Tuesday, November 15, 2011

Tempo soberano... Tempo em que te amo...



Tempo soberano… Tempo em que te amo…
Nas mãos, nas tuas mãos, em tuas mãos…
Vi que trazias algo: vi que nelas vinhas com algum elemento
Elemento que me assaltou e avassalou o meu pensamento
Sobre o que seria, sobre a sua natureza
Quando não: te vejo avançar na minha direcção com simplicidade, com pureza
De mãos abertas e erguidas
Com um relógio nas mesmas, estas palavras foram por ti proferidas
A ti, meu amor, meu amado
Te concedo o meu tempo, o tempo do meu coração
Para vivermos a nossa paixão, o nosso sentimento com toda a convicção
E para ti olhei com os olhos já encharcados
Nas lágrimas aladas derramadas com emoção
A emoção de quem jamais refuta o que em mim vai
A emoção de quem aceitou o relógio e o apertou contra o peito
E uma jura: um juramento foi feito
Uma promessa de amor eterna, uma trova de sentimento perfeito
A ter de ser por nós vivida: ao limite, no máximo limite
Contra a humana nação, contra a planetária existência
Porque o que nos inunda deve ser vivido com fulgor, com reverência
Por ser puro, por ser branco, por ser virgem de mácula
Aquilo que nas nossas veias e artérias circula
Toco o teu rosto, envolvo-te em meus braços e ao teu ouvido segredo…
És a minha mais sublime oração, a minha prece, o meu credo
A minha crença num afecto
Num afecto, que não nego
Me embala, envolve, aprisiona, fascina
Porque tu és a minha sina
Somos juntos um caminho, um destino
Um destino chamado felicidade
Rumo ao belo, rumo ao exacerbamento da nossa posteridade
Num lugar de elevação: um lugar chamado eternidade…
João Paulo S. Félix

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