Wednesday, October 24, 2012

Não há tempo para o banal... Eu quero o especial...



Não há tempo para o banal… Eu quero o especial…
Não há tempo… Agora já não…
O tempo é uma encruzilhada, na busca da perfeição…
Agora o tempo urge a passos largos
Agora, ainda mais neste momento, em que se querem para longe encargos
Que tenham que ver com sentimentos
Que se prendam com a vivência de intensos momentos
Quero romper com a convenção
E com a corrente vigente
Quero algo altivo, algo sempre emergente…
Viver de algo que seja inolvidável
Viver cada coisa... cada coisa que no passado era impensável
Quero que cessem todos os devaneios
Eu quero rumos certeiros
Quero saber o caminho em que ando
Quero saber que emoção está ao meu comando
E a resposta é implacável e sagaz
Uma emoção que de tudo é capaz
Uma emoção…
A paixão!
A paixão que corta com preconceitos
A paixão que esquece todos os defeitos
Para limar arestas na cumplicidade
No vigorar de algo que é externo à Cidade
Cidade e meio social
O amor e o amar… algo sensacional
Agora só quero ter tempo para ao amor me agarrar
E dele não me apartar
Quero sempre tê-lo em mim
Porque é baluarte que é latente, que causa frenesim
Que se quer consumir sem fim
Que se quer como elemento a coroar
A audácia de tempo querer… Para sempre poder amar…
João Paulo S. Félix 

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