Monday, October 1, 2018

Vinhas do infinito...


Vinhas do infinito…
Vinhas do infinito
Do lugar mais elevado e recôndito…
Vinhas do alto da elevação
Para minha consolação…
Vinhas em formato de formosura
Em cachos cortados com ternura…
Para serem violados
E brutalmente esmagados…
Esmagados e prensados
Como cartilha dos nossos antepassados…
Vinhas para matar a minha sede
Em cálice no qual a quantidade não se mede…
E muito menos a tua infindável qualidade
Produto feito marca de majestade…
Tu vinho das nossas vinhas
Das nossas vinhas em formato de linhas…
Que acompanham e abraçam o Douro
Que te guardam: mais que perfeito tesouro…
Tu vinho do Douro nosso nossa aliança
Com a Humanidade com perseverança…
Tu que és Douro e vinho de segredos
E que em ti guardas enredos…
Dos acontecimentos do Marquês
No nosso Douro demarcado de vez…
E numa ocasião de tua exaltação
Tu que és a memória da Antónia
A Ferreirinha nada anónima…
Tu perdição sem fim ou banal adjetivação
Tu que és oásis neste vale de escaldante condição…
Douro nosso a perder de vista
Tu que és a ousadia do mundo em cada conquista…
De cada globo que demarca a tua excelência
E fazem de ti a nossa melhor referência…
No planetário universo
Tu: mescla de sorrisos, esperanças e suor de labuta em cenário sinuoso e adverso…
Tu que és amado e desejado
Tu vinho nosso em lugar de prestígio e pódio destacado…
Tu vinho e vinhas do Douro nosso
Tu elemento nosso com chancela de feito e artefacto valioso…

João Paulo S. Félix

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