Thursday, August 18, 2011

Um desejo de manietar... Com um sentimento de fascinar...



Um desejo de manietar… com um sentimento de fascinar…
A ti e em ti tivera ganas de me manietar…
Manietar e de ti jamais me apartar
Porquê em ti me apartar? Porquê a ti me juntar?
Porque o que por ti sinto me leva a isso desejar
Desejar e tal objectivo tentar alcançar
Tal fim, que justifica meios, meios que estão ao meu auge
Auge de amor, auge de sentimento
Sentimento forte, intenso, sentimento belo e muito mais do que um momento
Momento de devaneio, momento de recreio, momento de diversão
Algo vigoroso: sentido pelo coração
Um sentimento, ao qual jamais se deve dizer que não…
E… aceitar, aceitar e enfrentar
Porque por ele é para se gladiar
O amor, o amor… o amor e o amar
Que sempre e por todo sempre se quer sublimar
A ti me quero juntar e jamais desancorar
Porque és a beleza e a sedução
O encanto e a fascinação
Um ser de perfeição
Que cria no humano ser o desejo de paixão
De paixão, de loucura, de êxtase e de ambição
Ambição em mais ter, ambição em mais viver
Em mais viver deste encanto…
Encanto?! Encanto não, deslumbramento, muito menos… Realidade
Realidade, o real, o viver no hoje e no agora: algo de especial
Algo muito mais fervoroso e transcendente que esta banal sociedade
Porque a ti me quero juntar em amor e paixão
Para viver algo único… algo belo… algo de arrebatar
Para sempre os nossos nomes poder gravar e uma página bela poder eternizar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, August 17, 2011

No meu quarto entrou hoje a esperança...




No meu quarto entrou hoje a esperança…
No meu quarto entrou hoje a esperança…
Entrou a esperança, a pureza e a bonança
Por nele ter penetrado, por ele ter sido invadido por uma criança
Criança preclara e cheia de segurança
Ah! Quem me dera ser ela e voltar a ela…
Uma fase, onde eu era criança bela
Que raiva tenho dela…
Que vive o mundo sem desdém, que não vê maldade em ninguém
Quem me dera ela ser…
Alguém com muito tempo e espaço para crescer
Alguém com sonhos em catadupa a emergir
Alguém sem medo do que está para vir
Alguém que ignora a crise, alguém que ignora a dor
Alguém que vê este terreno espaço com enorme esplendor
Criança sensacional e fora do normal…
Linda e com dialectos fora do real
Criança, criança, criança
Um berço de energia, um santuário de esperança
Petiz surreal…
Petiz que brincas sem pensar no amanhã
Que vês tudo colorido e florido
Que deambulas com teus passos de encanto
Tu, pequeno ser de sensações
Que tentas tudo alcançar, com as tuas acções
Acções e óptimas intenções
Porque para ti não há barreiras ou privações
Tudo é magia e dotado de brilho especial
Tu, que o meu quarto iluminaste e dele fizeste um espaço bem mais ideal…
João Paulo S. Félix

Lágrimas do rosto humano... Correm com sentimento soberano...



Lágrimas do rosto humano… correm com sentimento soberano…
Correm… sinto que correm…
De forma calma… de forma vagarosa
Sinto que elas estão a escorrer…
Como forma de revolta… pelo que veio a acontecer…
São lágrimas… gotículas de dor… gotículas de repulsa
Em sinal do que sucedeu, como catarse do que decorreu
Elas que estão a descer… como quem desce as escadas
Como quem vê os seus sonhos dilacerados e expectativas esmagadas
Lágrimas de dor… Lágrimas de ódio… lágrimas de solidão…
Porque sinto que não lutas por essa sensação
Sensação e sentimento
Que vão dentro do coração
Dói, dói muito e de forma atroz
É uma dor forte, intensa e feroz
Que tudo leva e destrói
Lágrimas de revolta, lágrimas com intenção
Que me vêm do interior, que me vêm com emoção
Emoção pelo que nutro, emoção pelo que vibro
Pelo que me levou, pelo que nos levou ao rubro
Ao rubro do amor, ao rubro da paixão, ao rubro da exaltação
De nobres vivências, de emocionantes experiências
Mais belas que as plantas, mais místicas que todas as ciências
Correm, sinto que correm sem cessar e sem saber como e quando vão parar
Só sei que isto me vem a acalmar
E me vem serenar
Lágrimas, natural calmante de vida
Que tendem a exteriorizar as existências vividas
Lágrima que corre, lágrima acolhe
Em si as nossas confissões
Em si: as nossas dores, angústias e tribulações…
João Paulo S. Félix

Tuesday, August 9, 2011

Um simples texto com emoções a saltitar...



Um simples texto com emoções a saltitar…
Não venho com rumo ou direcção
Não trago comigo algo pensado para dissertação…
Nada pensado, nem nada estruturado
Irei deixar fluir, e ver o que ficará montado
O que será inscrito, o que ficará gravado
Neste texto simples e banal
Onde nada pretendo deixar de especial…
Escrevo, sim, estou a escrever
Escrevo porque me veio a apetecer
Apetecer algo, hoje, querer dizer
Mas sem me dirigir a uma temática
Sem me versar sobre uma ordem programática
Redigo, sim, estou a redigir
À média luz, e ao som de um tema que algo que fazer em mim emergir
Emergir, fazer vir ao de cima
Nada obsto a que tal ocorra
Nem receio, se tanto, tenho que isso me doa ou corroa
Começo a sentir fervilhar…
Fervilhar e no ar a levitar
Sinto algo a voar…
Hum… Tão bom, tão nobre… sinto algo a pairar com um aroma de incenso
Algo que vem de forma terna… que vem com sentimento
E que quer cá fora colocar a discursar:
Os verbos sorrir, lutar, viver, amar
Porque tudo isto é fundamental
Para a vida do Homem neste Cosmo sensacional
Onde tudo se desenvolve
Onde tudo se processa sem molde
E onde se quer sempre gladiar
Para a felicidade poder vivenciar…
João Paulo S. Félix

Monday, August 8, 2011

Escrevo ao melancólico sentimento...



Escrevo ao melancólico sentimento…
Escrevo, escrevo com audácia e vontade
Escrevo, escrevo… escrevo repleto de saudade
Tentarei ousar das palavras e com elas ter engenho e arte
Para poder divulgar, para poder declamar um poema por toda a parte
Algo que quero de forma audaz cantar
Algo que muito desejo sublimar
Um sentimento… Um sentimento de amar
Amar… Amar… Amar
Quatro letrinhas apenas que dão muito que falar
E que permitem muito explanar, que permitem por muitos recantos espraiar
A nossa visão…
O nosso sentir… que vai no nosso íntimo… no nosso coração
Amor… a mais bela e encantadora equação
De sensibilidade e sedução
Em que o que conta é o elemento mais
Que gladia contra os demais
Que se tentam miscigenar
Para o amar derrubar
Mas… Mas… Mas
Felizmente existe o mas…
Um mas de ardor, um mas de paixão, um mas de emoção
Que muito mais forte é do que a frustração
Que se coloca como barreira
Deste amontoar de sensações
Que aprisionam locuções
Que vêm enaltecer tão nobre viver
Que vêm enfatizar tão extraordinário sentir
E vir comprovar que o que está a surgir
Tem largo caminho para progredir…
João Paulo S. Félix

Friday, August 5, 2011

Um desejo feito amor... uma ambição designada paixão...



Um desejo feito amor… uma ambição designada paixão…
Que prazer é viver um desejo…
Um desejo… não só desejo… muito mais que desejo…
Um desejo, oh! Um desejo… simplesmente um âmago ambíguo
Há quem o considere pudico, outros… bem… consideram-no único
Um desejo atroz e com uma força sem igual
Força pouco comum… muito fora do banal
Um desejo… um contínuo mundo de desejo
Que muito sublimo, que muito sobejo
Um desejo… hum! Óptimo desejo de deleitamento
Desejo que se quer viver de modo real, para além do que se vive no pensamento
Um desejo… que desejo… um grande desejo de amor
Fantástico desejo: desejo de amor ardente…
Um desejo sempre presente, um desejo sempre latente
Um desejo para além do carnal… Que usa a via do sentimental
Com nobres sentimentos de loucura, encanto, beleza e sedução
Que dão ao Humano Ser uma enorme ambição
Uma ambição; neste mundo social de privação
Privação e de global isolação
No qual colocam quem tem uma ambição
Que passa o orgulho da pertença a uma nação
Nação, filosofia, estado ou religião
Uma ambição desmedida, sem idade, e de exaltação
Porque o amor não escolhe idade, o amor não escolhe estação
Um ambicionar viver, o ambicionar ser principal actor num épico guião
Em que se vivência “muy nobre” sentimento de coração e elevação
Um desejo de neste palco feito vida ousar ser e ousar vivenciar uma forte e intensa paixão…
João Paulo S. Félix

Thursday, August 4, 2011

Um som...uma melodia...uma melodia de amor...



Um som… uma melodia… uma melodia de amor…
Ouço, com o silêncio que me envolve
Ouço… Ouço algo que se desenvolve
No silêncio… na imensidão da noite… do correr do dia…
Começo dentro de mim a ouvir uma melodia
Doce, terna, meiga, arrebatadora
Um tema: um tema com uma letra tentadora
Uma letra… um ritmo de sedução
Um tema que fala de paixão…
Oh!! Mélico coração
Que que dás o prazer
O prazer e o privilégio de a poder…
Poder ouvir e a querer transportar
Para a real vida: para o social espaço
Onde jamais queremos sentir o fracasso
No cantar, do enfatizar da canção
Ouvida no nosso íntimo: uma canção dotada de sentimentos
Sentimentos que marcam momentos
Momentos de amor, momentos de cumplicidade
Entre seres que querem a eternidade
No mundo do Olimpo apaixonar
Onde todas as revoltas vozes se devem silenciar
Para deixar perdurar, para que jamais possa vacilar
O batimento dos decibéis da união
De pessoas que sentem muito mais que uma atracção
De pessoas que querem imortalizar
Sons de gestos de ternura
Ternura, amor, afecto, aproximação, candura
Tudo orquestrado com a batuta sentimental
De uma paixão sem fim, de uma paixão ímpar e sem igual…
João Paulo S. Félix

Wednesday, August 3, 2011

Mundo perfeição... com cenários de contemplação...



Mundo perfeição… com cenários de contemplação…
Mundo, espaço esférico onde tudo acontece
Onde a actividade, as suas vivências, o Humano ser exerce
No planeta Terra, neste espaço físico
Criado de forma galvanizante, com um traçado fino e único
Que o distingue dos demais
Dos demais planetas que são deveras banais
Terra, recanto ímpar
Com encantos de pasmar
Terra, planeta onde de forma vertiginosa
O Homem corre de forma corajosa
Corajosa e sem cessar
Sem ter tempo nem lugar
Para poder desfrutar
De sons fascinantes do natural espaço:
O som do vento acolhedor, do Sol reconciliador
Das águas que deleitantes nos rios, mares e cascatas correm
Para poder espraiar-se em paisagens que jamais morrem
E que ficam sempre na memória
Paisagens de encantos idílicos e que ficam na História
Pela sua majestade, pela sua grandiosidade
Paisagens avassaladoras, que tornam o ser humano pequeno
Pequeno perante tremenda altivez, pequeno perante tremendo espectáculo
De cores, e vibrações, de danças e seduções: que emergem dos corações
Corações internos dos elementos que a natureza compõem:
As plantas a bailar, o sol a raiar, a lua a confidenciar, as árvores a acolher
Quem nelas se queira esconder
Para nelas aportar e seus segredos revelar ou puramente admirar
Porque a natureza é para fruir… porque a natureza é para contemplar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, August 2, 2011

Fascínio de sedução...



Fascínio de sedução…
Hoje pretendo serenar o ímpeto revolto do meu ser
Em relação a algo que vim a descobrir, em relação a alguém que vim a conhecer
O conhecer e o conhecimento, o descobrir e o descobrimento
De algo belo, fantástico, sagaz… um sentimento
Que comigo veio mexer, que me veio desinquietar
Um sentimento perfeito, um sentimento de arrebatar
De arrebatar, de exaltar, de fascinar
Um sentimento imensurável que vem do coração
Que castamente cativo estava em seu canto de privação
Um sentimento, a magia: a magia da sedução
A sedução por ti: Eurídice e Vénus sem igual
De brilho, encanto e natureza fora do normal
Sedução em ti: Afrodite e poema a exorcizar
Um poema feito feminino ser, pelo qual me vim a apaixonar
Apaixonar e a ti me entregar…
Com a alma e o coração, com total desrespeito pela convenção
Pela convenção que um amor banal convenciona
E que a humana sociedade condiciona
Um amor intenso, uma paixão fulgurante
Que tornam a missão de amar, a missão de apaixonar, deveras intrigante
Pelo fascínio exercido, pelo que é vivido
Vivido e não raras vezes, mais do que é permitido
Mas o amor assim é… Fascinante e expectante
Sensacional e deslumbrante
Fascínio teu que me encanta, fascínio teu que suplanta
A vontade da humana água beber
Para sempre deste sentimento viver…
João Paulo S. Félix

Monday, August 1, 2011

Um texto de escuridão... Que transmite motivação...



Um texto de escuridão…
Poderão pensar e se indagar que estou louco e sem razão…
Para escrever e versar sobre a temática da escuridão…
Mas… em nenhum desses estádios estou, não…
Só pretendo falar sobre algo que muito me vem serenar…
Falar da escuridão, na qual não sinto medo, solidão que acalma…
A ânsia do meu ser, o ímpeto da minha alma
Sinto mais receio e repulsa dos períodos a iluminar
Eras e tempos em que a luz está a reinar
Onde muito fica por fazer… Onde muitos termos ficam por declamar
Por temores do social e claro espaço, do espaço… a humana gente
A humana gente que mais relata do que sente
Que mais critica do que vive, que torna aquele de quem fala: um ser sobrevivente
Um ser carente de um período de Nirvana
Que lhe advenha… Para poder viver a sua vivência de forma serena
E poder concretizar todos os desejos e vontades
Lutar por todos os objectivos e por todas as realidades
Que o incentivam a viver: que o fazem ter razões de viver
Humano ser que sobrevive: e que na escuridão se vem recolher
Recolher, abrigar, aportar
Para nela poder meditar, para nela poder gritar
Pelo que o anda a importunar
É na escuridão: santa escuridão… em que alimentamos a razão e reconfortamos o coração
Com forças e energias: que nos são dadas pelos momentos a solo
Momentos de exclusão do banal e planetário espaço
Onde o Humano Ser lutará e quererá triunfar e reinar
Com as coragens conquistadas no silêncio do oculto
Silêncio do oculto e do tempo perfeito
Escuridão: abençoada e sublimada
Onde muito ocorre, equivocando quem pensa que nela não se passa nada
Poderá ser ela confidente e santuário
De momentos de amor e paixão
De ruptura e revolução
De conquista de motivação
Para a eterna coroação do Homem fruto da escuridão…
João Paulo S. Félix