Tuesday, July 10, 2012

Nas horas das matemáticas das emoções...



Nas horas das matemáticas das emoções…
Lancei-me nas horas na busca de uma bebida
Fria, gélida ou simplesmente aquecida
Fui em busca de algo para beber
Algo que me pudesse matar a sede
Sem máscaras, uma bebida que me conduzisse a uma verdade
Mais exacta que a matemática
Mas mais complexa do que esta disciplina prática
Como prática é essa ciência que no mundo existe
Uma ciência que me disseram poder somar
Somar soluções, somar emoções
Emoções vividas em corações
Corações apaixonados
De humanos seres alados
Quis sobre esta matemática me querer versar
Quis nela ser conduzido
E acabei por ti seduzido
Manipuladora dos números e das fracções
Tu: deusa das minhas sensações
Deusa que me faz nela poder crer
Deusa que me permite vislumbrar: que vale a pena viver
Por ela, nela e não mais do que nela
Ela, tu: manancial de vida e portadora de uma mensagem
De esperança, amor, sentimento e coragem
A mensagem que sempre aguardei receber
E que me fazia na janela ficar
Aguardar a chegada de um colibri
Que ma pudesse trazer, que ma pudesse revelar
Mas… Vieste tu, vieste para ficar
Não para dividir, mas deveras para unir
Sentimentos e vivências
Portadoras e carregadas de essências
Queridas por quem algo quer mesclar
À sua ínfima condição residual
Convertendo tal ser: num ser especial
Por poder o amor viver, por poder nele querer estar
E desse mundo, desse universo e dessa rota jamais se querer afastar…
João Paulo S. Félix  

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