O quadro do nosso
amor…
A vida sempre me
ensinou
Que todo o dia… a
vida escreve o que desenhou
Para nós, o que para
nós esboçou… os caminhos que para nós trilhou
E em cada um deles…
nos coloca seres
Seres mágicos e
sensacionais
Criaturas
deslumbrantes e fenomenais
Que têm com elas uma
paleta de mil e uma cores
Que servem para
pintar de forma detalhada, aos mais ínfimos pormenores
Que permitem criar na
tela da realidade: a construção dos amores
Os amores puros que
se querem viver
Que não mais
desejamos eclipsar, esquecer…
Aqueles que almejamos
sempre fazer perdurar
Nesta longa estrada
da nossa existência
Onde vamos tentando
viver ao máximo… Com a máxima irreverência
As pinceladas da
loucura do amor
Desse sentimento que
nos retira o pavor
O pavor da desgraça,
o pavor da insegurança
Que se quer fazer presente,
que se quer com arrogância
Chamar a nós para a
vivência
De algo tão intenso,
quanto suave
Como suave são os
riscos de perfeição
Que se tendem a tracejar
na tela do coração
Onde se constroem
quadros ilógicos de uma sensação
Que não vê idade, que
não vê lacunas, que não vê preconceitos
Um quadro que se quer
viver para lá dos limites da moldura
Um amor que queremos
que venha serenar a rotineira biografia… muito dura
Com imensos compromissos e balizas éticas recheada
de conceitos
Conceitos que são emanados de leis e regulamentos
Que queremos violar
na vigência de sentimentos
Muito fortes,
derradeiros e com máximo esplendor
Num quadro pintado a
vivas cores: num quadro: o quadro do nosso amor…
João Paulo S. Félix
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