Tuesday, January 31, 2012

A força do amor e do seu esplendor...




A força do amor e do seu esplendor…
Quando num momento da vida
Daquela minha que jamais será revivida
Dei por mim num exercício de reflexão, pausa e pensamento
E algo me acercou, o meu pensamento parou e dotou de sentimento
Um sentimento avassalador e mortífero
Sentimento eterno e não mais efémero
Algo que arrogo
E que subscrevo
Algo imperial e cheio de altivez
Algo que feliz me faz, algo que feliz me fez…
O amor, o amor e a paixão
Que fazem bater forte meu reles coração
Que o fazem bater, por alguém, um alguém elemento de perfeição
Uma ninfa e minha musa de respiração
Aquela que me faz dela alimentar
Da sua essência, do seu sorriso, do seu olhar
Pára… Pára agora exercício de dissertação
E parte para a acção
De correr rumo à consolação
Neste mundo desilusão
Bato a porta, saio desenfreado
E por ti vou animado
Pela força que tu me dás, pelo que a tua pessoa me faz
A ti chego, consigo chegar a ti
Sem repúdio ou cortesia
Te envolvo com fulgor, com ousadia
Aquela que faz toda a humana sociedade começar a desdenhar
Aquilo que em nós se está a passar
O abraçar, o tocar, o beijar
De forma sentida e sincera
De forma pura e séria
Tão séria que faz o cosmos parar
E para nós virar também o seu observar
E algo começa a surgir no céu, algo se começa a desenhar
O coração, um coração no celestial lugar
Um coração especial
Especial pelos nossos nomes nesse conter
Para que toda a Humanidade o possa ver
E definitivamente se aperceber
Que o que nos junta veio para ficar
Ficar e jamais nos separar…
João Paulo S. Félix

Saturday, January 28, 2012

Se perguntarem por mim... digam que morri...



Se perguntarem por mim digam que morri…
A vós vos digo e dirijo este pedido
Se vos perguntarem por mim… digam que morri
Calma… que morri mas não parti
Digam que simplesmente morri para o ódio e para a dor
Que morri para tudo que possa ser causa de rancor, tristeza, falta de um sorridente alvor
Se voltarem a perguntar por mim…
Digam que saí…
Digam que por esse mundo a fora irrompi
Na busca de algo especial, na tentativa de algo encantador
Se vos perguntarem por mim…
Digam que comecei a subir
As escadas, não banais escadas
Não simplórias escadas ou degraus
Comecei a subir esses físicos elementos na busca das bonanças esperadas
Esperadas na humana existência
Aquelas que dão: sabor e intensidade ao nosso viver
Aquelas que nos fazem delas sede sempre ter
Bonanças de coração, para nossa consolação
Bonanças… a bonança desejada e imperial: a paixão
A paixão, mui elevado e majestoso sentimento
Que não mais sai do pensamento
Paixão, o desejo, a ambição
De momentos de carnal satisfação
De momentos de cerebral reflexão e revitalização
Momentos, Momentos, ou… simplesmente o Momento
Vivido de forma imensa
Vivida de forma intensa…
A Paixão, o desejar, o beijar, o tocar, o abraçar
Também o interesse “no olhos nos olhos”, no olhar…
E à vontade… o amor perdurará e triunfará
Porque haja o que houver
Porque aconteça aquilo que tiver que acontecer
O amor e a paixão vão sempre ter coragem para sobreviver
Sobreviver e quem a vive envolver
Com o seu manto de protecção
A protecção de quem quer viver algo de forma única… de quem quer viver algo com cristalina intensão…
João Paulo S. Félix

Friday, January 27, 2012

Radiografia de amor... Encontro de sentimentos...



Radiografia de amor… Encontro de sentimentos…
Ao compasso do tempo temporal vou-me deixando deambular
Até a ti chegar, até de ti me aproximar
E… quando te encontro, te vejo
Sinto dentro de mim um desejo
Dou-te a minha mão e te peço algo que muito almejo
Amor: querida, faz-me a radiografia do meu ser, da minha alma, do meu coração
Olhas para mim com o teu ar doce, terno e jamais me dizes que não
Começas-me a analisar, me começas a fitar
Diriges sobre mim as tuas esferas, o teu olhar
E inicias a tua missão de me ver no meu interior
De ver a minha matéria, o meu conteúdo, o meu teor
E ao passo que me estudas me confidencias
Dentro de ti, amor meu, vejo as tuas essências
Essências, qualidades, virtudes, forças, poderes, valências
Vejo dentro de ti a pureza
A pureza, a coragem e a beleza
Do que nutres por mim, do que dentro de ti te inunda de mim
Vejo a tua vontade de me amar, a tua ânsia de me realizar
De me realizar e coroar
Como tua deusa eterna e fascinante
Aquela que já esperavas num horizonte temporal muito remoto, muito distante
Ao ouvir a tua análise, a tua exposição, a tua avaliação
Sinto pulsar de forma mais revolta a paixão
Aquela que me faz perder o norte e a razão
Em relação a ti, em relação ao nosso âmago
Âmago que nos une, que nos arrasa
Que dilacera e que faz os nossos lábios de cárnea origem juntar
Na comunhão do nosso viver, do nosso apaixonar
Daquele sentimento que nos veio a completar
Completar e sempre juntos querer ficar
Digo que te amo: sem receio ou pudor
Porque o que me inunda de ti tem muita força, muito poder, muito valor
Quero-te em mim, quero-me perder contigo, quero ser contigo
Um pedaço de paraíso neste planeta
Onde sempre andamos com a nossa paleta
Paleta de cores, paleta dos amores
Para este mundo pintar e para o podermos ver com um novo, renovado e especial olhar…
João Paulo S. Félix

Thursday, January 26, 2012

Leito de amor... Espaço de paixão...



Leito de amor… Espaço de paixão…
Linda, bela, perfeita, fascinante
Te vejo, com um olhar doce, meigo mas também forte e extasiante
Ganho coragem, doto-me de valor
Para de ti me abeirar, para ficar mais cúmplice de ti, do teu calor
Aproximo-me de ti e vou dizendo
Algo importante, algo tremendo
Amor meu, minha Deusa amada
Deixa-me romper com a tua solidão
Deixa-me penetrar no teu silêncio, na tua imensidão
Tu, de forma singela, angelical e alada
Me disseste, sorriste e confidenciaste
Segue-me, acompanha-me…
Os teus passos segui, e por ti me seduzi
A um edifício fomos dar e o elevador tomamos até ao teu andar chegar…
Foi então que de forma arrasadora me disseste para um segundo esperar
E esperei… esperei até que desesperei
Mas… nesse momento, nessa ocasião
Senti uma voz, um chamado… eras tu que me pedias para seguir na tua direcção
E… ao teu quarto fomos ter… ao teu leito de descanso e repouso
Um lugar onde me disseste que o querias pontuar com o tesouro
Mais rico, mais puro, mais intenso que o próprio diamante ou ouro
Um tesouro chamado amor: nele querias fazer o amor
O amor com quem o teu coração sublimasse: algo único, algo dotado de esplendor
Nesse lugar à média luz iluminado
Com algo nos lençóis gravado
Nos começamos a entrelaçar
E um ao outro nos demos… nos começamos a entregar
Com arte, com fulgor, com intensidade, com profundidade
Com uma colossal paixão, cheia de sinceridade
E mesclamos os nossos corpos, os nossos lábios, as nossas pernas, as nossas mãos
Mãos… as mesmas que de forma firme fomos mantendo apertadas sempre com a sensação
Da seriedade do que por nós estava a ser feito, do que por nós se estava a gerar
Algo estávamos a gerar… algo de muito bom estávamos a gravar
Os nossos nomes no amor e na paixão
Naquele quarto, perdido numa cidade de ilimitação
No qual não dissemos que não
À nossa entrega, à nossa sublimação… à nossa elevação…
A nossa elevação a seres dotados de perfeição…
João Paulo S. Félix

Monday, January 23, 2012

Na busca do amor... O Norte do amor...




Na busca do amor… Do norte do amor…
A noite se dissipou, o Sol se ergueu e com ele, uma ânsia me deu…
Uma ânsia, um almejo do meu ser, daquele que sou eu…
Desejei sair de casa… lugar onde calmo e tranquilo me poderia manter
Para em busca de ti correr, para ao teu encontro ir ter…
Sem rumo, sem destino, sem direcção
Corro para todo e qualquer lugar, irrompo por esse mundo fora com intenção
De te encontrar, meu ser cumplicidade, ir ao teu encontro, minha paixão
Desesperado, com a pulsação muito intensa, muito forte
Solto em alta voz um grito: um grito de revolta
Até que fito o olhar no infinito
E te vejo… rosa-dos-ventos indicadora do norte
Do norte, do caminho para a minha sorte
Para a minha sorte ou para a minha morte
Mas fiel a ti me mantive e segui em rota do meu norte
Na busca do amor, na busca da plenitude, na busca da consolação
Na tua busca incessante, minha deusa fascinante
Ao teu encalce minha Afrodite de elevação
Vou vociferando o teu nome, o meu propósito, aquilo para o que vou
Quando também me dou a pensar no que nos juntou
Juntou e jamais apartou
Um sentimento de arrebatar
Uma mescla de carinho, ternura e de apaixonar
A ti chego… com o coração em minhas mãos
A ti to entrego com a nobre e sempre efectiva convicção
De a ti me consagrar: a ti Ser que o meu ser veio a sublimar
A ti… em quem jamais deixo de pensar
Tu que fazes o meu humano elemento voar e com ganas de sempre recordar
Em tudo e em todos os momentos por nós passados
Por nós passados e naqueles que iremos vivenciar
No futuro, um tempo que vem depois...
Emoções e paixões, encontros, pensamentos e nos trilhos a deambular
Algo que vamos fazer: os dois
Os dois que seremos um
Um no que nos agrega
Uma voz nos segreda…
Amai-vos, entregai-vos um ao outro na chama
Na chama do vosso amor que vos inflama…
João Paulo S. Félix

Tuesday, January 17, 2012

Névoa de amor... Névoa de esplendor...



Névoa de amor… Névoa de esplendor…
Quis num dia como sempre há dias
Irromper porta fora de forma firme e decidida
Disposto a tomar a mais bela, a mais emblemática, a mais deslumbrante medida
De correr por ti, de atrás de ti ir
E jamais de ti desistir
Saí do meu trono onde calmo estava
Para o cruel e revolto mundo desbravar
Até a ti, meu amor poder encontrar
E a intempérie fui vislumbrar
A névoa… a névoa densa e libertina
Que tive de dissipar, que tive de cruzar
A mesma névoa indaguei e decidi ousar
As convidar para a poder gladiar
E a mesma me disse: terás de nos demover, terás de nos traspor
Um grito revolto soltei, um grito de dor, um grito de esplendor
Gritei o teu nome com sentimento e emoção
Com o sentimento que pára o universo, com o sentimento que jamais nego
E que para sempre desejo, quero e venero
O mesmo sentimento que coragem me concedeu
Para dobrar tal promontório, com a força que o nosso amor me deu
E as nuvens enfrentei: enfrentei e ganhei
Ganhei o direito que sempre desejei
De a ti poder chegar, de a teu lado poder estar
Amor meu, amor amado
Ao campo de flores chego e a ti te vejo
Estavas bela e com o teu vestido deslumbrante
Aquele com o qual já te tinha visto antes
Mas… estavas diferente: com um brilho e essência diferente
Com um aroma e uma fragrância surpreendente
A ti te beijei, te abracei e te ouvi confidente
Este perfume é o cheiro da nossa paixão
Aquela que nos junta: aquela que nos une, que nos move: aquela que nos vai no coração…
João Paulo S. Félix

Monday, January 9, 2012

Embarcação de afectos... Sentimentos de Paixão...




Embarcação de afectos… Sentimentos de Paixão…
Vi-te solitária nesse marasmo… Naquele barco… Naquele rio
Olho para ti, com candura e quando não: sinto um arrepio
Um arrepio e uma vontade vinda do coração
De te nomear: de teu nome chamar e de a ti te estender a minha mão
Disse-te: querida, minha querida, vem comigo
Volto, de novo e num repente, a contemplar a navegação
E alvissaras e graças aos Céus dei, pelo nome do pequeno madeiro de flutuação
O nome Vénus estava inscrito na embarcação
E nesse momento soube, nesse momento senti
Ali… aos teus olhos… perante ti
Um sentimento de atracção, uma força de união
Começo a tocar o teu rosto
À medida que a nau se esvai no meio da névoa, no meio do clima de desgosto
Começo com desejo a tocar os teus dourados cabelos de brilho e fascínio
E em ti me perco, em ti e perante ti me quedo e vejo em ti o meu desígnio
De pessoa que amo, de pessoa que anseio, daquele ser que sempre esperava
Para a meu lado estar nesta longa e sinuosa estrada que jamais encrava
Encrava e faz escrava
A Criatura humana que ama
A Humana criação que sente a paixão
A paixão, a vontade de amar
De Amar e ser amado
Em todo o lado
E em cada canto em que passar
Gravar nas paredes e nesses espaços
O amor: aquele amor que vim acolher em meus braços
Que não mais quero perder
A ti… quero sempre ter
Para te poder constante e incessantemente dizer
Amo-te muito, quero a tua coroação
Como minha Deusa, como minha salvação
Neste mundo selva, neste mundo de devassidão
E tudo por causa do gesto… de te ter estendido a minha mão…
João Paulo S. Félix

Friday, January 6, 2012

Douro: Uma janela aberta... O corpo de uma mulher secreta...



Douro: uma janela aberta… O corpo de uma mulher secreta…
Passo por ti e todo o meu ser se exalta
Se exalta e se arrebata
Perante tremenda magnitude, perante tremenda altura
Altura, prestígio, fascínio, desenvoltura…
Caminho por ti em formato calmo e vagaroso
Para de ti sentir o sabor, o teu sabor e aroma a algo frutado, a algo deveras saboroso
Os teus líquidos, o teu néctar, o teu mistério
Que vale muito mais que todo ou qualquer minério
Muito mais valioso que qualquer pedra de ouro, prata ou diamante
Tu: Douro lugar envolvente, lugar fascinante
Tu: Douro por mim sublimado
Tu, que por ancestrais e gloriosos poetas foste louvado
De Camilo Castelo Branco a Eça de Queirós, nunca foste deixado a sós
Tu: Douro de emoção
Tu que te comparo com a Ninfa deusa feminina
Porque o rio que nome te dá, será o sangue da Mulher que nos seduz
Da fêmea criação que o homem aprisiona na paixão
Os teus montes, de esguia altivez, comparo aos seios da mulher mãe
Que alimenta os filhos recém- nascidos da mesma forma como das tuas escarpas…
Surgem sôfregos fluidos que embriagam quem os deleita
Quem os deleita, quem os ingere, quem os eleva
Ao nível máximo como bebida por toda a Humanidade desejada
O vinho generoso que nos orgulha, que nos engrandece, que nos faz ser gente envejada
Por todo o lado, por toda a parte
Por sermos detentores do engenho e da arte
Da tua realização, da tua criação, da tua maturação, da tua aparição
Como elemento sensação
Por todos os quatro cantos da Terra
Tu: Douro de misticismo e segredo apaixonante
Tu, Douro nosso, nosso garante
Garante, orientador e protector
Da nossa origem, do nosso berço
Douro meu, Douro amado a ti te venero e a ti te digo com orgulho: Sou teu filho, a ti pertenço…
João Paulo S. Félix

Thursday, January 5, 2012

Amor: Subir escadas até ao infinito...



Amor: subir escadas até ao infinito…
Vivo de um sentimento deveras especial
Algo único e fascinante… algo contemporâneo mas já vivido no tempo ancestral
Um sentimento profundo e muito fora do normal
Trata-se de uma sensação única
Um pulsar de emoções
Emoções, turbilhões
Turbilhões de experiências
Dotadas de essências
Essências de união, essências de coração
Que usadas servem para construir e edificar: Lendas de Paixão
Paixão: Sentimento forte e que não engana
Algo arrebatador e que provoca sempre gana
A gana por algo mais, por lago maior, por algo supremo…
Porque o amor torna o ser amante enfermo
Enfermo e com uma boa enfermidade
Que provoca sempre a ansiedade
Pelo tempo e pelo momento
Do encontro e da cumplicidade
Da partilha e da dádiva
Porque este estádio se torna uma estrada e uma escada para a pessoa viva
Pessoa que ama, pessoa que se inflama
Com a chama da paixão verdadeira
Com o fogo da sensação derradeira
A escada… a escada que sempre que deseja subir
Para ao Olímpico paraíso do bem-querer se emergir
Emergir a dois, emergir com o ser escolhido
Com o ser comunhão, com o ser sublimado
Aquele que queremos sempre ao nosso lado
Para mostrar à Humanidade
A posteridade desta unidade, para todo o sempre, para toda a eternidade…
João Paulo S. Félix

Tuesday, January 3, 2012

Senhora das Águas... Senhora da minha vida...



Senhora das Águas… Senhora da minha vida…
Enclausurado estava e sedento de algo me sentia
Sentia o meu ser a padecer, a padecer com a falta de um fluido
Um fluido eternamente aguardado, um fluido eternamente carecido
Carecido para matar a minha sede: a minha sede de algo viver
De algo viver, de algo sempre querer conhecer
Conhecer, poder na primeira pessoa sentir
Algo forte, intenso, algo sempre a evoluir
A evoluir, a me embriagar
Embriagar e louco por ele ficar
Até que uma decisão tomei…
E do lugar onde cativo estava saí
Saí em busca de ti
De ti: amor meu, amor amado
Amado e sempre desejado
Corri desenfreado em busca de ti por todos os cantos, por todo o lado
Corri até à praia
Praia onde Jamais se permite que algo se retraia
A retracção do sentimento; o retrair de um pensamento
Quando não, algo invade o meu visual campo e me faz ficar em estado de espanto
A ti te vejo, minha princesa, dotada de genuinidade
A banhares o teu, o meu, o sempre nosso carnal corpo
Porque unos ficamos no que sentimos enamorados
Vejo-te bela e sempre brilhantemente exposta
Exposta e sempre formosa
Formosa criatura da humana natureza
Tu: ser de Divinal essência e pureza
Vejo-te a ficares em harmoniosa ligação
Com o elemento que faz brotar do nosso coração
A mais forte, intensa, extasiante paixão
Paixão que nos faz afastar toda e qualquer marca de solidão
Tu, sempre tu, e ainda mais tu
Vejo-te sem medo, privação ou qualquer espécie de receio
Porque o que em ti vai te dota de força e coragem
Para fazer face a qualquer onda, a qualquer forma de maldade
Que venha de toda a parte: tentar o nosso amor demover
E nos fazer demover
De sempre e para sempre viver
Da tua condição de Senhora das Águas e das marés
Sendo eu o complemento Senhor da Terra e das Montanhas
Para universalmente marcarmos o nosso viver de seres amados, dos nossos feitos e façanhas…
João Paulo S. Félix

Monday, January 2, 2012

Letras a mais para viver a paixão...



Letras a mais para viver a paixão…
Em casa, no meu lar, no meu espaço
Deixaste no meu correio, lugar privado de segredos e revelações
Me deixaste um convite: um convite repleto de convicção e com todas as razões
Para o nosso encontro, para juntos estarmos
No pequeno bilhete dizias
Segue os clássicos românticos que no chão coloco para me encontrares
E assim o fiz… Passei Camões, Pessoa, Cervantes
Os mesmos pisei, num trilho que nunca havia percorrido antes
Passaram para trás as Mensagens e os Lusíadas, os Quixotes e as Dulcineias
Amores de outrora, com outras formas de expressão, com outras maneiras
Até a ti chegar, Deusa minha e Ninfa sublimada
Pessoa por mim sempre e por todo sempre desejada
Pessoa que e pela qual todas as loucuras cometo
E a ti, minha paixão, o paraíso infindavelmente te prometo
Como garante do que no meu coração vai
Como a mais bela rosa que te dou
Como a mais bela flor com que te presenteio
Ser que me enche o ego, me faz perder a razão e me faz ser cheio
Cheio de sentimentos avassaladores
De razões que a razão desconhece
E que jamais o meu ser esquece ou desvanece…
Tu: por ti minha Eurídice e Julieta eterna
Ser por quem nutro uma ternura muito mais que fraterna
Algo que pode ser saudavelmente doentio
Algo que jamais será do piorio
Porque quando se ama tudo vale a pena
Porquê? Porque tudo vale e valerá a pena quando a exaltação jamais for pequena
Exaltação e o ímpeto de amar e de me sentir amado
De almejar perpetuamente te coroar
Como fiel e legítima detentora do meu coração
Que a ti te confio, que a ti te reservo
A ti pessoa que venero, a ti que sempre quero
Como minha Vénus e Afrodite de inteira condição
A ti: que me fizeste os livros para o ontem deixar e esmagar para contigo poder vivenciar
A nossa união, o nosso comungar: como ser uno, como ser sensação
Capaz de viver um amor com toda a chama… a chama da nossa paixão…
João Paulo S. Félix