Ao teu encontro fui… no nosso reduto de amor…
Cansado de mais um dia chego ao lar
Lar meu, lar nosso: lugar sempre a exaltar
Já tarde chego e no nosso reduto te vejo dormitar
Dormitar e com algo no teu pé a convidar
O meu ser para algo mais: algo mais intenso
Dou-te o beijo que sempre desejas, coloco a música do nosso amor, activo o aroma de incenso
Nos encarnados lençóis, cor do sangue que sempre prometemos
Derramar em sinal do que sentimos
Um pelo outro, de parte a parte
Digo: amo-te para que me abraces
E de forma encantada despertas e pedes que te amasse
Eu silencio-te com os meus lábios de cárnea origem
E com eles começamos a sentir a vertigem
Do nosso amor, do que nos une, do que nos envolve
E pedimos a Vénus, ser que tudo no amor devolve
A quem vier por bem
Sem olhar onde e a quem
A quem venha querer ser portador
Deste dom, desta dádiva, deste elemento feito esplendor
Que tende a humanos seres como nós arrebatar
E indiferentes nos colocar
Face ao que o coração pede, ao que o desejo inflama
Inflama e coloca a vigorar uma chama: a chama
A chama da paixão…
Que nos obriga a dizer que não
À hipocrisia, ao degredo, à inveja, ao preconceito
E sempre querer dizer sim a este sentir de elevação
Que nos faz cometer a mais doce, bela e arrasadora ousadia feita tentação
De sempre nos envolvermos na una criatura que formamos
Quando o amor praticamos
E que sempre almejamos
Preservar, gravar e eternizar
Um caso de amor: que nos faz sublimar, viver, amar…
João Paulo S. Félix
Cansado de mais um dia chego ao lar
Lar meu, lar nosso: lugar sempre a exaltar
Já tarde chego e no nosso reduto te vejo dormitar
Dormitar e com algo no teu pé a convidar
O meu ser para algo mais: algo mais intenso
Dou-te o beijo que sempre desejas, coloco a música do nosso amor, activo o aroma de incenso
Nos encarnados lençóis, cor do sangue que sempre prometemos
Derramar em sinal do que sentimos
Um pelo outro, de parte a parte
Digo: amo-te para que me abraces
E de forma encantada despertas e pedes que te amasse
Eu silencio-te com os meus lábios de cárnea origem
E com eles começamos a sentir a vertigem
Do nosso amor, do que nos une, do que nos envolve
E pedimos a Vénus, ser que tudo no amor devolve
A quem vier por bem
Sem olhar onde e a quem
A quem venha querer ser portador
Deste dom, desta dádiva, deste elemento feito esplendor
Que tende a humanos seres como nós arrebatar
E indiferentes nos colocar
Face ao que o coração pede, ao que o desejo inflama
Inflama e coloca a vigorar uma chama: a chama
A chama da paixão…
Que nos obriga a dizer que não
À hipocrisia, ao degredo, à inveja, ao preconceito
E sempre querer dizer sim a este sentir de elevação
Que nos faz cometer a mais doce, bela e arrasadora ousadia feita tentação
De sempre nos envolvermos na una criatura que formamos
Quando o amor praticamos
E que sempre almejamos
Preservar, gravar e eternizar
Um caso de amor: que nos faz sublimar, viver, amar…
João Paulo S. Félix
1 comment:
Apesar da conversa triste no chat, a sua inspiração não foi afectada...
parabéns, João...
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