Friday, December 31, 2010

Votos de um óptimo 2011






O "João Paulo Félix - O que ele pensa..." deseja a todos os seus leitores, visitantes e amigos maravilhosos e fascinantes um óptimo ano de 2011 com tudo o que de melhor o mundo vos possa ofertar.

Friday, December 24, 2010

Conto inédito: "Um sonho transformador de Natal..."



A todos os meus queridos leitores e visitantes do "João Paulo Félix - O que ele pensa..." presenteio-vos com um conto da minha autoria que espero que seja do vosso agrado e que vos faça pensar neste: "Sonho transformador de Natal..."

Feliz Natal...


http://www.megaupload.com/?d=5NFH1Z0O

Thursday, December 16, 2010

Natal de crise ou crise de Natal?!?!



Natal de crise ou crise de Natal?
Meu querido mês de Dezembro
Um momento muito intenso, uma altura que muito lembro
Uma ocasião propícia para reflexão: para parar.
Parar e interiorizar,
Acima de tudo pensar naquilo que à nossa volta está a passar.
Num momento em que a palavra de ordem é contenção
E as oferendas não podem ser as sonhadas mas aquelas que se possam dar com boa intenção,
Numa fase em que as pessoas correm atrás do Natal,
Atrás do encontro da prenda especial
Do presente modelo, do presente sensacional
Em que a obsessão pelo comprar é superlativa
E em que toda e qualquer montra é atractiva,
Dou por mim a indagar
Se tudo isto é o verdadeiro Natal.
Se, embora sendo altura de crise, é este o verdadeiro Natal
Ou se temos entre nós, uma crise de Natal?
Tem-se perdido a essência desta data, desta quadra mágica
Do nascimento de Jesus Menino, da reunião familiar
Em torno de uma mesa, em torno de um braseiro especial
Onde todos se sentem únicos e essenciais
Tendo a nosso lado: tios, primos, avós e pais,
Um espírito de confraternização, mas também, época de solidariedade
Para com quem precisa de tornar em si o Natal realidade.
Uma era de união planetária, de mitigação de conflitos: um momento ideal...
Este sim é o espírito e a especificidade do Natal
A menos que seja a minha visão ideal
E tenhamos entre nós, um Natal de crise em vez de uma crise de Natal…
João Paulo S. Félix

Wednesday, December 15, 2010

Correr riscos com uma missão: Felicidade...


Correr riscos com uma missão: Felicidade…
Todos correm riscos, todos corremos riscos
Buscamos o sol onde ele se dissipar, cortamos as rosas mais belas do jardim sem olhar a picos
Quebramos barreiras, destruímos protocolos
Andamos de mão dada, distribuímos blocos
Blocos de preocupação, de peso, de receio, de desilusão, de tristeza
Somos confidentes e pacientes nos momentos de dureza
Partilhamos os mesmos sentimentos, olhamos o mesmo horizonte
Bebemos lições, emoções e ilações da mesma fonte
A fonte da vida: a fonte da água vivificante
Deveras querida e reconfortante
Que nos torna fortes e decididos
Para vencer, para lutar contra os obstáculos perdidos
Contra tudo o que em nossa frente se colocar
E sempre temos coragem para em frente andar
Com uma certeza, com uma segurança
De nunca sós estarmos
De com aqueles que nos adoram, ao lado andarmos
Aqueles que nos ajudam e que nos escutam sempre que na nossa existência caminhamos
Sendo eles os nossos portos de abrigo
Aqueles que nos amparam, quando estamos em perigo
Por isso: Nunca desistas, não te deixes desvanecer, nunca fiques desiludido, nunca sejas duro contigo
Porque por todo o tempo e por todo o teu trilho terás ao teu lado o teu grupo amigo
Porque com eles chegamos à verdade, porque são eles a nossa felicidade…
João Paulo S. Félix

Tuesday, December 14, 2010

Parar o tempo para o amor sempre poder reinar...


Parar o tempo para o amor sempre poder reinar…
Pára: pára, não avances mais
Não tornes todos os momentos triviais
Pára tempo: Pára
Pára toda esta encruzilhada
Dá-me tempo, dá-me asas, dá-me tudo o que me possa conceder
Para jamais poder desvanecer, para jamais poder perder
Aquele que foi, que é e que virá sempre a ser
O amor: o amor de uma vida: da minha vida
O amor: fogo ardente da paixão por mim vivida
Deixa-me viver o amor: a paixão, o calor, o aconchego
Daquela pessoa que me acolhe em segredo
No seu corpo, no seu catre, em seu peito
Aquela que venero, aquela que me faz ver e fazer acontecer o amor perfeito
E que amor perfeito, que vem de perfeito coração
Coração de quem ama, de quem sobeja, de quem deseja
Deseja o Olimpo e a realidade: um amor de eternidade
Que seja por todo o tempo e para a posteridade
Sentido de forma inflamada, raivosa, rangente, cortante, profundo, intenso
Um amor de sensação e não tanto de apelo ao senso
Ao senso, à razão
Porque tudo isto é amar
Amar para o humano ser se deleitar, para o humano ser no Universo sempre reinar
Como detentor de majestade, bondade: para esta dádiva indefinidamente se celebrar…
João Paulo S. Félix

Monday, December 13, 2010

Uma corrida de amor incessante...


Uma corrida de amor incessante…
Corri de forma louca e desenfreada
Até a ti chegar: a ti… pessoa por mim amada
Até chegar a algo que me fizesse recordar
A pessoa fascinante que és: alguma coisa; algum objecto, algum artefacto, algum lugar
Que esteja dotado da nossa essência, que esteja dotado do nosso espírito
Algo presente ou futuro e jamais algo que seja pretérito
Continuo delirante em busca de ti: em busca de mim
Por essas ruas, becos, cantos, vielas ou qualquer jardim
Porque ao sentir-te em todos os nossos espaços, sinto-me em mim e dentro de mim
Sinto-te em mim: passando a ser um ser sem fim
Deparo-me com o nosso magno local
Um local belo, fascinante, especial
Onde fui encontrar algo teu
Bem perto de um pequeno camafeu
Encontrei pétalas de uma flor por ti aromatizada
De uma simples flor por ti tocada
Que me fez gritar e dar a alvorada
Uma alvorada de amor, uma alvorada abençoada
Abençoada e molhada
Pelas lágrimas que do meu rosto começam a correr e da chuva que passou a aparecer
Para certamente me dizer
Que o amor encantado, é sempre um amor molhado
Um amor de especificidade, um amor sem réstia de pecado
Um amor de sorriso, um amor de esperança, um amor saboreado: um amor beijado…
João Paulo S. Félix

Friday, December 10, 2010

Um sonho mítico de amor... Um mítico sonho de paixão...


Um sonho mítico de amor…Um mítico sonho de paixão…
Sonhei de uma noite mágica de encantamento
De encantamento, de misticismo, vividos no meu sonhar
Um sonhar… que para todo sempre quererei recordar
Um sonho: não foi só um sonho: foi a manifestação
A manifestação de um sentimento: a manifestação de uma paixão
Uma paixão ardente, sagaz, envolvente, de arrasar
Todo e qualquer humano ser que a ouse desafiar
Uma paixão: um amor inigualável
Um amor dotado de um nível incalculável
Um amor vivido por anjos
Anjos castos, puros e de entrega sem precedente
Anjos do Olímpico e miraculoso lugar
Que no seu catre de romance o amor quiseram perpetuar
Com uma noite de amor sem fim: com uma noite de paixão sensacional
Cantada por ninfas, deuses, ciclopes: cantada com alma e com uma entrega nunca banal
Porque extasiantes estavam com aquele memorial
Criado pelas divinas criaturas
Que ousaram o Céu e a Terra juntar
Que ousaram a Água e o Fogo aproximar
Porque amar é sublimar
Com o coração, com o corpo, com o sentimento
Sentimento e entendimento
Com o entendimento de que todo o amor deve ser envolvido com aroma de incenso
Que todo amor, porque toda a paixão devem ser vividos com carácter intenso…
João Paulo S. Félix

Somente um banco vazio de jardim...


Um banco de jardim vazio…
Deambulo numa noite de névoa
Uma noite fria e em que a visão já não é boa
E começo num jardim a vislumbrar
Algo que me fez, algo que me faz parar
Um banco: somente um banco
Um simples banco de jardim
Alvo da minha contemplação, interesse e atenção sem fim
Nele me sento a pensar
Na quantidade de pessoas que ele já teria tido de suportar
Nos pensamentos que nele já teriam nascido
Nas decisões que ele já teria vivido
Um banco: tão somente um banco
Um banco gélido, um banco vazio, um banco melancólico
Melancólico e cinzento, um banco triste e de comoção
Mas lembrei-me logo, que a tristeza também faz parte do coração
Da vivência humana, do mundo banal, do espaço planetário
Onde todos somos unos, onde todos somos ser solitário
Em lutas pelo bem supremo, em gládios, ás vezes, sem precisar
Por já nada mais se poder realizar, por ser um gladiar, por gladiar
E assim me vou e me deixo ficar
Pensativo daquele banco agora só
Daquele banco que agora passará a meter dó
Ali só, vago sem ninguém
Até que outro alguém nele se sente, sem pensar, nem olhar a quem…
João Paulo S. Félix

Thursday, December 9, 2010

Envolvência de sentimentos... de um sentimento chamado Amor...


Envolvência de sentimentos…
Ouço música no ar e por ela me deixo transportar
E sem saber: começo a dar por mim a dançar
Dançar e a rodopiar, de forma fascinante e sem precedente
De forma mágica, divina, envolvente
E no prolongar dessa manifestação
Começo a deixar o meu coração falar
Deixar o coração falar com o aval também da razão
Começo a pronunciar um verbo de encantar
Um cântico de extasiar
Começo a vociferar um verbo chamado "AMAR"
O verbo do amor definitivo
O verbo do amor vivido
Um manancial de emoções e sensações
Que nos invadem, que nos embalam
Porque amar: é nos braços do outro estar
Porque amar é no outro sempre confiar
Sem temer, sem nada ter a recear
Amo-te: Amo-te muito e sem cessar
Faz-me baloiçar, projectar; deste mundo me arrastar
Para um espaço superior de encantamento e de paixão
Onde possamos viver o nosso memorial
Onde o nosso sentimento possa ser imortal
Porque amar: amar é imortalizar
Amar: amar é louvar
Querendo sempre te beijar, envolver, cantar, admirar… idolatrar…
João Paulo S. Félix

Friday, November 26, 2010

Um portal mágico de exteriorização interior...


Um portal mágico de exteriorização interior…
Basta: chega de privação; quero a imensidão
Basta de quatro paredes, quero ter e ver acção
Acção do mundo exterior, acção deleitosa
Deleitosa e imperiosa
Levada a efeito neste belo espaço planetário
Actividades que nos fazem sair do mundo do imaginário
Abri… Abri a janela para ver: para ver e com o exterior conviver
Abri-te e tu me concedeste
Uma visão de cortar a respiração: permitiste-me a levitação
De pensamentos, de emoções, de sentimentos
Fizeste-me deixar de ser cativo a todos os elementos
Elementos internos que me acorrentavam
Acorrentavam, amordaçavam e me barravam o contacto com a beleza
Com a beleza, subtileza que é tida por tudo o que compõe
Tudo o que compõe o belo quadro mundano geofísico
Tudo aquilo que me consome, tudo aquilo que me engole
Por ser de magno fascínio, por ser de magno poder
Que faz o meu ser simplesmente querer ficar a ver
Tudo o que me pode ser dado a conhecer
Neste espaço de encantar
Com paisagens de arrasar
Pintadas por deuses, sublimadas pelas ninfas e guardadas pelos anjos
Lugares… mágicos: lugares para sempre querer guardar: para sempre se quererem recordar…
João Paulo S. Félix

Thursday, November 25, 2010

Saudades, saudades, simplesmente saudades...


Saudades, saudades, simplesmente saudades…
Sinto saudades de quando sentia saudades:
Sinto falta de sentir saudade
Mas ainda hoje sinto saudade
De momentos de alegria, de carinho, ternura, de eternidade
Tenho saudade… daquela idade
De sonho e brincadeira constante, saudade do tempo do sol nunca poente
Momentos de alegria, vida, imensidão de segurança
Numa palavra: nostalgia do ser criança
Tenho saudades de algo não tão longínquo
Saudade de te envolver, saudade de te prender, saudade de te amar
Sinto carência de tais momentos, momentos de encantar
Momentos que ao meu ser vinham reconfortar
Sinto saudade também, do tempo em que via o mundo como lugar encantado
Sem dor, ódio, rancor: quando via a Terra como espaço sublimado
Sinto falta: todos temos falta
Dos que já partiam e que a nossa alma feriram
Feriram com a sua ausência física em nossos momentos; em nossos caminhos
Saudades do que nos amavam, que nos eram queridos, dos que nos davam carinhos
Sinto falta: como todos devem sentir falta
Daqueles que éramos e já não somos
Daqueles momentos que vivíamos e que agora já não vivemos
Devido ao simples facto; devido à simples circunstância de… crescermos
Crescermos e Homens nos tornar-mos e esses momentos só lembrar agora podermos
Como garantes de que vivemos, como garantes de que existimos
Que existimos e que actuamos, que existimos e que representamos
Neste palco da vida, neste lugar onde o tempo não pode parar
Onde todos nós nos queremos eternizar…
João Paulo S. Félix

Thursday, November 18, 2010

Um texto de amor: Fascinante e sedutor num ambiente acolhedor...


Um texto de amor: Fascinante e sedutor…
Vem amor, vem: não esgotes o precioso dom da temporal existência
Bate a porta e deixa-te conduzir pela essência
Essência de desejo, de amor que pairam no ar
Anda querida: vamo-nos realizar
Enquanto seres, enquanto humanas criaturas
Vamos cometer todas as loucuras
Que a nossa paixão permitir
Que o nosso Homus queira sentir, e queira fazer existir
Tudo está preparado para nós
Para não nos sentirmos sós
As pétalas pelo chão, os sais na cálida água estão
Os flûtes de espumante; no nosso espaço: as nossas músicas ecoam como recordação
Da forma como se desenvolveu a nossa aproximação
Naquele dia… naquele fantástico dia
Porque sempre há um dia
Um dia de apresentação
Que nos toca no coração
E que faz despertar em nós, a grande sedução
Pelo amor, pelo realizar, pelo fantasiar, pelo fascinar
Fascinar de algo inextinguível, fascinar de algo especial
Que sempre se quer viver, que sempre se quer amar: Porque o amor é um sentimento imortal…
João Paulo S. Félix

Monday, November 15, 2010

Mulher Anjo da Humanidade...


Mulher Anjo da Humanidade…
Mulher, mulher, mulher: mulher ser perfeito
Sem qualquer mácula, sem qualquer defeito
Mulher: sempre Mulher
Deveras a melhor Criatura que a Terra soube acolher
Mulher sempre e para sempre Mulher
Que todos sabe cativar, que todos sabe seduzir, que a todos sabe envolver
Mulher; outra vez Mulher
Que é imaculada no lar e que os seus filhos tende sempre a querer adormecer
Mulher: mais uma vez Mulher
Inexcedível em esforço profissional, em entrega ao projecto que procura desenvolver
Mulher: Porque tende sempre a haver Mulher
Que exerce no homem fascínio, idolatria, paixão
Paixão ardente, sem fim, e que jamais conseguirá fazer o Sol-pôr
Porque mulher: mulher é amor
Mulher, Ser abençoado por Deus
Mulher: musa, ninfa, maravilha, cantada por Orfeu
Mulher, constantemente Mulher, intensamente Mulher
Bela, fascinante, brilhante… de difícil explicação
Mulher: eterna e sedutora canção
Mulher… Sem palavras de igual comparação
Mulher Vénus, Mulher Afrodite
Mulher: doce visão e fantástica consolação
De problemas vividos, de caminhos seguidos
Mulher… Mulher Anjo na Humanidade
E por toda a Eternidade…
João Paulo S. Félix

Thursday, November 11, 2010

Um arrepio de ardor... Um arrepiar de amor...


Um arrepio de ardor… Um arrepiar de amor…
Algo aconteceu e… comecei alguma coisa a sentir
Senti um sopro, um arrepio por todo o meu corpo que me fez reprimir
Um sopro ao de leve, mas um sopro ardente e envolvente
Um sopro de carinho, um sopro que me fez ficar quente
Um sopro, uma brisa de excelência
Que me fez sentir a reverência
De algo de encantar, de algo de extasiar
Deu-me vontade de levantar e começar a deambular
Sem norte, sem lugar, sem ritmo… simplesmente bailar
Ao sabor de tão querida dádiva, de tão sumarenta manifestação que se fez vir pelo ar
Manifestação de amor, manifestação de paixão
Que o ser arrebata, que o ser conquista no coração
Porque o amor…
O amor é um sopro com sabor
É um caminho cheio de valor
Um valor incalculável e sensacional
Que faz todo o humano ser deixar de ser real
Que fazes queres sempre de ti viver
Sem te deixar fugir, sem te querer deixar adejar, sem pensar em te perder
Porque tu… Porque tu paixão descontrolada
Fazes do Homem uma espécie para sempre amada, adorada, idolatrada…
João Paulo S. Félix

Liberdade: Uma sensação... Liberdade uma constatação...


Liberdade: uma sensação… Liberdade uma constatação…
Liberdade, Liberdade, Liberdade: Liberdade não é só uma palavra
Liberdade deverá ser sempre uma verdade
Liberdade, ser livre, estar liberto
Liberto de ódios, dores, constrangimentos: ser Livre ser um ser bem desperto
Jamais te deixes aprisionar
Nunca em tempo algum te deixes amordaçar
Nunca permitas que te castrem a vontade, os sonhos, a tua personalidade
Que pertence ao teu ser, que é da tua realidade
Anda livre… Sê livre
Voa alto com amor, alma, esplendor, raiva, ganância, carinho, segurança
Anda livre, Sê livre
Porque é o teu direito, porque te é inerente
Inerente por seres gente
Não deixes que te privem a alma que te retirem a emoção de viver
Porque dessa forma: porque dessa forma te encontrarás a desvanecer: te encontrarás a morrer
Ninguém pode ou consegue viver sem respirar o ar da liberdade
Ninguém é ditoso sem saber o que é ter essa capacidade
Nenhum humano ser deve viver sem ser feliz
Nem devia ser permitido deixa-lo cair em ardis
Que lhe retiram essa qualidade
Porque ser livre deve ser para sempre
Porque ser livre deve ser para toda a eternidade, posteridade, imortalidade…
João Paulo S. Félix

Wednesday, November 10, 2010

Cancro:Um texto de reflexão sobre um tema afecto à globalização…


Um texto de reflexão sobre um tema afecto à globalização…
Sinto raiva, ódio, dor, repulsa
E com enorme vontade de indagar
Sobre a forma como te fazes chegar
Sem hora e sem avisar
Tu, sim, tu: que raivosamente tiras vidas da vida
Tu, sim, tu: que tiras do mundo pessoas com emoções já vividas
Tu, sim, sempre tu: que és sempre cruel com as partidas e sem tempo para as despedidas
Despedidas que nunca deveriam existir
Tu tendes sempre a perseguir
O humano ser, aquele que quer crescer; aquele que quer viver
Viver o amor, viver a paixão, viver o afecto, viver o carinho, viver a sensação
Da vida humana soberana, da vida humana fascinação
Tu CANCRO, sagaz e sem igual
Atacas sempre de forma silenciosa
Deixando tudo e todos de forma anormal
Tu, outra vez tu, que tiras forças a quem tem vida imperiosa
Em trabalho, na família, no lazer
Que retiras da existência o seu sumo, que retiras da existência o prazer
Mas tu, curioso detentor de coragem
Que fazes todos ter a audácia de te quererem pôr à margem
À margem da tua luta, à margem dos seus caminhos
Porque com a gigante força humana, que de todos recebem carinhos
Conseguem ter ânimo e galvanização para te gladiar
Sempre com um intuito, sempre com uma intenção
Te vencer, te derrubar para sempre poder triunfar…
João Paulo S. Félix

Saturday, November 6, 2010

Música paixão... Música sedução...


Música paixão… Música sedução…
Começo-te a ouvir, de forma pianíssima
De forma pura, branda, castíssima
Não sei como vens, só sei que bem me fazes
E que me dotas de energias capazes
De todas as barreiras destruir
Sinto-te sair das colunas para me envolveres
Me envolveres, para me acolheres
Acolheres e adormeceres
Adormeceres a parte negra do meu ser
Para fazeres surgir o melhor que tenho dentro de mim
O melhor, o mais belo, o mais similar à flor que se encontra no jardim
Fazes em mim despoletar o amor e a paixão
Fazes crescer em mimo carinho, a ternura, a observação
Pelo fascinante, pelo maravilhoso, por tudo o que existe que tenha emoção
Contínua, vem-te com as tuas notas graves e de êxtase
Que o meu Homo seduzes
Me seduzes e te concedo a oportunidade para que me uses
Que me uses para dançar, para a alegria exteriorizar
Mas também, para a reflexão suscitar
Reflexão de vida, reflexão de ritmo, reflexão com notas de encantar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, November 3, 2010

Na vida como num palco...


Na vida, como num palco…
Todos devemos viver a vida, saborear esta dádiva
Que deve ser preservada, que tem de ser tratada de forma afectiva
Devemos vive-la como se num palco estivéssemos
No verdadeiro palco: no palco da existência
Onde tudo tem de ser perfeito, onde tudo tem a sua essência
Neste palco onde não há tempo para ensaiar
E onde tudo aquilo que se faz: se faz num intuito de arriscar
Arriscar: dar passos no nosso viver; passos que nos levam
Que nos levam a por vezes a vida indagar
Será que irei errar, será que irei acertar?
A vida é um risco, um risco vivido com emoção
Emoção, delírio, eloquência, paixão
Neste palco faltam o ponto e as pancadas de Molière
A ditarem o compasso do nosso andar, a ditarem o compasso do nosso existir
Neste palco, onde o improviso é rei e onde a tudo de mal temos de resistir
Resistir numa prova de sobrevivência
Que dão à nossa vida magnificência
De prazer, fascínio, encanto e devoção
Para termos firmeza no nosso papel principal
Bem vivido e bem real
Nesta arena planetária
Que tanto pode ter de verídica, edílica como de imaginária…
João Paulo S. Félix

Tuesday, November 2, 2010

Uma troca preciosa e muito graciosa...


Uma troca preciosa…
Concederam-me uma oportunidade soberana
Uma oportunidade real: uma ocasião especial
De trocar de corpo com uma borboleta
Uma borboleta livre, uma mariposa de emoção
Que voa vaga, que voa sem direcção
Comecei a voar e a deixar-me levar
Levar para qualquer lugar: para onde o meu instinto me queria arrastar
Fui sobrevoando árvores de raro esplendor, beijei a mais encantadora flor
Bebi da água fresca das mais idílicas cascatas
Passei ao largo dos campos e das estepes pacatas
Envolvi-me de amores com aromas que inalava
Acarinhava todo o ser humano que na estrada passava
Guardava em meu cérebro cada paisagem
Cada paragem, cada passagem
Paisagem de cortar a respiração
Dotadas de beleza, dotadas de perfeição
Cenários que me chamavam à atenção
Por não terem tido do Homem intervenção
Voei bem mais alto, bem mais longe, bem mais distante
Indo para lugares de emoção e paixão constante
Tudo admirado como mariposa
Mariposa subtil e voluptuosa
Com quem me confundi
Actuação essa da qual jamais me arrependi…
João Paulo S. Félix

Thursday, October 28, 2010

Para que sempre se vivam... Sentimentos de paixão...


Sentimento de paixão…
Toca-me, toca-me hoje, agora, neste momento
Beija-me com carinho e sentimento
Amo-te: sem vacilar: sem hesitar
Fazes parte de mim: tu estás em mim
Proclamo-te: proclamo-te sem ocaso: sem fim
És especial, fascinante, fundamental
Ao meu viver, ao meu sobreviver
Neste espaço de confusões, de escárnio e mal dizer
És o meu norte, o meu ponto de orientação
Que me indica o caminho, que me indica a direcção
Que devo tomar para a minha felicidade: para o mundo da paixão
Paixão contigo vivida: paixão contigo sublimada
Vem amor, sem medo ou receio
Porque o amor: o amor é forte e inteiro
E quebra todas as barreiras e todos os obstáculos
Amar: amar é voar
Voar sem parar, é beijar
Beijar pelo prazer: beijar por convicção
Que se beija quem privilegiado lugar tem dentro do nosso coração
Contigo atinjo o êxtase o ponto máximo de satisfação
Através de sentimentos puros de amor: através de sentimentos puros de quem idolatra
De quem idolatra… A pessoa esperada… a pessoa amada…
João Paulo S. Félix

Friday, October 22, 2010

Uma casa vazia para a magia com... Sentimentos de verdade...


Uma casa vazia para a magia…
Num passeio que dei, numa jornada que efectuei
Vi algo impressionante, algo místico com que me deparei
Um espaço: uma casa, um casebre
Casebre despido, vago, que me fez parar e pensar breve
No que nele poderia haver, o que ele poderia esconder
Fui corajoso e coragem tive para nele entrar
Para me poder sossegar em relação ao que nele poderia encontrar
Um nada, um ninguém, um deserto
Um deserto real: um deserto aqui bem perto
Um espaço no qual comecei a libertar
Libertar pensamentos, libertar palavras… Libertar
Libertar o que em mim ia, libertar o que me prendia
E comecei a divagar, a fugir e a andar sem daquele espaço sair
Pensei em mim, em ti, em nós, na vida, na existência
Na existência repleta de essência
Essência de magia, essência necessária
Para derrubar tudo o que na humana campanha seja contrária
Àquilo que sonhamos: Àquilo que sublimamos
Como o amor, como a família, como a amizade, como a paixão
Sensações que habitam em nosso coração
Por todo o tempo, por toda a eternidade
Que devem ser defendidos por quem tem…Sentimentos de verdade…
João Paulo S. Félix

Wednesday, October 20, 2010

Outono da vida...


Outono de vida…
Chegou o Outono da vida
Um Outono, uma estação despida
Um tempo de folhas quedadas, uma estação de árvores abandonadas
Uma fase: Uma fase de cor em todos os jardins
De cores belas, envolventes, quentes, sedutoras
Do ser humano redentoras
Cores de Outono que nos fazem pensar
Naquilo que a vida nos faz passar
No que temos que realizar
Para à plenitude do ser chegar
Passeamos pelas avenidas inundadas de folhas
Começam a cair gotas de chuva: que advinham molhas
Molhas frias, molhas contemplativas
Avançamos no caminho, no passeio entre arcadas
E passeamos os nossos olhos por paisagens sublimadas
Autênticos postais intocáveis pelo humano ser
Paisagens que nos fazem crescer
Que nos fazem também, nostalgia sentir
Dos tempos de petiz que vivemos
E que jamais esqueceremos
Momentos ideais de recordação: concedidos por esses belos postais
Postais de natureza e encanto
De beleza e espanto
Que eu quero preservar em mim e: que eu quero tanto…
João Paulo S. Félix

" João Paulo Félix - O que ele pensa..." - 2º. aniversário... Obrigado a todos...


Olá a todos!


Já lá vão dois anos desde que no universo da internet surgiu um espaço: Um espaço especial, um espaço muito acolhedor: Nasceu o “João Paulo Félix - O que ele pensa…” . Desde então: nada mais foi igual… Nada mais foi igual porque: desde o dia 20 de Outubro de 2008, o meu blog começou a cativar cada vez mais pessoas e a envolver cada vez mais sentimentos…


O sítio informático em questão surgiu como forma de o meu ser pessoal expor sensações e emoções vividas ao longo de cada dia da minha vida, de experiências por mim vividas, de afectos por mim nutridos: tudo subjacente na minha vida pessoal e académica exteriorizando tudo o que ia e vou vivendo ao longo da minha existência.


Durante estes dois anos de poemas e emoções, têm sido cada vez mais e em maior número as pessoas que têm o “João Paulo Félix – O que ele pensa…” como seu e como tal: vão-me transmitindo pelos comentários e apreciações que fazem as suas opiniões em relação aos textos o que muito me agrada porque este espaço é vosso.


Muitas foram as comoções vividas ao longo destes mais de 500 dias de vida: choramos, rimos, pensamos, voamos com as palavras, envolvemo-nos em frases, prendemo-nos num enredo de fascínio criado pelas missivas mas acima de tudo: fomos sedimentando/ criando laços fortes de amizade, carinho, ternura, compreensão, afecto que a todos quero desde já agradecer porque: tais sentimentos são o garante da nossa relação de vida humana.


A todos os meus leitores e seguidores, quero agradecer dizendo que este espaço é vosso, sintam nele algo de acolhedor para poderem ir mais além, recuperar e recarregar energias para as batalhas do dia a dia, sempre na certeza de poderem contar sempre comigo para continuar a ser como alguns me designam como conselheiro e psicólogo nos momentos menos bons e termino com uma citação: “ Se tivesse de escolher entre vós e o meu mundo escolheria o mundo, porque o meu mundo, sois vós”.

Muito Obrigado: beijos e abraços
João Paulo S. Félix

Flor do meu amor... Para ser sempre idolatrada por toda a Humanidade...


Flor do meu amor…
Conheci-te verde no jardim; no jardim do esplendor
Colhi-te e coloquei-te no meu mais belo corredor
No meu corredor encantado, no meu corredor abençoado
Abençoado por Deus e por Vénus; por ninfas e por Afrodite
E a tua beleza, desenvolveu-se sem limite
Verde deixaste de ser, para colorida te tornares
E dessa forma percebi a analogia
Com a emoção, com a alegria
Alegria de uma flor: uma flor chamada amor
Uma flor que quando cuidada, deve ser muito bem estimada
Uma flor que quando protegida, deve ser muito bem vivida
Uma flor, um turbilhão: uma flor uma paixão
Paixão: paixão forte e sem precedente
Uma paixão intensa e acutilante
Sentida de forma imensa e cortante
Cortante face ao ódio, cortante face ao mal
Cortante perante tudo o que for mortal
E um garante: garante de imortalidade
De uma flor de eternidade
Chamada amor
Para sempre idolatrada: por toda a Humanidade…
João Paulo S. Félix

Sunday, October 10, 2010

Sensações de vida para o mundo jamais ser esquecido...


Sensações de vida…
Sinto, respiro, penso, observo
Tudo quanto o planetário espaço me tem para conceder
Tento tudo prender, captar, dentro de mim conter
Tudo que me é dado a conhecer, tudo o que me é ofertado
Como dádiva de algo perfeito, como doação de algo dourado
Caminho pelas avenidas desta vida em passo de contemplação
Tentando guardar tudo em meu coração
No meu coração e na minha mente
Onde tudo mexe, muda, onde nada é indiferente
Tacteio tudo que posso manipular
Para poder tudo sentir: para tudo poder saborear
Com o toque suave e deleitoso das minhas mãos
Que tento esgotar até à exaustão
Para de tudo poder ter apreensão
Enquanto o tempo avança desenfreado na ténue linha da vida
Que tem de ser vivida
De forma intensa e especial
Saborosa e imperial
Porque a vida é curta e o livro do mundo é extenso
Como tal: tenhamos dele um controlo intenso
Para jamais cairmos no abismo imenso
Do tempo perdido, do mundo esquecido…
João Paulo S. Félix

Friday, October 8, 2010

Sempre ter vontade para amar... com chuva que cai por amor...


Chuva que cai por amor…
Vejo-te cair: caís de forma copiosa
Copiosa e furiosa
Porque caís desse jeito?
O que terá o humano ser feito?
Para ser merecedor de tal dilúvio?
A resposta é dada por Vénus e Mercúrio
Vénus, Deusa do amor e por Mercúrio, mercúrio dos termómetros
Dos termómetros do amor, dos termómetros da paixão
Cai a chuva com tristeza, cinza e solidão
Por não poder viver, por jamais poder sentir tal sensação
Que só ao ser humano está cometida
Que só pelo Homo pode ser vivida
A paixão ardente e sem precedente
Que torna todo o vivente dela dependente
Paixão forte e sem igual
Capaz de vencer todo e qualquer vendaval
Chuva que caís com revolta, chuva que caís por amor
Deixa o Homem poder todo o poema compor
Inspirado no brilhante disco lunar, inspirado no teu precipitar
Inspirado também no Sol que no Ocaso possa brilhar
Cai para o amor do humano ser abençoar
Cai para que o Homem possa sempre ter vontade para amar…
João Paulo S. Félix

Thursday, October 7, 2010

Encantar, seduzir, apaixonar... num desejo que almejo...


Desejo que almejo…
Inflama o desejo dentro de mim
Uma ambição mais bela que a flor do jardim
Que: inflama, arde, trucida, destrói
Tudo o que não é benévolo, tudo o que o ser corrói
Sinto o desejo de te amar
Vontade de te realizar
Porquê estar isto a sentir, porquê isto estar a acontecer
Procuro a resposta: a chave para o que está a suceder
Corro, corro: de forma louca e desenfreada
Pelas vielas, ruas e estradas
Em busca da mágica missiva que me diga a resposta para a minha questão
Até que… nasce algo em meu coração
Algo fascinante, maravilhoso, sensacional
Algo fora do vulgar, algo de extasiar, algo surreal
A resposta é a paixão
A paixão que tudo vence, a paixão que fronteiras derruba
A paixão que seduz, a paixão que arrebata
A paixão que o ser conduz
Conduz a momentos de prazer
Que nos guiam por caminhos de encantar
Encantar, seduzir, apaixonar…
João Paulo S. Félix

Nota explicativa


Nota explicativa


Por motivos de ordem pessoal e profissional mantive-me ausente da escrita e dos pensamentos que a muitos agradam: um bom sinal para mim. Agradeço a todos as palavras que durante este período de paragem me deram força e ânimo para voltar à escrita e ao mundo das palavras.


Nesse sentido: aqui estou, de novo para vos ofertar com o que de melhor vos posso dar: as minhas palavras, os meus pensamentos, as minhas reflexões quer aqui no "João Paulo Félix- O que ele pensa...", quer no " Reflexões para uma educação de qualidade..."


A todos muito obrigado: As palavras...seguem-se dentro de momentos...

Thursday, July 29, 2010

Muito mais que uma bebida... É uma bebida de paixão...


Uma bebida de amor…
Nesta noite quente, tórrida e escaldante
Resolvi beber algo, para que a mesma se convertesse numa noite refrescante
Bebi de algo bom, doce, suave e envolvente
Bebi das tuas palavras que nunca me deixam carente
Bebi de ti: bebi de nós, da nossa paixão
Bebi de tudo o que me vai no coração
E me trás à recordação
Os nossos momentos gloriosos: de carinho, entrega e devoção
Momentos felizes que me deixam com a sensação
Sensação de insatisfação
Sensação de mais desejar, de mais querer, de mais amar
Para a nossa relação mais perfeita ficar
A nossa história de ternura e bem-querer
Que vai para além do pretendido pelo comum ser
Amo-te: digo-te vezes sem conta
Adoro-te, já to digo com a vulgaridade com que se olha uma montra
Sinto que o limite já atingimos, do que é vulgar
Penso ser urgente pensar noutro lugar
Noutro lugar… O paraíso
O paraíso onde o nosso amor possa aumentar
Aumentar e nunca mas nunca mais acabar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, July 28, 2010

A melhor forma de silenciar é... beijar


Um silêncio de amor…
Vejo vir-te em direcção a mim
Sinto que tem algo para me dizer neste imenso jardim
Ao começares a falar te silencio
Porque as tuas justificações eu já não aprecio
Porque entre quem ama, nada há a justificar
Mas tudo há a louvar, a idolatrar, a agradecer
Agradecer o amor, o carinho, a ternura, a fascinação
Que nos converte em seres que vivem com emoção
Tentas dizer algo que eu travo
Travo com a melhor forma de travar quem se ama
Travei-te com um beijo de paixão
Um beijo saído directamente do coração
Cheio de alegria, brilho e fascínio
Não foi só um beijo travão, foi a exorcização
No nosso amor, da nossa paixão
Que ali presente esteve, ali, junto de nós
Para nunca nos sentirmos sós
Porque quem ama nada explica
Quem ama das palavras abdica
Para o amor viver
E a vida de quem se ama agradecer…
João Paulo S. Félix

Monday, July 26, 2010

Sofrimento de se ser poeta...


Sofrimento de poesia…
Ser poeta é sofrer
Sofrer sem saber o que se escrever
Ser poeta é um constante angustiar
Angustiar pelas palavras ter de casar
Pelas palavras ter de conseguir bem colocar
Para sentido e emoções poder provocar
Nos textos que se tiverem de criar
Ser poeta é fazer magia
Magia com sentimentos, magia com pensamentos, magia com nostalgia
Nostalgia: porque escrever é sempre um relembrar
Relembrar o que aconteceu, relembrar o que na nossa existência se tem vindo a passar
Poetizar sempre, seja noite, seja dia
Escrever com deleite, escrever com melancolia, escrever com lágrimas, escrever com alegria
Escrever um poema, escrever um memorial
Para ficar para sempre imortal após a morte do autor mortal
Escreve-se: escreve-se porque se quer, escreve-se porque dá prazer
Escreve-se para se desabafar, para derramar o que em nós nos está a trucidar
Escrever: porque ao escrever estamos a entrar num barco
Num barco que nos leva por águas seguras, calmas, relaxantes
Águas de paixão, águas revigorantes
Que nos dão energias, que nos fazem viver momentos fascinantes…
João Paulo S. Félix

Wednesday, July 21, 2010

Verão: Tempo para pontes edificar...


Um Verão de sentimento…
Saio à rua com uma atitude diferente
Saio porta fora e não me incomodo com a brisa quente e envolvente
Envolvente que me confere vontade de ir mais além
Uma brisa que não me detém
Não me detém de a um lugar ir
Para poder pensar, para poder reflectir
Um lugar, uma baía, uma praia
Uma praia de calor de mar de sol e areia
Que me permite descarregar a minha memória cheia
Cheia de coisas menos positivas, de adversidades, de dificuldades
Para poder as energias recarregar ao compasso dos brados que me encontro a soltar
Que me permitem exteriorizar raivas antigas, ódios presentes e injustiças vividas
Para poder alcançar um novo rumo, um rumo de brilho, mais brilhante do que o sol
Um rumo de energia, mais enérgica do que as batidas das discos
Um rumo saboroso, mais gostoso do que os pratos de Verão que são os petiscos
Um rumo: um rumo necessário e urgente
Para poder sentir-me feliz, contente, realizado, para me poder voltar a sentir gente
Gente como as gentes que me rodeiam, gente com sorrisos, gente com horizontes
Que estabelecem com o futuro as suas pontes
Pontes de sucesso, pontes de felicidade, pontes de eternidade…
João Paulo S. Félix

Monday, June 28, 2010

Um espaço... Um refúgio...


Um espaço… um refúgio…
Num momento de cansaço recolhi
Recolhi a um lugar: um lugar que não escolhi
Um lugar, um lugar onde pudesse descansar, parar, pensar
Pensar no que na minha vida sem tem estado a passar
Naquilo que o mundo me tem oferendado e o que me tem para ofertar
Para pensar: pensar em mim, pensar no amor, pensar na felicidade
Que se quer encontrar para todo o sempre: que se quer para toda a eternidade
Nesse lugar: lugar de recolhimento e de auto – reconhecimento
De reconhecimento pessoal, de despertar, de descobrimento
De descobrimento de sensações, de descoberta de emoções
Emoções que se traduzem em turbilhões
Turbilhões diários, turbilhões em catadupa
Em catadupa que me fazem sentir que a vida é dinâmica
E que é muito mais do que uma natureza mecânica
A vida é o viver, é o lutar, é o chorar, o gritar, o sorrir, o perder, o ganhar
É isso que faz da vida especial, da vida algo de invulgar
Nesse lugar onde em tudo isto pensei o quis baptizar
Baptizar com o nome de um lugar onde se extravasa o lamurio
Para ser muito mais que o lamurio, para ser presságio de vitalidade: eternidade
Um lugar de vitalidade, de recarregamento de baterias, um supremo campo… um Refúgio…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 23, 2010

A força de um impulso...


A força de um impulso…
Tive um impulso nocturno, um impulso forte, um impulso poderoso
Um impulso determinado, um impulso glorioso
Que do meu leito me arrancou e para a rua me atirou
Atirou-me à tua procura, à tua procura por ruas, bairros e becos
Nos quais soltei brados com o teu nome com os quais recebia os seus ecos
Corri o máximo que pude para te tentar encontrar
Para te encontrar: para te abraçar
Para te abraçar, para te tocar, para te beijar
Para te poder ter junto de mim, para te poder não mais apartar
Confesso o já não poder viver sem si, o já não poder ficar sem pensar em ti
Preciso de ti para poder sentir que preciso de mim
Preciso de ti para poder ver que a vida não tem fim
Amo-te, venero-te, idolatro-te
És o meu maior manancial
Um ser divino, uma pessoa especial, um mito imperial
Que me faz sair deste planeta terra normal
Para contigo voar: voar mais além, para realizado ficar e me converter num ser imortal
Porque quem ama; que ama não morre, que ama não sucumbe
Quem ama sempre proclama
A boa nova da paixão, a boa nova do coração
Que faz do ser amado: Um ser elevado, um ser sublimado…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 9, 2010

Uma lição a tirar de um pássaro a voar...


Uma lição a tirar de um pássaro a voar…
Voa livre, leve, belo e fascinante
Voas tu pássaro veloz e intrigante
Em como consegues voar de forma desprendida
Sem teres de viver com a dor da despedida
Em como consegues viver a liberdade
Ao sabor das tuas pequenas asas de humanidade
Que te permitem visitar todo o terrestre espaço
Tu que voas sem rota, sem rota traçada por bússola ou compasso
Tu que vives feliz, contente e sem cessar
Sem cessar de felicidade no mundo espalhar
Sem cessar de chilrear
De chilrear, de cantar a tua bela melodia
Que te permite endeusar a luz do dia
E que te permite o dia do humano ser alegrar
Alegrar e de ti ciúmes conquistar
Ciúmes de libertação, ciúmes de especialidade
Porque apesar da tua pequenez, consegues deter grandiosidade
Continua pássaro, continua
Voa por mim, por esse universo de realidade insegura
Na qual lutas com a tua bravura
Que a todos faz pasmar e a que a todos faz desejar
Faz desejar ser pássaro: faz desejar poder voar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, June 8, 2010

Um texto de paixão em ambiente de escuridão...


Um texto de paixão em ambiente de escuridão…
À procura de algo desci a escura avenida
De algo, de alguma coisa: corri toda a praça de forma decidida
De forma decidida para poder ter o prazer
O prazer de algo ter: o prazer de algo viver
De viver uma sensação, de viver uma emoção
Uma emoção indescritível, uma emoção vivida até à exaustão
Uma emoção… uma paixão
Uma paixão única e sem precedentes
Uma paixão louca e arrebatadora
Que faz a alma humana sentir-se vencedora
Vencedora por amar, vencedora por enfeitiçar
Enfeitiçar quem bem se quer, enfeitiçar quem se quis apaixonar
Sentir o amor é sentir o leve
Sentir a paixão, é sentir que o viver não é breve
Vive-se porque se ama
Ama-se porque se vive
Porque se vive, porque um dia se decide
Se decide ser feliz, se decide ser irreal
Porque quem ama: quem ama torna-se imortal
Torna-se imortal: eleva-se a um grau de divindade
Porque quem se apaixona vive com amor; vive com afecto; vive com bondade…
João Paulo S. Félix

Friday, June 4, 2010

Lábios de amor, lábios de paixão, lábios de sedução...


Desejo imortal, desejo sensacional…
Vejo os teus lábios e começo-os a cobiçar
Começo a observá-los, começo-os a contemplar
Fico por eles seduzido, fico por eles embriagado
Embriagado de paixão, embriagado de fixação
Em poder tocar-lhes, em poder saboreá-los
Fazer deles: lábios sentidos, fazer deles lábios desejados
Desejados para o amor, desejados para a emoção
De ficarem colados aos meus lábios, de ficarem colados ao meu coração
Porque eles conferem ao ser a sensação
De conforto, carinho, força, ternura
Ternura que sempre perdura
Ternura que se imortaliza
E que o ser Humano mobiliza
Vejo-os a brilhar, vejo-os a devorar
A devorar a razão que o meu ser tende a comandar
Para passar a ser levado por um sentimento canibal
Canibal, único, fascinante e sem igual
Um sentimento, um memorial
Um memorial de amor, um memorial sensacional
Que não deixa o humano ser indiferente: que o ser Humano torna imortal
Porque beijar, porque amar: é sempre especial…
João Paulo S. Félix

Tuesday, June 1, 2010

Um texto de fascinar com crianças a brincar e... a sonhar...


Um texto repleto de fascínio infantil…
Vejo-te petiz criança de tenra idade
A olhares o mundo em teu redor, a contemplares a realidade
Realidade na qual te inseres, realidade na qual te encontras incluso
E ao ver-te dessa forma, sinto-te a ficares assustado, sinto-te a ficares confuso
Confuso com o mundo dos crescidos, confuso com o mundo dos adultos
De ti me abeiro, te acaricio, te toco com candura
Te toco, dou-te a minha mão de forma segura
E começo-te a dizer algo para te acalmar...
Sonha: sonha e coloca-te a sonhar
A sonhar num mundo de alegria, num mundo de felicidade
Sonha, sonha de forma mais forte e com maior intensidade
Sonha sem dor, sonha sem mágoa, sonha sem fim
E brinca: brinca neste grandioso jardim
Jardim da vida, jardim do mundo, jardim do planeta
Brinca feliz ao som da tua bela cançoneta
Cançoneta de esperança, cançoneta de infância
Infância que se quer alegre, infância que se quer de ânsia
Ânsia pelo nunca parar de brincar, ânsia pelo nunca mais parar de baloiçar
Infância que se quer encantada, para sempre ser guardada
Nas páginas da nossa vida: nas páginas da nossa vida dourada
De infância amada, de infância idolatrada, de infância sublimada…
João Paulo S. Félix

Tuesday, May 25, 2010

Uma corrida silenciosa...


Corrida silenciosa…
Corro atrás do silêncio que a ti me conduz
Que a ti me conduz: a ti, pessoa amada que me seduz
Que me seduz, que me seduziu quando para mim sorriu
Com um simples, belo, amável e envolvente sorrir
Que a mim feliz e arrebatado me fez sentir
Arrebatado pela pessoa que és, pelo amor que nos uniu
O amor que nos uniu e que connosco evoluiu
Evoluiu e tem evoluído ao longo dos tempos, ao longo dos dias
Por entre as nossas tristezas e alegrias, por entre as nossas conquistas e melancolias
Um amor sem fim ter, um amor que nos faz aquecer
Aquecer os dias mais frios, os dias de incerteza, os dias de solidão
Os dias em que sós estamos e nos quais cativo deixamos o coração
Cativo das nossas emoções conjuntas, dos nossos momentos fascinantes
Momentos fascinantes, momentos brilhantes
Onde reinam o amor, o carinho, a ternura, a sedução… a paixão
A paixão que é por nós nutrida e que é mais forte que a escuridão
Corro atrás de ti, da tua essência
Da tua essência marca da tua presença
Que me dá coragem e força, energia e confiança
Num amanhã de bem - querer, num amanhã de emoção
No qual terá lugar a nossa coroação
Num mundo apaixonado, num mundo de paixão…
João Paulo S. Félix

Thursday, May 20, 2010

Um passeio fascinante no campestre jardim refrescante...


Um passeio fascinante…
Corri pelo campestre terreno de forma feliz e realizada
Sem pensar em problemas, sem pensar em mais nada
Corri com o semblante sorridente
Semblante mais sorridente do que o sol resplandecente
Deixo os tormentos de lado e sinto a natureza em mim
Sinto a beleza das flores, o encanto das árvores, o aroma do jasmim
Deixo-me perder pelo tempo, deixo-me levar
E começo pelo campo a divagar, pelo campo a caminhar
E a tudo contemplar de forma querida, bela, terna, fascinante
Bebendo em tudo a energia para viver e um néctar de magia refrescante
Que me faz na vida pensar e neste mundo concentrar
Pensando em tudo o que ele nos tem para mimosear
Todas as plantas, todos os arvoredos, os belos cânticos dos passarinhos
Nas espécies animais que tratam suas crias com carinhos
Penso também nos casais que por esses campos deambulam
E nas trocas de amor que neles efectuam
Nos beijos trocados, nas carícias ofertadas, nos trilhos feitos de mãos dadas
Que tornam os casais: pessoas sublimadas, pessoas encantadas
Pela magia do amor, que a natureza lhes dá em doação
Doação de brilho, doação de ternura, doação de amor, doação de paixão
Que tranquiliza quem ama: em cada ser; em cada coração…
João Paulo S. Félix

Wednesday, May 12, 2010

Saudades de ti...


Saudade…
Sinto-me ser dominado por uma sensação
Uma sensação que me bate ao coração
Uma sensação, um calafrio, um pressentimento
Um pressentimento de um sentimento
Um sentimento de tristeza, um sentimento de amargura, um sentimento de solidão
Um sentimento de… Saudade
Saudade, sentimento rude que gera crueldade
Crueldade para com o mundo, crueldade para com a felicidade
Sente-se dor e raiva de quem ri, sente-se raiva de quem se vê feliz
Sente-se um vazio de não se poder ter alguém a nosso lado para ouvir o que se diz
Saudade: saudade do amor, saudade de amar, saudade… saudade de ti
De ti que amo, de ti que desejo, que ti que quero realizar
Como pessoa amada, como pessoa abençoada
Abençoada por te amar, abençoada e idolatrada
Tu que és mais forte que o vento e mais sagaz que a trovoada
Que és mais carinhosa do que as folhas dançantes
Nada mais sei fazer sem em ti pensar, nos nossos pensamentos de amantes
Amantes um do outro, amantes do nosso amor, amantes dos nossos momentos
Dos nossos momentos, das nossas acções, das nossas missões
Missões dominadas pelas nossas emoções que nos envolvem em nossos corações…
João Paulo S. Félix

Sunday, May 2, 2010

Mãe, a magia que ela tem...


Poema à Mãe…
Ontem à noite comecei a pensar
Em algo de fascinar
E numa palavra iniciei a minha reflexão
Uma simples palavra mas bela e querida ao coração
A palavra MÃE, fez-me parar e interiorizar
Na força que ela tem, nas montanhas que ela pode arrastar
Mãe tudo faz, para perto dos seus filhos estar
Mãe: Mãe é ternura, Mãe é amor
Mãe é aquela que a meio da noite nos cobre com o cobertor
Mãe protege-nos com seu sentido protector
Mãe: Mãe é sol, Mãe é paixão
Mãe, que pelos seus filhos tem devoção
Mãe é conforto, Mãe: nosso refúgio em momento de consolação
Mãe: Mãe de Deus Imaculada
Que pelos seus filhos é venerada
Mãe é tudo, Mãe é infinito
Mãe é querida e dona de um sorriso bonito
Mãe é bela e especial
Mãe é farol e luz sem igual
Mãe, a mais encantadora flor neste harmonioso jardim
Mãe de Deus eu te peço… Nunca te afastes de mim…
João Paulo S. Félix

Thursday, April 29, 2010

Não as vejo diferentes... Vejo-as semelhantes...


Diferentes, diferentes mas… diferentes em quê???
Diferentes, diferentes, diferentes
Serão mesmo diferentes?
Ou nós é que as deixamos ausentes?
Serão elas diferentes?
Ou nós é que as colocamos carentes?
Carentes de apoio, carentes de ternura, carentes de atenção, carentes de amizade
Privadas de tudo e ostracizadas pela sociedade
Podem de facto ter algumas diferenças, tenho essa noção
Mas o que conta é o que lhes vai no coração
E no coração… Têm amor para dar, vida para viver, sonhos para realizar
São pessoas, são seres, são… nossos semelhantes
Com segredos intrigantes e percursos fascinantes
São… são crianças como as demais
Que gostam de brincar na natureza e que respeitam os animais
São pequenas flores deste belo jardim mundano
São, são, são como são
E são crianças dotadas de energia, dotadas de emoção
Emoção ao sorrir, emoção ao divertir, emoção ao caminhar
Emoção, igualação
Igualação à nossa emoção
Porquê? Porque são como nós, porque são iguais a nós; porque cada ser é… nosso irmão…
João Paulo S. Félix

Tuesday, April 27, 2010

Senta-te a meu lado e...


Senta-te a meu lado e…
Anda, vem, vem sentar-te ao pé de mim
Vem, não tenhas receio; entra por esse jardim de aroma de jasmim
Vem sentar-te a meu lado para que algo te possa contar
Para que algo te possa confidenciar
Confidenciar, esta noite, por toda a noite, por todo o tempo
Contar-te algo fascinante, algo emocionante, dotado de carisma, dotado de sentimento
Vem, quero-te aqui, para te poder falar
Falar de algo de pasmar
De pasmar e de extasiar
Quero-te falar de uma sensação
Quero-te falar de amor, quero-te falar de paixão
Quero falar-te ao teu ser, quero falar-te ao coração
Desse sentimento mágico que arrebata barreiras e que confere horizontes
Horizontes de alegria, ternura, sedução: horizontes: pontes
Pontes entre quem ama, pontes que jamais quedam
E que o ser humano sobejam
Sobejam de bênçãos de bem-querer, bênção de com quem se ama se querer estar
Para a cabeça no peito de quem se venera se poder encostar e forças poder recuperar
Para nesta vida se poder lutar
Contra as adversidades, contra as infelicidades
Vem, deixa-te levar
Porque o amor; o amor é para louvar, o amor é para cantar
Para cantar, idolatrar, e feliz sempre se ficar…
João Paulo S. Félix

Sunday, April 25, 2010

O segredo da felicidade acompanhado por uma brisa de...


Uma brisa de…
Abri a janela nesta noite de Primavera para…
Poder algo mais poder sentir, para algo mais poder em mim imergir
À medida que a janela se abria, algo acontecia
Algo na minha esfera se intrometia
Algo: vivificante… refrescante… revigorante… reconfortante…
O que no quarto entrava e me aconchegava era… uma brisa
Uma brisa de candura, para poder ver o mundo com ternura
Uma brisa de afecto, para que me pudesse sentir completo
Uma brisa de cumplicidade, que me dotasse de serenidade
Uma brisa de sedução, que arrebata o meu psíquico e atrai o meu coração
Uma brisa de paixão, que faz do meu ser refém desta sensação
Uma brisa de misticismo, para poder lutar na vida com optimismo
Quando não… dou por mim à beira da janela e… grito
Grito com energia e emoção
Até que alguém me ouça e me dê atenção
Para que veja em mim um ser diferente, um ser mais fascinante
Recarregado pela brisa intrigante, pela brisa brilhante
Que o Humano ser tende a recarregar
Para com vontade a sua vida encarar
E o sucesso poder arrebatar
Para o nome no livro da felicidade poder gravar…
João Paulo S. Félix

Wednesday, April 21, 2010

A magia dos sonhos...


Sonho, o que são os sonhos?...
É noite escura e cerrada
Nada mais há a fazer nesta jornada que está quase acabada
Só algo temos a fazer, para o nosso ser forte fazer
Deitar, descansar, repousar, o dia de hoje esquecer com o nosso adormecer
Ao adormecer, algo irá ocorrer, algo se irá iniciar
Uma encruzilhada sem fim que nos conduzirá ao dia que amanhã irá começar
Algo mais surge na nossa noite que nos suga, que nos envolve; surge… o sonho
O sonho, o sonho, o sonho
Mas, afinal, o que é o sonho; afinal o que é sonhar?
Sonhar é num reino de perfeição poder entrar
Num reino que só nós podemos comandar; que só nós podemos governar
Sonhar, é poder por vezes ter/alcançar, aquilo que a humana e real vida nos anda a negar
Sonhar é um sem fim ter, é algo que nos faz engrandecer
Sonhar, o sonho: o sonho é livre e gratuito
É fantástico e pode não ser fortuito
Sonhar é cavalgar sem cessar
Num universo que só nós podemos desenhar, que só nos podemos pintar
Sonhar, sonhar, sonhar…
Sonhar voar; sonhar vencer; sonhar realizar; sonhar amar; sonhar aperfeiçoar
Sonhar é tudo isto, sonhar é música; sonhar é sedução; sonhar é princípio de realização
De algo grandioso, de algo magno, de algo dotado de grande dimensão
Sonhar pode ser, o melhor recomeçar; sonhar pode ser… o melhor acordar, o melhor despertar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, April 20, 2010

A metamorfose da Natureza: de Encantos e Beleza...


Metamorfose da natureza
Vejo a chuva cair lá fora
Vejo-a a cair sem pressa nem demora
Observo as gotículas que deleitosamente caem sobre as pétalas de cada flor
E dessa forma surge entre estes elementos um clima de carinho, de cumplicidade
Um sentimento de devoção, um sentimento de universalidade
Vejo as gotas que das pétalas quedam, como se de lágrimas se tratassem
Como se as tristezas da humana gente derramassem
Miro com enlevo tudo o que está a suceder
Algo reconfortante, revigorante que vem dotar de forças o meu ser
Abro a janela para deixar entrar
O cheiro de terra molhada para que possa inalar
Tal fragrância, com ternura e candor
Fragrância que faz o meu ser corredor
Das minhas memórias de petiz, em que tal odor em mim penetrava
Como sinal de que algo se adivinhava
A chegada de um fascínio, a chegada de um memorial
Fenomenal e sem igual
Um fascínio chamado arco-íris
Que a minha criança extasiava com a sua beleza, com a sua magnificência
Arco – íris que admirava com reverência
Até cair em mim uma incidência
Resplandecente e de excelência
A incidência dos raios do sol que fazia o fascínio desvanecer
Mas o tempo voltar a aquecer
Para a Primavera poder aproveitar: para brincar, para descansar, para observar, para correr…
João Paulo S. Félix

Tuesday, April 13, 2010

Neste Dia Internacional do Beijo...


Um ósculo de amor… Tem muito valor…
Beija-me: beija-me hoje, ontem, amanhã mas beija-me
Beija-me com todo o amor, com todo o carinho, com toda a paixão
Beija-me de ternura, beija-me usando não só os lábios mas também o coração
Onde reinam os nossos elementos fundamentais para amar
Onde residem componentes de pasmar
Que fazem o humano ser admirado ficar
Com a pujança dos sentimentos, com as formas intensas de vivencias dos momentos
Momentos de candura que vão para além dos pensamentos
Que passam a barreira dos pensamentos passando para a área dos actos
Actos de amor, actos de carinho muito mais que actos… factos
Beija-me com amor, beija-me com desejo, beija-me com devoção
A mesma devoção que nos levou para o nosso estado de união
União de afectos, união de vontades: Vontade de amar, vontade de viver
Viver o amor e nele o ser humano prender
Prender, acorrentar, amordaçar
Por ser um nobre sentimento, um sentimento de arrasar
Beija-me estando presente, beija-me estando ausente
Porque sempre junto de ti estou, porque estou sempre no teu ser, na tua mente
Beija-me: arrebata-me, eleva-me, sublima-me
Beija-me sem motivo ou sentido
Beija-me sendo permitido ou proibido
Mas… simplesmente… Beija-me…
João Paulo S. Félix

Monday, April 12, 2010

A Primavera das emoções, vem recheada de sensações...


Primavera de emoções…
Acordo de manhã cedo, ao som do chilrear dos passarinhos
Que me dão os bons dias usando os seus timbres simples e baixinhos
Ao acordar, abro o estore para deixar o sol entrar
Para que o meu quarto de encanto ele possa rechear
Visto-me de forma alegre e célere
Para que possa caminhar por ruas que o meu ser venere
Venere para ver as tenras folhas nas árvores a despontarem
Para ver as florinhas inocentes a abrirem dotadas de coragem
Continuo o meu passeio encantado em que tudo vai sendo sublimado
Sublimado e encantado
Vejo algo mais, algo diferente
Vejo o rosto de cada pessoa ficar mais sorridente
Deixando para trás os desgostos do Inverno frio e deprimente
Avanço no meu giro, quando me apetece algo revigorante
E começo a cobiçar um doce, saboroso e deleitoso refrigerante
Que peço numa qualquer esplanada e na qual não me escapa nada
Não me escapam os movimentos alegres dos humanos seres, das crianças a brincar
Que pela primavera já andavam a ansiar
Para até mais tarde brincar, para ao ar livre poderem descansar
Do stress escolar, do mofo inverno do lar
Dessa forma também sinto e algo começo a desejar
Como o mais pequeno petiz: Na relva da primavera poder rebolar
Um rebolar de sentimentos, um rebolar fascinante, um rebolar sem nunca querer parar…
João Paulo S. Félix

Saturday, April 10, 2010

Deambulação de vida... Algo essencial...


Deambulação de vida…
Vamos por esta vida deambulando
Deambulando e por algo vamos lutando
Pela felicidade, carinho, ternura, amor, afecto
Que faça de nós seres mais alegres, algo que nos dote de um novo aspecto
Aspecto de ser transfigurado, aspecto de ser fascinando
Deambulo e continuo deambulando
De forma calma, vagarosa, saboreando cada lugar por onde vou passando
Lugares que no coração vou gravando
Como garantes da minha vivência, como comprovativos da minha existência
Vou nesta vida conferindo ao meu ser nova dependência
Dependência do ar, da água, da terra do fogo
Dos quatro elementos vitais
Dos quatro elementos ancestrais e divinais
Mas sinto carência de mais, muito mais
Tenho carência de mais elementos fundamentais
Como o amar, o desejar, o acarinhar, o contemplar
Da pessoa amada na nossa vida, no nosso deambular de vida
Para que jamais a nossa existência de torne comprometida
Por felizes não termos sido e da felicidade nos termos esquecido…
João Paulo S. Félix