Ao encontro da perfeição...

 

Ao encontro da perfeição...

O que é tudo isto?

Isto este mundo onde existo...

Este lugar que me envolve

E onde tudo se desenvolve...

As políticas, as economias

E as doces melodias...

Que se ouvem

Que nos devolvem...

Emoções e sensações

E nos apuram sentidos...

Sentidos plenamente revestidos

Da mais fina malha...

Aquela que não atrapalha

Mas aconchega...

Aquela que não se nega

E o nosso ser navega...

Na ternura e envolvência

Dessa doce essência...

Que apura sentimentos

E nos aviva memórias de acontecimentos...

Vividos e sublimados

E plenamente desejados...

A dois numa cumplicidade sem fim

A dois neste mundano jardim...

Onde se devoram beijos de fulgor

Onde se servem abraços com amor...

Onde aportamos nos braços

E neles recuperamos dos cansaços...

E as forças reavivamos

E instintos despertamos...

Para uniões cósmicas de cárneos elementos

Causadores de prazeres e contentamentos...

Para coroar com glória

O amor nosso feito sentimento de vitória...

De cada adversidade

De cada momento feito tempestade...

Porque a vida é tudo isto e muito mais

É a força de superar aos ais...

E de os converter em passados ancestrais

Para ter no hoje presente...

Que não queremos ser mais ser carente

Mas sempre ser completo...

Com alguém que fala o nosso mesmo dialeto

E alguém que nos inspira...

E que connosco a vida respira

E que faz connosco a caminhada...

Da humana e exigente jornada

Porque juntos vivemos o amor de coração...

Porque contigo vou ao encontro... Ao encontro da perfeição...

João Paulo S. Félix

Nas entranhas da noite do amor...

 

Nas entranhas da noite do amor...

Penetro noite dentro

E em silêncio me concentro...

E do mundo me olvido

E pelo pensamento sou absorvido...

Para universal reflexão

Que brota do coração...

Aquela que dá alento

Aquela que vem com sentimento...

Uma mensagem de vida

Que pelo amor é engolida...

Sim o amor

Esse estado maior...

De consciência

Da coronária ciência...

Aquela que nos faz estar alerta

Quando a saudade mais aperta...

E nos deslocamos

Para junto dos que amamos...

Em pensamento, em voz, em presença

Para sentir fortaleza e segurança...

Quando mais revolto o mar e a terra estão

E junto de quem amamos sentimos a calma: a mansidão...

De viver algo de especial natureza

Um sentimento de envolvente nobreza...

Ai amor e sentir-se amado

Que destino mais desejado...

Em braços e abraços

Em beijos e doces amassos...

Que nos mesclam

Que nos ligam...

De modo eterno e definitivo

A que entrou na nossa vida por um motivo...

O de dar cor

E de pintar os nossos dias com fervor...

O de nos fazer afastar a dor

A dor, a incerteza e a maldade...

Porque amor não conhece idade ou localidade

Porque amor absorve toda a trivialidade...

E vive a essencialidade

Do que traz vitalidade...

Do que é benéfico e energético

Do que é positivo e eclético...

Amor: Contigo

Em nós: no nosso abrigo...

Em que vivemos o que nos une

O que nos funde e torna imune...

Ao que diz a populaça

Porque o amor destrói toda a devassa...

Porque tudo isto é especial

Porque tudo isto é sobrenatural...

Porque este sentimento é redentor

Porque é sentido em vida e nas entranhas da noite do amor...

João Paulo S. Félix

Futuro do passado...

Futuro do passado...

Nos tempos da cronologia

Aquele que faz girar o dia...

Aquele que conta as horas

E as saudades sempre saudosas...

De quem amamos

De quem sublimamos...

O tempo, esse artefacto

Real e ausente de aparato...

O tempo dos minutos

Que nos levam a tumultos...

Internos de vontades e desejos

Que queremos em corpos...

Os que causam ensejos

Das carícias e dos beijos...

Os que nos norteiam

Os que nos iluminam...

Os que nos guiam

Os que nos diziam...

E dizem

Que somos realidades mais que mera imagem...

Porque os tempos dos relógios

Nada podem perante os prodígios...

De sentimentos arrebatadores

Que dizimam dores...

Que nos permitem tragar sabores

E sentir odores: as flores...

As dos amores

As do nosso amor...

Sentimento maior

E redentor...

Sentimento especial

De tamanho gigantesco e colossal...

De dimensão abismal

E mais imponente que o Taj mahal...

Onde muitos oram e suplicam

Com a fé que os divinos admiram...

Mas que é de tamanho menor

Perante o estádio avassalador...

Que sentem e sentimos

No amor: onde nos redimimos...

Um amor de magno valor

Um amor vital...

E que nos garante que somos imortais e de condição especial

Amor: Sentimento de seres que amam e são amados...

Amor: sentimento de seres alados

Amor: sempre o sentimento dos predestinados...

Dos predestinados aos momentos eternamente gravados

Amor: Sentimento vivificante e em cada ser marcado...

Amor que foste, que és e serás... Amor: Futuro do passado...

João Paulo S. Félix 

“João Paulo Félix – O que ele pensa...”- 13º. Aniversário: O caminho!

 

“João Paulo Félix – O que ele pensa...”- 13º. Aniversário: O caminho!

13!

Chegamos ao 13º. Aniversário do “João Paulo Félix – O que ele pensa...!” a minha plataforma onde vou publicando os poemas que todos conhecem, com as palavras que todos vão lendo, com as emoções que todos vão sentindo: Hoje é dia de festa! É dia de celebração mas também de reflexão!

O pensar neste caminho... Neste já longo caminho!

São já 13 anos de um blogue que ganhou direito próprio de figurar no universo das emoções faladas em sentimentos e dos sentimentos cristalizados em poemas e já são muitos... Mais de 900... e em várias visualizações do blogue à escala mundial, já são mais de 148000!

Um caminho começado em 2008 em Massamá por alturas do meu início de caminhada académica: um blogue que ganhou voz, que foi ganhando expressão e que foi crescendo e amadurecendo, que foi fazendo um caminho... O caminho do qual hoje quero falar!
Um caminho com as lágrimas das emoções, um caminho feito com as partilhas e com a identificação em relação às realidades vertidas em cada texto: e já de muito se falou e muito debate se suscitou: violência doméstica, incêndios, pandemias, emigrações, dias do pai e da mãe, dias da criança, já falamos também dos avós e das saudades... e que saudades deixadas e nunca curadas mas... Também se falou e fala de amor, sempre... o amor!
O amor contado e cantado pelos poetas e escritores: Camões, Cervantes, William Shakespeare, José Saramago e porquê?

Porque é inevitável falar e dissertar sobre o sentimento mais nobre que é o amor: o que arrebata e transcende! O sentimento do qual o humano ser não se arrepende e ao qual todo o Homem se rende!

Um caminho com amor! E que amor... o VOSSO!

O vosso em cada mensagem; o vosso em cada desabafo pelas emoções sentidas ao ler cada novo texto; o vosso em cada missiva de motivação para não para de escrever; o vosso no carinho em cada reação não só no blogue mas também nas plataformas digitais onde se pode sentir o “João Paulo Félix – O que ele pensa...!”: (www.joaofelix.blogspot.com) Sem vós este caminho seria estéril, sem vós este caminho não teria voz, sem vós não o teria conseguido fazer a sós! A vós... A ti: OBRIGADO!

Continuamos e continuaremos juntos neste longo e deleitoso caminho que é o da escrita com emoções o das palavras que falam de sentimentos!

Beijos e abraços do vosso... do teu

João Paulo S. Félix

Recados do coração...

Recados do coração...

Hoje apreciei uma passagem

Um acontecimento: uma imagem...

De um menino a uma mensagem levar

E como tal me veio a inspirar...

Para estas linhas narrar

Para também uma missiva legar...

Algo nobre poder falar

Algo vindo das entranhas...

Falar de realidades nada estranhas...

E realidades que dão existência

Que dão alma e doce essência...

Ao viver

Ao amanhecer...

Ao cada dia querer saborear

A cada segundo querer aproveitar...

Para nada em claro passar

E tudo se poder desenrolar...

Da missiva que tenho para contar

Contar e enfatizar...

Uma ênfase de fascinar

Um fascínio redentor...

Um fascínio chamado amor

Esse sentimento que afasta a dor...

E que dá oportunidade

De viver na humana realidade...

A vivência e aventura

Marcadamente plena de doçura...

Doçura e candura

E do sentimento que encanta os céus...

Aqueles em que despimos os véus

E colocamos em evidência...

O amor mais do que quimera ou ciência

Mas realidade prática e envolvente...

Que nos faz deixar a condição de ser carente

E querer o outro sempre presente...

Para lhe dizer e vociferar

Que sempre o queremos amar...

Que nunca o iremos deixar

Na deriva do desconhecido...

Porque queremos este amor a ser vivido

Vivido e nada conformado...

Porque queremos sempre um amor exaltado

Em dimensão e expressão...

Porque o amor é suspiro e arrepio

Porque amor é a fuga do campo sombrio...

E o viver das doces narrativas

Feitas carícias superlativas...

Plenas de luz

Que a vida conduz...

Por trilhos de perfeição

Gerando plenos... Recados do coração...

João Paulo S. Félix 

Inalação...

 

Inalação...

Muitas vidas têm os corpos

Corpos de deleite, os vistosos...

A vida da visão

Que recolhem com o olhar informação...

As belezas

Feitas certezas...

Da existência de perfeições

Que arrebatam corações...

Que convidam a perdições

Vividas em ardentes paixões...

Com o ato de tocar

A garantia de realizar...

A experiência de vivenciar

Toques que dão

Alentos à tentação...

De me perder

Nos teus encantos e falecer...

Para a vil e solitária realidade

Porque tu és imensidão de vitalidade...

Porque o teu ser é

A minha mais bela profissão de fé...

A resposta às minhas humanas preces

Para viver emoções e sentimentos em que permaneces....

Sendo a minha Vénus e a minha Afrodite

Porque és em mim dinamite...

Que tudo tende a abrir

Que tudo tende a descobrir...

E fazer surgir

O meu melhor: o meu sorrir...

Porque tu és a solução

Para a vida: para a nobre missão...

De querer mais do que a paixão

De querer o amor eterno...

Aquele nada efémero

Viver aquele sentimento

Que causa arrebatador contentamento...

Aquele que mitiga o constrangimento

Aquele que nos afasta da dor e fingimento...

Porque és intenso fermento

Que exacerba o pensamento...

Que desperta sentidos

E sentimentos que se querem vividos...

Porque tu

Colocas-me a nu...

E me fazes ser quem eu realmente sou

Porque és, por és tu por quem o meu ser sempre esperou...

Para viver, para voar, para sonhar

Para abraçar, para concretizar, para amar...

Para a vida emparelhar

Para vivermos este sentimento de imensidão

Para poder sentir o amor: a cada inalação...

João Paulo S. Félix

Perenidade das coisas efémeras...

Perenidade das coisas efémeras...

Tudo passa nesta vida

Feita frenética corrida...

Tudo acontece neste outono de existência

Onde há elementos de máxima essência...

Onde há sentimentos

Que geram alentos...

Que são criadores de pensamentos

Nada fugazes, nada leves...

Pensamentos tais que te atreves

A invadir...

A neles querer intervir

Para o desassossego...

Para o inferno que não nego

Aquele em que me fizeste cair...

Por te desejar despir

Por ter o ensejo de te ouvir...

Gemer com fervor

No ato mais altivo do nosso amor...

Do amor que nos faz queimar

No amor que nos vem a inflamar...

Como tenho vontade de pecar

Contra os ensinamentos castos de onde se vai orar...

De onde se vai suplicar

Pela moralidade e bons costumes...

Mas contigo... Fornalha ardente dos meus lumes

Torna-se divinamente impossível...

Resistir e sobreviver ao teu inflamável

Inflamável corpo, beijo, toque e preces...

E assim me amanheces

Para a plenitude...

E me assaltas a virtude

Não pares de me tentar...

Não pares de me excomungar

Vamo-nos entregar...

Ao que nos faz revigorar

E ao que nos tende a eternizar...

Os corpos, os desejos e as almas

E banhar nas águas de malvas...

Para expiar a tentação

E fazer dela amor de coração...

Porque juntos somos um

Porque juntos somos tudo em comum...

Porque juntos: tu e eu

Somos mais que Julieta e Romeu...

Somos a vontade

Feita realidade...

De viver o amor

Sentimento máximo de esplendor...

Porque o tempo passa a voar

Porque o tempo tende a não parar...

Nem a ficar gravado no filtro das câmaras

Porque a vida é: a perenidade das coisas efémeras...

João Paulo S. Félix

 

Evocação...

Evocação...

Sou levado a cair

Na tentação de novamente fazer sair...

A palavra, a emoção

Feita demanda do coração...

E aqui estou

Com a saudade que me visitou...

Para escrever

Para a poesia voltar a nascer...

E a luz do sol ver

Respiro fundo...

Para te ver chegar

Ao meu ser para acampar...

Em vontades

Em ardentes maldades...

Porquê?

Porque é o que o corpo lê...

O desejo infernal

Que nos aproxima de forma colossal...

Sou levado, sou encaminhado

A viver este consulado...

E ser por ti consolado

E devorado...

Em cada vocábulo

Em cada beijo imaculado...

Em cada sussurro de inferno

Que nos conduz para a algo fraterno...

Fraterno e terno

A delicadeza e o toque...

A carícia e o enfoque

Na satisfação...

Da cárnea realização

Na perfeita cópula de comunhão...

De suspiros e gemidos

De fuga aos solitários momentos sempre temidos...

Porque juntos somos a doce cumplicidade

Que afasta a crueldade...

Da solidão

Que causa comoção...

Porque somos a mesma matéria

Porque somos a união a quem Deus sorriria...

Porque somos a lonjura

E no amor a mais bela jura...

Porque somos um só em dois elementos

Porque somos pensamentos e os momentos...

Porque somos as lágrimas, os sorrisos, as garantias

Do calor nas noites frias...

A companhia para a eternidade

No amor feito nosso sem idade...

Porque és tu o meu coração

Porque és tu a minha mais perfeita evocação...

João Paulo S. Félix