Wednesday, June 15, 2011

Vi-te dançar... Uma dança de fascinar...



Vi-te dançar… Uma dança de fascinar…
Cansado da rotina diária, desesperado de tanto aturar
Tomei uma decisão, uma decisão de revolucionar
De revolucionar o meu trajecto, de revolver a minha forma de viver
E num jardim: calma e tranquilidade fui beber
E num jardim: algo o meu ser ficou a ver
Fiquei sentado e expectante
Vendo o que fazias, vendo o que ali te trazia
Vi-te de branco, cor de pura e doce recordação
Em que a neve cai lá fora e se torna um espectáculo de contemplação
Branca, vejo-te transcender
Continuo sentado e começo a ficar maravilhado
Com a magia do teu bailado
Com a tua forma de expressão
Que arrebata qualquer coração
Observo de forma meticulosa, cada passo da tua dança miraculosa
Que me faz extasiar e sempre por mais querer desejar
Quando cessas e me vens indagar
Sobre o porque de eu te estar a contemplar
A resposta é célere e fascinante
Vim a um jardim buscar a calma e vi-te a ti que me deste um calmante
Com teus movimentos de sedução, aos quais ninguém diz que não
Com teus passos de bailarina
Que tornam a Humana vida divina
Continua, não pares: dança sem parar
E avança… Continua a fascinar… Neste jardim de encantar…
João Paulo S. Félix

Tuesday, June 14, 2011

Desmistificação de um sentimento- Amor...



Desmistificação de um sentimento- Amor…
Amor, amor, amor…
Sentimento nobre, repleto de valor
Amor, amor, amor
Atroz e revolto sentir
Que em todo o Humano ser faz emergir
Um desejo colossal de amar
Uma vontade ininterrupta de se apaixonar
De se apaixonar e arriscar
Um arriscar: um tentar, como num passo de dança extasiante
Que nos faz ficar delirantes
Amor, amor, amor…
Sagaz e que por vezes causa dor
Uma dor de coração, uma dor de paixão
De pretender a realização, de pretender a perfeição
Num espaço Olímpico de endeusamento
Onde tudo é encantamento
Criado pelas belezas do amor
Que tudo nos faz ver com nova cor
Cor de esperança, cor de vontade, cor de bonança, cor de liberdade
Amar é correr sem fim e sem olhar ao lugar
Amar é gritar sem pensar sobre o que os outros irão indagar
Amar é viver o amor
Amor de desejo e contemplação
Do ser que se ama… do ser que se almeja… do ser escolhido pelo intimo
Sem se olhar à razão, sem se olhar à solidão
Porque o que importa é a desmistificação
De peças únicas e de elevação
Que se encontram dentro de nós… dentro do nosso coração…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 8, 2011

Um poema de amar tendo a lua a contemplar...



Um poema de amar tendo a lua a contemplar…
Cansado, farto do dia, do sol, da vida, da agitação
Entro no meu quarto, reduto eterno, para um momento de introspecção
Um momento de paz, de calma, tranquilidade: sem barulho, nem confusão
Um momento, uma ocasião para me encontrar e falar com o coração
Dirijo-me para o beiral da minha janela e fico a observar o disco lunar
Um disco perfeito com um brilho de encantar
E que me veio ao pensamento ajudar…
Comecei a dissertar sobre o verbo e as emoções do acto de amar
Do amar e do apaixonar
Do seduzir e do fascinar
Do cometimento de actos sensacionais
Deveras irreais
Mas sempre especiais
Envoltos no condão da especificidade de amar
Envoltos num manto de paixão
Que enlevam qualquer coração
Penso e chego à nocturna conclusão:
Nunca o amor e a lua tão cúmplices ficaram
No meu pensar, no meu reflectir
Porque o amor tudo faz emergir
Porque o amor confere à lua um diferente reluzir
Um reluzir de felicitação
Por compreender a humana necessidade, a humana razão
Que a razão humana desconhece
De o amor viver e ver surgir com emoção
Emoção fantástica, emoção de exaltação…
João Paulo S. Félix

Wednesday, June 1, 2011

Um texto de esperança... Neste dia da Criança...



Um texto de esperança, neste dia da Criança…
Tu, sempre bela e especial
Com encanto e magia sem igual
Tu, concebida em forma de grão de areia
Tu, ser que o mundo veio presentear
Com o teu brilho, com o teu olhar
Com tua forma de ser, com a tua forma de sonhar
Sonhas ser mais alto, mais forte, mais importante
Mas já o és, és um ser fascinante
Ser fascinante e cheio de esperança
Um ser feito Homem, um ser em forma de Criança
Corres de forma inocente pelos campos
Que rebolas na relva e te envolves em flores
Tu que vens aos crescidos tirar as suas dores
Com a tua forma de falar, com a tua forma de manifestar
Tu, que gostas de impor o teu espaço, de marcar a tua posição
Algo que o planeta nunca te dirá que não
Porque este espaço te pertence
Porque este lugar contigo fica diferente
Fica mais alegre, mais feliz, menos monótono, mais saboroso
Tu que és o brilho, o encanto, a esperança
De um mundo só teu, de um mundo sempre teu, de um mundo sempre de Criança…
João Paulo S. Félix