Thursday, January 26, 2012

Leito de amor... Espaço de paixão...



Leito de amor… Espaço de paixão…
Linda, bela, perfeita, fascinante
Te vejo, com um olhar doce, meigo mas também forte e extasiante
Ganho coragem, doto-me de valor
Para de ti me abeirar, para ficar mais cúmplice de ti, do teu calor
Aproximo-me de ti e vou dizendo
Algo importante, algo tremendo
Amor meu, minha Deusa amada
Deixa-me romper com a tua solidão
Deixa-me penetrar no teu silêncio, na tua imensidão
Tu, de forma singela, angelical e alada
Me disseste, sorriste e confidenciaste
Segue-me, acompanha-me…
Os teus passos segui, e por ti me seduzi
A um edifício fomos dar e o elevador tomamos até ao teu andar chegar…
Foi então que de forma arrasadora me disseste para um segundo esperar
E esperei… esperei até que desesperei
Mas… nesse momento, nessa ocasião
Senti uma voz, um chamado… eras tu que me pedias para seguir na tua direcção
E… ao teu quarto fomos ter… ao teu leito de descanso e repouso
Um lugar onde me disseste que o querias pontuar com o tesouro
Mais rico, mais puro, mais intenso que o próprio diamante ou ouro
Um tesouro chamado amor: nele querias fazer o amor
O amor com quem o teu coração sublimasse: algo único, algo dotado de esplendor
Nesse lugar à média luz iluminado
Com algo nos lençóis gravado
Nos começamos a entrelaçar
E um ao outro nos demos… nos começamos a entregar
Com arte, com fulgor, com intensidade, com profundidade
Com uma colossal paixão, cheia de sinceridade
E mesclamos os nossos corpos, os nossos lábios, as nossas pernas, as nossas mãos
Mãos… as mesmas que de forma firme fomos mantendo apertadas sempre com a sensação
Da seriedade do que por nós estava a ser feito, do que por nós se estava a gerar
Algo estávamos a gerar… algo de muito bom estávamos a gravar
Os nossos nomes no amor e na paixão
Naquele quarto, perdido numa cidade de ilimitação
No qual não dissemos que não
À nossa entrega, à nossa sublimação… à nossa elevação…
A nossa elevação a seres dotados de perfeição…
João Paulo S. Félix

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