelas... Numa noite de amor...



Pontuação de estrelas… Numa noite de amor…
Amor… Amor… Amor…
Amor meu: querido esplendor
Amor sublimado e para sempre desejado
Ser por mim imensamente prezado
Ser que abracei, nesta noite da nossa contenda
Num palco, onde seguimos a nossa senda
No mundo do amor… no mundo da paixão
Abraçados, envolvidos: em cárneo desejo
Para fazermos nesta vida o festejo
Do que é por nós sentido
Do que é por nós vivido
Subimos ao mais elevado patamar
Do mundo onde só pode chegar
Quem amar… Quem amar e ao amor se entregar
Quem não tiver receio de barreiras destruir e fronteiras ultrapassar
Ao infinito nos entregamos
E nesse estádio deliramos
Com a nossa dádiva à paixão
A afectos de união
De união, de concertação, de unidade
Unidade para toda a eternidade
Eternidade e posteridade
Quis: nossa noite memorável
Gravar algo, como memorial de algo inigualável
E decidi… a nossa noite pontuar
Como quem pontua uma intenção, como quem pontua um coração
Quis pontuar a nossa noite e usei as cintilantes estrelas
Que no firmamento sempre brilharão
E dessa forma: sempre que o céu for alvo da nossa contemplação
Veremos nele a recordação
Da nossa entrega naquela noite… Naquele momento
Naquele momento: alvor do nosso contentamento
Afirmação de todo o nosso sentimento…
João Paulo S. Félix

Thursday, November 24, 2011

Tempo de amar: Um objectivo de sublimar...



Tempo de amar: um objectivo de sublimar…
Tic, tac, tic, tac…
Segue e prossegue o relógio sem cessar…
Essa máquina, esse elemento que faz o tempo contar
Contar, desenrolar, avançar…
E que transporta com ele imensos assuntos a tratar
E muitas decisões que, se tendem a ter de tomar…
Decisões de colossal e ímpar enlevo
De vital interesse, de abismal importância, de intenso relevo
Um juízo na busca da felicidade…
Contra o relógio e atroz opositor
Ousei de casa sair, a porta bater e por esse mundo quis correr
Na busca da eternidade, na busca da imortalidade
Na busca do amor, contra o tempo opressor…
Dos desejos da Humana gente, dos desejos dos Humanos sentimentos
Sentimentos de paixão, sentimentos de elevação
Sentimentos de loucura, audácia, sentimentos de consagração
Do coração a um sentimento sensação
Do coração e de cárneas espécies
Ao desejo do beijar, ao desejo do abraçar
Ao almejo do amor fazer e da paixão jamais querer exorcizar
De a querer sempre sublimar para índices de intrepidez sem fim
Para a poder demonstrar nas areias, nas praças, nos jardins
Deixa que o amor expluda
Deixa que ele irrompa
Que ele queira vir ao de cima
Cheio de intenção, cheio de transcendência, cheio de carisma
Amor: palavra exacta, sentimento perfeito, nunca mente
Paixão: alvor de algo inigualável
Mas algo sempre desejável
Desejo: de índexes incalculáveis
Mas de orgásticos momentos memoráveis
Apaixonar, viver a paixão…
Contra tudo, contra todos: contra a própria razão
Viver o amor mesmo contra esta nação
E este planetário mundo, lugar da nossa inserção
Viver o amor: sempre, por todo o sempre
Algo enérgico que o Humano ser sente…
Como algo nunca passado, como algo virado para o futuro… mas vivido sempre no presente…
João Paulo S. Félix

Um pacto com a Vida...



Um pacto com a vida…
Eu, João Paulo Félix acabo de tomar uma atitude que não se compagina com uma torpe
Uma medida: Assinei uma Convenção com a crucial morte
E resolvi o contrato que com ela tinha
Para me ligar a algo belo, a algo sem medida
A um dom, a um dom de Dia… Um dom chamado Vida
Vida especial, vida sensacional
Dom eterno, perfeito, ideal e muito fora do vulgar
Vida no palco das emoções
Vividas nas mentes e nos corações
Do humano ser que a tem de viver
Com arte, engenho, sem desdém e repleta de saber…
A morte me queria, me quis atraiçoar
Como Judas, com um beijo de sinalização
Já me queria conceder o passaporte para uma outra dimensão
Dimensão cósmica e metafísica
Mas tal privilégio refutei
E a mesma desafiei
Para comigo se encontrar na batalha da vida
Para que a mesma me colocasse à prova
Para que a mesma me tentasse levar sem demora
E me tentasse a vida dificultar
Com caminhos duros de trilhar, com trilhos de quedas e dores atrozes
E contra serpentes venenosas e leões ferozes
Ousei gladiar, neste lugar onde tenho de jogar
As peças do xadrez da Humana Existência
Aqui: onde existe a essência
Do que é nosso, do que é esplendor
De algo dotado de felicidade, alegria, posteridade, sensacionismo, amor
Anda, vem, não tenhas temor de vir
Anda morte: vamos este jogo jogar
Como quem joga os Descobrimentos, como quem joga os sentimentos
Vem: agora tens pavor? Por favor…
Lutar, faz-te forte… tenta-me ultrapassar
A força do meu ser, a força daquele que está a jogar
A força de quem quer muito e de quem tem muito para dar
A este planetário espaço, a este real lugar
Onde quero amar, onde quero sorrir, onde te quero subjugar
E para em toda a memória: te poder triunfar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, November 16, 2011

Banco de pensamento... Um banco de sentimento...



Banco de pensamento… Um banco de sentimento…
Só, sozinho, a sós
Tendo a caminhar por este mundo onde me encontro, onde estou em corrida atroz
Corrida contra as actividades que devo levar a efeito, contra o que tem de ser feito
Cansado, ousado a ser contemplativo
Me sento num banco de jardim, qual banco de sonho
No qual me desafio, no qual proponho
A mim mesmo, um juízo de pensamento
Um momento de encontro e de conquista de alento
Passo de forma maquinal os olhos pelo que me rodeia
E começo a indagar-me sobre o que me ladeia
Sobre a natureza do que me envolve
Sobre a essência que este espaço cobre
Vejo pessoas a sorrir, vejo pessoas a caminhar
Vejo outras a o relógio observar
E a correr em busca de algo, de algum lugar
Ali, mesmo ali: naquele banco
Me mantenho e me detenho
De as importunar sobre o porque do acelerar
Porque sei, todos sabemos, que este físico lugar
É propício a vertigem de tempo e a correrias desenfreadas
Que nos retiram o gozo de viver, o gozo de parar
O gozo de poder sentar e o mundo admirar
Continuo, rei da minha observação, e de forma paulatina vejo tudo girar
As crianças com a bola de jogar, as senhoras, os seus perros levam a passear
Quisera ter forças para me levantar mas tal se torna impossível
Por estar a gostar deste “espectáculo” aprazível
Que me é dado pelas humanas criaturas
Que nenhum tempo têm a dispensar
Para a actividade que estou a desempenhar
O acto de parar, pensar, contemplar e deste mundo desfrutar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 15, 2011

Tempo soberano... Tempo em que te amo...



Tempo soberano… Tempo em que te amo…
Nas mãos, nas tuas mãos, em tuas mãos…
Vi que trazias algo: vi que nelas vinhas com algum elemento
Elemento que me assaltou e avassalou o meu pensamento
Sobre o que seria, sobre a sua natureza
Quando não: te vejo avançar na minha direcção com simplicidade, com pureza
De mãos abertas e erguidas
Com um relógio nas mesmas, estas palavras foram por ti proferidas
A ti, meu amor, meu amado
Te concedo o meu tempo, o tempo do meu coração
Para vivermos a nossa paixão, o nosso sentimento com toda a convicção
E para ti olhei com os olhos já encharcados
Nas lágrimas aladas derramadas com emoção
A emoção de quem jamais refuta o que em mim vai
A emoção de quem aceitou o relógio e o apertou contra o peito
E uma jura: um juramento foi feito
Uma promessa de amor eterna, uma trova de sentimento perfeito
A ter de ser por nós vivida: ao limite, no máximo limite
Contra a humana nação, contra a planetária existência
Porque o que nos inunda deve ser vivido com fulgor, com reverência
Por ser puro, por ser branco, por ser virgem de mácula
Aquilo que nas nossas veias e artérias circula
Toco o teu rosto, envolvo-te em meus braços e ao teu ouvido segredo…
És a minha mais sublime oração, a minha prece, o meu credo
A minha crença num afecto
Num afecto, que não nego
Me embala, envolve, aprisiona, fascina
Porque tu és a minha sina
Somos juntos um caminho, um destino
Um destino chamado felicidade
Rumo ao belo, rumo ao exacerbamento da nossa posteridade
Num lugar de elevação: um lugar chamado eternidade…
João Paulo S. Félix

Sunday, November 13, 2011

Formosa Deusa do Outono...




Formosa Deusa do Outono…
Dilacerando no caminho que tenho a trilhar
Num jardim ousei penetrar, entrar…
E quando não… algo fascinante fui vislumbrar
Algo encantado, ermoso, algo de enfeitiçar
Vi-te deusa bela e feiticeira
Deitada na Outonal estação
Por entre telúricas folhas te fui encontrar: elemento sensação
E a ti me juntei e comecei…
Comecei a querer contemplar
A tua beleza, o teu rosto, o teu olhar
Com as minhas mãos ousei percorrer cada divino canto do teu corpo
Com a ponta dos meus dedos ousei o teu vestido de seda desapartar
Para mais intimamente te admirar
Vejo-te: venero-te…
Sinto uma agradável brisa de folhas que nos permite ter
Em nosso redor algo para nos envolver
Porque no amor somos um
Envolver e aquecer
Convido-te a que ouçamos a nobre natureza em que nos inserimos
E na qual estamos e na qual sentimos
Uma força intensa, um grito de ultimato
À união perpétua de dois cárneos seres que cometeram um acto
Um acto chamado amor, um acto chamado paixão
Fitamos os nossos olhares, unimos as nossas mãos
E aceitamos o repto no infinito
Para vivermos o nosso desígnio
Desígnio feito destino
O de juntos ficar sempre e para sempre permanecermos cúmplices
De um sentimento arrebatador
Cheio de misticismo e esplendor…
João Paulo S. Félix

Saturday, November 12, 2011

Cartas de amor...Enviadas com todo o sentimento e esplendor...



Cartas de amor… Enviadas com todo o sentimento e esplendor…
Com o passar dos dias fui escrevendo
E as emoções foram aparecendo…
Aparecendo, evoluindo, crescendo…
Fui escrevendo, escrevendo, escrevendo
Continuei a escrever e as letras se acumularam…
Acumulando e os sentimentos foram avançando
Como o mar que avança na praia, como o Sol que se move no Universo
E em vários envelopes fui colocando
Aquilo que todo o humano ser vai guardando
Guardando em termos de sentimento
De sentimento, esplendor
Um sentimento: um sentimento chamado amor…
Amor que nesses envelopes te ia relatando
Como manancial da minha vida
Como água vivificante para a minha sede
Para a minha sede de ti: de nós…
Para jamais nos sentirmos sós
Fiz emoções virem a lume… virem ao mundo
Onde quis libertar um grito de paixão: um grito muito profundo
Cheio de bonança, cheio de segurança
De que aquilo que está nas cartas escritos vai no meu coração
Como marca do meu sentir, como símbolo de confirmação
Do que o que sinto não ser só impressão
Mas algo certo, algo mais do que verosímil
Algo belo, algo nobre, algo perfeito
Algo encantado… Algo que jamais será preconceito
Porque o amor quebra barreiras e distâncias
O amor é portador de fragrâncias
Fragrâncias de carinho, de envolvência, de calor, de ternura
De algo que no humano ser sempre perdura
Essas missivas no teu correio coloquei
Depois de tal o céu contemplei
E nele, vi duas estrelas a unirem
A unirem e a sorrirem
Por saberem ser verdadeiro o que escrevi
Por ser único aquilo que na correspondência verti…
João Paulo S. Félix

Friday, November 11, 2011

Mesclar de pessoas...Mesclar de sentimentos...




Mesclar de pessoas… Mesclar de sentimentos…
Dois seres, duas pessoas: dois indivíduos de humana natureza
Que tendem a vida viver: com rigor, engenho, dureza…
Dois seres: dois mágicos seres…
A quem não perguntaram: Aqui é um bom lugar para viveres?
Mas de certo, e tão certo a resposta positiva seria…
Porquê? Porque seria a mesma de tal natureza?
Porque neste espaço encontraram a pureza…
A pureza, a essência, um sentimento
Que os mesclou: que os coloca em telepatia constante de pensamento
Dois seres que se mesclam ao amar
Duas pessoas que se unem ao beijar
Ao tocar, ao envolver, ao abraçar…
Dois seres de cárneo elemento
Que se juntam com o talento
O talento de quem se apaixona, o talento de quem sente paixão
Paixão: sentimento único, ímpar, arrebatador de coração
Que coloca fora do sistema aqueles que a ele se acorrentam
Amor, amor… Paixão, Paixão
Desejo intenso de carnal e espiritual união
Que seja um mister de êxtase e sublimação
Um clímax de magia sem igual
Que seja… que seja… a perfeição
A perfeição, a coroação… a elevação
De seres que se entregaram ao prazer, ao desejo, ao sentir
Ao sentir de algo que se torna viciante
De algo que se torna aliciante
E sempre e por todo sempre: vivificante
Continua eloquentemente a evoluir: a emergir
Algo sensacional… Algo belo… Algo especial
Porque o amor é desta matéria
Matéria de entrega e constante doação
Doação de amor, loucura e frenética paixão…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 8, 2011

A ti ser Emigrante: a ti ser batalhante...



A ti ser Emigrante… a ti ser batalhante…
A ti que da tua nobre Pátria te apartaste
A ti que da tua família te separaste
E que para terras de emigração
Tiveste que partir com uma missão
Uma missão: com força e determinação
Tu que partiste em busca de Pão
De pão, sucesso, bonança profissional
Tu: que deixaste o teu belo país- Portugal
Na busca de algo mais: a realização
A realização, mesmo com dor no coração
Com a dor da falta de quem se ama
E de quem nos quer bem: que quem o nosso ser reclama
Tu: ser brilhante, ser fascinante
Que para trás deixaste o teu lar, o teu catre, os teus lugares
Tu: que para trás deixaste os teus caminhos, as tuas ruas, as tuas casas, os teus bares
Para partires para a estranja
Onde com muita perseverança
Manténs sempre acesa a esperança
Do regresso, do voltar
Do voltares aos teus
Do voltares à tua aldeia, vila, cidade
Para voltares para a tua Humanidade
Para voltares os pais abraçar
Pais, avós, tios e amigos
Que sempre por ti intercederam para te livrares dos perigos
Voltas só, voltas com a família
Mas sempre voltas
De passagem, em definitivo
A ti que lutas lá fora com ardor
Tu que dás tudo com o teu suor
Tu que és um ser lutador
Tu: que és um ser fascinante
Tu que tens orgulho de te dizer Emigrante…
João Paulo S. Félix

Friday, November 4, 2011

O meu ser: a minha essência...





O meu ser: a minha essência…
Quando me permito e permitia analisar
O meu ser, a minha essência
Tudo o que sou, tudo o que faço: tudo que tenho a realizar
Sempre que dou por mim num exercício de excelência
De pensamento e introspecção
Começo-me a indagar
Sobre quem sou, o que faço aqui: o que me reserva
Esta vida que sempre me conserva
Conserva e me agrega
A este Mundo, a este planeta, a esta Humanidade
Penso que talvez aqui esteja para poder ficar na eternidade
Mas tal é demais para mim um simples e banal ser
Dou por mim a pensar: se o meu destino e futuro será escrever
Mas quando olho em meu redor: vejo mais a fazer
Vejo mais a ter que efectuar
Tendo ir mais longe: ouso mais, quero mais
Quero tentar descobrir a resposta para a humana criatura que sou
E que neste lugar um dia acampou
Vou mais além e sinto que algo quer emergir
Algo que em mim está a evoluir
Evoluir e sobressai
A minha essência: o meu propósito e de ser samurai
E samurai significa servir
Servir e querer ajudar
Na construção de uma Polis melhor
De um lugar idílico, de um espaço em esplendor
Quero poder fazer mais, poder algo levar a efeito
Tentando ser ao máximo um ser feitor de algo perfeito
Nesta Terra nossa casa, nossa habitação
Onde a colaboração deve ser a nossa missão
Para um Mundo em paz, um Mundo em harmonia, um Mundo em união…
João Paulo S. Félix

Ironia de vida: com emoções vividas...



Ironia de vida: com emoções vividas…
Não fazia tensões de casa sair
Jamais queria do meu lugar me evadir
E ainda mais com o adverso tempo que lá fora tende a vigorar
Nada mais haveria eu de desejar
Mas, ironia na vida e ironia no vivenciar
Algo me arrebatou e lá fora me colocou
E sem saber porque começo a andar
A andar e a caminhar
Sinto-me senhor da noite, senhor do tempo
Do tempo e vou-me deixando ficar
E: ironia
Sinto deveras uma grande alegria
Alegria e harmonia no ar
Pelo que fui viver: no que fui encontrar
Um espaço onde ousei querer voar
Voar sem daqui me deslocar
E numa nova dimensão entrei
E nela confesso, que adorei
Adorei entrar: entrar e penetrar
Uma dimensão com amor, uma dimensão de paixão
Algo muito forte que me veio arrasar o coração
Paixão, Paixão: desejo e emoção
Sinto a chuva a cessar e a lua querer cintilar
Cintilar para me iluminar
E vejo o céu a estrelar
Como quem quer o Olimpo pontuar
De luz, brilho e magia
Magia, envolvência e elevação
Para unir quem o amor sentir
Para dele jamais querer sair
E com um objectivo a traçar
Nele ficar e jamais dele nos querermos apartar…
João Paulo S. Félix