Tuesday, July 31, 2012

Pontuar a noite com as estrelas do nosso amor...



Pontuar a noite com as estrelas do nosso amor…
Vamos vivendo como se de um sopro se tratasse
Vamos evoluindo no nosso viver com a ânsia
A ânsia e um desejo descomunal
De poder pontuar
De poder algo escrever e gravar
Onde? Não se sabe: falam sim de um livro… o livro da vida
Daquela que dizem ser mortal e por todos nós jamais revivida
E nós… tu, eu… a nossa mescla…
A nossa união…
Algo almeja ver como concretização
A concepção de enfâse ao nosso viver: ao viver do nosso coração
Aquele que vemos emergir da humana solidão
Aquele que se quer desprender da vil e banal imposição
Para poder voar: voar até mais não
Num sentimento: num sentimento chamado paixão
Aquele que nos uniu: aquele que nos atraiu
Para os enredos do sentimento
Do sentimento que não sacia
Daquele que causa complexidade num mundo mediano
Que se basta com a média medida
Algo avesso ao amar: ao amar sem medida ou porção
Sem referencial ou orientação
Sentimento alado que leva ao olhar, adorar… beijar…
O beijar que faz algo se adensar
A vontade de um abraço, a vontade de um mundo arrebatar
Vontade, ambição e desejo de concretização
Do amor num acto de carnal origem
Mas de divinal marca, de fascinante miragem
Aquela que nos faz entrar…
Entrar numa nova esfera e nela cada um se entregar
Entregar ao querer ao outro se dar
Se dar sem desdém
Numa entrega tão intensa como soberana
Aquela da qual tudo emana
Aquela que nos faz marcar
Marcar os dias, marcar especialmente as noites
Com estrelas que iluminam a nossa dádiva
A nossa dádiva nesta vida
Na qual visamos a elevação
À divina: à Olímpica condição…
João Paulo S. Félix  

Monday, July 16, 2012

Carrossel de todas as emoções...



Carrossel de todas as emoções…
Num dado momento…
Num ponto nevrálgico do nosso contentamento…
Fomos a uma dessas feiras e certames
Naquelas onde tudo se vê, tudo se vende e tudo se apregoa
E no meio daquele amontoar de sensações te pedi: te pedi que me ames
E tu de forma altiva e avassaladora
Para mim avançaste e a minha boca enfeitiçaste
Com um ósculo compromissório…
Com um gesto promissório
Um acto que me deu coragem e convicção
A convicção em toda a nossa relação
Aquela que tem como baluarte o coração
Aquele em que sentimos a paixão
A paixão: fogo da nossa união
E puxei: puxei a tua mão
E te convidei para um carrossel
Um qualquer divertimento presente naquele lugar de celebração
Ao que tu me olhaste e ao meu ouvido segredaste
Porque não: porque não o carrossel da nossa elevação?
Aquele em que com arte e engenho
Aquele em que com mérito, criatividade e empenho
Damos palco ao nosso amor
Damos luz ao nosso esplendor
Damos ânimos aos nossos sentimentos
Sentimentos movidos por vitais momentos
Aqueles momentos por nós sempre sublimados
Aqueles que em todas as nossas vidas esperamos
Para os poder vivenciar na primeira e única pessoa
Para podermos deles dar testemunho
Para no espaço dos viventes do amor colocarmos o nosso cunho
Cunho de seres alados e aliados
De seres fascinantes e radiantes
Com luzes de amor e laivos de apaixonados…
João Paulo S. Félix 

Tuesday, July 10, 2012

Nas horas das matemáticas das emoções...



Nas horas das matemáticas das emoções…
Lancei-me nas horas na busca de uma bebida
Fria, gélida ou simplesmente aquecida
Fui em busca de algo para beber
Algo que me pudesse matar a sede
Sem máscaras, uma bebida que me conduzisse a uma verdade
Mais exacta que a matemática
Mas mais complexa do que esta disciplina prática
Como prática é essa ciência que no mundo existe
Uma ciência que me disseram poder somar
Somar soluções, somar emoções
Emoções vividas em corações
Corações apaixonados
De humanos seres alados
Quis sobre esta matemática me querer versar
Quis nela ser conduzido
E acabei por ti seduzido
Manipuladora dos números e das fracções
Tu: deusa das minhas sensações
Deusa que me faz nela poder crer
Deusa que me permite vislumbrar: que vale a pena viver
Por ela, nela e não mais do que nela
Ela, tu: manancial de vida e portadora de uma mensagem
De esperança, amor, sentimento e coragem
A mensagem que sempre aguardei receber
E que me fazia na janela ficar
Aguardar a chegada de um colibri
Que ma pudesse trazer, que ma pudesse revelar
Mas… Vieste tu, vieste para ficar
Não para dividir, mas deveras para unir
Sentimentos e vivências
Portadoras e carregadas de essências
Queridas por quem algo quer mesclar
À sua ínfima condição residual
Convertendo tal ser: num ser especial
Por poder o amor viver, por poder nele querer estar
E desse mundo, desse universo e dessa rota jamais se querer afastar…
João Paulo S. Félix  

Friday, July 6, 2012

Saudade do toque no amor e na paixão...



Saudade do toque no amor e na paixão…
Cheguei à beira de uma elevação
De um ponto alto que me permitiu sentar e dar aso ao acto de reflexão
E comecei a meditar… em algo de que me fui recordar
De um sentimento: a saudade
A saudade e a nostalgia
A nostalgia de o poder fazer dia após dia
O sentir… o tocar…
O tocar e o toque
Na pele, no corpo, no leito corporal
Da pessoa fascinante, aquela que deveras é especial
Saudades tenho da manipulação dos meus cabelos
Saudades tenho de as pontas das mãos usar
Para nos fios de ouro de alguém amado poder pentear
Pentear ao sabor de beijos feitos água
Essencial à vida, essencial à humana existência
Da humana existência repleta da essência
Essência e fragrância de amor pelo ar
Um odor peculiar
Um aroma tão forte quanto doce
Tão casto quanto proibitivo…
Saudades tenho de sentir a respiração
Sentir o sentimento a pulsar em mim
De sentir-me asfixiado pelos beijos de coração
Pelos beijos frutados feitos pólvora de perdição
Que conduzem a actos de amor e desejo
Actos de envolvência e jogos de sedução
Jogos feitos com as regras de paixão
Das regras que instituem que tudo se faça com emoção
A mesma que ininterruptamente pela a que se possa voar
Voar sem os pés dos térreo espaço tirar
Voar sentidamente, voar nitidamente
Num sentimento único e de exaltação
Num sentimento avesso a calculismos e amante da improvisação
Porque a mesma prova maior da sensação
Do sentir amado, do sentir o amor
Que saudades tenho de poder amar
Que ganas tenho de poder dizer amo-te
Que vontade tenho em dizer: quero sempre a teu lado poder ficar
Para algo inolvidável podermos vivenciar…
João Paulo S. Félix 

Thursday, July 5, 2012

Ordena que te ame...



Ordena que te ame…
Num momento dado aos ventos
Num daqueles em que se vivem sentimentos
Foi-me emanada uma ordem superior
Um chamamento imperativo, altivo e com imenso valor
Foi ordenado por ti que te ame
Que te sublime…
Que te faça subir ao mais alto patamar
Aquele onde tu queres estar
Naquele onde queres enfatizar
O que sentes por mim e em relação a nós
A nós que juntos e cúmplices… jamais nos sentimos sós…
Enlaçamos as nossas mãos e decidimos partir
Partir com a garra e com a certeza do que em nós estava a emergir
Um puro sentido de amor
Um sentimento que nos quis dar esplendor
Esplendor e intenção
De fazer erguer mais alto: o que nos vai no coração
No coração que predestinamos ao ser amado
Aquele que vamos querer sempre ter a nosso lado
Aquele que nos faz feliz
Aquele que também nos faz sorrir
Aquele que tem o condão de sempre nos querer ouvir
Ouvir e todo o seu corpo ofertar
Como porto de abrigo seguro onde almejamos sempre poder aportar
Nos momentos de maior dor e desilusão
Nos momentos de maior pranto e de grande escuridão
Momentos pontuados pela luz de um amor tão belo
Tão belo, tão casto, tão sincero
Amor sem mácula, amor sem maldade
Um amor feito realidade
E dotado de majestade
A majestade da mescla de vontades
Vontades e pretensões
As pretensões ao ser-se preenchido
As pretensões de se ser enriquecido
Com o dom da paixão
Um dom especial… Como especial é poder cantar a canção
Aquela que em uníssono imortaliza
E tende a perpetuar
Uma trova de amor que neste banal lugar se tem ensejo de se gravar…
João Paulo S. Félix