Ordena que te ame…
Num momento dado aos
ventos
Num daqueles em que
se vivem sentimentos
Foi-me emanada uma
ordem superior
Um chamamento
imperativo, altivo e com imenso valor
Foi ordenado por ti
que te ame
Que te sublime…
Que te faça subir ao
mais alto patamar
Aquele onde tu queres
estar
Naquele onde queres
enfatizar
O que sentes por mim
e em relação a nós
A nós que juntos e cúmplices…
jamais nos sentimos sós…
Enlaçamos as nossas
mãos e decidimos partir
Partir com a garra e
com a certeza do que em nós estava a emergir
Um puro sentido de
amor
Um sentimento que nos
quis dar esplendor
Esplendor e intenção
De fazer erguer mais
alto: o que nos vai no coração
No coração que
predestinamos ao ser amado
Aquele que vamos
querer sempre ter a nosso lado
Aquele que nos faz
feliz
Aquele que também nos
faz sorrir
Aquele que tem o
condão de sempre nos querer ouvir
Ouvir e todo o seu
corpo ofertar
Como porto de abrigo
seguro onde almejamos sempre poder aportar
Nos momentos de maior
dor e desilusão
Nos momentos de maior
pranto e de grande escuridão
Momentos pontuados
pela luz de um amor tão belo
Tão belo, tão casto,
tão sincero
Amor sem mácula, amor
sem maldade
Um amor feito
realidade
E dotado de majestade
A majestade da mescla
de vontades
Vontades e pretensões
As pretensões ao
ser-se preenchido
As pretensões de se
ser enriquecido
Com o dom da paixão
Um dom especial… Como
especial é poder cantar a canção
Aquela que em uníssono
imortaliza
E tende a perpetuar
Uma trova de amor que
neste banal lugar se tem ensejo de se gravar…
João Paulo S. Félix
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