Wednesday, April 29, 2009

Um jogo muito particular...


Jogo…
Jogo toda a minha vida num palco
Num palco onde só estou e onde tudo sabe a pouco
Num palco de emoções, de vida, de descodificações
Num palco recheado de envolvência e sensações
Jogo a minha vida com um modelo pragmático
Onde eu sou o meu mago e o meu mágico
Jogo de vida em que todas as hipóteses coloco a funcionar
Para a minha felicidade tentar alcançar
Jogo num palco onde sou o único intérprete
E para mim se direccionam os holofotes à espera que eu acerte
Com jogadas irreais e sensacionais
Diferentes das demais
Jogadas apaixonantes, cardíacas, cerebrais
Onde vivifique e escolha o bom caminho entre os vários canais
Vida de risco, de sabores, de dores
Que é eufemizada com a beleza das flores
Uma vida de jogo, uma vida de risco, uma vida de emoção
Imortalizada pela história e subsidiária da recordação…
João Paulo S. Félix

Monday, April 27, 2009

Algo mais no planeta azul...


A magia azul...
Mar azul intenso e revolto
Que soltas um gemido de alma, sentimento, um grito num místico envolto
Em ti, se guardam memórias pensamentos sonhos e desejos
Em ti, os apaixonados se revelam sem medos,
Em ti as crianças brincam quebrando os seus tédios
Em ti se perderam vidas, aventuras e missões
No teu seio, padeceram Homens sedentos de glória, louvores, consolações
Quanta da tua substância, são resquícios dos lusos
Que a Portugal retiraste para reprimires seus abusos
Quanta da tua essência, odor e fragrância
São o sabor e cheiro das peças retiradas à global arrogância
De da tua posse serem detentores
De no mar serem vencedores
Na tua milenária existência
Deposito os meus segredos de consciência
Pois eu sei que a minha vida pode mais não durar
Mas terei a viva certeza de que em ti se vai perpetuar
Pelo facto de em ti os meus íntimos pensamentos acomodar…
João Paulo S. Félix

Saturday, April 25, 2009

Um sentimento a necessitar de reciprocidade...


Sinto…
Sinto-me apaixonado sem amor ter
Sinto-me feliz, sem o poder ser
Sinto-me realizado, por algo realizado no passado
Sinto-me abatido, melancólico, cansado
Tenho um sentimento de sentir sem sentir
Sinto que algo em mim está a evoluir
Sinto necessidade de ser amado
De encontrar alguém que queira estar a meu lado
De alguém que reviva comigo as alegrias
De tempos antigos de meros gestos, sentidos, carícias
Sinto vontade de ser escutado
Para falar, desabafar sobre o meu estado
Está algo a pulsar em mim, a querer adquirir liberdade
É a paixão que sinto, a angústia que trago, a nostalgia da saudade
Sinto que me falta alguém, aquela personagem
Que me faça feliz e que não seja só miragem
Quero ser feliz, quero ser amado
Por isso estou assim, carente, triste, desorientado, desolado…
João Paulo S. Félix

Thursday, April 23, 2009

O efeito do deambulismo


Deambular
Deambulo nestes imensos jardins
Em busca de caminhos e meios que justifiquem os fins
Meios de viver, modos de existir
Modos de ser feliz, modos de evoluir
Tenho vontade de me libertar
De ser alegre, de poder voar
De voar, com ou sem os pés do chão tirar
Voar para sonhar
Voar para concretizar
Sonhos, desejos e ambições
Que sejam devassos de ódios e sedentos de paixões
Que não sejam meras quimeras ou ilusões
Que arrebatam no mundo amores e corações
Porque o sonho comanda a vida
E deve ser tributário das alegrias da existência sofrida
Para dar sentido, cor, caminho, orientação
A quem na vida terrena só observe tristeza e devastação
A quem só assista a morte, raiva, ódio e destruição
Pois só o sonho e o deambular
Podem o ser humano ajudar
A num novo mundo sonhar povoar, viver, habitar, contemplar…
João Paulo S. Félix

Thursday, April 16, 2009

Um apelo para a salvação da nossa Casa...


Porque é que a Terra está a adoecer?...
Porque é que a Terra está a adoecer?
O ser humano é o responsável de tal acontecer
O planeta Terra já não pode suportar
Os detritos que as industrias estão a lançar
A Terra jamais conseguirá aguentar
O barulho dos telemóveis e dos transportes a ecoar
A Terra já se encontra a padecer
Com aquilo que o Homem ao ambiente se encontra a fazer
A esfera terrestre está à beira de sucumbir
Com o volume de imóveis que se encontra a emergir
A nossa casa Terra já não é feliz
Quando vê a dificuldade em respirar do idoso e do petiz
A Terra está a clamar
Deixem-me ser alegre, deixem-me ser feliz, deixem-me voar…
João Paulo S. Félix

Thursday, April 9, 2009

Um hino a um lugar encantado...


Um hino ao meu Douro…
A ti região abençoada por Deus
Região enfatizada por Baco e dos antepassados meus
Em ti vigoram as escarpadas montanhas e vales
Por ti, são repelidas todas as raivas e males
Das tuas acidentadas e sinuosas curvas místicas
Brotam lágrimas cristalinas de paixões idílicas
Lágrimas de rubis e de sedução
Exorcizadas num cálice e no coração
Pelo Douro, são rasgadas as tuas ligações
Que promovem a união das povoações
Douro sagaz, Douro de amor, Douro de conforto
Que nasce em Espanha e vai habitar no Porto
Em ti perpetuam memórias ancestrais
Que no vinho são designadas essências divinais
Em ti Douro do meu coração
Circulam sonhos, vidas e emoção…
João Paulo S. Félix

Monday, April 6, 2009

Um simples olhar... O que ele pode provocar


Um olhar…
O teu olhar é doce e encantador
É fascinante e sedutor
O teu olhar é belo e fulgurante
Que faz de ti uma pessoa linda e apaixonante
O teu olhar interioriza o meu ser
E dá sentido ao meu dia e ao meu viver
O teu olhar é forte e extasiante
Que me faz sentir especial e emocionante
O teu olhar reconforta a minha solidão
E dá ao meu homus um rumo, uma orientação
A tua forma de me olhar
Faz-me feliz, faz-me voar
O teu olhar, arrebata o meu coração
E faz criar em mim um avolumar de emoção
O teu olhar, o teu olhar, o teu olhar…
Obrigado pela forma como o teu ser olha a minha forma de ser e de estar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, April 1, 2009

Como as crianças são especiais...

Como elas nos fazem felizes…
Elas conferem alegria a um lar
Elas são queridas, mas dão muito que falar
Elas são fascinantes
E cativam-nos com suas travessuras e feitos mirabolantes
Com a sua sinceridade e pureza
Se tornam no mundo a maior riqueza
Com a sua forma de ser
Fazem o mais crescido crescer e aprender
Com aquilo que nos dão
São amáveis e entram no nosso coração
Com as suas curiosidades
Mostram que um dia podem ser no mundo a essência das sociedades
A beleza impar de que são portadoras
Fazem delas flores encantadoras
Com o amor que nos dão
Fazem por elas ter muita paixão
Por isso protejamos e amemos as nossas esperanças
Que são as nossas queridas e amadas crianças…
João Paulo S. Félix