Wednesday, June 8, 2011

Um poema de amar tendo a lua a contemplar...



Um poema de amar tendo a lua a contemplar…
Cansado, farto do dia, do sol, da vida, da agitação
Entro no meu quarto, reduto eterno, para um momento de introspecção
Um momento de paz, de calma, tranquilidade: sem barulho, nem confusão
Um momento, uma ocasião para me encontrar e falar com o coração
Dirijo-me para o beiral da minha janela e fico a observar o disco lunar
Um disco perfeito com um brilho de encantar
E que me veio ao pensamento ajudar…
Comecei a dissertar sobre o verbo e as emoções do acto de amar
Do amar e do apaixonar
Do seduzir e do fascinar
Do cometimento de actos sensacionais
Deveras irreais
Mas sempre especiais
Envoltos no condão da especificidade de amar
Envoltos num manto de paixão
Que enlevam qualquer coração
Penso e chego à nocturna conclusão:
Nunca o amor e a lua tão cúmplices ficaram
No meu pensar, no meu reflectir
Porque o amor tudo faz emergir
Porque o amor confere à lua um diferente reluzir
Um reluzir de felicitação
Por compreender a humana necessidade, a humana razão
Que a razão humana desconhece
De o amor viver e ver surgir com emoção
Emoção fantástica, emoção de exaltação…
João Paulo S. Félix

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