Tuesday, January 17, 2012

Névoa de amor... Névoa de esplendor...



Névoa de amor… Névoa de esplendor…
Quis num dia como sempre há dias
Irromper porta fora de forma firme e decidida
Disposto a tomar a mais bela, a mais emblemática, a mais deslumbrante medida
De correr por ti, de atrás de ti ir
E jamais de ti desistir
Saí do meu trono onde calmo estava
Para o cruel e revolto mundo desbravar
Até a ti, meu amor poder encontrar
E a intempérie fui vislumbrar
A névoa… a névoa densa e libertina
Que tive de dissipar, que tive de cruzar
A mesma névoa indaguei e decidi ousar
As convidar para a poder gladiar
E a mesma me disse: terás de nos demover, terás de nos traspor
Um grito revolto soltei, um grito de dor, um grito de esplendor
Gritei o teu nome com sentimento e emoção
Com o sentimento que pára o universo, com o sentimento que jamais nego
E que para sempre desejo, quero e venero
O mesmo sentimento que coragem me concedeu
Para dobrar tal promontório, com a força que o nosso amor me deu
E as nuvens enfrentei: enfrentei e ganhei
Ganhei o direito que sempre desejei
De a ti poder chegar, de a teu lado poder estar
Amor meu, amor amado
Ao campo de flores chego e a ti te vejo
Estavas bela e com o teu vestido deslumbrante
Aquele com o qual já te tinha visto antes
Mas… estavas diferente: com um brilho e essência diferente
Com um aroma e uma fragrância surpreendente
A ti te beijei, te abracei e te ouvi confidente
Este perfume é o cheiro da nossa paixão
Aquela que nos junta: aquela que nos une, que nos move: aquela que nos vai no coração…
João Paulo S. Félix

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