Banco de pensamento… Um banco de sentimento…
Só, sozinho, a sós
Tendo a caminhar por este mundo onde me encontro, onde estou em corrida atroz
Corrida contra as actividades que devo levar a efeito, contra o que tem de ser feito
Cansado, ousado a ser contemplativo
Me sento num banco de jardim, qual banco de sonho
No qual me desafio, no qual proponho
A mim mesmo, um juízo de pensamento
Um momento de encontro e de conquista de alento
Passo de forma maquinal os olhos pelo que me rodeia
E começo a indagar-me sobre o que me ladeia
Sobre a natureza do que me envolve
Sobre a essência que este espaço cobre
Vejo pessoas a sorrir, vejo pessoas a caminhar
Vejo outras a o relógio observar
E a correr em busca de algo, de algum lugar
Ali, mesmo ali: naquele banco
Me mantenho e me detenho
De as importunar sobre o porque do acelerar
Porque sei, todos sabemos, que este físico lugar
É propício a vertigem de tempo e a correrias desenfreadas
Que nos retiram o gozo de viver, o gozo de parar
O gozo de poder sentar e o mundo admirar
Continuo, rei da minha observação, e de forma paulatina vejo tudo girar
As crianças com a bola de jogar, as senhoras, os seus perros levam a passear
Quisera ter forças para me levantar mas tal se torna impossível
Por estar a gostar deste “espectáculo” aprazível
Que me é dado pelas humanas criaturas
Que nenhum tempo têm a dispensar
Para a actividade que estou a desempenhar
O acto de parar, pensar, contemplar e deste mundo desfrutar…
João Paulo S. Félix
Só, sozinho, a sós
Tendo a caminhar por este mundo onde me encontro, onde estou em corrida atroz
Corrida contra as actividades que devo levar a efeito, contra o que tem de ser feito
Cansado, ousado a ser contemplativo
Me sento num banco de jardim, qual banco de sonho
No qual me desafio, no qual proponho
A mim mesmo, um juízo de pensamento
Um momento de encontro e de conquista de alento
Passo de forma maquinal os olhos pelo que me rodeia
E começo a indagar-me sobre o que me ladeia
Sobre a natureza do que me envolve
Sobre a essência que este espaço cobre
Vejo pessoas a sorrir, vejo pessoas a caminhar
Vejo outras a o relógio observar
E a correr em busca de algo, de algum lugar
Ali, mesmo ali: naquele banco
Me mantenho e me detenho
De as importunar sobre o porque do acelerar
Porque sei, todos sabemos, que este físico lugar
É propício a vertigem de tempo e a correrias desenfreadas
Que nos retiram o gozo de viver, o gozo de parar
O gozo de poder sentar e o mundo admirar
Continuo, rei da minha observação, e de forma paulatina vejo tudo girar
As crianças com a bola de jogar, as senhoras, os seus perros levam a passear
Quisera ter forças para me levantar mas tal se torna impossível
Por estar a gostar deste “espectáculo” aprazível
Que me é dado pelas humanas criaturas
Que nenhum tempo têm a dispensar
Para a actividade que estou a desempenhar
O acto de parar, pensar, contemplar e deste mundo desfrutar…
João Paulo S. Félix
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