Suspiro da infinita eternidade…
Caminho neste espaço
mundano
Tudo observando: o
divino e o profano…
Tudo o que me rodeia
Tudo o que ladeia…
E é imperativo
respirar
Para conseguir
avançar…
É imperativo tocar
Para realizar…
É preciso beijar
Para acreditar…
É preciso
Para não se ser
indeciso…
É fulcral
Para viver algo
especial…
O olhar
Que nos venha a devorar…
Devorar e nos recolher
No cárdio elemento
para aí forças receber…
É urgente dar nome ao
demolidor
Estádio pleno de
esplendor…
Que serve de garante
Do ato de viver algo
vivificante…
Único, algo de excelência:
algo revigorante
Porque é urgente…
Ser contente
A toda a hora…
Sem demora
Porque é no agora…
Que se vive a vida
desafiadora
A mesma que nos dá
como oferenda…
O cruzar de caminhos
para plenitude magnata e tremenda
Porque é urgente
viver o amor: sentimento de felicidade…
Que nos faça soltar o
suspiro da infinita eternidade…
João Paulo S. Félix