Embarcar sem destino
mas com sentimento…
Ao desbarato fomos
juntos para um cais...
Um banal lugar onde
barcos aportam e a inquietação se esvai
Naquele dia escuro,
com névoa a perder de vista
Mas ao teu lado, por
todo o sempre serei eterno optimista
E numa pequena
embarcação entramos
E aí, um mundo novo
abraçamos…
Um universo em que
erga omnes enfrentamos
E o nosso sentir, nós
exacerbamos…
Mesclamos e
unificamos o nosso coração
Deitamos sortes do
nosso rumo
Respiramos fundo e
partimos com a convicção
De que juntos, sempre
juntos: seremos unos
Na vivência do nosso
amor, no enredo da nossa paixão
E nessa nau, uma
candeia na sua fronte colocamos
Uma luz, sinal da
nossa inabalável esperança
Na nossa entrega, na
nossa bonança
No sentimento que a
nossa existência inflama
E vamos cada vez mais
longe, cada vez mais além
Ficando cada vez mais
aquém
De quem nos quer desdenhar
De quem nos quer
desviar
Do compromisso de
amor que assinamos
Com o encontro das
nossas carnais matérias
Em momentos
encantados de cumplicidade
Em que mais alto,
colocamos o que há muito já sublimamos
O viver o bem querer
sem desvanecer e com seriedade
Um gracioso estado em
que se quer estar: perfeito trono da glória
Que coroa com a
vitória
Quem ousa lutar e
enfrentar tudo por uma certeza
Certeza cheia de
firmeza
No querer sempre
pertencer ao topo da conivência especial
Aquele que é
existente para os eleitos
De quem teima em prol
de uma relação: uma relação de combate aos defeitos
Defeitos e aos
pretéritos imperfeitos
Querendo tudo
conjugar no presente
No presente de um
sentimento pelo que se gladia para ser sempre evidente…
João Paulo S. Félix
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