No livro do nosso
amor…
Quando despontaste do
teu momento de repouso
Quando te ergueste do
nosso catre de recolhimento
Deixei em cima da
mesma plataforma de descanso algo para teu reconhecimento
Um livro… um mero e
simples compêndio
Que tu desejaste
abrir no alpendre
Lugar enfeitiçado por
nós: confidente dos nossos momentos de amor feito incêndio
Incêndio das nossas
vis condições…
Um manual: o livro
com as pétalas da tua favorita flor
Aquela repleta da tua
significação: aquela repleta do teu brilho e esplendor
Pétalas que ao vento
lançaste
Assim como quem lança
algo para contar ao mundo sentimentos
Começaste a folhear
com deleite cada página
Começaste, também, a
saborear cada linha daquele escrito
Onde foi gravado e
memorizado memórias de um pretérito
Vivido por dois seres
de humana condição
Mas que se deixaram
conduzir por sentimentos de atracção
Construtora da
emoção: emoção que se fez paixão
Paixão levada a cabo
com actos maiores
Dotados dos mais
belos aromas, dos mais encantados pormenores
Detalhes da vivência
deste perfeito manancial
Manancial de amor,
manancial deveras especial
Que conduz por
caminhos que se vão descrevendo
Em cada folhetim do
nosso álbum escrito
Aquele em que
lançamos o repto, do qual jamais me arrependo
Por ser tão
magistral, por ser muito original
Por levar a que se
escreva à pena histórica
Momentos que jamais
são hipótese de retórica
Mas sempre repletos
de encanto e glória
Que nos levam a
querer sempre mais, que nos levam muito mais a desejar
No nosso encontro de
seres amados
De seres que desejam
vociferar
Com toda a alma o
verbo amar
Em tempos presentes
com convicção de futuro
Para a sagração de
uma história de amor mais valiosa que qualquer minério de ouro…
João Paulo S. Félix
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