Nas horas das
matemáticas das emoções…
Lancei-me nas horas
na busca de uma bebida
Fria, gélida ou
simplesmente aquecida
Fui em busca de algo
para beber
Algo que me pudesse
matar a sede
Sem máscaras, uma
bebida que me conduzisse a uma verdade
Mais exacta que a
matemática
Mas mais complexa do
que esta disciplina prática
Como prática é essa ciência
que no mundo existe
Uma ciência que me
disseram poder somar
Somar soluções, somar
emoções
Emoções vividas em
corações
Corações apaixonados
De humanos seres
alados
Quis sobre esta
matemática me querer versar
Quis nela ser
conduzido
E acabei por ti
seduzido
Manipuladora dos
números e das fracções
Tu: deusa das minhas
sensações
Deusa que me faz nela
poder crer
Deusa que me permite
vislumbrar: que vale a pena viver
Por ela, nela e não
mais do que nela
Ela, tu: manancial de
vida e portadora de uma mensagem
De esperança, amor,
sentimento e coragem
A mensagem que sempre
aguardei receber
E que me fazia na
janela ficar
Aguardar a chegada de
um colibri
Que ma pudesse
trazer, que ma pudesse revelar
Mas… Vieste tu,
vieste para ficar
Não para dividir, mas
deveras para unir
Sentimentos e vivências
Portadoras e
carregadas de essências
Queridas por quem
algo quer mesclar
À sua ínfima condição
residual
Convertendo tal ser:
num ser especial
Por poder o amor
viver, por poder nele querer estar
E desse mundo, desse
universo e dessa rota jamais se querer afastar…
João Paulo S. Félix
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