Wednesday, April 17, 2013

União num universo de paixão...



União num universo de paixão…
Hoje, neste dia e nesta hora
Nesta hora da boa memória
Sinto vontade sobre algo poder falar
Algo altivo… Algo de admirar
Quero poder criar uma dissertação
Sobre algo que me inunda o coração
O poder falar… de algo que tende a acontecer
Que tende a acontecer para algo se reconhecer
Reconhecer a magia de algo perfeito
Reconhecer a essência de algo nada pretérito
Um sentimento que eu quero poder
Poder cantar… Nem que para tal a voz me comece a doer
Doer e a atraiçoar
Até porque para deste sentimento falar
Não serão precisas muitas palavras
É necessário antes uma abertura e uma elevação
A um espaço: um universo repleto de significação
Significação em entregas e paixões
De beijos, carícias e construções
De todo o momento idílico, de todo o momento sempre presente
Na vida de alguém… Que outrora estivesse carente
Carente e a viver de modo menos competente
Os desígnios da humana vida: nossa derradeira oportunidade
Para se abraçar a bonança: para se viver a felicidade
Num sentimento carregado de esplendor
Um sentimento… o amor…
Ah! Ditosos momentos que se vivem ao amar
Ao amar aquele que sempre se quis idolatrar
Idolatrar, cuidar: envolver e embriagar
Com os ósculos que se prometeram
Com os abraços que sempre queremos
Para dar sentido e razão
Ao viver único… Ao viver único do sentimento da paixão…
João Paulo S. Félix

Tuesday, April 16, 2013

Alvorada de amor...



Alvorada de amor…
Irrompeu o Sol
O Sol da nova aurora, de um novo dia… Um dia para sair do lençol…
Dou por mim na cama a tactear…
Para te tentar encontrar
E quando não, reparo no facto de a meu lado o teu ser não estar
Ergo-me do nosso leito de amor para te buscar
E te vejo no jardim… Te vejo a contemplar
O Sol que estava a despontar
E ali fiquei… quedado e a desfrutar
Daquela visão do espaço celestial
De ver os meus astros maiores… Numa trova deveras especial
Numa troca de energias, numa troca de pensamentos
Pensamentos dotados de contentamentos
Nada mais ali havia… Silêncios
Silêncios esfíngicos e únicos
Repletos de emoções e de comoções
Quando me doto de coragem
Para ir para a tua margem
Para te poder deleitar e abraçar
Te poder saborear no acto máximo… o amar…
Sinto em ti uma fornalha em ebulição
E comecei com uma banal dedução
Que tal estado só se deve a uma combinação
Tua e do altivo astro solar
Sinto-te a queimar de amor
Sinto-te a fervilhar de esplendor
Sinto-te com uma sede…
A sede da nossa cumplicidade
E naquele espaço: naquele jardim… dêmos largas à nossa unidade
Unidade de paixão
Unidade da nossa união
Vivida de forma ímpar… no nosso coração…
João Paulo S. Félix 

Monday, April 15, 2013

Pedaços de amor...



Pedaços de amor…
Vive-se a vida em formato veloz
Veloz… Do mesmo modo veloz como o tempo que corre atroz
Vive-se mais do que aquilo que se saboreia
Trabalha-se mais do que aquilo que se queira
Mas algo existe que é inolvidável
Inolvidável e para sempre memorável
Os momentos e os fragmentos
Em que se vive o amor
Amor: Baluarte máximo de sentimentos com esplendor
Do mesmo modo como chora a Conimbricense guitarra
Com pujança e máxima garra
Do mesmo modo que se faz a entrega: a entrega em momentos de calor
Calor e de chama inflamada por um elevado e máximo pendor
O pendor do gemido de prazer: do beijo que causa a dor
Dor altiva de prazer… Um prazer feito luxúria
A luxúria do viver algo: uma relíquia
 Uma relíquia com intenso valor
O valor da paixão
Que irrompe forte no coração
Para se querer viver até à exaustão
Mesclamos votos e desejos de eterna vivência
Deste magno sentimento repleto de reverência
Continua a tocar a guitarra que nos inspira
Continua a melodia que nos guiaria
Em cada segundo e em cada instante
Da corporal entrega a algo revigorante
O amor… O amor notável e importante
 Que no mundo se faz garante
De motivos para sorrir e voar
Voar porque sempre se poderá levitar
Nas asas de um anjo de encantar
Um anjo de humana origem… Um anjo que um dia nos quis enfeitiçar…
João Paulo S. Félix