Requintes de conforto…
Com o tempo a esfriar
E o verão já longe se
esfumar…
Fica o presente
Um presente latente…
As tonalidades
telúricas da natureza
O frio que causa
rudeza…
E que nos convida ao
contacto com a dureza
Das condições
climatéricas…
Instáveis, imprevistas,
dinâmicas
E nesse estádio de
coisas…
Que nos envolvem e
rodeia
Nesta terra inteira…
Neste outono da vida
Feito com fria
corrida…
Mas que nos convida
À vida dividida…
A dois
Para sermos sóis…
E ser a estrela que
guia
Guia e sorria…
Que envolva
E desenvolva…
Os nossos sentidos
Os nossos sorrisos…
Na arte do amor
Esse sentimento fervor…
Que acalenta e aquece
O ser que o coração
não esquece…
E que sempre nos
amanhece
As emoções…
As doces sensações
E a memória…
Dos acontecimentos da
nossa história
E das histórias criar as glórias…
Das pequenas mas
marcantes vitórias
Do quotidiano a dois
sem idade mas com vitalidade…
De um amor que
queremos para a eternidade
Para jamais viver o
outono da humana emoção…
Que faça cair o nós
como a folhagem da estação
Mas se tenha a audácia
de viver com gosto…
O amor um sentimento com
requintes de conforto…
João Paulo S. Félix
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