Tuesday, October 22, 2019

Requintes de conforto...


Requintes de conforto…
Com o tempo a esfriar
E o verão já longe se esfumar…
Fica o presente
Um presente latente…
As tonalidades telúricas da natureza
O frio que causa rudeza…
E que nos convida ao contacto com a dureza
Das condições climatéricas…
Instáveis, imprevistas, dinâmicas
E nesse estádio de coisas…
Que nos envolvem e rodeia
Nesta terra inteira…
Neste outono da vida
Feito com fria corrida…
Mas que nos convida
À vida dividida…
A dois
Para sermos sóis…
E ser a estrela que guia
Guia e sorria…
Que envolva
E desenvolva…
Os nossos sentidos
Os nossos sorrisos…
Na arte do amor
Esse sentimento fervor…
Que acalenta e aquece
O ser que o coração não esquece…
E que sempre nos amanhece
As emoções…
As doces sensações
E a memória…
Dos acontecimentos da nossa história
E das histórias criar as glórias…
Das pequenas mas marcantes vitórias
Do quotidiano a dois sem idade mas com vitalidade…
De um amor que queremos para a eternidade
Para jamais viver o outono da humana emoção…
Que faça cair o nós como a folhagem da estação
Mas se tenha a audácia de viver com gosto…
O amor um sentimento com requintes de conforto…

João Paulo S. Félix

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