Vinhas do infinito…
Vinhas do infinito
Do lugar mais elevado
e recôndito…
Vinhas do alto da
elevação
Para minha consolação…
Vinhas em formato de
formosura
Em cachos cortados
com ternura…
Para serem violados
E brutalmente
esmagados…
Esmagados e prensados
Como cartilha dos
nossos antepassados…
Vinhas para matar a
minha sede
Em cálice no qual a
quantidade não se mede…
E muito menos a tua
infindável qualidade
Produto feito marca
de majestade…
Tu vinho das nossas
vinhas
Das nossas vinhas em
formato de linhas…
Que acompanham e
abraçam o Douro
Que te guardam: mais
que perfeito tesouro…
Tu vinho do Douro
nosso nossa aliança
Com a Humanidade com perseverança…
Tu que és Douro e
vinho de segredos
E que em ti guardas
enredos…
Dos acontecimentos do
Marquês
No nosso Douro
demarcado de vez…
E numa ocasião de tua
exaltação
Tu que és a memória
da Antónia
A Ferreirinha nada anónima…
Tu perdição sem fim
ou banal adjetivação
Tu que és oásis neste
vale de escaldante condição…
Douro nosso a perder
de vista
Tu que és a ousadia
do mundo em cada conquista…
De cada globo que demarca
a tua excelência
E fazem de ti a nossa
melhor referência…
No planetário universo
Tu: mescla de sorrisos,
esperanças e suor de labuta em cenário sinuoso e adverso…
Tu que és amado e
desejado
Tu vinho nosso em
lugar de prestígio e pódio destacado…
Tu vinho e vinhas do
Douro nosso
Tu elemento nosso com
chancela de feito e artefacto valioso…
João Paulo S. Félix
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