Respirar…
Após a vertigem do
dia
Entre todo o som e
correria…
Reservo-me no direito
De me recatar no meu leito…
A luz ligar
E o silêncio convidar…
A me visitar
E a comigo falar…
De modo ruidosamente vazio
Aqui estou com ele no
meu sítio…
A pensar
E indagar…
Toda a realização
Que causa consolação…
Consolação e fervor
Ao humano ser que
vive do amor…
Do máximo sentimento
redentor
Que nos aparta da imperfeição…
E nos faz trilhar
rumos de elevação
Com ósculos, abraços,
suspiros…
Com sentimentos e
gemidos
Sentimento de amor…
Sentimento de altivo
fervor
Que és questão do
milhão…
Que és no mundo vital
razão
Para o ser se mover…
Para o mesmo ser não
querer desvanecer
Porque és trova
essencial…
Ao despertar matinal
Porque és estádio a
convidar…
A tudo envolver,
engolir e superar
Porque no amor tudo
se tende a subalternizar…
E em ti… Tudo se eleva
Na condição que do
Paraíso que afasta a treva…
És manancial de
serenidade
E sorriso de pura
vaidade…
És tu amor sentimento
perfeito e quase surreal
És tu razão de não
vacilar de a existência agarrar
És tu rácio para o
ato de respirar…
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment